Um Romance No Colegial escrita por GarotaHot


Capítulo 46
Testosterona Ou O Estrogênio


Notas iniciais do capítulo

My girlsssss! hhahahahah so whatsupp??? Passei por uns problemas e tal... Mas aqui está o capítulo. Entrei de férria e agora vou escrever mais. Talvez eu viaje e ficarei com um problema de postagem mas nunca irei parar de escrever ok? Amo vocês xoxo



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         POV ROBBIE

         O trabalho hoje foi normal, fizemos a gravação sem nenhum assédio da Donika. Voltei ao meu camarim e sentei na cadeira, ou melhor sofá. Abri meus e-mails pelo celular e nada novo... Téo tinha nos liberado mais cedo por conta de alguns problemas pessoais.

         Saudades da Lindsay, foi menos de algumas horas mas ela é aquele tipo de mulher que marca a presença em qualquer lugar que vai por conta da sua beleza. E ela marcou meu coração e minha vida.

         Espero que em seu trabalho de tudo certo, que as mulheres da empresa Coco Chanel a aceitem e fazem de sua carreira a melhor de todas.

         -Já vai Robbie? –Perguntou Donika.

         -Sim... Tenho filhos para cuidar além de uma sobrinha e seu namorado. –Lembrei levantando-me do sofá e indo até a mesa de centro para juntar meu telefone, chaves do carro, etc.

         -Ah, tudo ok. –Ela balbuciou. –Me dá uma carona?

         -Para onde? –Perguntei já pensando no que podia acontecer durante o caminho: Apertos na minha perna... Mãos bobas...

         -Copacabana. –Donika se levantou e pegou a bolsa. –Pode?

         -Claro. –Uma carona custa nada né?! –Vamos logo.

         Andamos até o estacionamento em um profundo silêncio, apenas com o barulho do salto da Donika que batia no chão. Lind nunca usava salto, talvez apenas nos desfiles. Lembro que ela usou salto em nosso casamento, e foi a única vez. Ela sempre usa All Star ou Vans. O que eu amo.

         Abri a porta do carro para Donika e ela sentou no lugar do carona. Fui ao lugar do motorista e sentei-me. Liguei o automóvel e seguimos nosso caminho. Donika disse seu endereço e a levei até lá.

         O estranho foi que durante o caminho, ela falou nada, zero! Parece que estava mesmo arrependida por ter me assediado e dito que queria transar comigo! Sou casado e tenho amor, muito amor a minha esposa. Lindsay é tudo para mim.

         -Obrigada Robbie, nem sei como agradecer. –Afirmou Donika tirando o sinto de segurança quando chegamos a porta do seu apartamento na orla de Copacabana. –E desculpa qualquer coisa.

         -Tudo bem. –Fui gentil.

         Donika sem inclina e agradece em forma de beijo, entretanto na bochecha. Como um beijo de amigos. Não senti malícia nenhuma. Foi aquele jeito carioca de dizer o “tchau”.

         Peguei meu caminho ainda pela orla quando a minha amiga saiu do carro. Era umas duas da tarde agora e Jenni e Sean deviam estar em casa, já almoçados e com os primos.

Depois de chegar em casa e estacionar, entro na sala e vejo Sean e Jennifer sentados no chão juntos aos primos estudando.

-Papai! –Felipe veio correndo me abraçar quando viu-me.

-Foi tudo bem no trabalho? –Perguntou Sean.

-Normal... E na escola? –Perguntei tirando o paletó.

-Chata... Mas estamos vivos. –Riu Jenni. –Zoe já sabe escrever e ler.

-Mesmo? –Sentei ao lado de Zoe a vi, ela escrevi algo em seu caderninho. Zoe escrevia o nome.

-Viu papa? –Perguntou minha menina.

Sorri para ela, como é bom ver que sua filha sabe ler e escrever... Cresceu tão rápido... Parece que foi ontem, a primeira vez em que peguei a delicada Zoe em meus braços. Como o tempo passa rápido...

Jenni e Sean levantaram-se e foram para seu quarto deixando-me com meus filhos.

POV SEAN

Jennifer e eu temos muita sorte! Tínhamos descido todas as crianças para fazerem o seus deveres de casa e estudar. Mas eu e Jenni fomos até a cozinha.

