The World Of Evie escrita por CassBlake


Capítulo 33
Decisão


Notas iniciais do capítulo

Então gente! Decidi não torturar voces....MUHAHAHAH ~snq
Ah e queria muitoo agradecer os comentarios!!! Passou de 200 *---* to tão feliz! ~Obrigada Tris!!
Boa Leitura :)



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Era uma vez, uma pequena garotinha que sempre quis ter uma família, sempre desejou um príncipe encantado que iria aparecer para matar o terrível dragão que a fazia de prisioneira e então ele iria se apaixonar perdidamente....era uma vez, uma garota que descobriu que contos de fadas não existem...era uma vez...apenas era...

 Minha historia não era um maldito contos de fadas e eu me recusava a acreditar que, de repente, eu tinha um homem que me amava e uma família. Eu já estava arriscando muito em me permitir amar Ethan e estava decidida a não deixar ninguém mais entrar no meu coração, não estava nem um pouco disposta a deixar que mais alguém tivesse o poder para me quebrar.

- Eu sinto muito Jocelyn, mas eu não acredito nisso – falei, recuperando minha velha mascara que eu tinha tido o descuido de deixar cair. – E, mesmo se for verdade, eu não me importo. – falei me forçando a olhar em seus olhos que brilhavam por conta das lagrimas.

Vi um lampejo de dor passar em seus olhos e forcei-me a não sentir nada. Ethan se remexeu ao meu lado, parecia incomodado, talvez ele estivesse bravo comigo por estar sendo rude com Jocelyn.

- Ethan, você poderia nos dar um pouco de privacidade? – ela pediu forçando um leve sorriso em seu rosto.

Lancei um olhar para Ethan vendo como ele acenava para Jocelyn, e então ele me pegou completamente de surpresa quando me deu um suave beijo na boca antes de levantar e sair da sala. Eu ainda estava atordoada quando a porta se fechou me deixando sozinha com Jocelyn.

- Evie, eu sei que é um choque para você, mas gostaria que pensasse um pouco sobre isso – Jocelyn pediu, limpando as lágrimas do seu rosto com a mão e me olhando com determinação.

- Jocelyn... – tentei falar mas logo ela me cortou.

- Você se parece com ela, sabia? Tem a mesma teimosia, nós brigávamos muito quando éramos crianças por conta disso, Lara sempre insistia em fazer as coisas do jeito dela e ninguém poderia reclamar – ela sorriu para mim, sua mente longe, lembrando-se de momentos felizes. – Ela era aquele tipo de garota que sempre fazia todos sorrirem, não importa a ocasião, ela sempre podia colocar um sorriso no rosto de qualquer um – ela fez uma pausa, provavelmente tentando não chorar novamente – Ela também sempre foi bonita, assim como você.

Fechei meus olhos por um momento, tentando não ser atingida por esses sentimentos que iriam me deixar mais fraca do que eu já estava no momento, tentando com todas as forças não pensar em Lara de qualquer modo que não fosse de apenas mais uma vitima, de apenas mais alguém, alguém desconhecido.

- Pare, por favor – pedi, abrindo os olhos. – Não quero saber em como ela era, isso não importa, ela está morta, ela se matou, se foi – respondi minha respiração começando a acelerar.

O rosto de Jocelyn ficou pálido, e me senti mal por ela.

- Você nunca a amou? Não se importa nem um pouco sobre quem ela era? – perguntou baixando seu tom.

- Não – respondi. – Nunca a amei, como mãe ou qualquer outra coisa e ela também nunca me amou.

- Como pode dizer isso? – perguntou balançando a cabeça em descrença. – Eu posso não ter estado com vocês todos esses anos, mas tenho certeza que minha irmã amou você.

- Nunca foi permitido a qualquer um de nós o direito de amar – respondi, sentindo um nó na garganta. – A Lara que você conheceu morreu muito antes que eu pudesse conhecer, sinto muito.

- Sei que deve ter sido muito duro para você, mas não tem que continuar assim...

- Duro? – perguntei. – Duro não chega perto da definição do que eu ou Lara passamos. Você pode me achar uma pessoa horrível por dizer que não amava a Lara, mas não amar foi minha única arma para conseguir sobreviver a aquele lugar! Você não sabe como foi a ver sendo destruída a cada dia, ver como ela desistia de tudo, desistia de mim. – falei, lembrando como se fosse ontem o momento em que vi Lara se matar, o momento em que a vi pegar a arma e colocar o cano na boca, o momento em que ela apertou o gatilho.

- Ela nunca lutou por mim, ela me deu livros e remédios, eu sempre vou ser grata por isso, mas ela não foi uma mãe para mim, tinha dias que ela nem sequer notava que eu estava ali.

- Evie...

- Não, eu não quero ouvir, não quero pensar mais sobre isso e eu definitivamente não quero uma nova família nesse momento! – eu praticamente gritei para ela.

Passei as mãos para limpar as lágrimas desobedientes que desciam por meu rosto.

- Por quê? – perguntou baixinho Jocelyn.

- Porque tenho medo – respondi sinceramente. – Você tem que entender, nada de bom para por tempo suficiente na minha vida, logo Jerry vai me achar e vai me matar, eu sei disso!

