Um Romance No Colegial escrita por GarotaHot


Capítulo 29
O Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demoraaaa!!! O cap estava pronto mas meu pc tava com problema... Então ai está!! XD



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Entrei no quarto, a luz encontrava-se apagada. Com delicadeza, empurrei a porta até que ela abrisse e revelasse "a surpresa". Meu filho mais novo Braddy, estirado no chão com uma facada em seu peito... 

           -AHHHHHHHHH... -Gritei desesperada, alguns policiais ouviram meus gritos e vieram até mim. 

           Eles me ajudaram a tirar o corpo do pequenino bebê. Meu choro saia descontrolado, como de uma mãe em apuros. Rob estava na ambulância a caminho do hospital, acompanhado de Camilla e Davi. 

           Tive que ficar em casa, por causa de Fê, Zoe, Ros e Jenni. Abracei minha irmã, a nossa salvadora, sem ela a agonia teria ainda continuado por algum tempo. Ela também mostrava sua tristeza entre lágrimas. A dor dobrou, não bastava minha mãe? Agora meu filho? 

          O IML veio buscar Braddy e levá-lo para o necrotério e fazer a autópsia, mas para mim está muito claro que foi o Erik que matou. Eu e Jennifer chorávamos cada vez mais, a dor havia dobrado. 

            

           POV ROBBIE

  

          Minha cabeça parecia ter sido mutilada de tanta dor, tudo girava... Abri meus olhos com dificuldade, tudo estava embaçado, a última coisa que lembro, era eu golpeando o Erick na cabeça.

            Vi minha mãe acariciando minha cabeça e meu pai, Davi, ao seu lado. Olhei em volta e Lindsay não estava na ambulância. 

          -Cadê ela? Melzinha? -Perguntei com dor de cabeça. -Lindsay? 

         -Calma filho... -Pediu minha mãe. -Ela ficou em casa, cuidando das crianças. 

           -Ela está bem? -Perguntei preocupado. -Estão todos bem?

          -Sim, ela está bem. -Respondeu Camilla meio nervosa. 

            -E os outros? -Perguntei preocupado. -E eles? 

           -Outros quem meu filho? - Perguntou Camilla desviando o assunto. 

         -Sabe, meus filhos e a Jennifer. –Afirmei. -Estou sentindo que tem algo errado...   

           -Prefiro que Lindsay te conte isto. -Ela sugeriu. 

           -Mãe, por favor, me diga. -Pedi. -Estão todos bem? 

        -Não. -Ela respondeu entre suspiros. -O Braddy não aguentou a uma terrível facada do Erick... 

           Relaxei meu corpo todo, da cabeça aos dedos... Respirei fundo, pensei na dor em que Lind deve ter sentido. E que agora, também era a minha dor, a dor de um pai. 

            Deixei algumas lágrimas caírem sobre meu corpo, olhei com cuidado meu ferimento de bala no ombro que doía muito, muito. Fechei novamente meus olhos e veio a figura de Braddy na minha cabeça, um lindo bebê saudável, que está nas mãos de Deus. 

           Acabei adormecendo e quando acordei, era uma sala branca, com uma faixa azul na parede. Também havia umas máquinas que controlavam minha respiração e meus batimentos cardíacos. Sim, eu acordei em uma sala de cirurgia. 

          Olhei com dificuldade para o lado, minha mãe dormia, e na janela do quarto, Lindsay andava de um lado para o outro secando suas lágrimas pensativa. 

           Meus olhos bateram nos de Lindsay e ela sorriu, como um alívio para meu coração apertado. Ela rapidamente entrou no quarto e seu sorriso aumentou ao me ver acordado e respirando.

            Melzinha caminha até mim com calma para não acordar minha mãe, ela nos envolve em seus braços. Faço sinal para ela deitar na cama, ela deita ao meu lado. Ali, nós dividíamos a cama durante um longo e delicioso beijo... 

