Mein Teil escrita por Vlk Moura


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Mais ação e tristeza para vocês...



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  - Não mesmo. - falei me afastando e inclinando, ela acertou uma joelhada.

  - Ótimo, porque também não deixarei. - eu acertei um chute em seu rosto.

  Um soco atravessou a distancia que nos separava, mas não me acertou, ela parou olhou para meus pés, acertei um soco, ela rodou, levantou e me acertou outro chute seguido por um soco, eu desviei do segundo braço que me acertaria e acertei um soco em seu estomago, ela ficou em ar e foi para trás, dobrou sobre o próprio corpo, acertei uma joelhada em seu rosto, ela caiu. Aproveitei para recuperar o folego, ela se levantou e me acertou um chute que amenizei segurando o seu pé com a minha mão, rodei sua perna e a joguei para longe, acertando um chute em suas costas. Ela apoiou as mãos na parede, se virou e correu na minha direção.

   

I woke up this morning

And heard the TV saying something

About disaster in the world

It made me wonder where I'm going

There's so much darkness in the world

But I see beauty left in you girl

And what you give me lets me know that I'll be alright

   Acertou um soco que me fez rodar e cair, um chute em minhas costas, outro e outro. Eu me levantei me apoiando nos braços e tossindo tentando respirar, um gosto de sangue tomou minha língua, cuspi. Levantei, ela estava tão ruim quanto eu, agora seu rosto já estava pintado de vermelho assim como o meu. Ela tentou me acertar, mas não tinha mais força, eu tentei acertá-la, não tinha mais força.

   - Acabou... - ela falou rindo. - Esse é o nosso fim.

   - Nosso? - eu olhei para os meninos e depois para ela, do que você está falando?

   - Disso.

   Ela pegou algo do bolso, um botão.

   - Irei explodir tudo.

   - Se matar?

   - O meu trabalho é você, não importa o que aconteça comigo.

   Ela apertou.

   BUM!...

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

   - Esse som... - Gabor olhou para Bruehl que estava em sua garupa. - É uma explosão...

   - Significa que... - Bruehl virou o rosto. - Acelere essa coisa.

   Ele não pensou duas vezes, acelerou. Ralf e Vince guiavam as duas motos a frente que carregavam Aaron e Cadell que estavam bem machucados. Em um carro atrás vinham os outros feridos, era dirigido pela Governanta que tentava estancar um corte em seu braço, enquanto mantinha uma conversa ativa com os passageiros para que ninguém desmaiasse, ela ouviu a explosão e logo trocou a marcha para alcançar as motos.

   Pararam de fora da casa, virem o portão amassado devido a tentativa de arrombamento, estava pegando fogo. Bruehl desceu segurando o braço e sentindo o sangue escorrer pelas costas, ele olhou apr ao fogo que consumia a casa, havia sido o fim de Haru... Ele tentava não pensar assim, mas era impossível dizer que algo diferente aconteceu ali.

   - Será que todas... morreram? - Vince se aproximou dele. - Raine, Cally, Jakki e minha mãe? Será que todas estavam ai dentro?

   - Uma delas pelo menos estava. - Aaron falou tentendo não ofegar. - Não teriam explodido se ninguém estivesse ai.

   - Pessoal? - Raine surgiu correndo na calçada, ela segurava algumas lágrimas. 

   - Raine! - Ralf a abraçou, ele se contraiu sentindo os machucados. - Cade as outras?

   - Cally e mamãe estão no hospital... - ela hesitou e virou o rosto querendo não dizer o que todos já entenderam devido ao silêncio. - Ela ficou par anos permitir fugir, ela se sacrificou para nos proteger. - ela chorou.

   - E você deixou? - Bruehl gritou. - Ela era sua irmã mais nova, e você a deixou morrer?

    - Não tive escolha. - ela gritou olhando-o e o encarando. - Ela não teria vindo mesmo que eu a tivesse obrigado, você devia saber. 

   

You were my sun

You were my earth

But you didn't know all the ways I loved you, no

So you took a chance

And made other plans

But I bet you didn't think that they would come crashing down,no

   - Bruehl... Não foi minha culpa, eu não queria que ela ficasse, mas aquela briga era dela, não minha. Tenho respeito em relação as escolhas que fazem. - ela olhou para todos. - Agora acho bom todos irem cuidar dos machucados... Eu ficarei aqui e irei esperar até ver se algo acontece.

   Ninguém a questionou, lágrimas brotavam de muitos olhos. Haru... Ivy... Jakki... Para eles não importava qual fosse o nome que ela assumisse, todos sentiriam sua falta. 

