Suas mãos deslizaram por meu corpo antes dele me segurar firme no colo e me levar para fora da cela. Eu estava mole e mal conseguia me mover então Ronny não encontrou nenhuma resistência enquanto me levava para seu sofá preto. Ele me deitou quase cuidadosamente sobre o sofá e me observou de cima.

Concentrei-me para que minha respiração não saísse muito forte, não queria que ele soubesse que eu estava com medo. Ronny sorriu para mim e esticou sua mão, colocando-a acima do meu busto e acariciando com o dedo o vinco entre meus seios, permaneci quieta, sem fazer nenhum barulho enquanto ainda o olhava nos olhos apesar de seu olhar está preso no movimento de sua mão em mim.

- Vamos nos divertir um pouco, não acha? – riu me afastando um pouco para poder sentar ao meu lado, então ele tirou outra chave do bolso e abriu as algemas que prendiam minhas mãos. Escutei o barulho do metal caindo no chão e o sorriso de Ronny cresceu – Não vamos usar algemas por agora.

Ele então me puxou até que eu estava sentada e tirou minha jaqueta a lançando no chão perto das algemas, me deixando apenas com meu espartilho tomara que caia. Ele colocou suas mãos na minha cintura, me segurando firme para permanecer nessa posição, então ele beijou meu ombro nu.

- Você tem uma pele muito bonita, talvez devêssemos estraga-la um pouco depois... – continuou alcançando com uma mão o zíper do meu espartilho nas costas e o descendo lentamente, como se estivesse todo o tempo do mundo, e talvez ele tivesse mesmo.

Meu espatilho ficou frouxo e logo ele o tirou de mim também, me deixando nua da cintura para cima. Ronny se afastou para apreciar seu trabalho e sorriu passando suas mãos imundas nos meus seios.

- Muito bonita – disse me colocando deitada novamente.

Permaneci firme, não soltando um som, levei minha mente para um lugar longe, pouco ciente do que ele iria fazer ao meu corpo, não querendo está ciente do que ele iria fazer.

Ronny inclinou novamente e sente seus lábios pressionando contra o meus, suas mãos apertando meu peito enquanto a outra acariciava meu rosto.

- Então vai se fazer de difícil? – perguntou se afastando de mim, seu olhos pareciam pegar fogo, ele parecia extremamente bravo por eu não está implorando.

- Se vai fazer isso, gostaria que o fizesse logo, não estou com saco para te ouvir mais do que o necessário. – falei imperturbável ao que ele fazia com meu corpo.

Isso pareceu o deixar louco, ele estava quase soltando fogo pelos olhos, suas mãos estavam fechadas em punhos agora e ele estava trincando os dentes.

- Eu vou fazer você me implorar, não vou sair daqui até ouvir um grito de dor seu. – respondeu ficando de pé e terminando de me despir, primeiro as botas e logo minha calça e roupa intima, até que eu estava completamente nua em cima do sofá.

- Em algum momento vai ter que sair, não pode ficar aqui para sempre e eu também não vou durar para sempre, em algum momento eu vou morrer, em algum momento você vai está tão descontrolado que vai me cortar no lugar errado e então... – falei com a voz arrastada tentando dar de ombros, não dando a mínima por estar nua na frente dele, quando Jerry me torturava eu também ficava nua, era algo que simplesmente não me importava mais.

-FAREI VOCÊ GRITAR! – gritou para mim, seu rosto ficando vermelho de raiva – Vou fazer você gritar de dor! – suspirou abaixando seu tom de voz até quase um sussurro.

Ele andou até a parede e começou a pegar alguns objetos e não pude suportar eu ri, realmente ri dele.

- Você é realmente um idiota – falei ainda rindo, fracamente, mas ainda assim rindo dele – Nada que você faça em mim vai me fazer gritar, Jerry me torturou por anos, acredite, vou dar tudo de mim para não soltar um único som, nem sequer um suspiro alto.

Ronny andou para perto de mim novamente, jogando várias de seus objetos de tortura ao redor do meu corpo no sofá. Ele se virou de costas para pegar mais algumas coisas e eu tentei mover meu corpo, e por incrível que pareça ele parecia está finalmente voltando a funcionar direito. Olhei todas as armas ao meu redor, sentindo um pouco de esperança renascer.

- Agora vamos nos divertir um pouco. – disse se aproximando de mim com uma tesoura grande, ele novamente afastou algumas peças e sentou ao meu lado, ele sorriu então se aproximou e beijou minha barriga e logo senti sua língua deslizar para cima, perto dos meus peitos. –Você tem gosto muito bom, isso vai ser tão divertido e tenho tantas coisas que quero fazer que nem sei por onde começar! – exclamou alegre.

Ele se afastou novamente e então puxou meu cabelo para cima e o cortou, passando a tesoura com um sorriso no rosto. Ronny levantou a mão para me mostrar um grande comprimento do meu cabelo que ele cortou.

- Não gosto de garotas com cabelos muito longos – explicou jogando o cabelo no chão e a tesoura. – Agora você está mais bonita. - continuou arrumando meu cabelo ao redor da minha cabeça.

- Obrigada por isso – falei tentando manter minha voz arrastada e sem medo e tentando mas “falhando” colocar um sorriso no rosto – Eu também nunca gostei de cabelos longos, sempre pensei em cortar, mas Jerry não permitia que eu o cortasse.

O sorriso dele desapareceu, seu rosto se fechando e então ele me deu uma bofetada no rosto, sua mão era grande e pesada, e senti o gosto metálico de sangue na boca.

