Diarios De Um Coração Insano. escrita por Cassie


Capítulo 15
Embaraçosas Situações


Notas iniciais do capítulo

Yooo.. Em primeiro lugar kero agradecer a Nami Otohime, MyllenaSReis e a Hinata san por favoritar a historia.. quero q sejam bem vindas e q se sintam em kasa.. sou uma hospedeira bem relax washuas.. adoro quando vuxes aparecem e.e kissus e boa leitura..

aki seguimos com o dia de kinta feira.. e depois as coisas começam a andar mais rapido u.u

Boa Leitura!



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Naruto já havia acabado e eu esperava o anitube carregar mais um capitulo de um de meus animes preferidos: School Rumble. A internet estava extremamente lenta o que me deu fome. Fui ate a cozinha pensar em algo pra fazer. Desejei comer brigadeiro mas logo tive um problema. Não sabia onde ficava absolutamente nada naquela cozinha e nunca tinha estado na dispensa. Logo encontrei a solução de meus problemas. A geladeira. A abri com uma euforia estranha, peguei uma bandeja de danone, uma tigelinha com mousse de limão, outra com gelatina de morango e alguns bolinhos mais conhecidos como bombas de chocolate.

— É muito doce pra uma garotinha só não acha? — ouvi uma voz rouca e melodiosa sussurrar bem próxima de mim. Era Harryson que surgira atrás de mim.

— Estou com fome... — respondi enquanto meu rosto enrubescia. Ele sorriu com essa reação.

— É normal sentir fome. Não precisa ter vergonha de mim afinal meu trabalho é te entupir de comida. — ele brincou me ajudando a segurar os doces que quase caiam de minhas mãos. Eu sorri, ele tinha bom humor ao contrario de sua irmã e primo.

— Eu queria brigadeiro, mas não encontrei material pra faze-lo. Acho que isso da pra sobreviver. — disse gesticulando para as guloseimas em nossas mãos. Ele sorriu.

— Devia procurar algo salgado pra comer. Muito doce pode te fazer mal, e sempre bom manter um equilíbrio. — ele disse enquanto nos dirigíamos ao meu quarto. Equilíbrio. Pr alguma razão aquela palavra ecoou em minha mente.

— É claro. Mais tarde eu faço isso. — respondi gentilmente enquanto depositava o que tinha em mãos em cima da cama. Logo Harryson fez o mesmo e sem demora se dirigiu a porta.

— Estarei esperando. — sorriu e tocou a maçaneta, assenti em resposta enquanto ele fechava a porta.

Tililim tililim tlilim tililim (onoatopeia super fail)

Ouvi meu celular tocar ao mesmo tempo que alguém me chamou no skype.

~Le celular on...

— Yoo?

— Hinna? — era voz de menino mas não pude reconhecer. Logo me ocorreu que somente um menino possuía meu numero.

— KEENNNN— gritei pulando na cama e atendendo ao skype. Era Demi.

—Demii-Chaannn — Gritei novamente agora encarando a galega levando a mão aos ouvidos.

— AIII. Tenho que ligar menos pra você ou vou acabar tímpanos estourados. A Demii ta ai?— ele reclamou-me em tom de brincadeira.

— Casyy. Quem é no telefone? Algum gatinho novo?

— Para de frescuras. Não é o skype. — respondi para Ken e Demi olhou desconfiada.

—Hum. Mais uma surda pra sua coleção. — disse Ken

— Não é o Ken. — respondi Demi que arregalou os olhos.

— Chama ele pra cá. Onegaiiii. — choramingou a moça.

— Me diz por que você não ficou na minha sala? — perguntei e ouvi ele suspirar.

— Eu não tive escolhas. Aquele loiro que é representante disse que não ficaríamos juntos pra evitar bagunça já que a diretora não conhece nossos hábitos.

— AIHIN. Mas não é justo. Você é meu único amigo. — disse enquanto fazia bico. Demi riu prevendo o que ele diria.

— É.. tem que ter muito estomago pra te agüentar. — o ouvi dar uma risada maldosa.

— Chatooo. Demi ta pedindo pra você vir pra cá.

— E ela não pode me chamar no skype não?

— Anda Ken não seja mal. — ele riu e eu ouvi a campainha tocar.

— Já volto —disse a Demi que assentiu. Corri ate a sala e esbarrei em alguém. Era Magnólia que também ia em direção a porta.

