Tears escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 69
Saindo da Dieta




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Capítulo 69 – Saindo da Dieta

 

POV de Bella

 

 - Eu... sinto como se eu não pudesse mesmo evitar. Seu sangue canta para mim. – Ele murmurava.

- É, ele sempre cantou para você. – Respondi baixo.

 

Levantei-me e pulei da pedra alta. O vento balançou ao meu redor e fez com que eu pousasse suavemente no chão coberto por samambaias verdes.

 

- Eu sou o egoísmo personificado... Sou um monstro. Sou aquela que está pensando em só em si mesma agora... – Eu falei, tentando engolir o choro.

- Se... eu fizer... – Ele apareceu do meu lado. – Você ficará feliz?

- Mais que tudo nesse mundo. – Respondi baixo.

 

Senti as mãos frias de Edward enlaçarem-me pela cintura, juntando nossos corpos. Era delicioso sentir o aroma inebriante dele, sentir o frio marmóreo tocando minha pele quente. Nossos lábios se encontraram. Meus dedos passeavam por seu cabelo meticulosamente desgrenhado, minha nuca era amparada por sua mão fria. Edward acompanhou o contorno da minha clavícula e subiu até meu pescoço, pousando seu nariz ali. Respirando, sentindo o aroma.

 

Seus lábios frios roçaram pela pele fina do meu pescoço, então, senti que ele ia me morder. Tentei me concentrar, eu pensava veementemente em qual era meu objetivo; sentir sua língua roçar em minha pele. Senti suas mãos me apertarem contra ele.

 

- Eu já...não consigo resistir. – Ele falou ao pé de meu ouvido.

- Não resista. – Murmurei.

 

Depois de um outro beijo cuidadoso, seus dentes romperam minha pele pálida e fina. EM instinto, abracei Edward fortemente, eu tinha que ficar atenta. Senti o sangue se esvaindo pelo corte em minha pele, sendo sugados por ele. Eu ia desmaiar. Coloquei minha mão estendida em seu peito, Edward havia entendido. Ele beijou meu pescoço novamente, selando o local.

 

Edward pegou no colo, saltou e sentou em cima de algum lugar. Eu me aninhei no colo dele. Teria funcionado?

 

- Edward!!! – Eu ouvi alguém chamá-lo.

- O que fazem aqui? – Ele rosnou, olhando sério para seus irmãos. Aquele era o Edward-caçador, protegendo a Bella-presa.

- Você... Carlisle vai ficar furioso... – Rosalie dizia, colocando as mãos levemente sobre o nariz.

- Não façam nada! – Eu ouvi uma voz familiar. Will. Ela apareceu em pé, em cima de um tronco. – Bella, você está bem?

- Não funcionou, Will. – Murmurei.

- Sim, vai funcionar Bella. – Ela murmurou. – Você mesma previu Alice, isso ia acontecer de qualquer maneira.

- Mas ele não pode... e se ele não resistir... – Emmett disse baixo.

- Ele vai. – Murmurei baixo. Edward me apoiou, mas ainda rosnava levemente.

- No momento, ela é a presa dele. – Will saltou até a frente deles, pousou levemente, causando um pequeno barulho no chão.

- Quem é você, garota? – Rosalie falava em seu tom arrogante.

- Bem, pode não acreditar, mas sou uma pessoa que você adorava. – Will disse sarcástica. – É sério...

- Não estou entendo mais nada... – Emmett murmurou. – Podem compartilhar?

- Vou resumir para vocês... – Willow sentou sobre o tronco retorcido. – Bella na verdade não é minha irmã. Não tem parentesco algum comigo, mas é como se tivesse. Ela é minha aprendiz, já notaram que eu não sou normal e ela também não é, certo? – Todos assentiram. – hà algum tempo atrás, depois do Edward deixar a Bella, voltar, nos mudarmos para o Canadá com outro casal de amigos e enfrentarmos algumas pequenas batalhas, houve uma muito pior... Os Volturi vieram para cá, o motivo não importa agora, então, fazendo um ultimo pedido, nós voltamos no tempo. A maioria das pessoas da cidade não sabem que era para estarmos pelo menos dois anos a frente desta época... Então o Edward tinha que beber do sangue dela para que o feitiço fosse quebrado.

 

Todos ficaram em silencio. Edward mantinha seus braços á minha volta, protetoramente. Sentei-me direito sobre a alta pedra e vi a expressão de confusão. Todos estavam tentando assimilar tudo. Estavam acreditando naquilo.

 

- Por isso ele... não resistiu? – Jasper perguntou.

- É. –Will sorriu. Eu teria respondido, mas estava cansada demais para isso.

- O feitiço não foi quebrado, Will. – Murmurei. – Eles ainda não se lembraram...

- Não sei o que pode ter acontecido... – Ela disse triste. – Desculpe, Bella, essa não era minha intenção...

- Não se preocupe, sei que uma hora ou outra algo vai acontecer... – Sibilei.

- Hey! – Alice soltou um gritinho. – Você deve ser alguém muito legal, porque eu estou nos vendo fazendo compras em Seatle... HOJE!!!!

 

Todos gargalharam. Apenas Rosalie ficou quieta, com uma expressão dura no rosto.

 

- Rose... –Murmurei. – Você não gosta de mim ainda, mas... se isso ajudasse em algo... Quando nos conhecíamos, antes do tempo voltar... eu fazia feitiços transformando você em humana várias vezes... temporariamente, claro.

 

Rose me encarou, seus olhos miravam-me curiosos. Ela entendera o que eu quis dizer? E, por mais que ela fosse ignorante e arrogante como era agora, eu sabia que no fundo, ela tinha algo de bom. Rosalie era uma pessoa muito amável. E eu, sim, eu realmente a amava.

