It Is All A Metter Of Blood escrita por Big Banana


Capítulo 3
Despicable Me


Notas iniciais do capítulo

E aí, tudo em cima? Peito, bunda e barriga?
Sim, desculpem a demora, mas eu avisei (então estou perdoada).
Eu disse que os capítulos seriam postados no sábado, mas como demorei e tal, resolvi postar na sexta faltando poucas horas para o sábado. (OOOOOOH, MUITA DIFERENÇA)
MAAAAAAAAAAAAAS, eu postei.
Então, eu cometi um erro no capítulo passado, mas já corrigi. E eu realmente não iria notar se não fosse pela senhorita Jeuka. Eu escrevi Corvinal quando deveria ter escrito Lufano, para designar o desprovido de massa encefálica Finn Hudson.
Enfim, muito obrigada pelas reviews, pois leio todas e presto atenção em cada coisa que vocês mandam. Apesar de não responder individualmente, ainda assim leio e agradeço de verdade. POR ISSO QUE É BOM MANDAR REVIEW COM OBSERVAÇÃO, NEGADA!
Ah sim, tenho uma recomendação! BALÕES EM MIM! Por causa disso vou ali ter uma cirrose de toddynho.
P.S.: Como assim você nunca viu um trelosinho, Rafaela? O:
Oi menina Gah das traduções.
P.P.S.: As notas iniciais são maiores que os capítulos :D



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Você inspira e expira descompassadamente. Uma, duas, três vezes.

Toda a balbúrdia ao seu redor é ignorada, seu foco está no simples ato de respirar. O sentimento claustrofóbico que você sente é agoniante, muitas pessoas em um pequeno espaço não te agrada.

Vocês ganharam a primeira partida da Copa das Casas, Sonserina versus Corvinal. Noah Puckerman pegara o pomo de ouro em um movimento digno do melhor apanhador que a sua casa já vira.

O vestiário é uma baderna infernal, jogadores se misturam aos outros estudantes e gritos de alegria ecoam por todo cômodo. Alguns barris de cerveja amanteigada foram espalhados pela sala, sem contar as garrafas de Firewhiskey que andam de mão em mão. Santana conseguira uma maneira de burlar o sistema de Hogwarts e conseguira infiltrar uma quantidade absurda de bebidas alcóolicas para a satisfação da festa.

O barulho dos adolescentes selvagens mais o som estridente de As Esquisitonas está te incomodando profundamente.

Você sai para os jardins do castelo e suspira em alívio. O feitiço contra sons que colocaram no vestiário está encobrindo a festa de ser descoberta. Não que McGonagall seja suficientemente idiota para não pensar que está acontecendo uma comemoração por debaixo dos panos, ela simplesmente não liga.

– Qual é o seu problema com interações sociais?

Emeline Parkinson é a dona da voz suave que faz a pergunta.

Você dá um sorriso fraco e volta sua atenção para o céu estrelado. Passos delicados são ouvidos e ela se posta bem ao seu lado, também observando o céu.

– Suas defesas foram excelentes hoje, boas até demais.

Uma mão pequena e suave procura a sua e seus dedos se entrelaçam. Você nada sente, mas o calor do toque te agrada momentaneamente.

– Eu gosto de você, Quinn... Realmente gosto, mas você parece estar sempre em outro planeta. – ela continua suavemente.

A mão livre da menina traz o seu rosto ao nível do dela e vocês se encaram. Nesses breves segundos de pausa você entende o que Santana sempre diz. Ficar se martirizando por um amor não correspondido não te levará a lugar algum.

A distância que separa seus lábios é quebrada e você a beija profusamente. O gosto almíscar dos lábios da outra menina te agrada.

Ela não é Rachel Berry e está longe de substitui-la, mas ainda assim é bom sentir um outro corpo quente colado ao seu. Seja como for...

XX

– Eu não me lembro de te ver na festa de ontem, Q. Mas ainda assim você está com uma cara de quem não dormiu nada a noite toda. – Santana diz maliciosamente, sentando-se ao seu lado no Grande Salão para o café da manhã.