           Quando acabou, abri meus olhos e os dela ainda estava fechados, mas logo se abriram lentamente revelando aquela linda cor... Sorri e a abracei. 

          -Você está bem? -Ela perguntou entre sussurros. Respondi sim com a cabeça.

           -Mas o Braddy não... -Lembrei triste. Melzinha me abraçou, percebi que ela começou a chorar, mas não queria mostrar isso na minha frente. 

          Peguei o belo rosto dela em minhas mãos, olhei fundo em seus olhos que estsvam prontos para lacrimejar rios... 

           -Vamos tentar viver forte. -Pedi. -Vamos recomeçar? 

         -Sim... -Ela respondeu se levantando da cama. -Vou comer alguma coisa tá?! Já volto. 

      - Tá. -Respondi. 

          Lind enviou um beijo pelo ar e saiu do quarto. 

    

          POV LINDSAY 

           Sai do quarto, no corredor há algumas cadeiras para visitantes, sentei em uma bem perto da porta do quarto o de Rob estava internado. 

      

    FLASHBACK* 

           Robbie dormia na cama, eu olhava sua respiração calma através de uma janela que dava para o quarto. O médico, o mesmo que cuidou da minha mãe, veio falar comigo sobre o quadro de Rob. 

           -Olá Lindsay. -Ele falou ao me ver, desviando-me de meus pensamentos. 

            -Oi Thiago... -Falei ainda despereça. -Como o Robbie está? 

         -Bem... Ele perdeu muito sangue, ele é um guerreiro. -Afirmou o doutor com um belo sorriso. - Ele corre risco, pela quantidade de sangue que perdeu na hora do ferimento. 

          Minhas lágrimas caiam, já perdi minha mãe... O Braddy... Agora o Robbie????

           -Não fique assim... -Pediu Thiago. -Ele vai viver, mas temos que ter cuidado. 

          -Cuidado? -Perguntei secando minhas lágrimas. -Como assim? 

         -Sem muitas atividades por um tempo, cuidado com a ferida... Essas coisas naturais. -Ele lembrou. 

          -Vocês conseguiram tirar a bala? -Perguntei curiosa. 

         -Conseguimos. -Respondeu o profissional orgulhoso de seu ato. -Nem foi tão difícil, a bala havia ficado no osso. 

          -Teria risco do Robbie ter quebrado o braço? -Perguntei assustada. 

          -Se o tiro fosse de uma distância maior... Sim. -Ele constatou. -Mas ele já está bem melhor! 

           -Graças a Deus... -Sussurrei calma. -E agora? 

         -Agora temos que esperar ele acordar e depois de umas horas e quem sabe hoje mesmo, Robbie não leve a auta?! -Informou Thiago sorrindo. -Ele é forte, não se preocupe. 

          Afirmei com a cabeça e o abracei... Tudo o que ele estava fazendo, o apoio, desde quando minha mãe morreu, ele tem sido tão gentil... 

            -Obrigada... -Sussurrei amigável saindo do abraço. 

         -É o meu trabalho... -Thiago respondeu dando ombros. Rimos. -Tenho que ir, mas não precisa se preocupar, ele vai ficar bem! 

           -Aihhh...-Senti uma grande dor na minha barriga, como se algo esteve se quebrando por dentro de mim. Sentei novamente na cadeira.-Ahhhh... 

         -O que está acontecendo Lindsay? -Perguntou Thiago ajoelhando na minha frente, deixando sua prancheta no chão. -Está bem? 

           -Não. -Respondi com dificuldade. -Ahhhh... -A dor havia voltado. 

          -Hum... Vou levar você a emergêngia. -Afirmou Thiago me ajudando a levantar da cadeira azul. 

          -Tá... -Levantei e comecei a andar. 

          -O que é isso? -Ele perguntou olhando na direção da minha vagina. -Vou chamar o ginecologista do hospital, espere na emergência ok?!

        Assenti com a cabeça e caminhei com dificuldade até a emergência. Mas isso podia ser normal não é? Cólica e menstruação?? 

