Peter’s POV        

- Peter, está pronto? – perguntou Ryan, meu primo.

- Sim, já estou indo. – disse arrumando a gola da camisa social

Nice to meet you. Sou Peter Belinazzo, 18 anos, universitário, estudo na Imperial College London. Vim para Nova York para a festa de formatura do meu primo, Ryan. Moro em Londres, com a minha madrinha, Ramona. Meus pais morreram em um acidente de carro, quando eu tinha apenas três anos. A partir daí, fui morar com a minha avó, mas ela sofre de Mal de Alzheimer. E minha madrinha foi morar conosco, para ajudar-me a cuidar da minha avó. Ela não se lembra de mim, nem dos meus pais, apenas da minha madrinha e de uma menina que eu não conheço, nem sei se existe, o nome é Roseli... Rose... Ah, Rosalie. Ela fala que esta menina é a pequena da America. Minha madrinha evita falar sobre esse assunto. Voltando-se a mim, estou indo para o baile. Adios!

         - Onde está a tua máscara, Peter? – perguntara meu primo

         - Aqui. - levantei a mesma para que ele pudesse ver

         - Meninos. Vou tentar achar alguma vaga para estacionar o carro. Vão entrando e divirtam-se ao máximo. – disse Eliza, minha tia.

         - Tudo bem. – Ryan estava de acompanhante do motorista. Ele recebera um beijo de sua mãe em sua fronte. Senti um aperto no coração quando eu vi aquela cena, deve ser a saudade que sinto dos meus pais. Lágrimas ameaçavam a cair e eu as segurei. Fizemos o que mãe de Ryan dissera.

         A escuridão com luzes de efeitos especiais dominavam o espaço. A decoração era épica, mas com um toque moderno. De um lado, panos de seda sob as mesas circulares, castiçais iluminando as mesas. Do outro, uma variedade de comidas colocadas sob a mesa longa. E o centro, onde ocorreria o baile e o palco logo atrás. O local estava cheio, as mesas um pouco vazias, mas havia uma multidão na pista. Ryan me puxou e me levou até duas moças, não posso descrevê-las pela aparência, pois estavam mascaradas.

         - Peter. Quero que conheça as meninas mais populares do colégio. – ele disse indicando-as – Esta é Mary. – apontando para a da esquerda – E está é Cindy. – apontando para a da direita.

         - Prazer em conhecê-lo. – disse a da direita, Cindy, se não me engano.

         - O prazer é todo meu. – como um bom cavalheiro, beijei sua mão.

         - Digo o mesmo que a minha irmã. – disse Mary. Fiz o mesmo.

          Eu e Ryan fomos até a mesa onde estava o ponche. Conversávamos sobre o baile, ele me falava sobre a programação. As músicas eram alentadas. Os jovens se divertiam na pista de dança, principalmente, Ryan. Eu me divertia com suas palhaçadas. Eu não sou um jovem que sai para baladas, prefiro ficar sentado olhando as pessoas se divertirem. Eu estava sentado sozinho e Ryan me puxou para a pista de dança.

        - Vamos nos divertir. – eu abdicava – Você só fica sentado, qual é a graça?

          (Coloquem para tocar em 0:40)

          No instante que Ryan terminou sua fala, a música havia mudado e com isso, uma linda moça aparecera na escada, com um lindo vestido e parecia ser muito bonita também. Ela atraiu olhares de todos os cantos. O jeito como ela descia as escadas, a forma como ela sorria olhando para o chão, cada movimento que ela fazia, eu a acompanhava.