Mein Teil escrita por Vlk Moura


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Um capitulo mais light para relaxarem da queda e briga.



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  Os machucados doiam bastante, mas eu iria ajudá-los a vencer, agora estava três a três, precisavamos apenas de mais uma vitória, era a primeira vez que participavam de todas as corridas.

   - Quem era aquele? - ouvi Amyr perguntar enquanto entrava da nagaragem. - Ele me deixou com raiva, como ele pode ganhar sem estar acompanhado?

   - Porque ele não estava. - falei sorrindo para os dois que ao me verem ficaram palidos. - Obrigado por terem me ajudado.

   - Você é maluca? - Craik gritou. - Quer se matar?

   - Não, apenas me divertir. - eu continuei calma. - Vou participar da próxima e ajudá-los.

   - Não! - os dois gritaram em coro.

   - Vou sim e vocês não irão me impedir.

   - Você não pode fazer isso. - ele tinha razão, os pontos da minha mão haviam abrido, o meu rosto doia e minhas costas me davam pouca mobilidade, mas eu não podia contar.

   - Posso e vou. - eu sorri. - Eu debilitada ganhei de vocês correndo quase que sozinha, por que não posso correr dessa vez?

   - Porque é loucura, Ivy... - Amyr falou. - Se você correr e algo acontecer iremos nos culpar por isso.

   - Vocês confiam em mim? - eles confirmaram. - Então eu posso correr e vou.

   Eles se renderam, precisariam de um terceiro integrante para o revesamento. Fomos para  apista, a equipe havia me dado um fone eu o coloquei e coloquei o capacete.

   - Já que ela vai correr fica mais fácil... - Craik falava antes de sairmos da garagem. - Ela será a última, Amyr... - ele olhou par ao menino. - Você começa correndo, a primeira parte temos mais curvas você é o melhor de nós, eu vou em segundo, não tem tantas curvas e é mais reto, posso conseguir uma boa vantagem, e Ivy... - ele sorriu. - Você consegue atingir maior velocidade com o menor tempo, você será o nosso troféu, mas se ver que irá se desgastar muito esqueça e desista, não quero te ver caida mais uma vez.

   - Não se preocupe.   

Crawling in my skin

These wounds they will not heal

Fear is how I fall

Confusing what is real

  "Amyr partiu" a equipe nos avisou, olhei apra quem estava ao meu lado, Bruehl, eu iria contra ele, logo a sequencia seria Isaac, Aaron e Bruehl, inteligente, imaginei comigo. Sem perceber eu o peguei me encarando, tentando analisar quem estava ali embaixo daquele capatece, eu segurei o riso. "Amyr, acelere, ocorreu um acidente na terceira curva, ao sair da segunda assuma a pista da direita para fugir da confusão"

  "Entendido."

   Meu coração já bati mais forte.

   "Ivy, Craik acabou de partir, se prepare."

    Olhei Bruehl mais uma vez. 

There's something inside me

That pulls beneath the surface

Consuming, confusing

This lack of self control I fear is never ending

Controlling, I can't seem

    Ele estava nervoso, não parava de procurar por Aaron.

    "Os dois estão lado a lado, prepare para partir em um minuto."

    "Entendido." Eu virei para a frente, era possivel ver a chegada, seria uma boa disputa.

    Se eu olhar para trás vou perder o timing da batida e sairei com atraso, porém se eu focar na chegada eu não sentirei a batida e também sairei com atraso.

    "Não se preocupe, eu estou chegando, te aviso quando começar a sair"

    Olhei para trás, eu já podia vê-lo, Aaron o olhou e tentou jogar a moto em cima, mas Craik acelerou e fez um sinal, eu entendi, apenas um pé, assim que balançasse eu partiria. 

To find myself again

My walls are closing in

Without a sense of confidence

And I'm convinced

That there's just too much pressure to take

I've felt this way before, so insecure

    Ele tocou, eu fui.

    "Parabéns, mais perfeito impossível." a equipe falou, tido que fiz foi sorrir embaixo do capacete.

    Acelerei o máximo que conseguia, as curvas tentavam me derrubar. Eu tinha o controle, minha mão doia muito, eu sentia a luva encharcar de sangue, mas não perdi para a dor, se eu aguentei salvá-los mesmo nesse estado, não irei perder para os meninos, eu irei vencê-los, mesmo que depois disso eu tenha que passar muito tempo no hospital, eu irei ganhar para provar que posso andar sozinha que não dependo deles, para mostrar que eles também podem seguir sem mim, como eu posso seguir sem eles. Haru... Esse era um nome falso, eles não me conheciam realmente, assim como meus novos amigos também não me conhecem, Ivy... Eu sou apenas um disfarce de mim mesma. 

I close both locks below the window.

I close both blinds and turn away.

Sometimes solutions aren't so simple.

