Mein Teil escrita por Vlk Moura


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Revelações, algumas coisas que quem leu os outros capitulos já podiam imaginar. Boa leitura para todos.



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   Isaac pegou a rodovia, todas as motos nos seguiam, o carro que levava a minha família também vinha logo atrás, eu me agarrei forte a cintura de Isaac que o fez me olhar.

   - Muito rápido? - ele perguntou rindo, o tapa olho se movimentava bastante com o vento.

   - Pelo contrário. - eu ri. - Você é muito lento. - ele perdeu o sorriso, e olhou para frente acelerou ainda mais. 

   Os outros aceleraram, até mesmo o carro, imagino o que meus familiares estavam pensando, uma vez que eles não eram amantes da velocidade.

   - Isaac, você pode encostar? - ele me olhou assustado, ele parou, logo os outros diminuiram.

   - Aconteceu alguma coisa? - Aaron foi o primeiro a nos alcançar. 

   - Nada. - eu desci da moto e olhei apra eles. - Só quero me divertir. - olhei Isaac. - Vai mais para trás.

   - O quê? - ele me olhou assustado e depois para os outros.

   - Você me ouviu, vai mais para trás.

   - O que ela está fazendo? - meu pai perguntou par aum dos homens quando o seu carro encostou. - Ela não vai...?

   Isaac se afastou depois que entendeu o que eu queria, sentei na frente e acelerei, todos olharam assustados, mas logo subiram nas motos e voltaram a nos seguir. Aquele caminho ia par ao litoral, meu pai tinha uma casa lá, eu fui para lá algumas vezes, lembrava mais ou menos como fazia para chegar até lá. 

I've tried so hard

And got so far

But in the end,

It doesn't even matter.

I had to fall

To lose it all

But in the end,

It doesn't even matter.

  - Tenho que te avisar que você não conhece par aonde vamos... - Isaac falou aproximando seu rosto do meu enquanto eu diminuia para entrar na cidade.

  - Como assim? Não é para a casa do meu pai?

  - Está vendo alguém atrás de nós? - eu parei e olhei, acabei rindo. - Vai, agora é minha vez novamente.

   - Chato! - eu falei descendo e passando apra trás, ele riu e acelerou.

   Voltamos por mais meia hora, entramos em uma cidade, ele foi bem devagar, todos haviam sumido da nossa vista, o que estava acontecendo?

   Ele continuou indo em direção ao mar, pegou a avenida que contornava a praia, andou até ficar meio deserto, não sei dizer se estavamos dentro ou fora da cidade. Ele parou a moto, desceu e depois eu o segui.

   - Espera. - ele me olhou. - Vem aqui. - Eu andei até ele. - Seu cabelo está bagunçado. - ele passou a mão, eu abaixei a  cabeça com a força que ele aplicou. - Pronto.

   - Espera. - eu segurei a mão dele quando ele se virou, ele me olhou. - Aqui. - eu arrumei o tapa olho. - Estava torto, como você não me deixa ver o que tem debaixo o minimo que posso fazer é deixá-lo correto apra que ninguém veja. - ele sorriu, abraçou meu pescoço e me arrastou para a casa.

  Não havia nada na garagem da entrada, ele bateu na porta e a abriu, me guiava pelos ombros. Entramos em uma sala enorme, eu o olhei tentando entender.

  - Surpresa! - gritaram, eu paralisei.

Come on, don't feel this way

You're only gonna solve this for one day

You wanna get high

And then complain

Girl, I only think of you always and forever

And forever

   - O que é isso? - eu o olhei, Isaac gargalhava.

   - A sua cara foi a melhor. - ele ria, não conseguia me responder.

   - O que é isso? - eu olhei para os outros.

   - Se você não gostou, vamos todos embora e... - Vince falou rindo. - Mas... não, eu quero continuar, esse lugar tem uma visão linda.

   - Surpresa? - meu pai perguntou.

   - Ideia do Craik. - minha mãe respondeu.

   - Como ele... Quero dizer... Vocês... - eu parei e olhei para todos.

   - Existem muitas coisas que temos que te contar, mas antes vamos nos divertir um pouco? - Craik falou estourando uma champagne. 

   Uma música começou a tocar, eu cumprimentei todos, Tethys estava ali, ela tinha o braço imobilizado, mas foi a única lembrança da queda, e ainda assim continuava linda, ela estava sentada conversando com alguns meninos da oficina que babavam em cima dela. Lugos conversava com o homem que havia pagado a mim, Craik e Amyr para correr, a esposa do homem estava na varando conversando com Cadell, ela também estava bonita, mas nossos espiritos ainda não se batiam. 

