I Am Seeing You Until Die Forever escrita por Krieger


Capítulo 5
Espetáculo sangrento.


Notas iniciais do capítulo

Hey ^-^ Infelizmente, esse é o penúltimo capítulo! Espero que gostem c: E aqui está o que matava a curiosidade de muito de vocês, mas qual é a explicação disso tudo?
Ah, se tiver algum erro, por favor, me avisem D: Até mais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/292206/chapter/5

Não conseguia pensar em nada, apenas corria. Passei rapidamente pelos corredores da escola, alguns alunos me olhavam rapidamente e depois voltavam a conversar, era como se eu não existisse. Ninguém me parou ou chamou meu nome, eu olhava para as pessoas ao meu redor e não conseguia ouvir nada, eu estava totalmente perdida em minha mente. Fugir, mas, para onde?

Corri para fora da escola com facilidade. De repente, ouvi um barulho de trovoada e o vento gelado batendo em meu rosto. Estava de noite, uma noite chuvosa. Comecei a correr rapidamente pela calçada, eu não sabia para onde ir. Deveria por um ponto final nisso tudo? Acabar de uma vez? Era a única coisa que conseguia pensar. Quem iria me salvar? Quem iria me parar? Alguém iria me dizer toda a verdade? Não, claro que não.

Minha cabeça começou a doer como nunca doeu antes, parecia que estavam pisando nela. Coloquei minhas mãos na cabeça, fechando os olhos e me ajoelhando no meio da calçada. Dói, dói muito! Quero me livrar dessa dor! Minha boca estava aberta para gritar, mas não consegui soltar nenhum som. Precisava de ajuda, qualquer ajuda. Levantei-me com dificuldade e continuei a correr. Todas as pessoas que passavam do meu lado nem me olhavam e nem se preocupavam. A cada passo que eu dava, minha cabeça doía mais, meu corpo doía mais, meu coração doía mais.

Consegui chegar finalmente chegar em casa, ou melhor, na casa da minha tia. Abri a porta e consegui apenas dar dois passos e meu corpo não aguentou mais, eu cai no chão. Olhei lentamente ao meu redor. Meus três primos, Logan, Gissele e a pequena Mandy estava enfrente da televisão. Os três olharam para mim quando cai no chão, mas permaneceram em seus lugares. Minha tia estava com uma panela de água quente na mão, ela olhou para mim com uma cara assustada e parou imediatamente o que estava fazendo.

– Me ajude! Socorro... Minha cabeça... –falei com um pouco de dificuldade, me contorcendo de dor no chão.

Coloquei novamente minhas mãos na cabeça, fechando os olhos. Comecei a chorar. Vendo que estava no chão já chorando, minha tia se aproximou de mim, com uma cara preocupada. Ela ainda segurava a panela de água quente.

– Mille, querida, o que houve com você?

– Me... Ajude... Por favor... –não conseguia explicar, essas palavras eram a única coisa que conseguia repetir.

– Fale para mim, Mille, o que aconteceu?

– Minha... Cabeça... Tudo... Ajude-me! –chorei ainda mais, me encolhendo no chão.

O olhar preocupado da minha tia mudou-se para uma expressão fria.

– Você está no meio da sala, nojenta! Que modos são esses? Vá já para o seu quarto, lá você pode chorar a vontade!

– Eu não...

Antes que pudesse terminar a frase, ela pisou com força em minha cintura.

– Estou mandando! Eu já te disse, não quero ver você! Assim, vai parecer que não mora aqui, e ficarei bem feliz! Melhor sair daqui agora!

Ela começou a chutar várias vezes minha cintura, os primeiros chutes foram fracos só para me levantar, mas depois ela começou a fazer força. Alguns pingos de água quente caiam da panela que segurava, atingindo meu rosto e o queimando. Não conseguia gritar e nem mandá-la parar, eu só continuei deitada e chorando recebendo os chutes. Meus primos voltaram a ver televisão normalmente, como se aquilo não estivesse acontecendo.

– Devia ter me livrado de você enquanto pude! Isso dói, certo? –ela sorriu.

Ela virou um pouco a panela, fazendo um pouco de água quente cair em meu ombro. Estava muito quente, isso foi o suficiente para atravessar minha pele. Continuei a chorar e esconder meu rosto para tentar me proteger. Eu queria fugir e sumir daqui, mas, eu não conseguia, minha cabeça doía ainda, algo parecia estar quase explodindo dentro de mim. Tudo estava... Diferente...

