All I Want Is You escrita por Carol Munaro


Capítulo 24
Hmmmmmm


Notas iniciais do capítulo

Que titulo horroroso '-' Cada dia q passa fica pior kkk Mas enfim, Boa leitura :3



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Fui lá abrir a porta sorrindo e quando abri meu sorriso sumiu.

Era um policial. Ai meu Deus. E se tivesse acontecido alguma coisa?

- Aconteceu alguma coisa?

- Bom, a cidade é pequena e eu mesmo tive que fazer isso. Desculpa atrapalhar o dia de hoje, mas eu preciso entregar isso pro senhor Montes. – Ele disse segurando um envelope.

- Algum problema, Brendon? – Meu pai perguntou aparecendo atrás de mim.

- Olha, senhor Montes. Nós da delegacia conhecemos o senhor há muito tempo e decidimos não tomar nenhuma decisão drástica, mas... – Ele olhou pra mim. – Podemos conversar? – Olhei pro meu pai e ele assentiu.

- Vai lá com o Ryan, querida. – Abri a boca pra falar algo, mas preferi não fazer isso. Da cozinha não dava pra escutar nada que eles falavam, mas dava pra ver o que eles faziam. E assim que o policial terminou de falar, meu pai levantou. Ele tava nervoso demais. Nunca tinha visto meu pai assim. E eu tive uma certeza. Era coisa da minha mãe.

A campainha tocou de novo e meu pai abriu a porta. Fui indo pra sala, mas meu pai mandou eu voltar pra cozinha. Saí de lá bufando e fiquei sentada na cadeira em frente a mesa do lado do Ryan que, assim como eu, tentava escutar alguma coisa. Meu pai falou alguma coisa pro Derek e ele arqueou a sobrancelha. Eles tão achando que vão esconder de mim por muito tempo? O policial foi embora e meu pai jogou o envelope em cima da mesinha da sala. Eles entraram na cozinha e não falaram nada.

- Oi amor. – Derek disse me dando um selinho.

- O que aconteceu? – Perguntei olhando pros dois.

- Nada. – Meu pai respondeu. Olhei pro Ryan e ele olhou pra mim também. Suspirei.

- Pai, me conta.

- Nada, Lilian! Me ajuda aqui vai. – Ele disse bravo e eu levantei indo até ele. Terminei de arrumar a mesa e disse que ia lavar a mão. Realmente fui até lá, mas não sem antes passar na sala e pegar o envelope. Quando eu terminei de ler eu não tava acreditando. Eu sabia como minha mãe era egoísta e mesquinha, mas nunca pensei que ele fosse tão baixa a esse ponto. Senti meu sangue ferver e respirei fundo, contando até 10. Saí do banheiro, deixei o envelope onde ele tava e voltei pra cozinha.

Comemos normalmente. Ninguém falou nada sobre o assunto. Eu e o Derek contamos pro meu pai como foi o dia, e ele e o Ryan contaram que eles saíram juntos e compraram um presente pra mim. Awn. Abri meu presente e era uma correntinha. Linda, perfeita!

Ficamos conversando por mais um tempo e o Derek foi embora. Eu subi pro meu quarto e coloquei pijama. Fiquei mofando vendo televisão no meu quarto. Meu celular começou a tocar. Era o Derek. Eu tinha pedido pra ele me ligar antes de dormir.

*Ligação on*

- Oi amor.

- Oi princesa. – Morri de fofura.

- Vai dormir agora?

- Não. Mas já to deitado.

- Hm... Derek, o que aconteceu hoje?

- Aconteceu onde?

- Na hora que você chegou aqui em casa. – Ele ficou em silencio. – Derek? – Chamei depois de um bom tempo.

- Não posso falar.

- Ah qual é! Não vai me contar mesmo?

- Eu prometi pro seu pai que não iria. Ele disse que vai falar com você amanhã.

- Eu já sei mais ou menos o que aconteceu. Eu olhei no papel.

- Lily...

- Só que eu não sei onde você tá envolvido. – Disse interrompendo ele. Ouvi ele suspirar.

- Você leu tudo?

- Sim, mas não tava seu nome lá.