 

- Isso é... muito generoso de sua parte, mesmo que a situação seja um tanto estranha. – Ela soriru.

- Obrigada. E, se essa coisa não funcionar... qualquer dia eu faço. – Eu sorri. – Agora não porque estou meio com sono, sabe...

- Posso te levar para casa se quiser. – Edward finalmente falou.

- Hum, - Alice resmungou. – vejo isso acontecendo.

- Alice, porque está cantando o hino da Finlândia? – Edward perguntou irritado. Com certeza Alice vira algo que ele possivelmente não faria se soubesse.

- E porque você sempre menciona a Finlândia? – Emmett gargalhou.

- As pessoas não costumam ir para a Finlândia, Querido. – Rose riu. – Vamos fazer compras. Você vem, Willow?

- Claro... Se importa, Bella?

- Imagina. Edward me levará para casa. – Falei.

 

E foi o que ele fez, assim que eles se foram. Alice foi com o volvo de Edward para Seatle, enquanto ele dirigiria minha Chevy. Eu sabia o que estava por vir. Edward me colocou no chão e me apoiou, parecia que minhas pernas estavam bambas, me ajudou entrar no banco do carona e dirigiu até minha casa. A manhã nem tinha passado direito, não tinha dado nem o horário do intervalo na escola e hoje era um dia que Charlie não chegaria tão cedo.

 

- Deixe que eu faço isso. – Ele sorriu torto. – Eu lhe deixei muito fraca. Me desculpe.

- Não se preocupe. – Eu sorri fraco. – Isso ia acontecer, de qualquer maneira.

Comi o lanche que ele havia preparado e tomei um pouco da vitamina que – coincidentemente ou não – Charlie havia preparado hoje cedo. Coloquei o copo na mesa, eu estava satisfeita. Na verdade, me sentia cheia, mas eu já tinha percebido que eu estava voltando ao normal. Em meu pescoço, ficaram apenas finas marcas de dentes, mas nada mais. Algo bem imperceptível.

 

Subi para meu quarto, Edward me acompanhou, claro. Sentou-se em minha cama, observando-me, cada gesto e cada movimento que eu fazia. Tentei evitar olhá-lo, porque senão iria me perder em seus olhos, iria me deslumbrar. Depois que tomei um banho, sentei ao lado dele na cama.

 

- Não ficou com medo de mim... quando eu estava rosnando? – Ele perguntou.

- Não. Essa é a relação né? Do caçador tentando proteger sua presa. – Falei, mas adicionei rapidamente. - Não que tenhamos essa relação...

- É verdade. – Ele sorriu. – Não temos essa relação. Acho que nossa relação é algo muito maior que isso.

- Definitivamente. – Eu sorri.

- Seu pai, onde está? – Ele perguntou.

- Charlie chegará de madrugada hoje. Está no condado do leste. – Respondi.

 

Edward encarou-me. Novamente eu me perdia em seus olhos. Rapidamente, senti um de seus braços me deitar sobre a cama e logo, senti seus lábios colarem aos meus. Sua língua explorava cada canto da minha boca, a sensação dos lábios frios em mim era indescritível.

 

“Silenzio!” Murmurei entre os beijos dele.

 

- Vamos evitar que nos peguem aqui. – Acrescentei.

 

Os lábios dele mordiscavam o lóbulo de minha orelha, suas mãos subiam por debaixo de minha blusa acariciando minha pele... me fazendo arrepiar. E em instantes, ele tirara – com uma delicadeza incrível e uma rapidez mais incrível ainda – minha camiseta, jogando-a em algum canto. Ele me fitou. Subi minhas mãos por seu abdômen definido, puxando-o mais contra mim. Edward terminou de tirar sua camisa, deixando o peito nu a mostra.

 

Edward desceu sua língua por toda a extensão do meu maxilar, chegando em meu pescoço, beijando-o. Desci meus dedos até o cós de sua calça e comecei a desabotoá-la, mas ainda sim, ele mesmo terminou de tirá-la, arrancando – literalmente – minha calça logo depois. Seus lábios frios e marmóreos correram pelo colo, chegando em meus mamilos, que já estavam rígidos. Edward sugava-os.

 

Gemi levemente. E como seria impossível ele não ouvir, isso pareceu aumentar mais ainda sua excitação, pois senti o volume que roçava entre minhas pernas. Ele sentou-se na cama e me colocou sobre ele, me segurando sobre sua ereção.

 

- Edward... – Murmurei.

 

Então, senti meu corpo caindo, delicadamente sobre ‘ele’. Edward controlava, fazia movimentos de vai e vem, me beijando e me abraçando forte. Eu sentia que ele estava com seus músculos rijos, tentando não liberar toda sua força.

 

- Mesmo não sabendo sobre nossa verdadeira história... – Ele sussurrou em meu ouvido. – Eu te amo, Bella.

- Sempre te amei, Edward. – Respondi sorrindo.

- Bella... – Ele gemeu meu nome, enquanto passava seu nariz sobre minha jugular. Sim, eu sabia que aquilo era difícil para ele.

 

Senti a língua fria dele lamber meu pescoço, me arrepiei. Então, novamente, ele cravou seus dentes em meu pescoço. Senti o sangue se esvaindo, cada vez mais rápido, enquanto ele mantinha o movimento de vai e vem. Aquilo me deixava quase incapaz de tentar me concentrar em algo que não fosse ele. Depois de um tempo, só senti meu corpo amolecendo, então cai em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Propagandinha de fics:
* Estranha Obsessão
* Delícias da Paixão
* O Som do Coração

Beijinhos!



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