Mein Teil escrita por Vlk Moura


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, com explicações ^.^



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My shadow side so amplified

Keeps coming back dissatisfied

Elementary son but it’s so...

  Alguns andavam pelo aeroporto, outros continuavam sentados, enquanto outros já tinham apelado para um lanche, era o meio do dia, ninguém havia aparecido. Esperavam, não mais tão pacientenmetne, mas esperavam parecia valer a pena.

  - Vamos voltar. - Craik falou se levantando. - Se não apareceu até agora não irá aparecer mais.

   Alguns entraram no carro e outros subiram em motos, andavam devagar, as motos atrás do carro vez e outro ao seu lado para conversarem todos entre si. Mas iam bem lentamente, não se importavam muito com o que iriam encontras, os semaforos não pareciam querer que fossem mais rápidos, a maioria fechava em suas vezes, assim os que passavam paravam para esperar os outros que alcançavam no próximo sinal vermelho. 

   - Vamos almoçar? - Raine perguntou parando a moto no próximo sinal depois que se separou dos outros motoqueiros, estava falando com Cally que dirigia para os irmãos e Gabor e Cadell que diziam estar com preguiça de andar sobre duas rodas.

   - É uma boa ideia, já estou com fome. - Ralf se debruçou para frente e apoiou a cabeça no ombro de Gabor que o olhou tntando se afastar. - Na próxima rua há um restaurante bom, vamos parar lá e você pega os outros.

   Ela concordou, o carro virou na rua e todos desceam, pegaram uma mesa e juntaram outrasduas mesas para que todos pudessem se sentar.

   Raine alcançava os motoqueiros que haviam parado para esperar os outros, fez o convite que todos aceitaram sem muita enrolação. Retornaram e pararam no restaurante, Craik conhecia as pessoas que trabalhavam ali, alguns eram seus antigos funcionarios que assim que viram o grupo começaram a atendê-los. Comiam bastante e bebiam também, mesmo que fossem dirigir, infringiam a lei sem preocupação, mas não ficaram bebados, os únicos a não beberem foram Bruehl e Sheol. 

   Comentavam sobre quem seria o comprador, sobre como ele não havia chegado, e entendiam que talvez não tivesse ligado por estar no avião, mas achavam ruim não ter nenhuma noticia e se tudo não passasse de um golpe e eles todos tivessem sido enganados? Os gastos que haviam tido sem necessidade poderia ser cobrido pelos seus trabalhos, mas estavam cansados e chateados demais por não terem conseguido a compra que parecia ser boa.

    Cada um pegou seu veiculo e acelerou de volta.

My love affair with everywhere

Was innocent why do you care

Someone start the car

Time to go... you’re the best I know

   Chegaram de fora da oficina, os motoqueiros desceram das motos e olharam, um carro e duas motos paradas ali. Se entreolharam, no carro ainda havia gente, mas a oficina parecia intacta, onde será que estavam os motoqueiros? 

   Dois homens terminavam de fechar as calças e sairam de trás do carro, carregavam cada um, um capacete, Craik se aproximou de Sheol.

   - Meninas entrem... - ele falou olhando para as irmãs que confirmaram e passaram nas costas dos meninos.

   Ao se aproximarem da oficina viram o portão arrombado e amassado, porém havia sido fechado com cuidado, Sheol ou abriu, as três entraram e subiram para a casa, abriram a porta e um rito conjunto ecoou pelo lugar.

   - Bu...

   - AH! - as três recuaram.

   Os homens se encaravam de fora, os motoqueiros apenas se apoiaram no carro e todos puderam ver pelo insufilm que estava cheio, talvez quatro pessoas estivessem ali. 

   Ao ouvirem os gritos correram em conjunto para dentro. Craik levantou o portão de qualquer jeito e todos subiram as escadas, chegando no alto e paralisando. Um riso ecoou.

My sunny side has up and died

I’m betting that when we collide

The universe will shift into a low

  Um silêncio seguiu até ouvirem o portão se abrir e os dois motoqueiros entrarem empurrando as motos enquanto o carro entrava e era estacionado, olharam para a pessoa, estava sentada em uma cadeira, os pés sobre a mesa da cozinha e com uma das mãos baixa e a outra apoiada em uma placa escrita "Craik" com letra de mão, olharam par aa pessoa mais uma vez até ela se levantar e quase esbarrar a cadeira no homem que estava sério atrás dela.