- Eu não vou deixar isso acontecer e muito menos o Ethan – ela falou ficando de pé subitamente e se aproximando de onde eu estava no sofá.

Fiquei de pé também de frente para Jocelyn em toda sua graciosidade apesar de ser alta.

- Apenas me de uma chance – ela pediu, acariciando meu rosto com suavidade. – Por favor, só uma chance, por favor.

Encarei seus olhos castanhos e senti toda minha determinação rachar.

Não tinha como mentir para mim mesma por mais tempo. Eu queria ter uma família, sempre quis e aqui estava a oportunidade, bem na minha frente, mas eu tinha medo, medo de que tudo acabasse cedo demais e isso me destruísse por completo.

- Tudo bem – me escutei falando baixinho.

Jocelyn abriu um enorme sorriso e então me abraçou, passando seus braços ao meu redor e me segurando com força contra ela. Fiquei sem saber o que fazer por um momento, mas logo retribui ainda que sem jeito o abraço.

- Obrigada – disse suavemente ainda não me largando. – Vou voltar para Detroit ainda hoje, mas já falei com Ethan e ele irá levar você até minha casa, quando for seguro para você.

- Sua casa? – perguntei quando ela finalmente me soltou.

- Sim, você vai vir morar comigo quando tudo isso acabar – continuou, sorrindo amplamente.

Senti meu sangue gelar. Morar com ela?

- Bem, querida, eu tenho que ir ou vou perder minha carona – falou, com o mesmo enorme sorriso no rosto e com os olhos brilhando de felicidade.

- Claro, até mais – falei e forcei um sorriso.

- Por mais que não te veja por alguns dias irei manter contato por telefone, tudo bem para você? – perguntou um pouco receosa.

- Sim, tudo bem.

Jocelyn abraçou novamente antes de sair. Sentei novamente no sofá, finalmente sozinha. Olhei um envelope branco que estava em cima da mesinha de centro e hesitei por apenas um momento antes de pegar.

Abri o envelope e tirei a prova de que eu era a sobrinha de Jocelyn, o teste de DNA.

- Aproveite o Ethan enquanto é tempo – olhei para cima completamente surpresa, Jasmine estava encostada na porta em uma posse ameaçadora. – Porque logo ele vai voltar para mim.

Ela estava vestindo uma saia de seda que mal chegava à sua coxa e uma blusa lilás que parecia muito refinada, seus saltos deveriam ter quase oito centímetros e seu cabelo loiro estava solto sobre seu ombro.

Infernos! Eu fiquei tão distraída com o teste de DNA que não notei quando ela entrou.

- Não fique muito esperançosa – rebati ficando de pé e com nenhuma paciência para lidar com ela agora. – Ele não vai voltar para você, aceite.

Jasmine riu me lançando adagas com os olhos.

- Sabe por quantas vezes já passamos por isso? Sabe quantas vezes nós já terminamos apenas para voltar a ficar juntos?

Eu definitivamente não estava com paciência para ter uma conversa com Jasmine no momento. Porra! Acabei de descobrir que tenho uma maldita família e Jocelyn quer que eu more com ela! Pelo amor de Deus!

- Jasmine, me poupe, não quero saber quantas vezes você perturbou tanto o Ethan que ele voltou com você apenas para não ficar louco.

- Ele me ama e vou conseguir que ele volte para mim novamente – falou, estreitando os olhos.

Aproximei-me dela ficando apenas alguns centímetros de distancia. Sem me intimidar por sua altura, olhei em seus olhos ficando completamente furiosa.

- Nem por cima do meu cadáver – falei lentamente. – Você não vai tê-lo de volta, Ethan é meu, aceite isso.

E então, para minha completa surpresa, ela me deu um tapa no rosto. Olhei para ela em choque, ela não acabou de bater em mim, certo?

- Você é apenas mais um caso, apenas um capricho...

Ela não terminou de falar. Ouvir o grito forte e fino dela foi como música para meus ouvidos quando enrolei minha mão esquerda em seu longo cabelo loiro e torci a puxando para baixo.

- Vai se arrepender por esse tapa.

E então a puxei com força, derrubando ela no chão. Caímos juntas e sem pensar duas vezes montei em cima dela, usando minha mão com gesso contra sua garganta a sufocando.

- Sua vadia!  Socorr...

Jasmine começou a arranhar meus braços com suas unhas longas e bem tratadas em uma tentativa inútil de me fazer larga-la. Depois de um momento eu finalmente afastei um pouco minha mão de seu pescoço, pois, apesar da imensa vontade de mata-la, eu não queria trazer problemas para Ethan. Mas isso também não significa que não iria bater o inferno para fora dela.

- Vou te mostrar quem é a vadia – falei, lhe dando um sorriso cruel.

Oh, isso definitivamente vai ser muito divertido...


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Notas finais do capítulo

Então pessoas??? Gostaram??? Quem quer ver a Jasmine apanhando da Evie?? MUHAHAHA
Não esqueçam de comentar para a escritora ficar super inspirada e feliz, ok? rsrsrrsrsr
Não vou demorar a postar :)
Kiss ~ Cass



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