FLASHBACK*

-Está com sede? –Perguntou Jenni abrindo a geladeira e abaixando para pegar a água.

Olhei cada curva de seu corpo, que perfeito, que desejo e que vontade de tê-lo em mim de novo.

-Não. –Respondi seco andando até ela. –Mas...

Jenni se vira, pego a garrafa de água e coloco na mesa da cozinha. Vai que quebra?

Pressionei seu corpo contra o meu e contra a geladeira. Nossas respirações ofegantes. Passei minha mão por suas coxas e curvas. Sinto a mão quente de Jenni por cima da calça, acariciando meu membro. O desejo percorria em nós dois. Deixo minhas mãos em seus seios e beijo seu pescoço.

-Hummmm... –Ela sussurrou aprovando.

Suas mãos entraram por dentro da minha camisa quando escutamos o barulho do Robbie puxando o freio de mão do carro. Puta merda! Logo agora?

Corremos para a sala, sentamos no tapete junto a Fê, Zoe, Rosie e Pet no colo da Jenni. Estávamos assustados, se fosse a Lindsay, teríamos de parar mas continuar beijando e tal... Mas é o Rob. A coisa fica séria!

Até que ele entrou e ficou tudo normal novamente, aleluia!
 

FLASCHBACK*

-Que cagões! –Riu Jenni sentando na cama de seu quarto. –Na boa... Ei, deixamos a água na mesa!

Demos altas risadas, ah...

-Deixa lá, acho que isso ele não vai brigar. –Sentei ao lado dela. –Mas, que foi um susto, foi sim!

-E como! –Ela riu um pouco mais.

-Mereço um beijo de consolação? –Perguntei tentado chegar e colar mais nossos corpos.

-Muitos. –Jenni me abraça e puxa minha cabeça colando na sua.

Seu beijo tinha amor, tinha aquela necessidade. Aquela necessidade chamada de amor que nos faz perder a cabeça algumas vezes.

-Eu te amo. –Sussurrei depois do maravilhoso beijo.

Jenni riu e levantou da cama.

-Vou beber água. –Ela saiu do quarto rindo porque temos uma sorte infinita.

Mas o que é realmente infinito á o meu amor por ela.

POV LINDSAY

Um mês se passou... Fiz desfiles em LA, Chicago, Boston, Florida, Califórnia e Nova Iorque... Não nessa ordem ahahahah, mas foi quase um tour por todos os Estados Unidos.

Ash e Katy foram as s únicas amigas esse tempo todo. E sempre, todo dia depois dos ensaios, Katy e eu íamos ao Starbucks, essa era a nossa tradição agora.

Teríamos um mês de férias, e graças a Deus foi de acordo com a audiência de guarda de Sean. Assim, teria um tempo de descansar e cuidar do adolescente francês e namorado da minha irmã?

Será que está tudo bem em casa? Além do meu celular ter acabado a bateria muito rápido, onde eu fiquei, no hotel, não tinha sinal. E a internet era muito lenta para fazer um Skype com o Robbie.

Falando nele... Que saudade! Se amar fosse crime, eu devia pegar perpetua! Aqueles olhos verdes, seus cabelos lisos castanhos, sua mão quente que me segura de jeito... Seu cheiro!

Não vejo a hora de poder abraçar meu lindo marido!
         Era uma sexta-feira, estava voltando ao Rio e eu já estava dentro do avião. Katy ia fazer um trabalho no Canadá junto a amiga fiel da Ashley.

Quando sentei na poltrona, coloquei o sinto e do jeito que sentei dormi. Trabalhar como modelo é cansativo! Claro que tem o seu lado super glamoroso, mas é retocar a maquiagem! Vestir isso de novo! Troca o salto! Anda mais uma vez! Prende a respiração! Cadê a pose?

Cadê minha cama? Help!

Acordei com a aeromoça balançando no meu braço e falando que tínhamos chegado ao Brasil, no Rio de Janeiro. Recolhi todas as minhas malas: as de mão, as pesadas e as médias. Aliás, foi um mês de viagem certo?!

Sai do desembarque e encontrei Rob com Zoe no colo. Deixei as malas no chão e fui ver minha família. Beijei minha filha e meu marido.

