Who Owns My Heart? escrita por Alecrim


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEEENTE! MEUS TÃO AMADOS LEITORES? COMO ASSIM EU ABANDONEI VOCÊS DURANTE MAIS DE UM MÊS? COMO?
A única coisa que eu posso dizer é: MIL DESCULPAS.
Eu viajei mais de três vezes em janeiro, e com as minhas amigas, ainda por cima. Então fica super difícil escrever novos capítulos, já que eu preciso estar sozinha, e ter concentração.
E vamos combinar que a forma como eu estava, não ajudava muito né? hehe.
Obviamente logo quando eu cheguei das viagens, eu poderia ter até postado novos capítulos (como estava prometido há um certo tempo, né?), porém eu não tinha inspiração nenhuma, e a preguiça também me dominava rs. Tirando ainda o fato que as minhas aulas começaram.
Várias pessoas vieram me mandar MP pedindo os tão prometidos 3 capítulos para fechar a temporada, e aqui está o primeiro!
Espero que eu tome vergonha na cara e escreva logo os dois últimos, porque estou em uma dívida HORROROSA com vocês.
Muito obrigada a todos que esperaram, e que vão continuar a acompanhar a história.
E mil desculpas, mais uma vez!
Boa leitura, bebês!



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– JESUS AMADO - eu entrei na sala de estar, segurando milhares de sacolas
– Meu Deus, o que foi? - Thiago que estava jogando videogame com o Allan logo perguntou
– A CINDY - apontei para fora, ofegando - É CRUEL - me joguei no sofá, deixando todos os sacos caírem no chão
– NÃO FAZ ISSOOO - Cindy apareceu correndo, tentando salvar qualquer coisa que pudesse ser quebrada com facilidade
– VOCÊ AINDA QUER EXIGIR ALGUMA COISA? - passei a mão na testa, secando o pouco de suor
– O que é que eu fiz? - ela apontou para si mesma, e logo em seguida levou a mão à cintura
– Me enfiou no vuco-vuco.
– Você sabia que ia estar assim - ela revirou os olhos
– Sabia, porém quando eu quis vir embora, logo quando começou a encher, você disse "Nãooo, vamos achar aquelas bolas douradas" - afinei um pouco a voz
– Mas é que elas são lindas, poxa.
– Nós demoramos DUAS HORAS para achar essas malditas bolas douradas. E o resto já estava tudo comprado, elas nem iam fazer falta.
– Iam sim. Elas deixam tudo mais bonito.
– Aqui pra você, ó - levantei o dedo do meio para ela
– Oh - ela pousou a mão no peito, se fingindo de ofendida
Olhei para o lado, e notei que Thiago e Allan ainda observavam tudo com muita atenção, e que até haviam pausado o jogo de videogame.
– O que que é? - cerrei os dentes, em direção à eles
– Nada, nada - os dois falaram, fazendo sinal com as mãos tentando mostrar que não haviam culpa
Suspirei levemente, ajeitei o meu cabelo e olhei para Cindy:
– Vamos arrumar essa árvore hoje, quero acabar logo com toda essa frustração.
– Pensei que você gostasse de montar a árvore.
– Eu amo. Mas você me fez perder todo o espírito natalino.
– Hunf - ela bufou, e mostrou a língua para mim
Subi para colocar uma leggin preta, já que assim eu realmente ficaria mais confortável para ajudar na decoração.
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– NÃOOOOOO - Thiago gritou, correndo em minha direção, quando notou o tombo que eu quase teria acabado de levar
– Calma, calma - me apoiei nele, ainda tentando tomar equilíbrio em cima do banquinho
– JESUS AMADO - Cindy estava rindo freneticamente - QUE CENA FOI ESSA, THIAGO?