- Fique calada! – me repreendeu pegando um bisturi com raiva.

- Pensei que queria me ouvir – respondi com um sorriso lento no rosto.

Ele largou o bisturi e então suas mãos estavam apertando minha garganta, não consegui respirar enquanto ele continuava apertando com força, me concentrei em manter minhas mãos baixas, em não me mover, não queria que ele soubesse que a droga já estava perdendo o efeito. Seu rosto estava vermelho e ele rugia enquanto continuava me sufocando, meus pulmões apertaram, implorando por ar e quando minha visão começou a escurecer ele finalmente soltou.

Tomei folego lentamente, minha garganta doía e meus pulmões se expandiram finalmente conseguindo o ar que tanto precisava. Ronny sorriu para mim e pegou o bisturi novamente.

Então ele finalmente me riscou com o bisturi, passando por meu estomago em uma linha fina, senti a carne se partindo e o sangue fluir do primeiro corte. Ele passou a mão no sangue então sujou minhas bochechas com meu próprio sangue.

- Acho que está começando a ficar quente aqui, não acha? – perguntou tirando sua camisa a jogando perto da minha pilha de roupas no chão. Seu peito magro era cheio de tatuagens, com ossos e palavras que eu não conhecia e também várias cicatrizes. – Não quero que você esteja inconsciente quando eu tomar você, então vou fazer isso primeiro e deixar os cortes para mais tarde, o que acha?

Ronny tirou seus sapatos e subiu no sofá, afastando minhas perna para ficar entre elas. Deixei ele mover meu corpo sem protestar e agora ele estava entre minha pernas desafivelando seu cinto e desabotoando sua calça. Quando ele se livrou do cinto ele pegou minha perna direita, acariciando minha coxa e minha bunda, me puxando para mais perto. Ele levou sua outra mão para acariciar meus seios. Trinquei os dentes para não gritar de nojo pelo que ele estava fazendo. Ronny se aproximou e começou me beijar, meu pescoço, meus seios, meus ombros e logo sua mão se moveu para minha parte intima me acariciando ali também, seus dedos longos me tocando.

A respiração dele estava ficando cada vez mais superficial, e senti sua ereção contra minha coxa, não entendia o porquê dele está adiando o ponto principal, mas agradecia a Deus por sua demora, isso estava dando mais tempo para a droga perder seu efeito. Mantive minha respiração normal, mas meu coração batia descontrolável no meu peito, tive que usar cada grama do meu ser para não agir antes da hora, cada grama de sanidade para permitir que ele continuasse me tocando sem protestar.

- Está gostando disso, querida? – perguntou rindo antes de me beijar novamente.

Senti uma imensa vontade de morder seu lábio até arranca-lo fora, mas novamente me controlei. Ronny afastou sua boca da minha, perdendo seu sorriso e apertando meu seio com força.

- Grite para mim, me implore por sua vida, se fizer isso eu paro – falou observando meu rosto com obsessão louca.

- Apenas termine logo – respondi o olhando nos olhos por um momento antes de virar o rosto e olhar para a parede, o ignorando como se ele estiva fazendo não fosse nada para mim.

Ronny gritou de fúria e frustação, e então o senti enfiar uma faca entre minhas costelas. Prendi a respiração e logo a soltei lentamente, sentindo o local queimar e o sangue escorrer. Trinquei a mandíbula com força, mantendo minha respiração regular, mas sem soltar um gemido de dor. Nem sequer virei meu rosto para olhar o local ferido e então senti a faca sendo retirada lentamente apenas para voltar para o mesmo lugar um segundo depois.

- VOU.FAZER.VOCÊ.IMPLORAR! – disse Ronny furioso enquanto largava a faca e pegava minha mão direita, ele agarrou meu dedo mindinho com força e o torceu. Fechei os olhos com força e mordi o lábio, me forçando a ficar em silencio, então ele pegou meu dedo anelar e o torceu também. Ele largou minha mão e me socou na barriga com força fazendo a pele rasgada se esticar. Parei de respirar por um momento por conta da dor, mas novamente não soltei um único som, minha respiração agora vinha em ofegos enquanto eu sugava ar pela boca.

Senti ele pegando novamente minha mão direita e então com um alicate arrancou minha unha fora, não sabia mais em qual dedo era, minha mão latejava enquanto ele torcia o mesmo dedo. Estiquei minha mão esquerda, procurando entre os vários objetos uma faca, senti o cabo de um punhal e o agarrei.

Ronny me segurou pelo queixo me forçando a olha-lo, ele tinha um sorriso maníaco no rosto que mostrava todos os dentes.

- Vou estuprar você tantas vezes quanto for necessário e arrancar seus dedos até não sobrar nenhum, mas eu vou conseguir te ouvir implorar.

O olhei nos olhos e ri.

- Acho que não, irmão – falei e finalmente fiz meu movimento, levantei o punhal o cravei com toda a minha pouca força em sua nuca.

Senti o punhal afundar e então Ronny arregalou os olhos, completamente surpreso e caiu sobre mim. Tive ânsia de vomito ao sentir meus seios nus pressionados contra sua peitoral também nu.

Tentei empurrar o corpo de Ronny de cima do meu, mas ele era pesado e eu estava fraca demais e qualquer movimento fazia meu abdômen doer. Suspirei com força para me impedir de vomitar quando senti seu sangue deslizar sobre mim e então finalmente meus olhos se fecharam.