All I Want Is You escrita por Carol Munaro


Capítulo 22
Londres Again


Notas iniciais do capítulo

ooi gente!!! FELIZ NATAAAAAAAAAAAL!!! E boa leitura :3



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- Acorda, princesa. – Derek me acordou.

- Que horas são?

- 06h30.

- Tá muito cedo ainda. - Falei me virando e colocando o cobertor na minha cabeça.

- Tá nada. Até você tomar banho e a gente sair daqui...

- Você também vai? – Ele assentiu e eu abracei ele. Tomei banho e Derek foi depois de mim. Eu já tinha deixado a roupa separada no dia anterior, obviamente. Tava arrumando meu cabelo quando lembrei de algo. – Derek? – Ele olhou pra mim. – Tu não ia fazer prova hoje?

- Eu vou lá com você, invento uma desculpa e faço de tarde. – Dei de ombros e descemos indo em direção a cozinha.

- Filha, posso falar com você? – Meu pai perguntou e eu assenti pegando um pedaço de bolo. Fomos pra sala. – Derek dormiu aqui ontem?

- Dormiu. – Disse dando de ombros.

- Enfim, eu quero falar com você sobre outra coisa. - Ele disse parecendo querer esquecer esse detalhe.

- Pode falar.

- Eu quero pedir sua guarda. Mas eu não quero fazer isso sem você querer morar definitivamente aqui, ou achando que é melhor lá... – Abracei ele.

- Eu quero muito, muito, muito morar aqui. – Ele me deu um beijo no rosto.

- Eu vou falar hoje com o advogado. Qualquer novidade eu te ligo, ok? – Assenti e depois fui comer se não iria perder o voo. Terminamos de tomar café da manhã e foi todo mundo pro aeroporto, eu, meu pai, Ryan e Derek. Não falei nada o caminho inteiro. Chegamos lá e ficamos esperando chegar meu voo.

- Pai? – Ele olhou pra mim. – Convence ela a me deixar vim no ano novo? – Ele sorriu.

- Vou tentar. – Chamaram meu voo e eu levantei. Me despedi do meu pai, me despedi do Ryan e eles foram esperar o Derek lá fora.

- Eu prometo que volto o mais rápido possível. Nem que eu tenha que sair fugida de lá. – Disse e ele sorriu fraco.

- Eu sei. – Ele me beijou e fizeram a segunda chamada do voo.

- Eu tenho que ir. – Disse e entrei na fila pra passarem a mala e ele tava esperando comigo.

- Já to pensando nas surpresas pra quando você voltar. – Sorri.

- Nada de flores! – Sempre achei flores o pior presente pra uma mulher. O buque murcha em dois ou três dias e não sobra nada do presente. Sem contar que é clichê.

- Ok. Nada de flores. – Ele disse e sorriu me dando um selinho em seguida.

- A senhorita tem que ir. – A moça disse e eu passei pelo troço. Não olhei pra trás pra saber se ele ainda tava lá ou não. Seria pior. Bem pior.

O avião tinha acabado de pousar. Depois de pegar a minha mala eu procurei minha mãe com os olhos. Ela iria vir me buscar, certo? Ou eu achava que viria. Procurei ela com os olhos e nada. Avistei um homem com um papel escrito “Lilian Montes” e não acreditei. Ela me mandou um homem que nem conheço vim me buscar! Bufei e fui até ele.

- Sou eu.

- Prazer. Meu nome é Greg. Sou o motorista da casa. – Cara, minha mãe tá morando onde?

- Prazer. – Entramos no carro. – Greg, onde minha mãe tá morando?

- Chelsea. – Tossi. Era um dos bairros mais ricos de Londres.

- Tá brincando?

- Sua mãe não te contou? – Sorri torto e não falei mais nada durante o caminho. Ele abriu um portão gigantesco e entrou com o carro. Aquilo não era uma casa. Era uma mansão. Saí do carro e Greg pegou minha mala.

- Pode deixar que eu levo.

- Não me importo em levar. – Ele disse e entrou na casa. Entrei atrás dele. Não tinha ninguém.

- O quarto é o segundo a esquerda. – Uma senhora falou e ele subiu a escada com as minhas coisas. – Sou Margaret, a governanta da casa. – Sorri fraco sem mostrar os dentes.

- Sou a Lily. – Ela sorriu pra mim. – Tem alguém em casa? Digo... minha mãe ou...

- Ninguém, querida. Mas não se preocupe. Eu mandei fazer um lanche pra você. Você deve tá com fome.

- Na verdade, eu to cansada. Eu só quero dormir um pouco.

- Tudo bem. Eu vou te mostrar o seu quarto. – Ela disse e eu a segui. Chegamos no andar de cima e o corredor era gigantesco. Ela abriu uma porta e meu queixo caiu. O quarto era imenso. Eu ia colocar todas as minhas roupas no closet e ainda ia ter um monte de lugar vago. – Vou te deixar a vontade.

