Haru: Er... Que lugar é esse?

?: Sabe, é quase impossível conseguir viver lá fora, sempre tem algo ou alguém querendo nos matar. Bem, acho nunca vamos saber de onde viemos. Desde o começo queriam que fôssemos armas, afinal uma guerra foi sempre planejada... Mas, conseguimos escapar, e agora, eles querem fazer "queima de arquivos".

Haru: Pode ser impossível conseguir, mas ainda podemos tentar.

?: Você não entende...

Haru: Entendo, e muito bem, porém, eu prefiro acreditar que o meu esforço e o dos meus amigos não serão em vão.

?: Ainda acho que esse navio é o único lugar seguro para todos nós.

Haru: Nós iremos liberar o mundo para todos. Tem algo muito grande acontecendo, e tenho certeza que isso não envolverá só a nós.

Uma pessoa chega ali, e aparentemente havia 17 anos. O sujeito tinha 1,65 da altura, usava óculos escuros, mesmo naquela hora da noite. Parecia que tinha acabado de acordar.

?²: Pode ir, Crux.

Crux: Certo, Razor.

Razor aguarda Crux sair para uma sala do navio, que parecia ser um dormitório.

Razor: Haru, certo?

Haru: Sim.

Razor: O verdadeiro motivo de quererem nos eliminar é que o "Plano Soldado Perfeito" falhou, e esse também é o verdadeiro motivo de estarmos soltos.

Haru: "Plano Soldado Perfeito"?

Razor: Um certo dia, todos os médicos que aplicavam o vírus simplesmente mataram uns aos outros, e o único sobrevivente foi o Snijider, que morreu há 2 anos por causas naturais. Os outros, simplesmente começaram a se espancar em um dia de trabalho, e tudo, por causa de uma simples criança ali, uma que conseguiu fazer com que dezenas de pessoas sentissem ódio de tudo em um instante.

Haru: Talvez eles tenham esquecido de pagar a Coca do outro.

Razor ignora o comentário de Haru.

Razor: E então nesse dia, eles presenciaram o perigo que tinham em mãos.

Haru: Mas, pessoas como eu por exemplo, não somos experiências.

Razor: Alguém forneceu dados para o Governo de como criar super-humanos. Eles tiveram tanto interesse que nem pensaram em pesquisar como essa pessoa havia conseguido os dados. Só muito tempo depois que conseguiram descobrir que já haviam pessoas com poderes naturais. Os que tiveram o vírus implantado, poderiam receber 3 tipos diferentes de efeitos: O primeiro, era simplesmente de super pessoas, que davam à elas as capacidades de "super visão", "super velocidade", "super força", entre outros que o governo tinha interesse em criar. O segundo são as armas, pessoas que tinham força o suficiente para vencer uma guerra sozinhos, os típicos fictícios conhecidos como "Exércitos de um homem só", estilo Capitão América, que aparentemente não são tão mais fictícios assim. E o terceiro, pessoas que conseguem controlar os piores sentimentos humanos, como a loucura, o medo, a insegurança, o ódio, a inveja entre todos os outros sentimentos que nos deixam fracos, que nos fazem humanos.

Haru: Como sabe de tanto?

Raizor: Eu era o gato de estimação de Snijider, pessoa que controlou a experiência e morreu há 2 anos.

Será que vale a pena lutar por um momento que talvez seja tão rápido a ponto de não poder se aproveitar? Será que uma ilusão pode confortar aqueles que já não tem mais esperanças? Quando já se perdeu tudo, será que viver no nada é a melhor solução? Algum pouco tempo em um bom momento, pode o tornar inesquecível? E esse pouco tempo, pode ser capaz de nos guiar através da ilusão que nós mesmos criamos?

Dreamers

Episódio 16

Nobody e Soneks estavam em um quarto, Soneks estava dormindo e Nobody pesquisava algumas coisas em um computador, de repente, o computador parece ter vontade própria e abrir algumas paginas de noticias, algumas dessas paginas eram confidencias, e em uma delas estava a investigação do FBI sobre a explosão, e algo simplesmente assustador apareceu ali: alguns minutos antes da explosão, as pessoas haviam matados uma as outras, e as que sobreviveram depois daquilo, simplesmente esperaram a explosão chegar. Já em outra pagina, dizia que a mesma coisa havia acontecido com os prisioneiros anteriores, por isso Guantánamo estava fazia, de repente todos simplesmente se matavam.

Nobody: O que isso significa?

O computador abria uma pequena janela de conversa e Nobody começa a digitar.

?: Aproveite a noite, pois durará um pouco mais hoje.