         Olhei para minha calça, o sangue a cobria por completo. O que seria isso? Mesntruação poderia vir nessa quantidade? 

           Depois de alguns segundos um homem de branco (médico óbvio), veio me socorrer. Ele trouxe uma cadeira de rodas, onde eu sentei e ele me levou até sua sala. 

          Era a sala de um ginecologista formado e casado, havia umas fotografias em sua mesa de sua esposa e filhos. 

         A dor dentro de mim deminuiu um pouco, mas mesmo assim ainda doia e eu mal me mexia. O médico me pegou no colo e colocou na "cama" de exames, ele parecia ver minha dor. 

Olhei no seu jaleco seu nome, era doutor Rômulo.  

          -Qual seu nome? -Ele perguntou olhando em meus olhos. 

           -Lindsay. -Respondi com dificuldade.  

          -Eu sou Rômulo, você poderia ir no banheiro e tirar sua roupa?-Perguntou ele. -Ou a calça? Eu preciso ver se está tudo bem com você minha querida. 

           -Sim... -Sentei na cama, a dor voltou. Sai deixando uma mancha de sangue no lençol branco. 

       Caminhei até o banheiro, que era bem perto, ao lado da cama havia uma porta branca, tinha que ser ali. 

       Entrei na tal porta, sim era um banheiro. Tirei minha roupa, coloquei aquela roupa especial quase transparente de hospital sabe?! Aff odeio... Mas era necessário.

         Sai do banheiro, Rômulo esperava-me sentando no banco em frente a cama especial. Ele fez sinal para eu deitar.

           Com calma deitei, o médico ajudou a eu abrir minhas pernas. A dor havia voltado, e saia mais sangue. Rômulo examinava, mexia... 

           -Você é casada? -Ele perguntou, parecia que já tinha algo em mente. -Tem namorado? 

         -Sou casada e em dias vai fazer três anos. -Respondi feliz. 

          -Hum... -Ele resmungou. -Teve filhos? 

          -Sim. -Afirmei. -Um menino e duas meninas. 

           -Ok... Já sei o que aconteceu com você. -Ele informou, ele tirou suas luvas sujas e as jogou no lixo. O doutor abriu uma gaveta e tirou um pacote de absorventes. -Use-os. 

         -Para que? -Perguntei pegando os pacotes. -Isso era só uma menstruação comum com uma grande cólica? 

         -Não. -Ele negou. -Você estava grávida e perdeu o bebê. Eu sinto muito, mas isso pode acontecer. 

         -Como? -Perguntei. 

        -Lindsay, passou por algum tipo de estresse ou tensão durante esse dias? -Perguntou Rômulo lavando as mãos. 

         -Sim. -Assenti. -Minha mãe morreu, meu pai tentou matar meu marido e matou um dos meus filhos. 

        -Ah... Você estava chegando à dois meses, iria ser uma bebê pequeno e lindo. -Afirmou o médico secando as mãos. -Daqui a umas semanas vocês podem tentar de novo, pode surgir outro bebê. 

           -Ok. -Respondi contendo minhas lágrimas. 

            -Bom, pode colocar sua roupa. -Ele pediu. -Depois quero falar com você. 

         Assenti em afirmativo com a cabeça, levantei da cama, peguei o pacote de absorventes e fui ao banheiro. Me arrumei e pá, pá, pá... Estava pronta, sai do banheiro e ele estava sentando em uma enorme cadeira perto a mesa fazendo uma receita. Para mim? Quem sabe?

        -Venha. -Pediu Rômulo. -Fiz essa receita para você. 

         -Para que a receita?-Perguntei pegando o papel em minhas mãos. 

           -Se você sentir dor. -Ele lembrou. -Não se preocupe, está tudo bem. Isso é só uma precaução. 

              -Obrigada doutor. -Agradeci. -Posso ir? 

          -Pode sim e foi um prazer conhecê-la. -Rômulo foi gentil.