– Ela ia cair - ele fez uma cara óbvia, e apontou para mim, ainda sustentando o meu braço em seu ombro
– "NÃOOOO" - Cindy repetiu o grito que ele havia dado, só que de um modo muito mais engraçado. Não aguentei e comecei a dar altas gargalhadas também
– Até você? - ele semi-cerrou os olhos em minha direção
– FOI MUITO BOM, CARA - eu gritei, praticamente chorando de rir
– Ah, é assim então? - ele soltou meu braço - Tchau - virou as costas e foi em direção à cozinha
Eu e Cindy apenas continuávamos a rir cada vez mais.
– Ai ai - enxuguei os olhos - Que comédia.
– Então! - ela soltou mais um riso
Nos levantamos e continuamos a deixar a árvore cada vez mais linda. Definitivamente, ela estava perfeita. Nada menos esperado se foi a Grande Melina que montou. Tá, brincadeira.
– Ufa - Cindy se levantou do chão, terminando de pegar todas as embalagens dos enfeites
– WOOW - Thiago apareceu novamente, com a boca aberta, vislumbrando a nossa recém adquirida árvore de natal
– Você gosta de aparecer gritando, né? - falei, dando uma risadinha
– Mas é que isso está lindo, Mel!
– Eu sei - fingi estar chorando - Ela cresceu tão rápido!
– Mel - ele me olhou - Não.
– Hehe.
– Ficou muito perfeita - Cindy também a admirava
– Ué - olhei para os lados - Cadê o Allan?
– No banheiro - Thi deu de ombros
Automaticamente olhei para Cindy que esboçou um sorriso. Começamos a gargalhar novamente.
– Caralho - Thiago gritou - Vocês só sabem rir?
– MAS, É QUE TIPO ASSIM... - eu tentei explicar
– ISSO É MUITO ENGRAÇADO - Cindy completou
Ele balançou a cabeça negativamente, e foi se sentar no sofá.
______________________________
A semana passou voando. Foi uma correria enorme para conseguir comprar todos os presentes de todo mundo.
Mas graças à Deus ficou tudo em ordem, e logo a véspera de Natal chegou. Já eram quase quatro da tarde quando eu e Cindy decidimos que era hora de começar a preparar a ceia.
Com tudo pronto, e apenas o peru no forno, fomos nos arrumar.
– Estooooou - demorei para falar, enquanto terminava de passar o rímel no olho direito - Pronta! - fechei o produto.
– Eu também - Cindy disse, colocando o brinco na orelha esquerda, e vindo na minha direção - MEU DEUS! Você tá lindaaaa! - ela me puxou pelas mãos
– Não começa, Merendeira - me soltei dela, usando um nome engraçado. Típico.
– Pooor que, Refeição? - ela fez uma cara triste, me acompanhando na brincadeira
– Porque eu não quero ficar toda destrambelhada - ajeitei o meu vestido - Vamos logo - fiz sinal com a mão para que ela me acompanhasse, em direção à porta
Descemos as escadas, e Thiago estava sentado no sofá maior, mexendo no celular.
– Ei - o chamei, e nesse momento Cindy parou do meu lado
– O quê? - ele se virou para nós, que fizemos pose
– O que achou? - esbocei um sorriso forçadamente proposital
– U-Ô-U - ele abriu a boca - ARRASARAM, MENINAS! - ele imitou foz de gay
– Idiota - ri - Minha mãe ligou enquanto nós nos arrumávamos?
–Vocês estavam só se arrumando? Pensei que estivessem descobrindo Nárnia ali em cima.
– Fica quieto. Ela ligou ou não?
– Ligou. Faz uns dez minutos. Ela disse que antes das 9h com certeza ela estaria aqui.
– Ah, tudo bem - olhei para o relógio da sala, que marcavam oito e meia em ponto - Ela não deve demorar muito.
Eu me sentei ao lado de Thiago, que pousou sua mão em minha perna. Cindy veio logo em seguida, e se sentou na poltrona.
Allan não estava presente, pois ao contrário de Cindy e seu irmão, ele tinha família na cidade. Então passaria o Natal e ano novo com eles. Até achei bom.