- Ela disse que eu sou cumplice.

- Mas você não me obrigou a vim pra cá!

- Eu não entendo por que ela não gosta do seu pai.

- Também não. Ela odeia tudo que lembra ele. E bom, eu lembro então...

- Ela não odeia você. Ela é sua mãe.

- Derek, só porque não quero falar com ela, ela me obrigou a passar o Natal lá e quando eu voltei ela denunciou você e o pai por sequestro. Ela quer destruir minha vida.

- Sinceramente, acho ela possessiva. Só isso.

- Ah, sei lá. Nunca vou entender ela. E nem quero.

- O policial disse que amanhã vem aqui em casa. E como eu sou menor de idade, ele vai falar com a minha mãe. Ela vai me matar antes de saber de toda a história!

- Eu vou ligar pra minha mãe.

- Vocês vão acabar discutindo de novo...

- Eu sei. Mas ela precisa parar. Eu vou ligar pra ela agora tá bom?

- Tudo bem. Qualquer coisa liga pra mim.

- Ligo sim.

- Te amo.

- Também te amo.

*Ligação off*

Assim que desliguei, liguei pra minha mãe.

*Ligação on*

- Oi filha.

- Que história é essa de denunciar meu pai e o Derek? – Ela não falou nada. – Eu to esperando uma resposta.

- Eu fiz o certo.

- Como fez o certo? Você sabia que meu pai e meu namorado podiam tá na cadeia agora?! – Falei gritando já.

- Ninguém mandou virem te buscar aqui. – Ela falou arrogante.

- Graças a Deus que o Derek foi me buscar! Se eu tivesse aí, ia tá me sentindo sufocada, presa, e até vigiada por você!

- Para de exagero.

- Exagero nada. Eu juro que esperava tudo de você. Menos isso. Eu realmente achava que você não seria tão egoísta e nojenta pra fazer isso com o meu pai.

- Olha como fala comigo, garota! Eu ainda sou sua mãe!

- Era minha mãe. Agora você só é a mulher que me colocou no mundo.

- Tudo isso só porque eu busquei meus direitos de mãe.

- Direitos? Que direitos? Ficou louca?

- A Hanna nem é minha filha e me trata melhor que você!

- Foda-se a Hanna. Alias, você sempre tem que por ela no meio né.

- Ela me respeita pelo menos.

- Um pouco irônico você querer falar de respeito. Mas enfim, eu quero que você tire a queixa. – Ela riu.

- Lógico que não vou fazer isso.

- Bom, a minha guarda ainda é sua, mas meu pai tem direito de me ver. Ainda mais se isso for o que eu quero. Então, ou você tira a queixa de livre e espontânea vontade amanhã de manhã, ou eu vou ser obrigada a ir na delegacia. E quem tava me obrigando a ficar num lugar era você, não acha?

*Ligação off*

Ela desligou na minha cara. Ótimo. Mas to falando sério. Ela que duvide de mim e não faça o que eu falei amanhã de manhã...

(...)

Acordei depois do almoço. Bom, pelas minhas contas, era hora do almoço em Londres. Já era pra minha mãe ter ido na delegacia. Me arrumei e desci. Meu pai tava almoçando.

- Oi pai.

- Oi filha.

- Eu já sei do negócio de ontem. E o Derek não me contou.

- Eu reparei que o envelope tá aberto.

- Ela retirou a queixa?

- Ainda não. – Ri irônica.

- Ontem eu liguei pra ela. Disse que se ela não fizesse isso, quem ia na delegacia seria eu. – Ele olhou pra mim e não falou nada. O telefone tocou e eu atendi. Era da delegacia. Ela tinha retirado a queixa contra os dois. – Sabia que isso ia resolver o problema.

- Ela tirou a queixa?

- Aham. – Ele sorriu.

- Funcionou.

- Eu sabia que isso ia resolver. Ryan saiu?

- Tá dormindo ainda. Você sabe quando vocês vão viajar?

- Não sei, pai. Mas... você vai ficar aqui sozinho?

- Não. Eu tenho pra onde ir. – Olhei surpresa pra ele.