-Amos vocês! –Gritei abraçando os dois.

-Zoe aprendeu a ler e escrever! –Saudou o pai ciumento.

-Meu Deus... Que linda! –Enchi minha filha de beijos. -Cadê Rosie, Pet e Fê?

-No carro com Jenni e Sean. –Lembrou Robbie. –Podemos ir?

Segurei Zoe, que estava pesada, e meu marido foi pegar as malas que eu havia deixado no chão. Andamos até o carro, entramos e cumprimentei todos. Beijei meus filhos, como os amo. Amar e ser amada é um presente de Deus.

Todos eles sorriam, eles são tudo para mim. Jenni e Sean contaram um pouco sobre a escola e a Zoe brincou de tentar falar. Foi um pena ninguém ter filmado, ela seria uma sensação de fofura do YouTube.

Chegando em casa, a primeira coisa que irei fazer é tomar um bom banho quente e quem saber bem acompanhada. Rob deixou as crianças na sala vendo desenho na TV. Era uma sexta-feira fria, o vento era frio e o sol não é quente, frio total!

Subi direto ao meu quarto e fui ao banheiro, tirei toda a minha roupa e esperei a banheira encher. Olhei minhas unhas, preciso urgente ir na manicure!

Ia tudo perfeito até que sinto umas mãos envolvendo minha cintura e um lábio beijando-me no pescoço. Era o Robbie. Acho que consegui uma companhia para meu banho. Saudades dele, do jeito em que ele me faz ser especial; do jeito único em que Rob pode beijar, tocar e levar vocês aos céus de prazer.

-Senti sua falta. –Ele sussurrou. –Posso tomar banho com você melzinha?

-Pode meu zangão. –Beijei sua mão que acariciava meu rosto por trás.

Robbie sai dos meus braços e vai até a banheira com água quente. Ele já nu, deita e relaxa todo seu corpo. Ando até ele e deito em cima de seu copo, o nosso calor começou a esquentar o outro.

-Eu te amo. –Falei olhando no fundo de seus olhos.

Sua cabeça encontra minha, nossos olhos buscavam a boca do outro. Meu lábio toca o seu e posso sentir o quanto ele me ama. Na banheira, tocamos uns carinhos, uns beijos e nos fitamos por longos minutos.

Nossos dedos já estavam enrugados, mas ninguém queria saber de sair do banho. O amor é algo muito forte e ele nos faz prender aos bons momentos e esquecer todos aqueles que nos fizeram chorar de tristeza.

Saímos do banho entre muitos beijos e risadas, como é bom amar. Vestimos nossas roupas e descemos para fazer o jantar. Seria uma bela e deliciosa massa ao molho à bolonhesa.

Todos comeram. Até Pet, seus dentes começaram a crescer. E em dois dias seria o aniversário da Felipe e ele faria sete anos! Como o tempo passa rápido viu?!...

Durante  o jantar, Felipe falava sobre os astros e como o universo era interessante. Meu filho mais velho era estudioso e o mais esperto. A prendeu a ler e escrever primeiro que todos.

Jenni e Sean pareciam feliz e contentes. Deve ser por que em umas semanas eu ia conseguir, ou pelo menos tentar conseguir a guarda do francês. Chuck não pode cuidar de um adolescente se não consegue cuidar de si mesmo e mal do seu trabalho também, ele nem tem casa fix, apenas quartos de hotéis.

Assim que todos acabaram de comer subiram para seus quartos. Agora, só Petrecky, o mais novo que precisa de ajuda para usa as escadas. Mas mesmo assim, ele era quase independente como os outros irmãos.

Subi para meu quarto e sentei na cama. Peguei um livro aleatório e comecei a ler. Hoje era o dia do Robbie lavar a louça, então ele demoraria um pouco para subir e deitar comigo.

O livro era um verdadeiro saco! A história de um cachorro que morre... Deixei o livro de lado e o Rob entrou no quarto. Ele trocou de roupa e vestiu seu pijama de frio.

-O que acha que podemos fazer para o aniversário do Felipe? –Perguntou Rob deitando ao meu lado na cama.

-Não sei... Mas não precisa ser algo grande. –Refleti e virei para o seu lado.