Ficamos conversando sobre assuntos banais até que a minha mãe chegasse, e então a campanhia tocou.
– Eu atendooo! - eu dei um leve grito, indo rapidamente até a porta. Estava morrendo de saudades da minha mãe - MÃNHÊÊÊÊÊÊÊÊÊ! - gritei, e a abracei, assim que abri a porta
– MELINOCAAA - ela riu-se - que lindíssima você está! - ela pousou suas mãos em meus ombros, me analisando
– Magina, mãe! Você que está perfeita.
– Bondade sua - ela debochou, me deu um beijo na bochecha e foi em direção à Cindy e ao Thiago, para cumprimentá-los
No exato momento que fui fechar a porta, ouvi:
– Ei! Não me deixa de fora! - minha irmã fechava o porta-malas do carro, e rapidamente vinha em minha direção
Flora? COMO ASSIM? Ninguém me avisou que ela iria vir. Que merda, que merda, que merda.
– Oi, princesa! - Flora abriu um enorme sorriso assim que se aproximou de mim, e me abraçou
– Ooi.. - retribui o abraço
– Saudades de você! - ela entrou totalmente na casa
– É, eu também estava - esbocei um sorriso amarelo, e rapidamente fechei a porta
Me virei para a sala, e Flora agora cumprimentava Thiago e Cindy.
– Onde colocamos tudo isso? - minha mãe apontou para os presentes que estavam em sua mão, e no restante que minha irmã havia colocado em cima da poltrona.
– Ali embaixo ó - apontei para a árvore, onde já se encontravam uma boa quantidade de sacolas e embrulhos.
Minha mãe e Flora fizeram o que eu pedi, e logo se sentaram.
Me lembrei do DVD que eu havia preparado com uma sequência de vídeos de quando eu e eles éramos crianças especialmente para hoje. Peguei na instante e o inseri no aparelho.
Me sentei novamente ao lado do Thiago e começamos todos a assistir.
Foi muito bom relembrar os velhos tempos ao lado deles, ver a minha infância. Que saudades.
Lágrimas brotavam em meus olhos, e acredito que nos de cada um que estavam presentes ali.
Logo quando tudo terminou, abracei Thiago, que no momento se encontrava em um momento parecido com o meu.
Foi horrível saber que tudo aquilo não voltaria mais. Porém foi mais horrível ainda quando, em algumas partes no vídeo, o meu pai brincava comigo. Me carregava no colo, dava gargalhadas ao meu lado.
Infelizmente, tudo o que é bom passa rápido, não é?
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A ceia foi uma delícia. Antes de mais nada nós rezamos, como de costume, agradecendo por tudo, e pedindo somente o essencial.
Quando deu meia noite, abracei diretamente a minha mãe.
– Feliz Nataaaaaal! - a apertei
– Feliz Natal pra você também, bebezinhaaa - ela retribuiu
Cumprimentei todos, e fomos abrir os presentes.
Foi uma confusão, porém ganhei coisas bem legais e muito lindas.
– JANTOSAAAAAA - Cindy correu até mim - OLHA QUE COISA MAIS LINDA - ela me mostrou um par de sapatos de salto alto prateado
– MEU DEUSO! - coloquei as mãos na cara - QUE COISA PERFEITA! QUEM TE DEU ISSO?
– Foi a Flora! - ela apontou para a minha irmã, que estava sorrindo - Eu amei!
– Ah, a Flora - sorri - Vou tomar um copo d'água, já volto.
– Tá bom! - Cindy se virou saltitando
Fui em direção à cozinha, e peguei o que eu desejava.
Por que Flora sempre tinha que fazer tudo bonito? Tudo lindo?
O fato dela ser tão forçadamente meiga e simpática me irritava. Flora não é tudo isso.
E eu tenho certeza. Ela não me engana, de forma alguma.
Thiago adentrou o cômodo onde eu me encontrava e disse:
– Preciso buscar uma coisa no meu carro. Vem comigo? - ele encostou-se no balcão, ao meu lado
– Sim - dei mais um gole na água - Vamos lá.