         -Igualmente. -Sorri e sai daquele consultório. 

         A dor voltou, mas ainda era pouco voltei ao quarto onde Robbie estava. As palavras de Thiago rodeavam minha cabeça... "-Bem... Ele perdeu muito sangue, ele é um guerreiro. -Afirmou o doutor com um belo sorriso. - Ele corre risco, pela quantidade de sangue que perdeu na hora do ferimento. ". 

           O medo de perder o Robbie era muita. Olhei pela janelinha do quarto, ele ainda dormia. Meu nervoso era muito... 

         FLASHBACK*

          Depois de alguns minutos pensando no passado, entrei no quarto onde Rob conversava calmo com a mãe. Ele sorria, aquilo deixou meu coração mais calmo, mas a tristeza de ter perdido mais um filho voltou. 

             -O que houve? -Perguntou Camilla ao ver minha tristeza. 

           Expliquei tudo a eles, abracei o Robbie, ele sentia o meu medo. 

         -Amor, eu não vou morrer tão cedo... -Brincou Robbie. -Estou me sentindo bem melhor. 

           -Que bom. -Cheguei meus lábios perto dos dele. Foi o selinho mais demorado do mundo. Haha 

           Camilla sorriu ao nos ver, ela sempre nos deu o melhor apoio. Davi chegou, ele se juntou a nossa trupe. Em poucos minutos Thiago chegou e fez algumas recomendações para o Rob. 

             -Ele vai levar alta hoje? -Perguntou Davi. 

           -Sim. -Afirmou Thiago feliz. -Em duas horas, você já pode estar em casa. Eu tenho que ir. 

        O médico saiu do quarto, a conversa rolava e rolava... Thiago voltou ao quarto com uns papéis, provavelmente os da alta.

               POV ROBBIE 

            Thiago havia me liberado. Lind, minha mãe e meu pai esperavam-me na recepção do hospital, apenas eu e o doutor no quarto. Seria a oportunidade perfeita... 

            -Posso tirar uma dúvida? -Perguntei terminando de vestir meu tênis. 

             -Claro. -Respodeu o gentil médico. 

            -Daqui a quanto tempo eu vou poder fazer sexo com a Lindsay? -Perguntei direto. 

          -Bom... Como ela perdeu o bebê, espere alguns dias, no máximo uma semana. -Ele lembrou. -Agora, fique longe de armas.  

             -Com certeza. -Rimos e caminhamos até a recepção onde minha família me esperava. 

          O sorriso de Lindsay ao me ver era o mais lindo. Corri para abraçá-la, foi bem rápido, eu queria ir embora bem rápido daquele hospital. 

          Fomos de táxi até em casa, onde Jennifer e Jess cuidavam de Ros, Zoe e Fê. Chamei Tom, meu melhor amigo e noivo de Jess. Ele teuxe seu filho também, Antonio, que era meu afilhado. 

          Jenni se tornou a babá de todas as crianças, as duas amigas Jess e Lind fofocavam na sala sentadas no sofá branco, Greg ainda machucado, adorava os carinhos das meninas. Eu e Tom bebiamos cerveja e falavamos sobra o nosso destino. 

         -Vai mesmo deixar a música Rob? -Perguntou Tom dando uma bela golada em sua cerveja. 

        -Já deixei. -Afirmei. -Ter uma banda e uma carreira seria maravilhoso! Mas eu quero ficar perto da minha família, dar a atenção de pai que meus filhos precisam. Não quero ser um péssimo pai como o Erick foi para a Lindsay. 

            -Erick estrupou a filha, isso não é ser pai. -Lembrou Tom indignado. -Mas se você não for músico, o que vai ser? 

           -Estou estudando jornalismo. -Informei. -Mas com tudo isso não tive muito tempo. 

           -Cara, boa sorte. -Pediu meu amigo. -E me diga, sabe onde vai fazer a faculdade? 