   - Desculpa se os preocupei, mas como atrasaram eu resolvi vir para cá, afinal eu conheço muito bem o caminho para chegar até aqui... - a pessoa sorriu. Todos olharam o uniforme, era exatamente assim como haviam descrito, mas não era um homem, haviam criado essa imagem, mas não era, era...

    

Let me take this time to

Ask you, inform you

Of all the things you did not know

I'm sorry I can't be the cure for your life

You where always by my side


Life spent without rain

You will always be the heart in me

You will always be

The past the love the memories

  A pessoa parou o olhar em Bruehl, de todos ele er ao mais assustado sem duvidas, ela sorriu e se aproximou do grupo.

  - Acho que essa formalidade não é mais necessario, não é? - ela abriu a camisa e a tirou, arrancou a calça sem cerimonia, colocou a placa sobre a mesa em um repouco desconfortável par aos outros - Podemos começar a negociação? - um som ecoou, o homem que antes estava parado agora se movera, mas parara ao sinal da pessoa que olhou para quem acabara de agredi-la, Raine ainda ofegava em meio as lágrimas. - Demorou para alguém fazer isso...

   - Como você pode passar todo esse tempo se escondendo de todos e tudo? - Raine falava, a pessoa sentia o ódio que saia junto das palavras, mas ainda assim sorriu fazendoa a expressão da mulher mudar para pavor.

   - Sabe por quê? - ela olhou para todos, Bruehl havia tapado os próprios ouvidos e fechado os olhos, a pessoa o comparou com uma criança, era o que ele estava parecendo memso com todo o seu tamanha. - Porque eu tive de fazer isso para que vocês vivessem em paz.

   - Como você pode chamar de paz o sofrimento de perder alguém? - Cally que havia começado gritando terminou quase sem voz.

   - Vocês teriam sofrido mais se tivessem me visto no estado que eu estava, pode ter certeza.

   Eles negaram em conjunto, agora todos tinham lágrimas correndo pelas bochechas.

   - Não vim aqui para ter esse momento "nehnehneh" - ela afinou a voz. - Eu, Jakki, vim aqui para negociar com vocês, essa foi a única razão de tê-los juntado aqui, mas vejo que hoje não há condições para fazer isso.

The sky parts and my prayers fall before me

Will faith be the question

Or with the question test my faith

Save me

I am lost in the mind of a monster

Save me

  - Amanhã irei voltar e conversarei direito com todos, espero que sejam mais profissionais. - ela passou pelo grupo e parou ao lado de Bruehl que a olhou assustado, ele parecia uma criança após uma catastrofe que havia matado toda a sua familia e agora era o único sobrevivente. - Fico feliz em saber que ainda está bem.

   Ela continuou descendo as escadas seguida pelo homem que era maior do que qualquer um ali, na porta do carro viram um homem, devia ter a idade dela, ele segurava a porta aberta e os olhava enquanto ela se aproximava, ela hesitou e comentou algo para o homem que riu.

   - Eles ainda sofrem... - foram suas palavras. O homem entrou logo atrás dela.

   Os dois que seguravam capacete subiram na moto enquanto o homem enorme entrava no lado do motorista e ligava o carro, sairam do lugar.

   Um longo periodo de silêncio seguiu na oficina, todos fitavam as marcas que o carro e as motos haviam deixado.

I am a non worthy sinner

Still I pray for

When will you be the star in the sky for me

All eyes on you

   - O que foi aquilo? - Sheol se jogou na cadeira, apoiava a cabeça nas mãos, ainda estava assustada. Todos estavam. - Uma visita do além?

   - Sinto que não. - Aaron falou olhando par atodos. - Como ela... Nossa! Eu nem sei como me referir a ela.

   - Monstro! - Bruehl exclamou não muito alto, mas o suficiente par atodos o olharem. - Ela se tornou um monstro, viram como ela nos encarou tão friamente mesmo depois de todo esse tempo, sabndo que sofremos tanto por tê-la perdido... Sabendo que sofri tanto por tê-la perdido... - ele virou o rosto para que algumas lágrimas de desespero não escorrecem pela face.

   - Eu odeio ter de concordar com ele - vince começou. - Mas ela, agora, não se passa de um monstro...