-Ele gosta bastante do espaço sideral, acho que seria a festa perfeita. –Rob era o pai que toda criança quer. Ele nem sempre pode estar em casa, mas ele os ama muito e faria tudo para ver um sorriso em seu rosto. –Esse pode ser o tema da festa: o espaço sideral!

Meu marido ama os filhos. É possível ver o brilho em seus olhos quando ele fala dos filhos, principalmente do Felipe.

-Perfeito. –Cheguei um pouco mais perto. –Vou pedir a ajuda da Jess para arrumar tudo.

Rob beijou minha testa e logo adormeceu. Ele devia estar bem cansado com eu estou. Ah, boa noite...

Acordei por volta das dez horas da manhã. Rob fez o café e todos comiam, acho que meu trabalho deixa-me bem cansada.

Passei o resto do dia no centro da cidade comprando a decoração para a festa de Fê. Tom ficou em casa com o Rob cuidando de tudo e todos enquanto Jenni e Sean foram ao cinema namorar um pouco. Eles merecem né?!

Depois de umas compras... Jess e eu fomos ao Burger King onde comemos muito! Fast-food é muito bom! E aquelas modelos que ficam sem comer... Malucas! Só pode ser!

Voltamos para casa e arrumamos algumas coisas da decoração como faixa e pôsteres. Aproveitamos a ajuda masculina. Jenni e Sean voltaram tarde umas sete da noite, por mim tudo bem... Mas Robbie ficou furioso. Ele, como sempre muito protetor, deixou os dois de castigo por uma semana.

Jess e Tom foram para casa, mas voltam para a festa do Fê. Chamei uns amiguinhos da escola de e espero que todos venham! Robbie demorou para dormir essa noite, mas depois que deitamos juntinhos em conchinha. Como eu o amo.

Era hoje, a festa do Felipe. Rob nunca disse, mas Fê é o seu filho favorito. A festa começava ás duas, acordamos ás sete e arrumamos tudo. Jess e Tom chegaram ao meio dia e nos ajudaram.

Felipe estava muito feliz! Era tão bom ver o sorriso no rosto do seu filho. Jenni e Sean, verificavam a música infantil e se os salgadinhos. Tudo estava pronto até que os primeiros pais começaram a chegar.

Todos os convidados vieram. Para ficar melhor, chamei Mike e Zé. Eles são grandes amigos meus. Mike chegou e foi direto dar uma delicioso beijo de parabéns em Felipe e depois entregar seu presente: um boneco do Super Man.

Havia a mesa dos adultos, onde todos conversavam, comiam e bebiam. E as crianças brincavam e dançavam junto a Jenni e Sean, “os animadores” da festa.

O tempo todo vi um sorriso no rosto dos meus filhos, então a missão foi cumprida! Ás seis horas, cantamos o parabéns. E algumas pessoa começaram a ir embora.

Quando o relógio bateu sete, todos tinham ido embora menos Mike, ele tinha um assunto de trabalho para falar comigo. E enquanto todos arrumavam e limpavam a casa, ele conversava comigo na sala.

-A empresa da Coco Chanel amou você! E na quarta-feira você irá viajar de novo para os Estados Unidos. –Explicou Mike. –Já comprei até as passagens.

-Como? –Estava perplexa. Mais uma viagem? Como assim? E o Robbie? Minha irmã?

-Não se preocupa. Fiz tudo de acordo com a audiência de Sean que é na segunda-feira. E tem a terça-feira para descansar. –Lembrou. –Lindsay... Vamos!

-Eh... Eu vou. –É a minha oportunidade certo?! Então devo ir.

Jenni e Sean tinham terminando toda a arrumação, Rob bebia mais um copo de cerveja.

-Robbie! Pare de beber! –Pedi nervosa. –Amanhã vocêprecisa estar sóbrio. Jenni e Sean, vão se arrumar, tomar banho... Porque amanhã é um dia especial.

Despedi-me do Mike e o acompanhei até a porta.

Peguei meu celular, tenho de avisar o Chuck sobre amanhã.

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-Alôuuuu? –Atendeu Chuck do seu jeito gay.