            -Ainda não, mas quero que seja uma federal. -Lembrei. -Quero ter uma boa formação. Vou aproveitar esse tempo de recuperação para estudar e ver meu futuro. 

             -Mas a Lindsay trabalha... Um pouco do futuro está reservado. -Falou Tom bebendo mais cerveja. 

              -Eu sei isso é bom. -Afirmei. -Mas quero ajudar na renda da família. 

               -Viado, tenho que ir para casa. -Constatou Tom olhado as horas em seu relógio de pulso. -Uma longa jornada de sexo me espera. 

          Rimos, as duas amigas se despediram,  Jess pegou seu filho, chamamos um táxi (olha a lei seca hahaha) e eles foram embora.

          -Vamos dormir? -Perguntou Lindsay cansada. -Robbie eu vou para cama, boa noite. 

           Lind levou, com a ajuda da irmã, cada um de seu filhos e inclusive Greg para seus devidos quartos. Acabei minha cerveja e subi para o quarto. 

          Abri a porta e havia uma luz saindo do banheiro, era melzinha. Sem fazer muito barulho caminhei até a porta entre aberta. Ela escovava seu lindos e longos cabelos castanhoa claros quase loiros... 

         Lind percebeu minha presença, quando ela viu meu reflexo no espelho abriu um belo sorriso e veio em minha direção. 

        -Com sono também? -Ela perguntou. 

          -Não. -Coloquei minhas mãos na situra dela. 

          -Mas eu estou, vamos dormir?-Ela perguntou me abraçando. 

           -Tá... -Aceitei, fomos até a cama, lá acabamos adormecendo. 

           Tudo estava mais calmo, nossas vidas haviam voltado ao normal pelo menos, por enquanto...

         Três dias se passaram, e em apenas dois seria o dia em que eu e Lindsay completaríamos três anos de casados. Marcamos uma viagem para comemorar isso. 

         Jennifer e as crianças iam passar esses dias na casa dos meus pais. Eu e Lindsay iamos viajar para o Pará, não em Belém, mas bem para o interior. Iriamos relaxar e esquecer todos oa problemas. 

             De malas prontas, fomos para o aeroporto. Jennifer, junto a minha mãe vieram nos despedir. Nós estávamos um pouco atrasados, então fomos direto fazer tudo aquilo necessário para viajar... Quando me dei conta, o avião já estava a caminho do Pará. 

          Essa viagem representa o nosso descanso, o novo recomeço meu e da Lindsay, aquele momento, a era de mudanças... 

       Nós dois conversávamos sobre a vida e o passado. Lind deitou sua cabeça sobre meu ombro, seus olhos foram direto nos meus. Nos fitamos durantes alguns minutos. 

            -Te amo. -Ela afirmou bagunçando meu cabelo. -Muito. 

           -Mentira. -Brinquei com ela. -Eu te amo, mais. 

           Cheguei meu rosto bem pero do dela, eu podia sentir sua respiração ofegante pedindo um beijo quente e cheio de paixão. Selei nossos lábios num selinho demorado, que se tornou um beijo calmo. Mas tudo esquentou, pedi passagem com a língua e Lind cedeu. 

        Nossas línguas dançavam ao ritmo do amor. Quando acabou olhei no fundo dos olhos de melzinha e sussurrei: "Te amo muito". Ela balançou a cabeça em sinal de sim. Lind deitou sua cabeça no meu ombro e adormeceu com o sorriso mais lindo do mundo. 

         Acordamos com a aeromoça balançando meu ombro. Levantamos e pegamos nossas coisas. O hotel onde nós iamos ficar não era muito longe do aeroporto. 

           Lind e eu, ficamos delumbrados com a beleza do lugar, mas nem uma delas era compatível com a beleza de Lindsay. Um sorriso bobo e apaixonado não saia do meu rosto.

           Nosso quarto era o 409, ele era gigante, acho que o maior de todos do hotel. O banheiro também era enorme, Lind quando chegou no quarto deixou as malas logo cairem no chão. Melzinha sentou na grande e fofa cama e observou o lugar. 