Fomos para a parte de fora da casa, e quando eu estava prestes à adentrar a garagem, ele me puxou pelo braço.
– Não, agora não - ele sorriu - Ainda não.
– Por quê? Você disse que precisava pegar algo no seu carro e... - apontei para a porta que dava a parte de trás da casa
– É, mas eu não preciso. Eu tava brincando.
– Mais uma das suas brincadeiras? - balancei a cabeça e soltei um riso - Seu idiota. Vamos voltar lá pra dentro, então.
– Não, Mel - ele segurou nos meus dois braços, me deixando rígida em frente à ele - É exatamente aqui onde eu quero ficar. Com você, olhando para as estrelas - ele virou a cabeça para o céu, e tornou a virar para mim
– Por quê? - fiz uma cara exaustiva
– Porque eu acho que está na hora de fazer algo que eu já devia ter feito há muito tempo.
Quando terminou de falar essa frase, Thiago se ajoelhou na minha frente, e segurou minhas duas mãos:
– Mel, faz tanto tempo que eu preciso te falar isso. Eu todo dia sou obrigado a conviver com você, sabe? E não posso dizer nada do que eu sinto. Melina, eu te amo. Te amo de uma forma que eu não sei explicar, é algo enorme. É algo que nem eu sei como aconteceu - ele olhou nos meus olhos - É horrível não poder te abraçar a hora que eu quiser, te beijar quando eu bem entender. Não poder te tocar, te sentir.
Nesse momento meus olhos se encheram de água, eu estava sem palavras.
– E exatamente hoje - ele continuou - eu decidi te contar tudo isso. Eu não aguentava mais não demonstrar nada. Você é tudo o que eu preciso, entenda isso - ele tirou uma caixinha vermelha berrante do bolso, e a abriu.
Havia um lindo cordão prateado, com um pingente em formato de coração. E um bilhete aberto escrito "Quer namorar comigo?".
Levei as minhas duas mãos à boca, e nesse exato momento, tenho certeza que algumas lágrimas passaram a escorrer pelo meu rosto.
Como assim? O meu anjo estava se declarando para mim? O homem pelo qual eu já tinha certeza que era apaixonada estava me pedindo em namoro? Eu não podia acreditar!
– Obviamente, sim! - concordei com a cabeça, e ele se levantou.
– Eu te amo demais, Mel - ele me abraçou fortemente, de um jeito reconfortante. Acredito que ele nunca tenha o feito daquela forma. Foi algo com amor, agora demonstrado.
O abracei de volta, e ficamos daquele jeito durante algum tempo, apenas nos sentindo.
– Eu te amo muito, Thiago - soltei - E já faz um certo tempo. Só penso em você. Você definitivamente é tudo o que eu quero.
Ele se separou de mim, e segurou meu rosto com suas duas mãos:
– Tenho tanta coisa pra te falar, Mel. Você se tornou o meu mundo de um tempo pra cá. Caralho, eu te amo demais - ele olhou diretamente nos meus olhos - Então você aceita? Ser a minha vida?
– Eu aceito, Thi. É tudo o que eu mais quero - sorri exageradamente, ainda chorosa
Ele retribui o sorriso, da mesma forma, e selou os seus lábios nos meus. Provavelmente o beijo mais intenso, mais apaixonado, e mais forte que eu já tenha dado em toda minha vida.
Bom, já era de se esperar.
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Notas finais do capítulo

Ei, deixem reviews! É super importante pra mim, ainda mais depois desse tempo todo, preciso saber se vocês ainda gostam da minha histórinhaaa (e da escritora huehue), rssssss.
E me sigam no meu novo tumblr de textos: with-love-bia.tumblr.com Ele é só e somente só dedicado ao amor da minha vida, que não revelarei (obviamente). Sigo todos de volta, ok?
BEIJONEEEEEES S2



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