   - Talvez ela já fosse... - Cally comentou e todos a olharam. - O olhar que ela tinha quando eu e Raine deixamos aquela casa, não sei dizer se ainda era a mesma Jakki, era algo como ódio, algo como um animal faminto, não sei... Só sei que nunca consegui esquecer aquele olhar louco...

    - Mas ela ainda salvou aqueles dois... - Ralf comentou com uma voz mais calma. - Se ela fosse um monstro teria os deixado para morrerem...

    

Spring mourning rain

Heal the wombs in me

On me

The battle is one

I'm now coming home

   - Devem estar te chamando de monstro agora... - Jakki olhou para  amulher que falara assim que chegaram no apartamento, os homens se separaram e foram par ao outro reservado para eles, apenas o que havia abrido a porta do carro a seguiu, ela se jogou no sofá da casa. - Por que você fez isso?

   - Porque eu preciso protegê-los... Preciso protegê-lo. - Jakki se virou brutalmente para a mulher. - Brilho... Sei que você ainda não consegue me olhar de outra forma, e me ve ainda como sua inimiga, você só me segue ainda porque eu salvei sua vida antes de tudo ir pelos ares, então, por favor, não faça muitas perguntas, elas me furam cada vez mais profundamente...

   - Princesa... - Brilho do arco-iris falou com a voz hesitante. - Mas acho impossível segurar essas perguntas, você os fez sofrer.

   - E eu não sofri? - Jakki gritou dando as costas par aos dois que ainda a olhavam. - Você acha que ficar longe e receber informações sobre o que passavam era algo bom para mim? - ela segurou o choro. - Por que você acha que entrei naquela balada? Eu sabia que algo ruim iria acontecer as duas, eu tinha que ajudá-las de alguma forma, por mais que eu soubesse que elas também conseguiriam se salvar sem minha ajuda, mas eu precisava de um ponto positivo sobre mim mesma. - ela balançou a cabeça. - Já está tarde... - sua voz amansou como se nada tivesse acontecido. - Se os dois me dão licança irei me deitar... Ah... Hoshi...

   - Sim, princesa... - ele se virou assustado.

   - Obrigado pela companhia de hoje.

   Ele apenas sorriu enquanto ela se afastava par ao quarto e trancava a porta.

   Mergulhou o rosto em seu travesseiro como uma adolescente que acaba de perder o namorado para alguma idiota da escola, abraçou uma das pontas do cobertor, mordeu para que os soluços fossem abafados, agora ela derramava toda a valentia que tinha tido na frente dos outros, uma onde de emoções a atingia com tamanha força que parecia ser dificil ficar ali parada esperrando o sono atingí-la. Mas depois de tnato chorar caiu no sono.

    Todos já dormiam, nenhum barulho de brigas sobre no que ela havia se tornado, a oficina agora havia assumido outro ar, não positivo, talvez maldoso, estavam esperando pelo próximo dia, veriam se carne do monstro havia sido amaciada, caso contrario assumiriam a mesma postura dela.

There's just so much to be said

So much is running through my head

In a time staggered on the end

Maybe now can we pretend?

    Todos acordaram e tomaram café, estavam pensativos, quando o portão da oficina foi aberto, sairam da casa e olharam o carro invadir o lugar e as motos o seguirem, o memso menino desceu do carro e a ajudou a sair, agora ela usava uma calça jeans folgada e uma regata, não parecia profissional. Ela os olhou do alto e foi em direção ao balcão que ainda ficavam as bebidas, serviu um pouco para si, agora podia beber, virou um copo e olhou para o carro, Brilho fez questão de ir para saber se a 'mestra' não seria tratada de uma forma ruim.

   - Certo. - Craik tinha uma voz seca e sem emoções quando desceu para falar ocm ela. Ela levantou a cabeça que estava baixa e guardou a bebida, o olhou. - O que você quer com todos nós?

   - Eu já falei, quero motos, e peças... - ela pensou um pouco. - Se você tiver, é claro... - ele grunhiu, ela continuava a muralha do dia anterior.

   - Certo, siga-me, vamos negociar com os outros.

   Ela o seguiu, todos estavam sentados na cozinha, ninguém se virou para cumprimentá-la fazendo-a rir, sentou-se de frente para todos, do bolso retirou um papel que possuia uma lista com tudo o que buscava, ao todo a compra chegaria perto dos cem mil reais, eles olharam bem par ao papel e só então a olharam com um ar surpreso.