-Chuck, aqui é a Lindsay Pullon... Só vim avisar que amanhã é a audiência para ver quem fica com a guarda do Sean. –Foi direta.

-Como assim? Você me avisa de última hora? Que putaria! –Falou o gay revoltado.

-Putaria Chuck, é o que você faz com seu sobrinho! Sean quer ser livre, ter uma casa e uma família como qualquer adolescente. Você nunca proporcionou isso a ele! –Comecei a ficar revoltada. –Amanhã você vai estar lá ás oito para a audiência. Esse garoto faz minha irmã feliz e deve ter um futuro maravilhoso se estudar. OK? Combinado?

-Ah, fazer o que né?! –Chuck bufou. –Eu vou.

-Encontro você amanhã. –Desliguei antes que ele falasse algo repulsivo novamente.

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-Vamos subir? –Perguntou Rob. –Preciso dormir...

-Mas antes preciso avisar uma coisa. –Lembrei. –Quarta-feira eu vou viajar para os Estados Unidos e vai durar um mês. Desculpa amor.

-Não tudo bem. –Ele parecia compreender. –Mas, vamos dormir... Estou com muito sono.

E de mãos dadas, subimos para o quarto.

POV SEAN

Como a Lindsay pediu, eu e a Jennifer subimos para o quarto.

-Quem vai tomar o banho primeiro? –Perguntou Jenni pegando duas toalhas no armário.

Uma perfeita ideia veio a minha mente, e sinceramente, acho que não tem problema já que não somos mais virgens.

-Que tal se nós tomarmos juntos? –Perguntei abraçando Jennifer por traz e cheirando bem fundo no seu cangote. –Poderíamos brincar um pouco... O que acha?

-E se o Robbie descobrir? Ah, sei não Sean. –Jenni parecia com medo.

-Você não quer? –Perguntei em dúvida.

         -Claro que quero! Mas também acho que as coisas estão andando rápido demais entre nós, não acha? Somos apenas adolescentes. –Lembrou Jennifer. –E nem tenho quinze anos ainda!

         -Jenni, não quero forçar você a nada... Mas é só um banho. –Afirmei beijando todo o seu pescoço. –O que acha? Vamos?

         Ela caia na minha sedução. Sei que somos muito jovens para sexo o tempo todo. Entretanto, por que negar se estamos apaixonados loucamente? E aliás, é um banho.

         Amo muito a Jennifer e não se ficaria sem ela.

         -Podemos tomar esse banho em comemoração a amanhã. –Pedi. –Sei que sua irmã vai conseguir minha guarda.

         -Quer saber... que se dane. –Jenni virou e beijou minha boca lentamente.

         Nunca tinha a vista tão selvagem assim. O que era maravilhoso. As toalhas que estavam em sua mão caíram no chão e lá ficaram, acha que iriamos parar tudo para pegá-las? Hahahaha... Não! As nossas mãos exploram o corpo do outro. Desço-as até a bunda da Jenni e as aperto um pouco.

         Ela, atrevida, direciona suas mãos até a minha calça, bem no fecho que já está sendo aberto. Sinto meu jeans caindo entre meus tornozelos. Levanto um pouco os pés e chuto a calça para bem longe, Não iriamos precisar dela no banho. Pego Jennifer no meu colo, sento-a na cômoda e tiro sua camisa, ou melhor, rasgo sua camisa.

         -Pera Sean... Você tem outro pacote de camisinha? –Perguntou Jenni prevenida.

         -Merda, não. –Botei a mão nos olhos, até que me veio a ideia. –Espera aqui, vou pegar mais uma.

         Com cuidado, sai do quarto e abri a maçaneta do quarto de Lindsay e Robbie. Se eles me vissem eu estaria bem fudido. Acho que os dois dormiam. Rob até roncava. Andei até a cômoda e perto da caixa de joias  há uma caixa preta em formato de coração, e é ali onde ficam as camisinhas da Lindsay.

         Peguei duas, três, quatro... Vou guardar em estoque para que isso não precise se repetir de novo. E com o mesmo cuidado que entrei, sai do quarto e voltei ao meu onde já encontrei Jennifer toda nua na cama. Deixei um preservativo na pia do banheiro de seu quarto e fui a cama encher minha namorada de beijos.