   Andei pela casa para reconhecer o lugar, meus irmãos estavam reunidos na cozinha, conversavam brigavam sobre quem era o mais bonito como sempre, me juntei a eles, começaram a falar que eu ainda era muito criança para entender as conversas que levavam.

   - Se soubessem pelo que passei, não diriam isso. - eu falei rindo.

   - Não vai me dizer que... - Ralf falou levando a mão até a boca. - Quem foi o safado que violou a minha irmanzinha? - ele gritou em direção a sala, algumas pessoas olharam, e eu gargalhei. - Não foi isso?

   - Não. - eu estava vermelha, podia sentir. - Mas não quero falar sobre isso. Como vocês passaram sem mim?

   - Muito bem... - Cally falou. - Nunca imaginei que eu fosse me desgrudar do Ralf, mas esses seis anos foram ótimos.

   - Você estava para se casar, não estava? - eu perguntei, ela mexeu na taça e me olhou.

    - Casei. - ela falou sorridente esticando a mão com a aliança.

    - Ela ta de coleira. - Vince gritou e eu comecei a gargalhar com a briga que surgiu na mesa.

    - Espera, então você não é mais minha gemea? - Ralf falou com cara triste. - Isso explica porque senti que parte de mim estava faltando. - eu ri com o tapa na cabeça que ele levou.

   - Dramatico. - Raine falou rindo. - Eu estava namorando... - ela falou e me olhou. - porém meu namorado foi morto por uma gangue que agora pertence a mim. - eu ri. - Raine, a rainha. É assim que me chamam.

    - Coitados... - Vince falou rindo. - Eu me tornei chefe de produção de uma grande empresa, hoje sou mais repeitado do que meu chefe, dizem que falta pouco para eu entrar no lugar dele. - olhamos apra Ralf.

    - Eu...? - ele pensou. - Abri meu restaurante tão sonhado e é um dos mais procurados... Estou nadando no meu próprio dinheiro. - todos me olharam.

    Fiquei em silêncio, continuavam me encarando.

    - E você? - Ralf perguntou.

    - Eu não fiz nada, apenas estudei.

    - E essa história de corrida ilegal e quedas?

    - Foi uma só, mas valeu a pena, ganhei a corrida, três vezes. - eles me olharam. - Contra aqueles marmanjos ali. - apontei par aos meninos.

    - Eles devem ser muito ruins. - Raine falou. - Perderam apra a número cinco, ela é a última de nós, significa que é a pior em tudo certo? - eu a olhei. - O que foi?

    - Desafio vocês... - eu sorria malignamente. - Depois da festa vamos todos correr.

    - Aceito. - Vince falou. - Vocês irão comer minha fumaça.

    - Me diz que ele sabe que não se come fumaça. - Cally falou batendo a mão na testa.

     Ficamos um bom tempo conversando até cada um ir para um canto da festa, Cally começou a conversar com Tethys, Raine com Craik e Sheol que também havia ido para a festa que eu ainda não sabia o que comemorava. 

     Fui para a varando, Isaac estava apoiado olhando o mar, ele me olhou com o olho bom e sorriu ao me ver. 

     - Gosto de te ver vestida assim... - ele falou, eu olhei par ao mar.

     - Você também fica bem assim, parecendo gente. - ele riu. - Mas então, vocês estão chateados comigo?

     - Não poderiamos, você vai ficar sabendo de tanta coisa que nos chatearmos com você apenas nos deixaria com mais medo dessa noite. - ele falou se virando para a sala. - Vou comer algo...

     Eu o olhei se afastar. Desci as escadas e fui para a areia deixando o sapato no último degrau, caminhei em direção ao mar, o sol começava a se pôr, luzes no decorrer da praia se acenderam, todas pertenciam a casa, deixava um clima calmo, como s eo mar pudesse levar todos os problemas e eu acho que esse era o objetivo de todos estarem ali, deixarem os problemas para trás.

I know you're scared

But don't leave this place

Just turn around

And let me see your face

And now you're crying

And you hold me

And you whisper in my ear

  - Você está bem? - olhei para trás, eu havia ficado tão a vontade que tinha sentado na areia e esticado as pernas ficando de uma forma bem largada.

  - Estou sim e você? - Bruehl sentou-se ao meu lado. - Vai sujar a roupa.