          -Acho que vou tomar banho... -Ela se levantou e caminhou até o banheiro, aquele balanço de quadris... Ah que gostosa. 

              Lindsay sempre veste jeans apertados e que definem a bunda. Isso me enlouquece de verdade, me dá uma vontade louca de te-la em meus braços. Com muito cuidado, entrei no banheiro, vi no chão a calça, blusa, calcinha e um sutiã preto na pia... Ah, que tesão apenas de pensar no peitos deliciosos dela. 

         O box do chuveiro era fosco, não daqueles completamente transparente que pode ver tudo, esse era fosco deixando a silhueta dela à mostra. Cada canto de seu corpo estava bem definido, tive que fechar a boca para a baba não cair. 

         Aquela mulher sexy e gostosa era minha, e em alguns anos atrás ela era minha melhor amiga e minha fiel escudeira. Lindsay sempre foi apaixonada por mim e como tive sorte disso...

          Entrei no banheiro, por sorte minha melzinha não tinha percebido. Tirei minha roupa e meu membro já se encontrava fora do normal... Sem fazer muito barulho, abri o box e entrei. A água caia sobre o corpo de Lind, ela estava de frente para mim. 

          Durante alguns minutos, fique a observá-la. Seus olhos se abriram e ela sorriu ao me ver. 

           -Que susto Rob! -Ela afirmou dando um passo para frente. -Mas eu gostei. 

           -Que saudade do seu corpo... -Falei passando a mão nas suas costas. 

         -Muitas saudades? -Perguntou melzinha provocando. -Você não viu nada... 

             Aproveitando que no box tinha um "banco" com um marmore, Lind me puxou e me colocou sentando nele. 

           -O que você vai fazer? -Perguntei curioso. 

           -Brincar com você. -Sussurrou Lindsay bem perto do meu ouvido. 

           Ela sentou no meu colo, selou nossos lábios em um beijo quente, demorado e cheio de amor. Minhas mãos delizavam em suas coxas grossas. O beijo acabou e deixou um calor enorme dentro de nós dois.   

         Ao ver aqueles belos e rijos seios bem na minha frente a tesão no meu corpo ficou maior, bem maior. A mesma coisa aconteceu com o meu pênis, cada vez ele crescia mais hahaha...  

          Passei minhas mãos nos seios de melzinha, ela se arrepiou apenas com meu toque. Desci uma de minhas mãos até sua intimidade que já se encontrava totalmente molhada... Como isso me da tesão! 

            Para provocá-la, massageei e apertei seu clitóris, gemidos abafados saiam de melzinha. Senti suas mãos envolverem meu membro completamente ereto. 

          Lind se senta na ponta da minha pernas e encara minha rola como alguém com sede no deserto. Seria uma tortura se ela não o tivesse em mãos e boca. 

          As mãos quentes de melzinha me masturbavam, seus movimentos rápidos me davam um prazer enlouquecedor. Seus olhos com sede bateram nos meus. 

           -Vai. -Eu mandei. -Chupa... 

           Ela obedeceu, seus lábios envolveram meu pênis. Lind fazia movimentos de sobe e desce devagar, eu queria cada vez mais e mais rápido. Segurei em seus cabelos e auxiliei em como fazer. 

          Gozei em sua boca, ela bebeu tudo e matou suca louca sede. Nossos olhos apaixonados se fitaram durante alguns segundos. Peguei melzinha no colo e fomos para debaixo do chuveiro. 

        Se ela perceber, levei meu dedos até sua vulva e lá, pretendo devolver o carinho... Fui rápido penetrado um dedo, os olhos de Lind giravam de prazer. 

         De surpresa eu mexia meus dedos e ela gemia meu nome no meu ouvido, tem coisa melhor?!? Haha não! 

         -Ahhhhh... Robbie... Vai... -Lind gemia possuida pelo prazer do momento. -Robbie... 