Nobody: Aurora?

?: Não, Soneks acha que é ela quem ajuda vocês, mas não é, alias, vocês precisariam de um anjo da guarda.

Nobody: Quem é você?

?: Ninguém.

A janela de conversa fecha ali, logo depois, Nobody para um tempo para pensar, logo depois ele abre um arquivo no computador e deixa uma mensagem para Soneks, logo depois ele sai correndo dali. Enquanto isso, no apartamento que Sezãru, Witek e Clara estavam, ninguém conseguia dormir por causa dos gritos de Cezar, só de sentir aquilo, o medo aflorava neles, era algo totalmente assustador.

Sezãru: O que aconteceu com ele?

Witek: Acho que essa é a pergunta que todos nós fazemos.

Clara: Não entendo... Como ele se transformou nisso?

Sezãru: Do que esta falando?

Clara: Você tem alguma lembrança da ilha?

Sezãru: Lembro da minha fuga, uma garota havia falado que fez uma profecia, e que eu conseguiria sair vivo daquela ilha, e também lembro de eu abraçando alguém e o chamando de irmão.

Clara: Essa garota que fez a profecia, era eu. Meu pode é simplesmente conseguir entender o que a natureza diz e com isso, acabo sabendo o que acontecerá antes mesmo de acontecer, porem, o que eu vejo não pode ser evitado, igual acontece com Witek, você achavam que Cezar tinha o poder de previsão, mas isso esta errado, ele esta sendo controlado por alguém, e esse alguém, tem uma inteligência fora do comum, e acaba descobrindo tudo que acontecerá...

Sezãru: Pelo jeito que você fala parece que Cezar era alguém bom.

Clara: Algum tempo antes de você sair da ilha, o vento me disse que o medo estava ali perto, contei isso para Cezar, ele foi até lá, depois nunca mais tinha ouvido falar dele, e quando o encontrei ele tinha essa ideia de novo mundo.

Sezãru: Mas eu me lembro vagamente da ilha explodindo.

Clara: Sim, isso realmente aconteceu, mas todos já tínhamos saído de lá, o mais estranho, é que eu também não me lembro como.

Witek: Vou ali fora pegar algo para comer.

Witek sai do apartamento ali.

Clara: Sezãru... Você precisa me prometer algo.

Sezãru: O que?

Clara: Aconteça o que acontecer, você não pode odiar Cezar.

Sezãru: Do que esta falando?

Clara: Ele salvou sua vida, e isso o deixou assim, não importa o que aconteça, você precisa salva-lo.

Sezãru: Ok... Farei isso.

Clara da um sorriso ali.

Clara: Alias, tem algo que você precisa saber: Minha irmã, Aurora, não esta morta.

Sezãru: O que?!

Clara: Ela esta sem as memorias, porem, assim que isso tudo acabar, você poderá encontra-la.

Sezãru fica sem palavras e silencio fica no local por alguns minutos, algum tempo depois Witek volta ali, mas de repente, os gritos de Cezar parecem parar e ele abre os olhos, parecem olhos de raiva, como se a pessoa que ele mais odiasse estivesse ali em uma sua frente, ele levanta e vai em ruma a Clara, logo em seguida começa a enforca-la.

Sezãru: O que esta fazendo?!

Sezãru tenta ir até ali e socar Cezar, porem, parecia que sua pele era feita de aço, nada acontecia com ele, logo depois, ele pega Sezãru com a outra mão e o inforca também.

Cezar: Você vai matar eles! Não vou permitir.

Witek: O que você esta vendo não é real, precisa se controlar, essa é Aurora.

Cezar: Não, vocês querem nos matar! Vão nos torturar até a morte, não posso deixar.

Witek: Acalma-se!

Cezar: Não posso, eles vão nos matar.

Witek: Olhe bem! Esses são seus amigos!

Não parecia adiantar, Cezar estava com raiva e ao mesmo tempo com medo, porem, logo depois, ele para de enforcar Sezãru e Clara e coloca a mão sobre a cabeça e desmaia, Sezãru respirava aliviado

Nobody: Merda! Cheguei atrasado.

Sezãru: Do que esta falando?

Sezãru olha para o lado, e logo em seguida vê que Clara não se levantou, ela ainda ficava no chão, e parecia não respirar, Sezãru se desespera, tenta acorda-la de qualquer maneira, mas era impossível, ela estava morta, faltava alguns segundos para o sol nascer, porem, ele parecia que nunca mais ia nascer, o vento soprava bem mais frio, tudo estava mais triste, era como se a própria natureza chorasse.