  - Não tem problema é do Aaron mesmo. - ele olhou para trás como que para ter certeza de que ningu´m vinha e ouvia o que ele dizia, eu ri.

  - Ainda tem medo dele, mesmo depois de todos esses anos?

  - Não é medo, é respeito. 

  - Estou vendo. - eu ri.

  Ele acompanhou meu olhar em direção ao mar, uma brisa fresca soprava na nossa direção, ele havia cortado o cabelo, ainda estava meio longo, ou pelo menos o suficiente de voar com a brisa e para ele pentear para trás como dizia ser bonito. Olhei para a casa acesa conforme a noite chegava, estava bonita e era possivel ver todos conversando lá enquanto eu estava ali sozinha... Como sempre. 

   - Não é verdade... - eu o olhei. Bruehl se levatnou e bateu a areia da roupa. - O que você está pensando...

   - E o que estou pensando? - eu ri desafiando-o, ele esticou a mão na minha direção eu a aceitei, bati o vestido. 

   - Você está semrpe sozinha. - olhei assustada. - Pode não parecer, mas eu entendo o que se apssa na sua cabeça. - ele cutucou minha cabeça com o indicador, e riu sozinho. - Aceita caminhar?

   - Por que não?

   Começamos a andar, estavamos em silêncio por um longo periodo, chegamjos a um ponto que era dificil ver a casa, mas ainda pertencia ao homem, pois as luzes eram iguais as da casa. Ele tinha posse de algo público, era lindo o lugar, mas ainda assim era errado, mas quem sou eu para avaliar assim.

   - Você está bem, memso depois daquela queda? - ele perguntou parando de andar e abaixando a cabeça na altura da minha para poder olhar nos meus olhos.

   - Estou.

   - Você é forte como um touro, não é?  -ele riu enquanto eu reclamava sobre o cometário. - Estou brincando com você... Lembra quando você caiu no quintal assim que chegou? - eu o olhei enquanto ria.

   - Quando cai com o cotovelo? - ele colocou as mãos nos bolsos da calça e me olhou confirmando. - Lembro, foi você quem me levantou e começou a rir do sangue que escorria.

   - Eu me preocupei com você.

   - Lógico, você quem me empurrou, tinha que se preocupar. - ele pareceu não gostar do comentário.

   - Assim que você chegou e ese escondeu, se lembra? - confirmei enquanto tentava entender o que ele queria dizer com tudo aquilo.  - A partir daquele instante passei a me preocupar muito com você... - ele se jogou na areia e me olhou como que se pedindo para eu me sentar ao seu lado. - Mas acho que você não quer saber disso não é? - eu dei de ombros sem entender.

Tonight we'll touch

And they won't know

I know you're dying

To take off your clothes


Just trust in me

I'll never run away

You kiss my lips

And you taste like pain

And while I'm pushing it, I'm moving

Somehow you manage to say...

  - Esse ano quando eu voltei para casa pela primeira vez ver seu sorriso me deixou feliz, eu achei que tinha passado muito tempo longe e talvez não fosse vê-la reagindo daquela forma como sempre fora antes. Mas quando vi o pirata sentado a mesa eu me senti estranho, sabe quando você não gosta da pessoa a partir daquele momento e parece impossível lidar com ela? - eu confirmei. - Foi assim que eu me senti...

   - Bruehl... Eu não estou entendendo até onde quer chegar.

   - No pátio do colégio quando eu te vi sendo agarrada daquela forma eu senti um ódio enorme, como alguém podia mexer com você daquela forma? Por que você não reagia, por que deixava ser usada e tocada daquela forma? - eu virei o rosto constrangida. - Eu entendi depois que conversei com a pessoa que eu odiava, eu entendi o porque daquilo tudo. Quando te vi sendo tocada por aquelas mulheres, eu nunca senti tanto nojo em toda a minha vida, ver você tão indefesa me deixou com muita raiva, eu as parei, mas ao ver que você não quis vir conosco eu me senti destruido, como se a muralha da China começasse a ser demolida.

   - Bruehl, está confuso... - eu tentei me levantar, ele segurou minha mão, eu fiquei, eu precisava ouvir o resto, eu já tinha entendido o que ele queria dizer.