Sometimes goodbye's the only way

  Eu sou alguém que eles nunca irão conhecer, alguém que talvez nem eu mesma conheça. Viver mergulhada em alguém que não sou, mas eu poderia mudar isso, mas a forma de fazer era a pior, eu teria de me entregar, entregar a morte, mas eu não posso fazer isso, eu estaria perdendo a oportunidade de me conhecer, o que eu acho que todos querem é isso, me conhecer, queremos conhecer a nós mesmos...

  Bruehl se aproximava de mim, eu empinei e acelerei, ele fez o mesmo, estavamos lado a lado.

  "Desista!" Craik gritou quando eu quase bati de encontro ao menino ao meu lado.

   Eu fiz o memso que ele, ignorei o comando. continuei correndo, eu podia ganhar eu estava sentindo. Droga! Uma pontada, eu tinha que fazer a última curva e eu ganharia. 

   "Eu consigo."

   "Ivy, pare de correr, se continuar irá sofrer outro acidente."

   "Eu vou vencer!" Eu gritei e acelerei mais, meu corpo estava esgorado.

   Eu conseguia a vnatagem, eu via a chegada, agora estava certo havia conseguido, passei, Bruehl passou logo depois de mim. Parei de correr, eu ofegava, precisava tirar o capacete, eu o taquei ao chão e busquei pelo ar, eu estava sentindo falta, droga! Eu me entreguei a morte.

   - Haru... - Bruehl me olhava, estava assuatdo, eu tossia. - Mas... como?

   - Ivy! - Craik o empurrou e me apoiou, eu o olhei. - Sentindo falta de ar? - eu confirmei. - Venha, vou te levar par ao hospital.

   - Você é lento, não chegará a tempo. - Bruehl falou. - Eu a levo.

   - Não! - Craik me segurava. Eu tinha que admitir, entre os dois Bruehl era mais rápido, por isso foi colocado como o último do revesamento, era a mesma estratégia.

   - Craik... - eu tentei falar. - ele... ele...

   - Certo... - Bruehl subiu na moto, Craik me colocou e subiu atrás, eu estava presa entre os dois, a moto não subportaria aquilo, mas ele não me deixaria sozinha com o outro.

    Para Craik era horrivel admitir aquilo, me deixar nas mãos de outro, eu entendia, mas assim que saimos do lugar, era possivel ver que não estavamos sozinhos.

   Chegamos ao hospital, eu estava proximo de um desmaio. Bruehl desceu e já me ergueu em seus braços, passou pelo lugar, o médico ficou pálido ao me ver e depois olhou raivoso para os meninos. Mas primeiro me levou par ao pronto-socorro. Uma mascara de oxigênio foi colocada, eu conseguia respirar melhor, mas ainda era dificil, meu corpo foi ficando fraco e aos poucos eu adormeci. 

In cards and flowers on your window,

Your friends all plead for you to stay.

Sometimes beginnings aren't so simple.

Sometimes goodbye's the only way.

   Acordei, agora mais calma, sedativos? Talvez, meus músculos doiam, estiquei a mão, olhei, novos pontos, eu ri, ainda tinha uma máscara em meu rosto. Olhei par ao lado buscando Tethys, ela não estava ali, uma cama vazia, olhei para a porta, ninguém. Não era o mesmo quarto de antes. Eu não via necessidade de levantar, já tinha feito tudo que eu queria, agora era só ver o que aconteceria.

   Voltei a dormir.

And the shadow of the day,

Will embrace the world in grey,

And the sun will set for you.

  Acordei, mesmo dia, ou não, havia bastante movimento na porta, olhei, era outro quarto. Eu estava sem a máscara, para isso eu devia ter acordado e conversado com o médico, eu não consigo me lembrar, será que eu tinha alguma lesão cerebral? Olhei para a janela, só era possível ver o céu, não arriscariam em me deixar em um andar tão baixo novamente, eu acabei rindo sozinha e dando as costas para a porta, as nuvens se movimentavam lentamente. 

We say yeah

With fists flying up in the air

Like we're holding onto something that's invisible there

'Cause we're living at the mercy of the pain and fear

Until we dead it

Forget it

Let it all disappear

  - Com licença... - olhei para a porta, dois dias haviam se passado desde que acordei ali, ninguém foi me visitar. - Ah... - a enfermeira riu. - Você tem visita, mas primeiro tenho que te arrumar para isso.

   - Quem é? - eu perguntei calma.

   - Não me permitiram contar.

   - Então é mais de uma pessoa? - ela sorriu, me ajudou a levantar.

   Levou-me até o banheiro, depois ligou o chuveiro bem em cima das minhas costas, os machucados já haviam mehorado, minha mãe teria os pontos tirados em uma semana. 

  Waiting for the end to come

wishing I had strength to stand

This is not what I had planned

It's out of my control

Flying at the speed of light

Thoughts were spinning in my head

So many things were left unsaid

It's hard to let you go

  - Posso te fazer uma pergunta? - eu falei, ela confirmou me ajudando a enrolar na toalha. - Por que ninguém veio me visitar?