         -É para ser um banho né?! –Ela riu.

         Segurei-a em meus braços e a deitei na banheira. Tirei minha roupa, menos a cueca. Era uma boxer branca. Jenni fitava o grande volume que encontrava por cima do tecido.

         -Você quer? –Perguntei malicioso. –Quer isso?

         Ela assentiu que sim e ficou ajoelhada na banheira de frente para mim. Jenni desceu minha peça intima e observou meu membro ereto. O abocanhou e começou a chupar. Seus lábios macios o envolviam em movimentos de sobe e desce. Era muito bom.

         Tirei o membro de sua boca quando senti que ia gozar. Jennifer voltou a deitar na banheira e eu, foi por cima, deitando em cima do seu corpo; seus seios tinham crescido significavelmente de uns dias para cá. Eles estavam bem maiores e duros. E isso faria grande diferença na hora de chupar.

         Ela me vestiu a camisinha e beijou meus lábios antes da pentraçao. Entrei devagar, precisamos ainda nos acostumar com a velocidade e rapidez. Isso só o tempo dirá. Com estocadas leves, senti o gozo dela se misturar na água. Assim que chegamos ao nosso ápice, saímos da banheira e nos secamos.

         Foi um banho pornográfico.

         Entre muitas risadas, vestimos nossos pijamas e fomos dormir.

         Acordamos com as batidas de Lindsay na porta, era exatamente sete horas da manhã; demos um pulo da cama e começamos a trocar de roupa. Ela vestiu um jeans, blusa azul, um casaco branco e um salto preto.

         Vesti o que vi pela frente: um jeans escuro com uma camisa verde, um casaco de moletom preto e um vans branco. Sai do quarto de mãos dadas com a Jennifer e descemos até a sala onde todos tomavam seus cafés. Camilla e Davi estavam aqui, eles iriam cuidar de Felipe, Zoe, Rosie e Petrecky.

         -Comem algo e rápido! –Pediu Lindsay. –Estamos atrasados.

         Peguei uma maçã, Jenni comeu um pão de queijo e saímos. Robbie dirigiu e logo chegamos ao fórum. Encontramos o Zé que estava esperando por nós na porta. Ele nos levou até a sala onde iria acontecer a audiência. Um frio subiu por mim... Era o meu futuro que estava em jogo, oh merda.

         Cada um pegou seus lugares, Robbie e Jennifer sentaram junto ao público e o júri. Lindsay seria como a minha “advogada”. Ela disse que não precisa de advogado para isso; que a justiça irá falar por ela mesma. Bom, ok né?!

         Depois de uns cinco minutos sentados, Chuck entrou no salão. Mais gay impossível. Ele é meu tio, mas... Tenho umas dúvidas se seu hormônio é a testosterona ou o estrogênio. Chuck usava calças listradas bem grudadas definindo suas pernas flácidas, um All Star de couro branco; uma camisa preta de lantejoulas escuras; uma jaqueta de couro branco combinado com o tênis. O pior é que sua boca, vinha acompanhada de um forte batom vermelho. E em seus olhos?! Lápis preto e bem forte. Na boa, ele é meu tio mas... Isso já é humilhação! Olhei melhor em seu cabelo e percebi que ele fez luzes. Puta que pariu!

         Fiquei encarando ele por um bom tempo. Chuck, durante todo o tempo, não trocou um olhar comigo! E se o juiz perguntar com quem quero ficar, você já deve pensar em quem vou dizer, Lindsay é claro.

         Logo, passaram-se menos de dez minutos e o juiz chegou. O mesmo do caso de Erick. O juiz Daniel. Ele sorriu ao ver a Lindsay. Mas quando Daniel viu a roupa de Chuck... E seu cabelo? O juiz ficou perplexo e perguntou ao promotor qual era o motivo da audiência.

         -Caso número trezentos e oitenta e três está em cessação. –Lembrou Alberto, o promotor. –Lindsay Pullon, quer a guarda de Sean... Por quê?

         Lind se levantou e sorriu para mim.

