I Am Seeing You Until Die Forever escrita por Krieger


Capítulo 6
Aceite você como realmente é.


Notas iniciais do capítulo

Yo! Ai está o ultimo capitulo da fanfic ^-^ Desculpem por ser curto e confuso (para alguns) D: Bem, vou falar tudo nas notas finais do capitulo, então, POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS DO CAPITULO (desliga caps -q).



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“Olhe para todos, os corações solitários, tremendo no escuro, escondendo-se da verdade. É verdade o que dizem? Estamos muito cegos para encontrar um caminho? Medo do desconhecido perturbando nossos corações.”


Uma figura humana e feminina surgiu na minha frente. Ela surgiu bem enfrente da porta, foi caminhando lentamente e pisando nos corpos mortos e no sangue. Ela se sentou em minha frente, sorrindo amigavelmente.

– L-Laine? –arregalei os olhos.

– Oi, pequena Mille. Ah, me desculpe, não posso te chamar mais de pequena. É um prazer revê-la, ainda mais nesse clima perfeito!

– O-O que... O que diabos faz aqui!? –comecei a chorar.

– Por que está chorando, Mille?

– O-Olhe em volta! A culpa é minha! Eu fiz tudo isso, não fiz? Eu mereço morrer!

– Você não merece morrer, querida. –ela me abraçou.

Abracei-a também, chorando em seu ombro.

– Laine, o que aconteceu comigo? Por favor, você é a única que pode me ajudar...

– Ah querida, você ainda não se tocou? –ela me soltou e voltou a olhar para mim, sorrindo.

– Do que? –limpei minhas lágrimas que escorriam.

– Eu sempre fui a única que pude te ajudar, eu sempre fui a única que te ajudei. Era uma promessa, lembra? –ela segurou minha mão.

– Mas você nunca estava comigo...

– Muito pelo contrario, Mille.

– C-Como assim? –arregalei os olhos.

– Nos seus momentos de desespero, você pedia socorro, lembra? Ou melhor, você desejava a morte.

– Então... Aquelas mortes... Não foi um acidente?

– Não, querida, não foi.

– Você... Os matou? –olhei para ela, assustada.

– Eu sou uma pessoa imaginária, como eu posso matar? Hmm... Parece que você não se lembra de quem você realmente é...

– Eu não... Eu estou perdida, Laine... –voltei a chorar.

– Não chore. –ela apertou minhas mãos. – Deixe eu lhe contar uma coisa; quando você era menor, nós sempre brincávamos juntas. Você me ajudava e eu te ajudava. O seu único desejo era amar as pessoas, mas você nunca conseguia, mas mesmo assim continuou desejando. Então, a solução que encontrou foi a morte. –ela sorriu.

– A morte?

– Sim, era assim que você amava as pessoas, as matando, porque você acreditava que esse mundo era horrível, e você iria tirá-las desse mundo para não sofrerem. Mas, depois daquele acidente com seus pais, você ficou traumatizada, assim você se esqueceu de mim e de como amar as pessoas.

– Sim, depois daquilo eu sempre fui fria... Mas foi o único jeito de me livrar de tudo!

– Que mentira, Mille. Diga-me, você continuou sofrendo, certo? Você pedia socorro, certo? Então, de tanto você culpar a si mesma enquanto sofria, quis amar novamente as pessoas em pedido de desculpas. Mesmo sendo seus inimigos, você achava que era tão ruim que fazia eles a odiarem, então se culpava. Mesmo assim, não conseguia permanecer do seu jeito, isso fez com que você mesma escrevesse aquelas frases. Sim, todas aquelas frases você dizia para você mesma quando era pequena. Mas por que você nunca se lembrava disso e de quem você era?

– Porque... Eu tinha medo de amar... Mas eu também não queria o ódio! Nem para as pessoas que me odiavam, mas, o que eu consegui foi apenas a solidão e o sofrimento. Eu queria tanto saber amar todo mundo que eu mesma não percebi... Eu estava criando minha própria loucura!

– Mille, eu não existo e você sabe muito bem disso. Eu estou falando com você como se fosse você mesma falando contigo. Não adianta me culpar, é idiotice. –ela se levantou e soltou minha mão, mas permaneceu olhando para mim. – Você ama matando, Mille, você sempre quis amar as pessoas. Não adianta mais ficar se escondendo nessa personalidade fria, você vai sofrer ainda mais e logo seus pedidos de socorro não serão atendidos. Você pode nunca mais amar outra vez.

Abaixei a cabeça, eu estava pronta para chorar novamente. Segurei o choro e peguei a faca que tinha colocado ao meu lado, segurando-a firme. Levantei lentamente e caminhei cabisbaixa até a porta. Laine me olhava com uma expressão curiosa.

– “Aceite o seu verdadeiro destino, aceite você como realmente é.” – repeti aquela frase. – Eu sou assim, sempre fui assim, não vou mais me esconder.

Laine, ao ouvir aquelas palavras, sorriu.

– Está se despedindo de mim, Mille?

Ergui a cabeça lentamente e sorri.

– Não sei se é uma despedida ou não, mas foda-se! –comecei a rir. - Esta realidade é apenas um sonho ferrado!

– Finalmente aceitou... –ela riu baixinho.

– Sim... –olhei para trás e a encarei. - Ei, você vai me acompanhar?

– Sempre. No meio da sua própria loucura, você me encontrara. Aliás, eu sou sua imaginação.

Abri a porta e dei pequenos passos para fora, olhando para o céu e depois para a rua.

– Nunca mais irei sofrer! Eu irei amar todos! Vou espalhar meu amor para todos! –abri os braços.

Não consegui mais ver Laine, nem no meio daquela sala nem na minha frente. Sorri e respirei fundo, caminhando lentamente pela calçada segurando firme a minha faca. As trovoadas sumiram, pingos de chuva caiam na minha cabeça e no meu corpo, estava gelado. Não trovou mais. Minha cabeça não doía mais, mas eu não conseguia pensar e nem me preocupar com nada. Eu queria viver como eu sei que estou morrendo. Eu posso nunca ser amada, eu sei disso, mas eu sei que estou sendo uma boa garota. Pessoas que amam sempre são boas pessoas, certo? E até onde eu sei, boas pessoas não vão para o Inferno. Todos os humanos sempre falam que amam e sempre fazem o outro chorar, não estou sendo muito diferente de ninguém. Afinal, quando eu amar uma pessoa, eu irei vê-la morrer para sempre.



“Era uma vez uma garotinha que sempre quis amar, seus pais, seus amigos, seus inimigos. Ela não queria ódio. Ela e sua amiga imaginária conheceram a morte, que foi um novo jeito da garotinha amar. Mesmo assim, ela mesma ficou com medo de amar. Todos esses dias ela se escondia em uma personalidade falsa e friamente criada. A dor continuou nela, todo o sofrimento continuou nela, para livrar-se disso ela precisava amar. O amor era a solução. Ela amou seus pais, ela amou seus inimigos, ela amou seus primos, ela amou seus tios, ela vai amar todo mundo.”



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Notas finais do capítulo

T-T Me desculpem mesmo por estar confusos para alguns e estar curto, eu não sabia um jeito bom para escrever esse final. Por favor, não me odeiem por esse final ridículo, desculpe mesmo gente D: Não me matem. E tomara que entendam. Eu realmente não sabia como escrever esse final então fiz um simples dialogo.
Bem, é isso ^-^ Até a próxima fanfic!