   - Ei! - Craik desceu do carro segurando o ombro. - Não se preocupem, ela deve estar bem, ela sobreviveu a uma queda de moto e uma batelha, ainda fugiu do hospital e fez os Cry Boys campeões, no minimo agora ela só está dando um jeito de nos surpreender... Não se preocupem. - ele tentava animar os outros que sorriram lembrando o ocorrido, mas todos sabiam que não era verdade, que ela não teria se salvado de uma explosão.

   Foram para o hospital, alguns tiveram de ficar internados, outros receberam apenas alguns pontos e foram liberados. Não muito longe daquela casa, Cally disse possuir uma residência, um apartamento, mais especificamente, que o marido comprou para passarem temporadas por ali, todos podiam fiar por lá até se recuperarem e todos decidirem o que fariam depois daquilo, porque, agora, não havia duvidas, não ocorreriam mais caçadas.

   - Quando ela acordar, o que iremos dizer? - Vince pegou a mão da mãe que estava sob o efeito de calmantes e sedativos.

   - Que a caçula foi morta. - Ralf falou. - Ela nunca aceitou a ideia de escondermos os fatos, não será diferente, ela terá de ouvir o que aconteceu e aceitar.

   - É o ciclo da vida. - Cally falou com a voz rouca. E olhou para os irmãos, Raine estava do outro lado do quarto, olhava pela janela enquanto pensava no que havia acontecido. - Mesmo que ela ainda fosse muito nova, esse era o ciclo correto a se seguir.

   - E ela já havia driblado há muito tempo... - Vince riu. - Uma hora aconteceria.

   Raine os olhou e se retirou do quarto, todos a seguiram para deixar a mãe descansando, sentaram em um restaurante não muito longe dali, próximo a casa de Cally.

   Uma correria começou a ter pela região, pessoas riam e fofocavam sobre como o impossível tinha acontecido depois da explosão. Dois homens foram encontrados amarrados largados na praia e um rastro de cinzas seguia até um ponto e depois sumia. Os quatro se levantaram e correram par aa confusão, entraram na praia e bateram em algumas pessoas para poder ver o que realmente acontecia. Encontraram, Amyr e Isaac amarrados, sujos com cinzas, e aiunda respirando, eles olhram par aa familia e numa tentativa de se soltarem se enforcaram, os quatro assistiram a agonia dos dois até a vida deixar os seus corpos. 

   Vince se aproximou do corpo de Isaac e tirou o tapa olho, se surpreendeu com o que viu, ou melhor, com o que não viu, ele não tinha nada a esconder... Antes... Agora tinha uma marca em forma de J feita de sangue, mas não o dele, algum outro sangue.

   - Idiotas! - Ralf chutou a areia.

  

Time, is going by

So much faster than I

And I'm starting to regret not spending all of it with you

Now I'm wondering why, I've kept this bottled inside

So I'm starting to regret not telling all of it to you

So if I haven't yet I've gotta let you know

  - Ela está viva... - Vince falou consigo, mas como ninguém o olhou e nem par ao cadaver, ele limpou a marca fresca e sorriu olhando par ao oceano, ela fugiu deles, um dia se encontrariam e isso era certeza, um dia todos se encontrariam novamente.

  - Ela está morta! - Raine falou, e só então os três perceberam a sua ausencia quando haviam saido da praia e iam para a casa de Cally. - Os bombeiros encontraram dois corpos femininos cremados, eles devem ter sido carregados por alguém...

   Vince olhou para o céu e depois apr aos irmão... Ou será que realmente morreu? pensou sozinho, nunca saberiam se ela nunca entrasse em contato.

    Todos se reuniram na casa, assim que a mãe deixou o hospital apenas alguns foram chamados, os homens foram pagos e agora podiam fazer o que bem entendessem.

    

You're never gonna be alone

From this moment on

If you ever feel like letting go

I won't let you fall

You're never gonna be alone

I'll hold you 'till the hurt is gone

   - Iremos fazer um memorial para ela. - a mãe concluiu sem que ninguém sugerisse algo. - Ela morreu para nos salvar é o minimo que devemos fazer. - ela olhava para as filhas.

   Elas concordaram. Mandaram fazer uma moto em pedra e colocaram no meio do terreno em São Paulo, onde viviam anteriormente todos juntos. Aaron, Bruehl, Gabor, Craik e Cadell se juntaram a familia na homenagem, a Governanta não foi porque devia ficar de repouso para se curar. 

   Todos levaram flores e colocaram em volta.