Você dá de ombros e continua comendo calmamente.

– Não que isso seja do meu interesse ou qualquer merda dessas, mas você está com um tremendo chupão no pescoço... E eu realmente te aconselho a encobri-lo com o cabelo, pois está bem chamativo. – a Latina cantarola tranquilamente ao seu lado.

Toda a comida pré-mastigada que estava na sua boca vai parar do outro lado da mesa, mais precisamente em Anthony Creeve, um alheio qualquer.

– Você tem planos para Hogsmead hoje?

Seu aceno é negativo.

– Nem com a pessoa que causou esta tremenda obra de arte? E por falar nisso, quem foi o artista?

– Emeline Parkinson. – você murmura simplesmente.

– MAS QUE PORRA?

A latina te encara em puro choque, incapaz de fechar a própria boca.

– Emeline Parkinson? A mesma que divide o dormitório com a gente e é louca-psicopata perseguidora de ex namorados e auto centrada? Ela é desprezível, Quinn! Você mesma disse isso! – Santana diz incrédula.

Você dá de ombros.

– Ao menos ela é gostosa...

– Eu sei.

XX

Passeios à Hogsmead te agradam bastante, principalmente quando não te resta muita coisa para ler. Você recentemente terminou de reler seu surrado exemplar de ‘’O Hobbit’’ e não há nada para te animar nos tempos livres.

Seu lugar preferido no vilarejo é a apertada e abafada livraria do senhor Landau, uma casinha velha e abarrotada de livros antigos, para seu total prazer.

Theodore Landau é um dos mais antigos moradores de Hogsmead e assíduo frequentador do Três Vassouras após o expediente. Ele é tão velho quanto sua minúscula residência e tão/ou mais sábio que todos os seus livros. Você o conhecera em seu terceiro ano, logo na primeira visita ao vilarejo. A paixão mútua por livros foi o adubo especial que fizera florescer a amizade entre vocês.

– Olá Quinn! – o senhor te cumprimenta animadamente.

– Sr. Landau.

– Procurando por algo específico hoje?

– Não exatamente... Apenas algo para passar o tempo.

Alguns minutos mais tarde você sai da livraria com 5 exemplares de literatura bruxa para passar a semana. Seu sorriso não poderia ser maior.

XX

Depois de passar na Dedos de Mel para reabastecer seu estoque de açúcar, você se dirige para o Três Vassouras apinhado de estudantes.

Seus olhos amendoados procuram por alguém familiar no cômodo abarrotado, parando em uma Santana Lopez sozinha em uma das mesas mais afastadas. Você se senta defronte à latina e ela continua calada, parecendo perdida em seus próprios pensamentos. Os anos de convivência te ensinaram que a quietude da garota morena não é algo positivo.

Sem saber exatamente o que fazer, você puxa um exemplar da sacola de livros e começa a folheá-lo tranquilamente. As Incríveis e Maravilhosas Aventuras de Minus.

– Livro infantil? – Santana questiona cabisbaixa.

– Apesar do título, é um livro de Herbologia Avançada.

– Sei...

Sua atenção é completamente tomada pela leitura e toda a preocupação com a latina é colocada de lado. Alguns minutos se passam, você avança avidamente pelas páginas absorvendo todo o conteúdo facilmente. Herbologia e Astronomia são suas duas disciplinas de ouro.

E então, um pequeno pigarro é ouvido.

Você levanta seus olhos vagamente e se depara com uma tímida lufana no outro lado da mesa. Ela não parece muito segura de si, contorcendo as mãos em um sinal de puro nervosismo. Seus incríveis olhos azuis direcionam toda a atenção a Santana, que está com os olhos ligeiramente esbugalhados de espanto.

– Eu gostaria de me desculpar pela maneira como te tratei na semana passada. Não era pra ofender ou ser rude. – a menina para por alguns instantes para respirar fundo, - Você gostaria de dar uma volta comigo?

Santana está em puro estado de transe, completamente estática. Após alguns segundos, ela olha para você rapidamente e se levanta, acompanhando a menina loira até a porta de saída do Três Vassouras. Antes delas cruzarem a porta, Brittany se vira e te dá um Tchauzinho animado. Você retribui o tchauzinho e retorna a sua leitura.