- Onde?

- Uma festa.

- De quem?

- Uma amiga minha do serviço.

- Hmmmmmm. – Ele olhou sério pra mim e eu parei. – Mas qual o nome dela?

- Elena.

- Ela é bonita?

- É.

- Ela tem quantos anos?

- Vai querer o numero do RG também? – Ele perguntou rindo.

- Se possível... – Disse sorrindo.

- Ela tem 35.

- Ela tem filhos?

- Não.

- Vocês tão saindo? – Ele ficou olhando pra mim. – Ai que fofo! Meu pai tá xonis! – Disse e ele corou de leve. Apertei de leve a bochecha dele.

- Para, garota. – Ele disse rindo e empurrando meu braço.

- Mas vocês já se beijaram?

- Não.

- Hm. Tá preparando algo pro ano novo então?

- Lily!

- Ué. Qual o problema? Só vai tá você em casa. Alias, essa tal festa aí, vai mais gente ou é fechada pra vocês? – Ele me olhou sério de novo.

- Vai mais gente. E não vai acontecer nada logo no primeiro beijo.

- Eu nem pensei nessas coisas, seu mente poluída!

- Quem tem mente poluída? – Ryan perguntou entrando na cozinha, dando um beijo na minha bochecha e um aperto de mão no meu pai.

- Ninguém! – Meu pai logo disse e eu não falei nada. Só ri baixinho.

- Pai, a gente vai dia 28 pra lá.

- Tudo bem.

- Mesmo?

- Ele não vai ficar sozinho. – Disse.

- Vai pra onde? – Ryan perguntou.

- Vai pra uma festa de uma tal de Elena que ele tá afim. – Disse de novo.

- Ela é gostosa?

- Ryan! Eu to aqui. – Disse e ele riu.

- Ela é bonita? – Ele perguntou novamente. – Ficou melhor a frase, senhora chata? – Fiz uma careta.

- Ele disse que é. – Respondi de novo pelo meu pai.

- Se um dia eu ficar mudo, acho que não preciso me preocupar. – Meu pai me olhando.

- Ai que horror! – Disse rindo.

(...)

Tava me arrumando pra ir no shopping com a Katy. Contei por telefone tudo que aconteceu com a minha mãe e que o Derek foi me buscar em Londres.

- Hey, bitch. – Disseram batendo na porta e eu fui correndo abrir.

- Ah! – Disse e puxei a Katy pra um abraço.

- Você tá me esmagando. – Ela disse com dificuldade.

- Você também. – Rimos e depois nos soltamos.

- Ah, tenho coisas pra te falar sobre esse final de semana. – Arqueei uma sobrancelha.

- To com medo de saber.

- Shiu. – Ela disse e me deu um tapa fraco.

- Ai. Fala logo o que aconteceu. – Ela fechou a porta do meu quarto e sentou na cama.

- É meio tenso te contar isso...

- Você tá grávida?! – Perguntei com os olhos arregalados.

- NÃO! Tá louca? E não grita. – Suspirei aliviada.

- Sou muito nova pra ser tia.

- Enfim, eu não to grávida, mas aconteceu!

- “Aconteceu”. Bacana.

- Entre eu e o Ryan, bobona.

- Hmmmmmm. – Disse sorrindo maliciosa e ela tapou a cara com uma almofada. – Mas desculpa, Katy. Eu não quero saber dos detalhes sórdidos, porque né... – Disse fazendo uma careta e ela riu fraco.

- Ele é tão perfeito! – Ela disse colocando a almofada na cara de novo e deitou na cama.

- Você deve comer cocô. – Ela fez uma careta e tacou a almofada em mim.

- Mas enfim, fiquei sabendo que você almoçou no Derek ontem. – Contei pra ela como tinha sido lá. Ficamos conversando um tempo e depois resolvemos ir no shopping.


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Notas finais do capítulo

Gente!! Eu to escrevendo uma nova fic e vou começar a postar depois do ano novo. Ou se vcs quiserem, eu posso começar a postar antes. Só me pedir. Ah, vou postar lá no animespirit, mas não como original. Xoxo :3 :3



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