         -Ele merece um bom lar. Conheci ele em menos de um mês mas se tornou muito importante para a família. É o namoradinho da minha irmã e quase um filho para mim. Cuido dele como se tivesse saído da minha asa. Gosto de ajudar as pessoas e é isso que estou fazendo. Os pais de Sean morreram em um acidente e Chuck ficou com a guarda, o tio. Mas Chuck vive trabalhando e não tem muito tempo para o sobrinho... O garoto nem ia a escola! –Lindsay dizia o que vinha a mente. –Sean é mais do que um menino, quando ele se dedica, sei que tudo é capaz e quero ver essa força de vontade lutando por um futuro maior no Brasil.

         -Hum... –Resmungou Alberto pensando. –Continue.

         -Acho que se Chuck continuar a cuidar dele, o menino vai ficar largado como era antes. Dei um quarto em casa para ele, alimento-o e dou carinho.

-É verdade, eu a amo. –Saiu sem pensar. Será que eu deveria ter ficado quieto. –Ela é a mãe que não tive.

-Chuck? Tem algo a dizer? –Perguntou Daniel olhando-o retocar o batom.

-Se o moleque que ficar com a magra da Lindsay tudo bem... Vai ser um jeito de economizar o meu dinheiro e comprar roupas caras... Por mim, tanto faz! –Da para acreditar que foi esse mesmo homem, ou mulher eu não sei ao certo, foi a pessoa que há anos no enterro dos meus pais falou que ia cuidar de mim com todo o amor?! Ah, conta outra!

Daniel e Alberto se olharam, pelo jeito ficaram chocados. E eu? Tenho que aguentar ele e os namorados quando estávamos na França. Ficou uns minutos de cochicho entre as duas autoridades mas finalmente, Daniel ia dar o resultado de tudo.

-Declaro que a guarda de Sean deve ficar com a Lindsay Pullon. –Tem notícia melhor?!?!

Levanto muito feliz e a abraço.

-Brigada. –Agradeci em sussurros. –Brigada, brigada, brigada.

-Fiz o que foi justo. –Ela riu com lágrimas nos olhos.

Jenni e Robbie foram me abraçar e todos nós estávamos muito felizes. Zé deu os cumprimentos, e falou que somos uma família bem bonita. Somos né?!

-O que acham de um bom almoço em alguma churrascaria? –Perguntou Robbie rindo. –Precisamos comemorar!

Todos aceitaram menos Zé que estava em tempo de trabalho. Fomos de carro até a primeira churrascaria que vimos. Pedimos mesa para quatro e assim sentamos.

A comida começou a sair. O cheiro e o gosto eram maravilhosos.

Até que Lindsay recebeu uma ligação e se levantou para atender.

-Eh... Robbie... Jenni e Sean, Mike disse que houve um imprevisto e preciso viajar hoje para os Estados Unidos. –Ela parecia confusa. –Devo ir?

-Claro meu amor. –Robbie dizia que sim, mas seu coração e seus olhos pediam para ficar. –Vai para casa fazer as malas, quer que  que vá com você?

-Não precisa! –Lindsay sorriu. –Brigada... Mike falou que o voo é em quatro horas e preciso me arrumar.

-Vai, vou estar te esperando quando voltar. –Robbie deu-lhe um selinho. –Me liga.

A linda modelo internacional, ou simplesmente Lindsay Pullon, saiu do restaurante correndo e pegou um táxi em esperança de tudo dar tempo.

POV ROBBIE

Por um lado estou feliz e o outro triste. Feliz por Lind ter conseguido a guarda de Sean, e o outro lado; o triste, é que ela viajou. Como? Sempre é assim. Todo mês, toda semana. Cadê a família? Sinto falta da minha esposa, o sexo caloroso, do nosso amor gostoso. Eu a amo, e quero passar meu tempo com ela.

Todavia, meu tempo, tem sido gasto com o trabalho e o dela também. Lindsay se tornou uma mãe ausente, nem percebeu direito que Zoe começou a ler e escrever. Ela percebeu que Petrecky ficou mais independente e quase aprendeu a andar?... Pet tem só dois anos e nasceu prematuro!

Nem sinto mais que somos casados... E somos? Se não fossemos mais, faria alguma diferença? 


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Notas finais do capítulo

POR FAVOR, vai acontecer umas coisas mas nãos deixem de ler porque toda história vai ter seu final feliz ok? Xoxo :D



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