Quando seus olhos começam a arder e pestanejar demais, a leitura é interrompida. Madame Rosmerta aparece do nada e te obriga a pedir alguma coisa, caso contrário você será chutada por ocupar uma mesa sem consumir.

Enquanto seu pedido é aguardado, Rachel Berry e seus amigos barulhentos cruzam o portal. Os olhos achocolatados varrem o local a procura de uma mesa livre, por breves instantes eles param em você, mas ela nada expressa. A menina morena comenta alguma coisa com os seus amigos, algo que você consegue interpretar por leitura labial: ‘’Acho desnecessário apenas uma pessoa ocupar uma mesa...’’

Finn Hudson segue o olhar da namorada e te encara brevemente também. O menino excessivamente alto dá de ombros e acompanha as outras pessoas do grupo até o outro extremo do estabelecimento, onde uma mesa acaba de ser desocupada.

Você não sabe explicar direito, mas o fato de Rachel Berry não expressar o mínimo interesse pela sua figura – seja como for – doí mais do que qualquer balaçada que você já levara. A menina simplesmente te trata como um ‘’espaço desnecessariamente ocupado’’.

E mesmo assim você ainda clama pela atenção dela...

XX

Seu fim de semana é consumido com a leitura, vez ou outra sendo interrompida para caminhadas até a Torre de Astronomia e as refeições. Santana passara horas e horas repetindo suas conversas com Brittany durante o passeio de Hogsmead. Se possível for, ela parece incrivelmente mais gay quando está apaixonada. Ah sim, e você zombou disso e ganhou um murro amigável no estômago.

Emeline tentou chamar sua atenção nas vezes em que vocês se cruzaram, seus acenos e respostas curtas a fizeram entender que havia sido algo único e nada mais.

Você pode até estar sendo idiota e futuramente se arrepender de afastá-la na vã esperança de um dia conseguir Rachel Berry. Afinal, Emeline é linda – não como Caroline Nigel – e agradável até certo ponto, mas nenhum relacionamento vai pra frente ‘’empurrado bela barriga’’.

Xx

– No contexto histórico dos tempos medievais, a prática da bruxaria era considerada heresia e um crime contra a Entidade Católica dos trouxas...

Binns e sua aula maçante de História da Magia, você pensa. O fim deste período é como um sopro a mais de alegria em sua vida. Seus pertences são coletados às pressas, pois é de sua intenção chegar o mais cedo possível na aula de Poções. Não que seja a sua matéria preferida, mas três períodos seguidos de ‘’A caça às bruxas’’ é um inferno na Terra para qualquer aluno de Hogwarts. Principalmente se seu professor não dá nenhuma vida à matéria.

A sala de Slughonr está silenciosa, o professor parece não estar presente também. Você suspira em alívio e tira seu exemplar de Poções Avançadas. Alguns instantes mais tarde a sala começa a ser preenchida pela massa de alunos desanimados e desgostosos. Assim como Binns, Slughorn também é conhecido por ministrar as aulas mais tediosas de todo o mundo mágico.

Santana aparece ao seu lado com o seu típico sorriso demoníaco.

– Antes de mais nada eu gostaria de pedir para que os alunos da Sonserina se misturem com os alunos da Grifinória. Estou notando uma dispersão muito grande nesta turma, principalmente os alunos de minha Casa e bem, desculpem Grifinórios, mas tenho a intenção de vencer a Copa das Casas esse ano! – o homem baixinho e corpulento bradou.

Nem você ou Santana fez um único movimento para sair de sua bancada, vocês continuaram estáticas aguardando o resto da sala se organizar. Por uma questão matemática uma dupla seria composta por dois sonserinos, tendo em vista a falta de um aluno da outra casa nas aulas avançadas.

E bem, você observou Blaine Anderson dar um tchauzinho desanimado para Rachel Berry e ir sentar ao lado de Stanley Miles. Sobrara você, Melby Flint, Santana e a menina Berry.