   - Por mais que ela não gostasse de flores - Bruehl falou com o choro tomando o seu corpo. - acho que ainda que esteja morta eu devo te irritar uma última vez antes de voltar para minha casa.

   - Sheol... - Aaron perguntou a Craik depois da homenagem. - O que houve?

   - Ela voltou par ao Mato Grosso, disse que não conseguiria se despedir da Ivy... Digo, Jakki assim dessa forma, dizia não ser justo ela morrer queimada e não morrer correndo.  -ele sentiu uma lágrima correr a bochecha a limpou antes que o outro visse. - Eu devia ter ir ido com ela.

   - Haru ficaria feliz em nos ver todos juntos, você fez bem em ficar. 

   Os meninos voltaram par ao sul, Cally prometeu que logo voltaria para o Brasil, mas antes tinha que arrumar o divórcio na Europa. Raine abandonou a gangue na mão de um dos seus braço-direito, porém falou que nas férias sempre iria visitá-los par anão perder o costume. Ralf apenas voltou sem se preocupar com o restaurante, apenas pagou todos e o fechou sem muita enrolação. Vince pediu transferencia para o Brasil e logo foi aceito, pois precisavam de funcionarios por aqui. 

    - Você fazia algo além de ser casada e ser uma boa esposa - Raine falou rindo enquanto sentava ao lado da irmã no avião. - o que era?

    - Sou assassina de aluguel. - ela sorriu. - Ou melhor eu era...

    - E ficou apavorada com a nossa abordagem? Emplique-se.

    - Os parentes do meu marido foram mortos na minha frente, desde então não trabalhie mais e fiquei um pouco traumatizada e ver aquela situação me lembrou das mortes que ocorreram, apenas entrei em pânico... - ela falou. - Fui a mais fraca de nós.

    - Se não fosse por você nem memso nós três não teriamos sobrevivido, não se culpe.

    

And it turns out she's got everything i want, but all rolled into one

She smokes a little home grown, drinks a little Cuervo

Still a little down home, there was never a doubt

She's got a fast car, hotter than a dance bar

Looking like a rockstar, she'll be the talk of the town

   Agora a família andava junta, ninguém fugia de mais nada. 

   Cally e Raine estavam em uma balada, não das mais saudaveis, mas das problematicas, eestavam se divertindo, não tinham com o que se preocupar, com uma leve terapia Cally conseguia lidar com momentos de abordagem e reagir como deveria... Como achavam que deveriam. As duas bebiam um pouco, estavam sentadas perto do balcão, a cada copo sentiam que podiam beber mais, tinham resistência ao alcool. Alguns homens as olhava. 

   - Corremos perigo, não acha? - Raine parou de beber.

   - Talvez. - Cally disse. - Estamos vulneraveis paradas aqui ebbendo sem nos preocupar, vamos embora antes que nos metamos em alguma briga.

   As duas deram os braços e começaram a ir em direção a saída. 

God all mighty look at that body

Flickers like a sticker on a new Ferrari

She's a scene from a Baywatch rerun

Hotter than a barrel from a squeezed machine gun

    Passram pelo grupo, os homens a cercaram, elas se entreolharam e sorriram, um deles se aproximou de Raine e a segurou pelo cabelo prendendo-a de encontro a parede, outro segurou Cally pelo ombro e fez o mesmo, eles se aproximaram das duas, passaram a língua por seus pescoços, colocaram as mãos dentro de suas roupas, as duas sentiram um calafrio percorrer o corpo. Eles começaram a acaracía-las, as duas se entreolharam e iam fazer algo, quando os homens cairam ao chão. Os outros olharam para quem havia feito algo, mas tão rapidamente quanto os outros dois eles também cairam, mas foram derrubados pelas duas que apenas esperavam uma boa oportunidade para derrubá-los.

   Olharam em volta buscando por quem poderia tê-las ajudado, mas não encontraram ninguém, apenas dois homens que se aproximavam, faziam dois anos, não os reconhecia, usavam barbas e tinham os cabelos muito curtos, as duas também estavam diferentes, não tinham mais as marcas de luta no rosto e os cabelos estavam mais compridos e bem arrumados.

   - É uma pena não reconhecerem antigos aliados... - um deles falou, as duas começaram a analisar e pularam em seus pescoços, Gabor e Cadell as abraçadaram com bastante força.

   Os quatro sairam do local e começaram a caminhar até os seus carros.

   - O que fazem aqui? - elas perguntaram.

   - Já fazem dois anos... - Cadelll falou e as olhou, elas sorriram para eles.


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