– Vadia imunda, pare de falar! Sua voz é tão nojenta, parece que vou vomitar! –parei de chorar e disse em um tom sarcástico.

Sentei lentamente, ficando no mesmo lugar. Ergui a cabeça lentamente, olhando diretamente para a minha tia. Um grande sorriso surgiu no meu rosto.

– O que você disse, sua nojentinha?! –ela fez um gesto para virar a panela.

Antes que ela virasse a panela, consegui me levantar rapidamente. Mesmo em suas mãos, virei à panela contra ela. A água quente caiu toda em seu rosto. Ela caiu no chão e começou a gritar desesperadamente, tampando seu rosto com suas mãos. Ela chorava e gritava ao mesmo tempo.

– Pare de tampar esse rosto nojento, vadia! Deixe-me ver a beleza que se tornou! –dei um chute em seu rosto.

Ela olhou para mim, a pele de seu rosto se derretia rapidamente. Consegui ver toda a sua carne e algumas partes o seu osso já estava visível. A carne era a única coisa que derretia lentamente. Ela voltou a cobrir seu rosto com as mãos, gritando.

– Ah! Que gritos belos! Você é uma puta dos infernos mesmo! –comecei a rir enquanto a olhava gritar. – Isso, continue fritando e derretendo aos poucos, esse tipo de morte é horrível, né? Errado! É uma verdadeira obra de arte dos seres humanos! Um espetáculo!

Ela se deitou no chão, seus gritos diminuíam lentamente, era um sinal que ela já estava morrendo.

– Ouça o que eu digo, maldita. No Inferno, enquanto você queimar mais do que aqui, não vai ser apenas seus gritos que você vai ouvir, nesse momento eu vou rir, e vai ser o som das minhas risadas que você vai ouvir. –pisei com força em seu rosto, conseguindo tirar a carne que sobrara lá.

Sorri e dei minha ultima gargalhada diante daquela cena. Na pia a minha frente, estava um facão. Estiquei meu braço e o peguei, sorrindo. Olhei para trás e meus primos estavam olhando para mim com uma cara assustada, os três se abraçando. Mandy, que era apenas uma criança, chorava nos braços do meu primo. Minha prima mais velha, Gissele, se aproximou de mim lentamente, esticando o braço.

– Mille... Olha, somos nós, seus primos... Não precisa machucar ninguém, está bem? Vamos resolver tudo juntos... Ok? –ela deu um sorriso falso.

– Puta de merda, por que está falando comigo desse jeito!? Eu sei exatamente o que estou fazendo, não fale como se eu fosse um animalzinho descontrolado!

Em um movimento rápido, passei a faca em seu pulso, o qual se formou um enorme corte que foi aos poucos sendo coberto pela quantidade gigante de sangue que escorria. Ela gritou e começou a chorar feito uma criança.

– Em momentos de desesperos vocês pedem ajuda até pro Diabo, certo?! Como vocês são nojentos e inúteis! –ri novamente diante de minha prima que gritava e chorava.

Finquei rapidamente a faca em seu pescoço, a empurrando com o pé. Seu corpo caiu diante dos meus primos. A garota sangrava muito, fazendo uma enorme poça de sangue em baixo de seu corpo. Mandy chorava ainda mais, se escondendo atrás do meu primo. Eu não tirava o sorriso do rosto, não conseguia tira-lo de lá.

Meu primo olhou assustado ao ver a imagem da minha prima e voltou-se a olhar para mim. Ele respirou fundo e gritou, correndo até mim, cerrando os punhos e os levantando. Ele conseguiu socar o meu rosto. Uma marca roxa se formou na minha bochecha, arregalei os olhos e olhei para ele com uma cara assustada.

– Pare com isso, agora! –ele gritou nervoso para mim.

Comecei a rir descontroladamente ao ouvir seu grito. Segurei seu pescoço com força apenas utilizando uma mão. O arrastei para perto da pia, ele se debatia, mas não conseguia se soltar.

– Você é mais ridículo e nojento que essas duas vadias que acabaram de ir pro Inferno. Mas eu sei que você é bem educado, certo? Que tal fazer uma visitinha para elas?