— Mag?— perguntei.

— Quem é Mag? — perguntou Ken no telefone.

— Hinna me desculpe. Só estava ajudando Harry. Rick esta aqui também ela disse abrindo a porta e revelando Kentin escorado no portal. Meu corpo se encolheu ao ouvir o nome de Rick e me lembrei do ocorrido no colégio, mas logo fui confortada pelo longo sorriso estampado nos lábios de Ken que entrou desligando o celular.

~Le celular off...

— Esperava que você viesse atender a porta. — disse Ken me abraçando.

— Eu também. — respondi. — Mas você disse que não viria.

— Não disse não. Eu só perguntei se a Demi não podia me chamar no skype. Você que tirou conclusões precipitadas. Como sempre faz.— Ele disse bagunçando meu cabelo. Eu sorri e fomos ao meu quarto. Mag já havia se retirado assim que ele entrou. No quarto Demi se surpreendeu ao ver Ken sentar se ao meu lado.

~Le skype on...

Ken?— ela perguntou. Ele sorriu.

— Seus pedidos são uma ordem. — ele disse divertido.

— Você já estava a caminho né? —

— Duvidando de minha lealdade? — ele ainda brincava. Isso me lembrou os velhos tempos. Antes dele se mudar pra casa do pai. Um sorriso pintou meus lábios.

— Confesse..— ela ordenou com uma cara assustadoramente fofa.

— É. Estava preocupado com essa ruiva maluca aqui. Vi ela saindo do colégio sem falar com ninguém. Parecia nervosa e eu não quis esperar ate amanhã. — ele disse a ela o que me surpreendeu imensamente. Nunca pensei que ele se importasse tanto. E ainda menos que me viu voltar pra casa hoje. O que mais ele observou? Será que viu o ocorrido com Rick no intervalo? Será que me viu com Castiel? Ele sempre foi muito esperto, sempre soube o que se passava comigo ou com Demi, mesmo que não o disséssemos nada. Ele com certeza saberia sobre Rick. Sou uma péssima mentirosa. E pior, ele me conhece melhor do que eu conheço a mim mesma.

— Hinna?? — os dois me gritaram ao mesmo tempo e em mesmo tom. — No que estava pensando? — Demi perguntou preocupada. Minha cara devia estar horrível pra causar tal reação a ela.

— Lembrando de quando estávamos todos juntos. — em parte era verdade. Ken me olhou desconfiado, mas me poupou de perguntas.

— Que bom que esta exercitando a memória assim pode me dizer onde passou a noite.— ela disse maliciosa.

— Passou a noite fora? — perguntou Ken. Senti meu rosto corar.

— Foi um acidente. — respondi. Me limitava a grandes informações.

— Por isso entrou na escola acompanhada de dois garotos? — ele perguntou avaliando o ocorrido na escola.

— Érrr.. — as palavras insistiam em se prender em minha garganta e eu não conseguia falar absolutamente nada.

— DOIS GAROTOS? Casyyyy... — ela pronunciou meu nome exigindo-me explicações.

— Um garoto me chamou pra ir ao museu depois da aula e ficamos presos na escola, me arrebente enquanto tentava achar um jeito de sair e depois quase o matei com um troço de ouro que pesa quase uma tonelada. O dia amanheceu outro garoto abriu a sala que estávamos e nos ajudou a sair. FIM. — expliquei com deboche em tom de conto de fadas. Ken sorriu e Demi uniu as sobrancelhas.

— Foi só isso? — perguntou.

— SÓ ISSO! — afirmei fria e secamente. Ela se conformou e começou um papo estranho com Ken.

~Le skype off

Ouvi a porta da sala se abrindo e tia Alex sorria em voz alta. “Harry” a ouvi gritar e logo ouvi Harryson se prontificando a ela. Ela perguntou algo que não compreendi e ele murmurou um “sim”.

— Hinnary! — ela gritou. Agora eu sei o que ela perguntou ao Harry.

— Já volto pessoal. — a Demi e Ken que me sorriram e continuaram sua conversa animadamente. Fui ate a sala e tia Alex me levou a biblioteca. Era onde ela tratava de assuntos sérios.

— Oi Alex. — disse imaginando que tipo de conversa teríamos ali.

— Hinna, porque não me ligou? Não é que eu não confie em você mas devia ter avisado onde ia dormir e com quem. — ela começou. Senti meu estomago embrulhar. Não acredito que ela queria mesmo teressaconversa.