   - Haru... - ele me olhou. - Quando você partiu, melhor, quando você ligou para o seu pai ali na minha frente eu me senti quebrado, culpado, eu não queria dizer aquilo tudo, eu não poderia ter dito aquilo tudo, mas eu estava muito preocupado com você, por isso aquelas palavras fluiram daquela forma, a mesma coisa quando te achei no shopping. Eu só queria poder te proteger como eu não pude quando você era criança e foi mordida. - eu o olhei lembrando. - Gabor foi quem te salvou do cachorro, ele e o Cadell se juntaram para afastar o animal, enquanto eu assistia paralisado, eu nunca me esqueci daquilo, do quão fraco eu era.

   - Você nunca foi fraco.

I don't remember the moment I tried to forget

I lost myself is it better not said

Now I'm closer to the edge


It was a thousand to one and a million to two

Time to go down in flame and I'm taking you

Closer to the edge

 Ele me olhou.

 - Naquele momento eu entendi porque você não me ajudou, você não estava com meod do cachorro, você estava com medo de me machucar. - eu levantei uma parte do vestido, era bem no alto da coxa, a cicatriz que eu sempre escondi. Ele virou o rosto.

  - Não... - ele apertou um pouco de areia. - Não é verdade.

  - É, eu sei que é. - ele me olhou. - Porque enquanto eu tive que tratar disso você não se aproximou de mim, você não apareceu em casa, dizia estar indo para casa de amigos para fazer trabalho, mas eu sabia que você estava mentindo para que eu não me preocupasse com você. No final das contas, você sempre esteve me protegendo... - eu sorri. - Até quando disse aquelas palavras e eu me mudei, tudo aquilo me ajudou para que eu ficasse mais forte e agora pudesse estar aqui olhando para todos, olhando para você e minha voz não vacilar ocm medo. Você, o tempo todo, esteve me protegendo...

   Bruehl estava quase chorando, ele virou o rosto para tapar as lágrimas, mas eu buscava seus olhos e ele buscou os meus... 

What if I wanted to break?

Laugh it all off in your face

What would you do?

What if I fell to the floor?

Couldn't take this anymore

What would you do, do, do?

 Ele agiu mais rápido do que eu consegui reagir, com uma das mãos ele segurou o meu rosto e o puxou na sua direção, meus braços se desequilibraram... Nossos lábios se tocaram, eu me assustei por um instante, até ele me segurar com mais força, meus braços que me seguravam longe dele vacilaram e meu corpo caiu sobre o dele. 

   - Haru...? Bruehl...? - eu me levantei, mas não sai de cima do homem, olhei para o lado, ele fez o memso, apesar de uma das mãos ainda segurarem meu rosto. - Mas que raios vocês estão fazendo ai? - era GAbor, ele segurava uma gargalhada. - Vamos, estão todos procurando por vocês.

   Nos olhamos, e rimos, era engraçado que justo ele tivesse nos encontrado naquela situação, alguém sempre nos zoava dizendo que formariamos um belo casal algum dia. 

   - Haru, sei que deve ser confortável ficar deitada em Bruehl, mas vmaos logo. - ele me puxou, enquanto o outro se levantava e eu tropeçava na areia. - Depois quero saber direito sobre ocmo isso aocnteceu.

   - Cala a boca. - eu falei rindo e acenando para Bruehl que batia a roupa e arrumaava a gravata.

   Entramos na casa depois de eu calçar o sapato e bater bem o vestido. Todos nos olharam, Isaac me mandou uma piscadela e movimentou os lábios : "Eu vi os dois na areia" eu corei fazendo-o rir.

   - Agora que você está aqui acho que devemos fazer revelações, nada melhor do que acabar com um dia feliz. - Ralf falou ganhando um tapa de Raine.

   - Do que está falando? - eu me sentei ao seu lado.

   - Da decepção da sua vida... - ele falou sem dar voltas. - Estamos aqui para destruir tudo aquilo no que você acreditou...

   Eu o olhei sem entender e depois olhei para os outros, Bruehl terminava de entrar na casa e me analisava, eu me virei par ameu pai e minha mãe que desviaram o olhar. Pude ver a Governanta, ela não estava ali antes, acenou na minha direção, mas eu estava tão tensa que não sabia dizer o que estava acontecendo.

   

For a fortune he'd quit

But it's hard to admit

How it ends and begins

On his face is a map of the world

(A map of the world)

On his face is a map of the world

(A map of the world)

From yesterday, it's coming!

From yesterday, the fear!

From yesterday, it calls him

But he doesn't want to read the message here



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Notas finais do capítulo

E chega ao fim mais um... Nessas férias me vejo bem empolgada para escrever, espero que estejam gostando de tudo... Beijos.



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