  - Não sei... Ninguém apareceu nos últimos dias, diferente de quando você veio pela primeira vez. - ela riu. - Mas não se preocupe, você está indo para casa agora. - eu a olhei assustada. - Pediram para te vestir com isso.

   Ela me entregou um vestido, era preto, uma fita saia do emio até o pescoço, não pegava nenhum dos machucados, uma luva seguia até os cotovelos protegendo a palma da mão com algo fofo, uma espuma. Uma sandalia preta que não pegava os arranhões que apesar de pequenos doiam um pouco. ela sorriu, eua  aolhei tentando entender.

    - Agora se em permite irei arrumar o seu cabelo, enquanto uma a miga cuida do seu rosto.

    Eu a olhei e depois para uma outra enfermeira que entrou segurando um estojo de maquiagem, tentei entender para que tudo aquilo. 

    Os pontos do meu rosto já haviam sido tirados, só estava meio roxo e inchado. Eu as olhei tentando entender. Meu cabelo foi alisado e depois encaracolado e amarrado em um coque que deixava algumas mexas soltas, eu recebi sombras verdes, blush e uma base que cobria as marcas e amenizava as marcas mais profundas.

    - Pronto. - a enfermeira falou. - Só esppere que alguém virá te buscar.

    Eu confirmei, as duas sairam e eu fiquei olhadno para toda a produção que foi feita. Levantei e fui para  ajanela, eu conseguia ver a rua de cima, olhei apra o que estava acontecendo, várias motos paradas e muitas pessoas conversavam.

    

What was left when that fire was gone

I thought it felt right but that right was wrong

All caught up in the eye of the storm

And trying to figure out what it's like moving on

And I don't even know what kind of things I've said

My mouth kept moving and my mind went dead

So, Picking up the pieces now where to begin

The hardest part of ending is starting again

   - Jakki. - eu olhei assustada. - Você está linda. - eu não me mexi, como era possivel, por quê? - Você não vai me cumprimentar?

   - Como ela está? - eu ouvi o grito do corredor. - Número cinco, você está parecendo gente. - meu solhos se encheram de lágrimas.

   - Olha como você fala com a sua irmã. Você está linda minha filha. - minha mãe falou. Ela estava vestida formalmente.

   Eu não me mexia.

   - Ela vai ficar fazendo muita cerimonia ou terei que entrar ai e ensinar a ela como que deve agir.

   - Como vocês...

   - Depois te explicamos, afinal devemos muito a você. - número três me puxou. - Mas hoje vmaos nos tratar pelos nossos nomes...

   - Quais deles? - eu a olhei.

   - Os nossos. - ela dei um beijo na minha bochecha. - Certo Jakki?

   - Certo, Cally. - olhei para os outros três. - Raine... - ela me abraçou. Era a mais velha. - Ralf. - era o mais velho.

   - Que bom que está bem.

   - Vince. - eu pulei nos ombros dele, ele era umd os mais chegados a mim na época que viviamos juntos, ele me abraçou com cuidado.

   - Que susto que você nos deu.

   Eu estava segurando um choro, algumas lágrimas correram pelo meu rosto, olhei para todos reunidos depois de seis anos eu os estava vendo de porto em carne e osso.

   - Ei! Ei! Odeio estragar isso, mas estamos todos atrasados, vamos acabar atrasando todos. - Cally falou. - Depois vocês continuam se abraçando, beijando chorando.

    

Time is a valuable thing

Watch it fly by as the pendulum swings

Watch it count down 'till the end of the day

The clock ticks life away

  Foram me levando para fora do hospital, e me encontrei com todos parados, usavam smokings, eles sorriram ao me ver, Craik deu um grito para os que estavam mais distantes. Aaron e Bruehl passaram pelos homens e pararam na minha frente.

   - Ela está bem... - eles falaram em coro. Olharam meus pais e empalideceram. - Desculpa senhor... - Bruehl falou.

   - Por que está se desculpando garoto? - Bruehl o olhou. - Você cuidou da minha filha até agora, não tem do que se desculpar. 

You didn't look out below

Watch the time go right out the window

Trying to hold on, to didn't even know

I wasted it all just to


Watch you go...

  - Então... - minha mãe se aproxima. - Você não vai?

  - Para onde? - eu a olhei.

  - Para um lugar que está só te esperando. - Isaac falou. Eu o olhei. Ele sorriu. - Vamos?

  - Vamos. - eu falei e olhei par aminha família.

  - Iremos logo atrás, só que de carro. - Raine falou rindo. - Você sabe que não confio nessas coisas.

  - Sei...

  Subi na garupa de Isaac, ele me deu um capacete, mas depois de ver meu cabelo desistiu.

  - Se você coloca risso irá desmanchar o penteado, e está bonito em você. - ele sorriu. - Não precisaremos disso.

   Ele acelerou...

   - Para onde vamos?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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