— Tia não liguei por que meu celular descarregou e... — ela me interrompeu.

— E ele não tem celular. Ou telefone na casa dele?— ela perguntou.

— Ele? — perguntei surpresa. Como ela sabia que era ele e não ela.

— E u não nasci ontem Hinna. E já disse que não precisa me esconder. Só me avise antes. — isso é constrangedor. Por que todo mundo acha que foi um encontro? E desse tipo? — Vocês usaram proteção né?

— O que? — esgoelei incrédula.

— Ai meu Deus, não usaram. — ela me pegou pelo braço e me levou ate a cozinha. Tirou uma caixinha branca do armário e pegou um envelopezinho de remédios.— Beba.

— O que é isso? — perguntei.

— Isso vai evitar que seus pais se tornem avós. — ela disse calmamente.

— Alex! — gritei e ela se voltou a mim com olhos assustados. — Não aconteceu nada. Só ficamos presos no colégio mas não houve nada. — tentei explicar mas ela é pouco flexível.

— O seguro morreu de velho. — ela disse.

— Que? — a incredulidade já era quase uma amiga. Adorava minha companhia.

— É melhor prevenir do que remediar. — ela disse.

— Ahn.. —suspirei em entendimento.

— Vou ligar pro Dr. Nicolas e amanhã você vai se consultar ok. — ela sugeriu.

— Como é que é?

— Precisa começar a tomar remédios e um ginecologista saberá te indicar a melhor pílula. — explicou com um tom muito inteligente. Agora sei de onde puxei o “nerdicionalismo”.

— Mas tia eu já disse...

— Não questione Hinnary. Se não aconteceu nada uma hora vai acontecer e você estará pronta. Só isso.— eu a olhei perplexa. Permaneci calada e me dirigi ao meu quarto. Ela subiu ao seu.

*****

— Ken? — perguntei. Ele saiu de meu closet.

— Ah! Você já voltou. — disse surpreso e corando levou a mão aos cabelos.

— O que fazia no meu closet?

— Só olhando. Seu quarto é realmente lindo. — ele respondeu. Tive a impressão de que aquela resposta não fosse verdadeira mas não dei muita importância a isso. Estou paranóica ultimamente.

— Obrigada. Cadê a Demii?— perguntei vendo que o note estava fechado em cima da cama.

— Ela precisou sair. A mãe dela pediu que fosse na padaria e depois vão ao teatro. — respondeu me se aproximando de mim e saindo por completo de meu closet.

— Hum. Então somos só eu e você?— perguntei animada.

— Não é só você e você! — minha empolgação foi esmagada por desanimo seguido de desespero. Ficar sozinha era tudo que eu temia naquele momento.— preciso ir. Minha mãe pediu que eu não demorasse. Ela vai ao medico e quer minha companhia. Minha avó acha que teremos um novo membro na família. — continuou. Senti meus olhos se arreganharem.

— Você vai ter um irmão? — perguntei.

— Acredito que não. Mas meus pais estiveram juntos uma semana antes de eu voltar de Nova York e agora minha avó acha que ela esta grávida. Tenho mesmo que ir Hinna. Ate amanhã.

— Até.— disse enquanto ele sumia vagarosamente.

Lá estava eu, sozinha de novo. Já era noite e meus pensamentos estavam desorganizados assim como meus sentidos. Uma cena recobriu minha mente. Algo que tentei ignorar a manhã e a tarde inteira. Castiel se aproximando de mim e eu me afastando dele. Logo outra cena me invadiu a memória. Meu corpo caído sobre o dele no dia em que nos esbarramos na calçada. Seus olhos me encaravam com espanto e admiração, seguido de uma brandura desconhecida a mim. Assim fora por pequenos segundos ate que nos levantamos e explodimos numa discussão constante. Novamente seu olhar aquebrantado me passou na mente e me prendi a ele. “Porque estou pesando nele?” me perguntava mentalmente e não encontrava uma resposta.

Lembrei-me de Dimitry. Queria vê-lo mas ele não estava por perto. Eu não sentia sua presença como a dias atrás. Corri ate minha gaveta em busca do bilhete que ele havia em minha penteadeira. Quando a abri meu coração se acelerou desmoronando-se num misto de dor, agonia e medo.


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Notas finais do capítulo

e então o que acharam? mereço reviews? ate o proximo capitulo.. kissus e ja né!