Liguei o liquidificador que já estava ligado na tomada. Ele estava desmontado, apenas sua lâmina girava. Aumentei a velocidade no ultimo, ele fazia um barulho enorme que mal dava para ouvir o choro da minha prima e os gritos do meu primo. Aproximei sua bochecha da lâmina, a qual foi se cortando no mesmo instante que se aproximava. O corte feito foi pequeno, mas o garoto já gritava de dor.

– Chega de enrolar, certo? –ri.

Afundei seu rosto na lâmina, que foi triturado rapidamente. Seu nariz foi inteiramente cortado e um dos lados do seu rosto estava todo triturado, enquanto o outro estava apenas com alguns cortes. Sua bochecha estava inteira rasgada, aonde pedaços de sua carne caíram e ficaram penduradas. Seu olho caiu e também ficou pendurado. Puxei seu olho com a boca e taquei seu corpo em cima da minha tia. O apertei com os dentes, fazendo-o estourar. Cuspi o resto e deixei o sangue escorrer pelos meus lábios.

Caminhei lentamente de volta para o centro da sala, parando enfrente da minha prima. Sorri com os dentes ensanguentados, minha roupa também estava, meu cabelo, meu rosto, tudo. Ainda segurava a faca com uma de minhas mãos.

Minha prima começou a chorar e gritar, correndo e subindo rapidamente as escadas para o segundo andar.

– Ah, quer brincar um pouco de pique - esconde? Tudo bem, eu adoraria! Vou contar! –fechei os olhos e continuei em pé no mesmo lugar – Um...

A morte.

– Dois...

A dor.

– Três...

O sofrimento.

– Quatro...

A tristeza.

– Cinco...

A solidão.

– Seis...

O arrependimento.

– Sete...

A raiva.

– Oito...

A vingança.

– Nove...

Sempre estavam dentro de mim.

– Dez... Pronto ou não, lá vou eu! –abri os olhos, sorrindo.

Subi as escadas lentamente até chegar ao segundo andar. Abri a primeira porta que estava a minha direita que era o banheiro.

– Nada aqui... –a fechei lentamente.

Dei mais alguns passos e abri a próxima porta que era o quarto da minha prima.

– Nada aqui... –a fechei.

Quando fui abrir a próxima porta, consegui ouvir o barulho de um choro. Olhei atentamente para a porta do meu quarto e caminhei até ele. Abri a porta lentamente.

– Tock – Tock. Estou entrando sem permissão... –fechei a porta quando entrei no quarto.

Olhei ao meu redor, não tinha nenhum lugar para se esconder. Agachei-me ao lado da minha cama, abaixando a cabeça e olhando em baixo.

– Achei você... –sorri. – Infelizmente, você não se salvou.

– Mille... Por que você está assim? Você não é assim! –ela se encolheu e voltou a chorar.

– Não, querida, eu sempre fui assim...

Puxei-a de baixo da minha cama e levantei, a segurando pela garganta.

– Acabou a brincadeira e você não se salvou.



Um barulho de porta batendo no andar de baixo surgiu. Desci lentamente as escadas com a cabeça de Mandy na mão. Logo na entrada estava o meu tio, que havia acabado de voltar do trabalho. Ele olhava toda aquela cena com lágrimas nos olhos, a boca aberta com vontade de gritar. Andei lentamente e parei a sua frente, tacando a cabeça da garota no chão.

– Ei tio, estávamos brincando de pique – esconde. Foi divertido! –sorri para ele.

– Sua... Sua... Maldita! Seu demônio!

Ele se jogou em mim, me derrubando. Ele ficou encima de mim com suas mãos na minha garganta, a apertando cada vez mais.

– Inútil, eu sei como isso vai acabar. –com a outra mão que estava segurando a faca, finquei-a na barriga dele.

Chutei seu corpo para longe, fazendo-o cair bem encima da cabeça da minha prima. Levantei-me e caminhei lentamente na direção da porta.

Antes que pudesse chegar até ela, cai de joelhos encima de uma poça de sangue. Soltei a faca e cobri meu rosto com minhas mãos, chorando.

– Alguém, por favor, me ajude! –chorava descontroladamente. – Minha cabeça não dói mais...

Sim, minha cabeça não doía mais, meu corpo não doía mais, nada doía mais. Parecia que um grande peso havia saído de dentro do meu corpo.

Aceite o seu verdadeiro destino, aceite você como realmente é.” Era isso que eu tinha que fazer?

– Finalmente, Mille... –uma voz familiar surgiu.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, logo vou fazer e postar o capítulo final. Obrigada por lerem e até mais ^-^