   - E como você fará o pagamento? - Sheol perguntou a voz amaciada.

   - A vista. - ela falou e todos soltaram risinhos. - Não acreditam, não é?

   - Não sei se você sabe, mas isso é muito dinheiro. - Ralf falou irônico. - Talvez realmetne não saiba, aidna é muito nova.

    - Claro que eu sei. - ela se levantou e foi para a varanda, assobiou, os dois homens de moto abriram o porta-malas, ela desceu, todos a seguiram, ela lhes apresentou as malas que tinham o dinheiro. - Acho que assim dá para ter o dinheiro...

    - Ela é um monstro... - Aaron comentou e Jakki o olhou, ele se assustou com o olhar. - Como alguém pode negociar com os amigos depois de dois anos morta?

    - O show começou. - Brilho e Hoshi riram dentro do carro, sairam, cada um por uma porta, todos os olharam, Jakki fechou o porta-malas e sentou em cima.

    - Vocês que estão dificultando a negociação, eu apenas a faria iria embora e você não sentiriam mais meu cheiro por perto. - ela falou com a voz no mesmo tom do começo ao fim. - Mas vocês querem dificultar tudo... - ela olhou par aos dois que se apoiavam nas portas do carro. - Acho que conhecem meus companheiros, Brilho do arco-íris e Hoshi. - todos os olharam.

    - Você deve ter ficado maluca, não é? - Cally gritou. - Essa menina tentou matar nossa mãe, você ainda a ajuda...

    - Ele... - Bruehl abriu a boca pela primeira vez em todo o dia. - Ele tentou abusar de você e do Isaac, como você pode? - eles a olhavam com pavor.

    - O que você se tornou? - Gabor perguntou.

    Ela olhou para os dois parceiros que se aproximaram, ela se aproximou de Brilho, que a olhou e sorriu entendendo o seu movimento. Ela aproximou seu rosto do da outra mulher, todos soltaram sussurros enquanto Jakki colocava  amão dentro da camisa da outra mulher.

    - O que ela está fazendo? - Cadell perguntou. - Ela não vai mostrar o corpo daquela mulher, vai?

    Jakki riu da mente pervertida que eles tinham, se afastou com uma faixa na mão, era o que estava soltando, Brilho segurou a camisa no alto e então todos puderam ver uma enorme cicatriz que cruzava o corpo, ia do final do seio direito e se perdia na calça do lado esquerdo.

   - Quando saimos da casa, ela estava assim. - Jakki falou. - E eu... - ela levantou a camisa, também possuia uma cinta, Hoshi a ajudou a tirar, ela deu as costas para todos e apoiou uma das mãos no carro enquanto a outra segurava a camisa. - estava assim... - ela os olhou por cima do ombro, as duas colocaram as cintas novamente. Era possivel ver o nojo na cara de todos. - Por isso eu fugi de vocês, eu estava assustada com o meu proprio estado, imaginei como vocês ficariam...

   - Mas como vocês fugiram da explosão? Tinham dois corpos de mulheres queimados... - Raine falou.

   - Antes dela apertar o botão, duas pessoas invadiram a casa, eram aliados dela, eu acionei a passagem e a puxei junto dos dois garotos, ela apertou o botão e algumas partes da casa escorregaram junto de nós e nos cortaram, eu não conseguiria correr com os dois, então os deixei na praia, mas acho que ninguém se preocupou em procurar...

   - Por um J no olho de Isaac. - Vince completou, a irmã o olhou e confirmou com um aceno e um sorriso, er ao primeiro sorriso sincero que tinham visto desde que ela chegou. 

   - Exato... - todos o olharam. - Eu fiz aquilo para mostrar que ainda estava viva, achei que vocês me buscariam, mas eu estava errada... - os olhos dela se encheram com lágrimas... Ela virou o rosto deixando todos em choque. - Pensei no negocio e depois me liguem, ou melhor, amanhã eu irei voltar aqui e espero que tenham uma resposta...

   Ela entrou no carro, ninguém a impediu, assistiram a menina se afastar, dentro do carro ela era consumida pelo choro, Brilho a abraçava enquanto oouviam os soluços ecoar pelo local.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e continuem comentando, eu fico feliz em ver comentarios ^.^



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