- Obrigada. – Ela saiu fechando a porta. O quarto poderia ser imenso, mas parece que minha mãe fez só pra provocar. O quarto parece mais o da Hanna do que o meu. Tinha rosa demais e era cheio de frufru. Ignorei isso, peguei uma roupa na mala e fui tomar banho. Depois deitei na cama jogando todos os ursos rosa, e alguns me davam até medo, no chão e deitei.

(...)

Desci e fiquei pensando onde era a cozinha naquele lugar. Geralmente era pra direita. Fui pra lá e acertei. Entrei na cozinha.

- Já acordou? – Margaret perguntou e eu sorri. – Tá com fome? – Assenti e ela começou a fazer o almoço.

- Margaret, como tão as coisas por aqui?

- Como assim, senhorita? E pode me chamar de Margo.

- Pode me chamar só de Lily. Alias, eu vou preferir. Mas eu quis dizer entre minha mãe e meu padrasto.

- Eles tão bem até onde eu sei. Tem algumas coisas que ele não concorda com a sua mãe e eles acabam discutindo, mas nem me pergunte o que é. Eu não sei.

- E a garota?

- Vocês são amigas?

- Deus me livre! Mina chata dos infernos. – Ela riu. – Pelo jeito você também não gosta dela.

- Magina, dona Lily.

- Só Lily, Margo. – Disse rindo. – Pode falar. Eu não vou contar pra ninguém.

- Ela trata mal todos os empregados que ela vê na frente. – Fiz uma careta. – Bom, terminei de fazer algo pra você comer. Só um minuto que vou preparar a sala de jantar.

- Não precisa. Eu como aqui mesmo. Sou só eu.

- Acho melhor não.

- Sem problemas. Sério. – Ela colocou o almoço na mesa da cozinha e eu me servi, comendo em seguida. Escutei o barulho da porta e um tempo depois minha mãe entrou na cozinha.

- Filha! – Ela disse e veio me abraçar. Não me movi. – Gostou da nova casa? – Olhei séria pra ela e não respondi de novo. – Margaret! Como você deixa a menina comer aqui na cozinha? Cozinha é para empregados.

- Eu que pedi pra comer aqui.

- Por que, filha?

- Não gosto de dar trabalho pros outros. E não vi necessidade. Terminei de comer. Tchau, Margo. – Disse e saí da cozinha. Subi pro meu quarto pra pegar meu celular e quando saí dei de cara com a coisinha.

- Fico feliz em te ver de novo! E espero que você tenha adorado o quarto. Eu que decorei!

- Imagino. – Revirei os olhos e saí de casa. Passei o dia todo só andando por Londres. Não queria encontrar ninguém, e ainda bem que isso não aconteceu. Tava voltando já pra casa quando passei por uma casa que ficava na rua de trás da que eu tava. Eu lembrava dela. Foi no dia que eu saí com o Andrew. Então ele é quase meu vizinho. Hm.

Entrei em casa de novo e fui até a cozinha. Ou pelo menos queria, já que quando passei pela sala de jantar tava mundo lá. Inclusivo o Andrew e um casal que nunca vi na vida. O que eles tavam fazendo aqui?

- Lily! – Andrew disse e veio me abraçar. Abracei ele de volta. – Tava com saudade. – Ele me soltou e eu sorri.

- Onde tava? – Minha mãe perguntou.

- Andando por aí.

- É melhor andar logo, se não vai ficar sem jantar. – Fui na cozinha e lavei minhas mãos. Voltei, me sentei a mesa e comecei a comer.

- São seus pais? – Perguntei pro Andrew.

- São. Eles são sócios do Marcus. – Assenti e voltei a comer. Hanna calada tava e calada ficou o jantar inteiro. O jantar acabou e eu subi pro meu quarto. Ouvi alguém bater na minha porta e pedi pra entrar.

- Oi. – Andrew disse sorrindo e eu sorri junto.

- Ainda bem que é você.

- Não gosta deles né?

- Não.

- Soube que tá namorando.

- Como?

- Facebook.

- Ah é. – Disse rindo e ele riu fraco.

- Você só veio passar as férias aqui?

- Acho que sim. Não sei ainda.

- A Charlie não me falou que você vinha.

- Eu não contei pra ninguém. – Alguém bateu na porta e colocou a cabeça pra dentro.

- Vamos filho? – Ele assentiu.

- Tchau, Lily. – Ele disse e me abraçou. Dei um aceno pra ele e fui tomar banho, indo dormir em seguida.


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Notas finais do capítulo

Amanha tem um cap. gigantesco pra vcs!! E deixem reviews de presente de natal? rs Xoxo :3



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