         A tirei do meu colo, sentei melzinha no chão, ela dobrou um pouco as pernas dando me uma linda visão de sua vagina... Ah que delícia! 

       Deitei na sua frente, de barriga para baixo. Assim, eu poderia chupar ela TO-DI-NHA!!! Hahaha sou mau... Comecei com leves lambidas, depois chupões e massagens. 

           -Ah Robbie... -Ela gemia cada vez mais rápido. -Ah... Vai... 

           Penetrei um pouco da minha língua dentro de Lind, senti ela gozar na minha boca, como foi bom! Ah... Aquele gosto melhor que mel... 

             

             POV LINDSAY 

           Docinho se levantou, sua rola estava mais pé do que nunca!! Ah parece que tinha crescido... Hahaha, só que me deu uma sede de chupar ele de novo... Ah!

        Ele sentou no banco que há no chuveiro, meus olhos estavam vidradros em seu membro completamente ereto. Caminhei até Rob, sentei no seu colo e encaixei minha vagina em seu pênis duro.

          Penetramos de uma vez, meus olhos foram diretos com o de docinho, vi em seu rosto um sorriso muito malicioso... Ah que tesão... Comecei a quicar em seu colo, e para me provocar ele sussurrava meu nome pedindo cada vez mais. 

       A cada minuto que passava, os meus movimentos ficavam rápidos e o calor aumentava em nossos corpos apaixonados. Eu sentia seu membro batendo violentamente na parede do meu útero, era até que uma dor boa, gerava um certo prazer... 

          -Ah vai... Gostosa... -Robbie sussurrava em meu ouvido e apertando meus seios e minha bunda. -Delícia... Mete... 

        Tudo o que ele falava, era um empulso para mim. Comecei a rebolar, docinho jogou a cabeça para trás de tanto prazer. Nossa, era eu que fiz ele sentir tudo isso... É uma ótima sensação! 

            Comecei a mostrar sinais de estar chegando ao orgasmo, minhas pernas ficaram dormentes. Rob percebeu e trocamos de posição. Agora ele comandaria o sexo, agora seria a hora de chegar ao máximo de prazer que só ele sabe como fazer... 

         Deitamos no chão do box, a água era morna, o que não ajudou muito pois nosso calor era enorme! Com um rápido e necessitante Rob passou um carinho antes de penetrar pela segunda vez... Ah como é bom esses minutinhos de tensão. 

         Apenas senti algo grande e grosso invadindo minha vula. Como ele estava quente, Rob precisava disso. Seus movimentos de vai e vem eram imparáveis, Rob tinha siso possuido pelo prazer. Minhas pernas foram elevadas aos ombros de docinho, isso facilitou muito seu trabalho, ele metia, metia, metia e metia cada vez mais dentro de mim...

       Suas mãos passavam por todo o meu corpo, senti Robbie gozar de novo, mas dentro de mim. Mordi meus lábios... Como eu pude perder aquele líquido sagrado? 

        Cheguei ao meu orgasmo, logo depois docinho chegou ao seu máximo. Mas não paramos, trocamos novamente de posição, Rob iria me fazer chegar lá de novo.

           Senti a água nas minhas costas, passei as mãos no abdomên de docinho, ah que saudade... Ele jogou o peso de seu corpo em cima do meu meu. Pude sentir seu vigoroso membro dentro de mim, a segunda penetração do dia. 

             Robbie fazia tudo ser mágico, fechei meus olhos, sentia suas estocadas cada vez mais e mais fortes. Senti de novo seu gozo me preencer, cravei minhas unhas nas costas em sinal de prazer. 

        Nós dois chegamos, pela segunda vez, ao ápice. A água do chuveiro, ainda caia sobre nossos corpos quentes relaxando cada musculo. Robbie deitou ao meu lado e nos fitamos com um sorriso maroto no rosto. 

          -Tive uma ideia... -Sussurrou Rob levantando-se do box. 

           -Qual? -Perguntei curiosa. 


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Notas finais do capítulo

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