– Então, qual de vocês acompanhará a senhorita Berry? – Slughorn questionou impaciente.

Flint estava sentado na bancada de trás, mas a latina o empurrara bruscamente quando percebera a intenção dele de levantar-se. Ela o agarrou pelo braço e eles sentaram-se na bancada do sonserino, deixando para Quinn Fabray a tarefa de acompanhar Rachel Berry.

– Estamos esperando vossa excelência sentar-se ao lado da senhorita Berry, Fabray. – o professor desdenhou.

Com toda sua coragem reunida e mais um mantra para acalmar-se, você juntou seus pertences e sua dignidade e rumou até a bancada da morena. Seus olhos não se encararam e você notou quando ela afastou a cadeira para longe, evitando qualquer contato.

Sua respiração ficou pesada, suas mãos começaram a suar, mas não de uma maneira apaixonada. E sim de uma maneira frustrada e irritadiça.

– Abram na página 135 e comecem a preparar a Poção do Morto-Vivo!

Seus dedos trêmulos voaram pelas páginas à procura da tal poção, Rachel permanecia indiferente a sua presença, completamente absorta em sua mundo pessoal. Você não conseguia ler as instruções direito, alheia a qualquer coisa que não fosse a presença da menina ao seu lado. Você consegue sentir a essência floral que se desprende dela e isso está atrapalhando sua capacidade cognitiva.

– Vamos começar ou não? – ela questionou levemente aborrecida.

– Você prepara o caldeirão e eu vou arrumando os ingredien-

– Definitivamente não. Somos uma dupla e iremos trabalhar como tal, falhando ou triunfando.

– Como queira...

Vocês fizeram a poção sem trocar mais nenhuma palavra. A menina simplesmente te menospreza sem nenhum motivo aparente, evitando até te tocar durante o preparo dos ingredientes. O sucesso foi obtido ao fim de aula e como sempre, Slughorn fizera uma festa ao parabenizar a morena e simplesmente acenara com a cabeça ao te congratular.

– Somos uma boa dupla. – você murmurou tentando puxar assunto.

Berry apenas acenou e continuou desviando o olhar, observando Slughorn passar pelas outras bancadas e fazer suas observações.

Por mais que a pergunta estivesse na ponta de sua língua, ela simplesmente não sairia. Eu te fiz alguma coisa? De todas as pessoas que te desprezam nessa escola, seja pelo que for, Berry é a mais ‘’opinião formada’’ que você já viu. Ela nem se dá ao trabalho de fingir que você existe, seja pra expressar nojo ou não.

Ao fim do período ela solta um suspiro de alívio e saí andando, sem nem ao menos se despedir.

Você suspira frustrada e faz seu caminho para a Sala Comum.

XX

Duas semanas fazendo parceria com Rachel Berry e ela ainda te ignora e menospreza. Durante o preparo das poções apenas o essencial é comentado, nada mais do que isto. A grifinória doce e amigável que você observou por todos esses anos não existe ao seu lado.

Isso é pior que qualquer maldição imperdoável.

Ao contrário de você, Santana parecia estar indo muito bem em sua conquista amorosa. Brittany e ela parecem cada vez mais próximas, até mesmo quando a Sonserina ganhou da Lufa-Lufa no Quadribol. A lufana loira aparecera na segunda grande festa da masmorra e as duas passaram a noite toda juntas – segundo o relato futuro de Santana à você.

Você chega muito antes do esperado para a aula de Poções, como sempre. Minutos mais tarde a sala começa a encher e Rachel aparece. E também como nas últimas semanas, a menina simplesmente acena e se senta, dando início a tarefa de te ignorar.

Slughorn aparece e inicia a aula falando da Poção Wiggenweld utilizada para cura. Ele dá as instruções para o rápido preparo e pede um pequeno relatório também.

Enquanto Rachel lia as instruções, você já se adiantava e começava a prepara-la.

– O que você está fazendo? – ela questionou audaciosamente ao seu lado.

– Preparando a poção. – você responde simplesmente.

– E eu estou lendo as instruções para que possamos fazê-la!

– Bom pra você.

