Simples Acaso escrita por Gabs Black


Capítulo 2
Medida Drástica.


Notas iniciais do capítulo

O QUE?????? 27 reviews só naquela prévia???? É isso mesmo produção??? Cara, vocês são demais, muito obrigada mesmo!
Bom, como prometido, aqui está o primeiro capitulo, está meio entendiante mas é aqui que nossa historia começa!
Enjoy ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/294093/chapter/2

Peeta Mellark

Abri os olhos lentamente, tentando processar em que diabos de lugar eu estava. Minha cabeça doia e tudo parecia um borrão colorido a minha volta. Me sentei com dificuldade enquanto meus olhos se acostumavam com o ambiente novo. Logo minha ficha caiu.

Eu estava no ginasio do Delaware High School, Springfield-Flórida.

Não que eu estudasse lá, na verdade, eu não estudava de verdade há muito tempo, eu apenas havia sido convidado para a festa de encerramento de ano.

É, parece que dessa vez eu passei dos limites, e devo dizer que meu pai não irá ficar nada feliz quando souber que eu passei a noite em um ginasio de esportes, por que estava tão bebado ao ponto de não conseguir voltar pra casa.

Ultimamente minha vida tem sido assim, festas, mulheres, festas, bebidas, festas, curtição e por ai vai...

A questão é que meus pais sempre foram muito ausentes na minha vida, eu sempre fui criado por governantas e babás, e por isso acabei ficando “porra loca demais” como meu amigo, Jason, gosta de lembrar.

Na verdade, nem sei se ele é meu amigo mesmo, por que mês passado ele ficou com a minha garota, mas tudo bem, pelo menos é alguém que me acompanha para as festas, por que apesar deu ser uma pessoa sociavel, não é lá muito legal chegar num lugar sozinho, não é?

Bom, melhor eu parar de enrolação e ir para minha casa, antes que minha mãe coloque o FBI atrás de mim, o que eu não acho que seja nem um pouco impossivel.

Verifiquei meus bolsos, nada de dinheiro, apenas meu celular, que estava sem bateria, a proposito.

Parece que vou ter que voltar para a casa de apé, mas é até melhor, considerando meu estado deploravel, acho que uma caminhada irá me fazer bem.

Sai do Ginasio e uma luz forte atingiu meus olhos, pela altura do sol já devem ser mais de dez horas da manhã. Caminhei lentamente em direção à saida, deixando a escola para trás.

Depois de alguns longos minutos de caminhada, cheguei à grande casa dos Mellark, e assim que Chaff, nosso porteiro, me viu, abafou um sorriso, obviamente pensando em como meu pai estaria furioso comigo!

Cheguei à grande porta de mogno da entrada e empurrei lentamente, querendo adiar o maximo possivel o sermão que viria. Claro, esforços inuteis, assim que eu girei a maçaneta, a porta se escancarou, revelando minha mãe, com os cabelos despenteados e profundas marcas roxas sob os olhos, como se não tivesse conseguido pregar os olhos a noite. Ela se preparava para gritar, porém eu passei direto por ela, ansiando pelo meu quarto.

─ PEETA MELLARK, ONDE VOCÊ PENSA QUE VAI? ─ ela rugiu.

─ Vou para o meu quarto, estou todo dolorido. ─ falei subindo lentamente as escadas.

─ VOLTE AQUI E ME EXPLIQUE ONDE VOCÊ PASSOU A NOITE, EU EXIJO! ─ ela gritou, com a voz histerica.

Eu apenas revirei os olhos e continuei subindo, até atingir o meu principal objetivo, meu quarto, minha cama.

Clovis Mellark.

Eu estava sentado na grande poltrona da sala, quando meu único filho, Peeta, entrou em casa depois de uma noite fora, sem nenhum telefonema. Ele se encontrava em um estado deploravel, suas roupas estavam amassadas, seu cabelo era um emaranhado de fios louros rebeldes e seus olhos era marcados por profundas olheiras.

─ Eu não sei mais o que fazer Clovis, eu não sei. ─ choramingou minha mulher, quando Peeta subiu para o quarto sem se dar o trabalho de pelo menos uma explicação. ─ Eu passei a noite toda em claro, pensando em onde ele poderia estar, e ele chega assim, não me fala nada, nem um pedido de desculpas. ─ ela falava, já a beira das lagrimas.

─ Fique calma Sue, nós erramos muito com Peeta, e acho que já passou da hora de concertar esse erro.

─ Não estou entendendo.. ─ disse ela, confusa.

─ Eu não aguento mais, nós vamos ter que tomar uma medida drastica. ─ falei, pensando na ideia que tivera uns meses atrás.

─Do que você está falando? ─ perguntou ela, mais confusa do que antes.

─ Vamos manda-lo para um colégio interno. ─ falei, fitando seus belos olhos azuis.

─ U-um c-c-colégio i-interno? ─ gaguejou ela, com grossas lagrimas escorrendo pela sua face. ─ M-mas nós n-unca veremos e-ele.

─ Peeta não vai mais à escola Sue, ele não quer mais nada com a vida, eu não quero um filho assim! Ele vai para o melhos colégio interno da América do Norte, e lá será re-educado, voltará para casa quando for capaz de se comportar novamente.

─ Você tem certeza disso Clovis? ─ perguntou ela, indecisa.

─ Claro. ─ respondi convicto. ─ E não será como se nós nunca mais fossemos ve-lo, ele tem direito à uma visita por mês. ─ expliquei.

─ Bom, se é assim, tudo bem.. ─ disse ela, um pouco mais calma.

─ É, mas agora precisamos dar a notica à ele, e não sei se ele vai aceitar com tanta facilidade.

─ Ah Deus. ─ resmungou ela. ─ Vou chama-lo.

Peeta Mellark.

Eu mal cai na cama e a porta já se abriu, revelando minha mãe, com os cabelos negros bagunçados e os olhos azuis marejados.

─ O que é mãe? ─ perguntei me esforçando para não ser grosseiro.

─ Eu e seu pai queremos falar com você durante o almoço, vá tomar um banho. ─ ordenou ela.

─ Mãe, eu não quero almoçar hoje... ─ tentei recusar, porém ela me cortou.

─ Agora Peeta! E não me faça mandar novamente. ─ ela disse e bateu a porta logo em seguida.

Apesar de não estar nem ai para o que meus pais queriam me dizer durante o almoço, eu estava sujo e com fome, precisava de um bom banho e uma boa comida. Levantei relutante e fui para o banheiro.

Liguei a banheira e deixei enxer com agua morna, entrando logo em seguida. Minha cabeça doia tanto que eu acabei cochilando ali mesmo, e novamente despertei com os gritos de minha mãe do lado de fora do quarto.

Sai dali praguejando enquanto me vestia, e logo desci para a sala de jantar.

Meus pais me esperavam em pé, como se fossem me dar a noticia de alguma morte, ou algo assim.

─ O que foi? ─ perguntei arqueando uma sobrancelha.

─ Sente-se, nós precisamos conversar. ─ falou meu pai, com a voz gélida.

E pela primeira vez, isso me deu medo.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então amoras? O que acharam?
Podem comentar bastante para que o proximo venha rapidinho.
E bom, no proximo teremos um POV para nossa Garota em chamas :333
Beijos, até mais. :*