Enquanto ela te encara atônita, você começa esmagando a Moly com a lâmina deitada da faca.

– Comece cortando o Ditmno em médias e assimétricas fatias.

– Não vou seguir suas ordens, vou seguir as instruções do livro. Afinal, tudo que está aqui foi escrito por peritos em poções e pessoas entendidas em seu preparo para fins educativos. E você está cortando erroneamente o Ditmno, no livro diz ‘’pequenos pedaços simétricos’’.– Berry disse petulantemente.

E apesar de não ter sido uma sentença muito agradável, foi a maior que a grifinória já disse para você.

– Pequenos pedaços serão fervidos mais rapidamente e assim não teremos tempo de adicionar o Muco de Verme ainda durante o cozimento. Acredite em mim Berry, eu já fiz essa poção milhares de vezes...

– Não quero discutir com você, então vou seguir exatamente como está no livro e sugiro que faça o mesmo. Caso contrário, fique à vontade para não fazer nada. Mas saiba que colocarei isso no pequeno relatório...

– Como queira...

Você deixa a faca de lado e se encosta na cadeira, deixando para Rachel o trabalho de preparar a poção. Ela te encara perplexa por alguns instantes, mas então retorna seu olhar para a bancada e começa a cortar os pequenos e simétricos pedaços.

Seus olhos observam atentamente cada movimento suave que ela faz para cortar e amassar os ingredientes. A maneira como ela se curva sobre a bancada, como suas delicadas e pequenas mãos seguram na faca, os suaves movimentos com o quadril...

– Eu não vou extrair o muco desses vermes. – ela constata desgostosamente.

– O problema é seu.

– Como?

– Se no livro diz para extrair o muco do verme, você é que vai extrair. Afinal, as instruções foram feitas por peritos em poções e se eles dizem para esmagar vermes nojentos e extrair seus mucos, você vai fazer.

– Eu vou chamar Slughorn e dizer o que está acontecendo, Fabray. – Berry te ameaçou.

– Fique à vontade...

A menina nada fez, apenas continuou te encarando raivosamente. Ela parecia a beira de um colapso nervoso e pronta para pular no seu pescoço a qualquer momento.

– Você é o ser humano mais detestável que eu já tive o desprazer de conhecer.

E com essas palavras tão ‘’delicadas’’ ditas pela dona de seu coração, você simplesmente não aguentou mais.

– Sinceramente, qual é o seu problema comigo? Eu não me lembro de alguma vez ter feito alguma coisa contra você ou contra qualquer pessoa. Se estou agindo desta maneira é porque você está me obrigando com toda essa sua atitude estúpida!

A postura ameaçadora e raivosa da grifinória pareceu ceder, mas após alguns breves instantes, a menina se recompôs e soltou uma sentença ainda melhor.

– Você não me fez nada diretamente, Fabray. Mas a sua família é responsável pelo sofrimento de tantas outras, principalmente as dos meus amigos. Sinceramente, o meu problema com você é esse! Eu não sei como ainda te é permitido estudar nessa escola, depois de tudo que o mundo mágico passou nas mãos de pessoas do seu tipo!

Você não se exaltou ou se estressou ou a agrediu de qualquer maneira. E como poderia? Apesar de toda a agressão das palavras de Rachel, você sabia que ela tinha razão, mesmo que ínfima.

Então, você calmamente se levanta da cadeira e sai andando da masmorra. Ainda consciente de toda a sala te encarando confusamente e dos questionamentos de Slughorn.

O que se apossa de seus sentidos é um nauseante torpor.

Ela te despreza por motivos que desconhece, simplesmente te julga usando os argumentos de todos os outros. Rachel não sabe da sua história ou de como essa maldita guerra te afetou. Ela simplesmente se acha no direito de te apontar o dedo e te chamar de monstro por coisas que seu pai fez, muito antes de sequer você existir.

E apesar de tudo isso, sua existência ainda clama por ela.


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Notas finais do capítulo

EVITE MINHA DIARREIA EMOCIONAL E DÊ UMA PENTADA VIOLENTA NAS REVIEWS!