-Erick, o que você faz aqui??!! -Perguntou Lindsay segurando minha mão fortemente.

-Não fui convidado para o enterro da minha esposa... -Lind não o deixou falar.

-SUA ESPOSA??? -Perguntou a filha assustada. -Olha aqui! Ela era apenas seu objeto sexual! Será que você não tem coração?! Dei essa família em paz!

-ESSA TAMBÉM É A MINHA FAMÍLIA!!!! -Gritou Erick bêbado. -Me afastaram dela... Queria voltar a viver como era antes.

-Okay... Então vá embora e solte Camilla e Davi. -Pediu Lindsay. -Seu assunto é comigo e Jennifer, deixe as outras pessoas fora disso.

-Agora não. -Falou o homem caminhando até a garrafa de Vodka fechada. -Eles viram demais.

-O que você quer? -Perguntei iritado. -hein?

-Voltar a viver em família, nessa família, de um jeito ou de outro...Mas por que não me chamaram para o enterro?

-Erick, o tempo todo você está bêbado... Imagina assim num momento triste e delicado. -Explicou Lind com revolta no peito.

-Vocês nunca me aceitam! -Erick resmungou.

-Porque você nunca faz as coisas certas! -Afirmei revoltado. -Vá embora.

-Não... Eu vou comseguir o que eu quero... -Ele colocou suas mãos nas costas e tirou um revolver calibre trinta e oito.

-O que você vai fazer com isso pai? -Perguntou Lind assustada apertando mais a minha mão.

-Agora é pai né?! -Ele resmungou apontando a arma para a própria filha. -Você vai ter que aprender outra lição?

-NÃO!!! Quero apenas viver minha vida! -Lind explicou com seus olhos lacrimejando. -Acabei de perder minha mãe, só queria ser feliz com a minha família.

-E vamos ser felizes. -Lembrou Erick.

-SEM VOCÊ!!!! -Ela gritou. -Você não é dessa família.

POV JENNIFER

Foi nesse momento em que o homem em que todos chamavam de Erick, apontou a arma de novo para minha irmã. A mão do violento homem estava tremula.

-O que você quer? -Perguntou Rob assutado.

-Apagar o passado. -Ele respondeu dando um passo para trás e dando longos goles na garrafa de Vodka.

-Você fugiu, deixou minha mãe grávida com uma filha na barriga, ficou alcoólatra e me estrupou. -Reclamou minha irmã. -Você sabe que não é bem-vindo.

-Cala a boca... -Erick mandou.

-Ninguém manda minha esposa calar a boca. -Afirmou tio Robboe nervoso.

-Eu mando e sempre vou mandar. -O prerigoso homem, deu passos para frente e encostou a ponta de sua pistola no peito de Rob.

Todos agoram estavam com medo, Camilla, Davi, Lindsay, e eu... Apenas na porta, eu obserava tudo, o Erick ainda não tinha percebido minha existência na situação.

-Ah Robbie... O homem que tirou a virgindade da minha filha e a engravidou... -Resmungou Erick.

-Tirei a virgindade dela sim!!! Foi bom!!! -Ele afirmou orgulhoso. -Ela foi ótima também!!!!

-O que eu faço com você????-Perguntou Erick passando a arma no corpo do meu tio.

O homem armado, segurou na blusa de Robbie e subiu as escadas puxando o marido de sua filha. Lindsay chorava e gritava desesperada.

Vi no chão da sala o IPhone da minha irmã, nem pensei duas vezes. Aproveitando que Erick havia subido as escadas, entrei rápido na sala sem ninguém perceber, peguei o celular que estava no chão e sai da casa.

Fui para o gramado onde Lind e Rob dormiam ainda hoje de manhã. Desbloqueei o celular e disquei cento e noventa.

–--------------ligação on--------

-Polícia civil boa tarde, como eu posso ajudar? -Perguntou um homem.

-Socorro. -Pedi desesperada, quando um barulho de tiro dominou o silêncio preocupado. -Ai meu Deus...

-O que está acontecendo? -Perguntou o homem ao ouvir o tiro.

-O marido da minha irmã, o tio Robbie dee ter sido baleado. -Informei.

-Com quem eu falo? -Perguntou o policial. -Quantos anos você tem?

-Jennifer Pullon, tenho doze anos e em alguns dias vou fazer treze. -Expliquei com a voz tremula olhando pela janela e vendo Ercik descendo as escadas com a arma em sua mão cheias de sangue. -SOCORRO!!!

-Você fala com o policial Gonçalvez. -Lembrou Gonçalvez. -Onde você está??

-Na casa da minha irmã, [o endereço], pode vir nos salvar?? -perguntei assustada quando Erick apontou arma para a Camilla.

-Sim, estou enviando uma viatura! Mas me explique a situação, vou ajudar você pelo telefone! -Ele imformou.

-Meu pai Erick, rendeu a todos, menos a mim que nem entrei em casa. Estão os meis do marido da minha irmã, Camilla e Davi. Minha irmã e seus quatro filhos. -Expliquei.

-Onde você está? -Perguntou Gonçavel. -Em qual lugar da casa?

-No jardim. -Respondi. -Estou olhando a movimentação atrávez da janela da sala.

-Ótimo! -Ele afirmou. -Preste atenção! Tem alguém machucado?

-Acho que o marido da minha irmã. Ele está no segundo andar.

-Tá... Me diga o que está acontencendo! -Ele pediu curioso.

-O Erick está apontando a arma para todos na sala, e cada vez ele bebe mais Vodka, ele está muito bêbado. -Lembrei.

-Ok... Quando ele não ver, tente entrar na casa. -Ele pediu. -Deixe o telefone no viva voz para eu poder ouvir.

-Vou tentar entrar... -Eu falava ao ser enterrompida.

-Calma! Quando ele não estive no cômodo, fale "Tulipas são azuis". Esse será um dos códigos. -Afirmou Gonçalvez. -Se as coisas piorarem, fale "Abelhas fazem mel". Assim vou ajudar mais.

-Ok... Vou colocar no viva voz. -Apertei o botão. -Vou entrar na casa.

-Jennifer, não vou falar mais, vou estar ouvindo, só não irei falar a não ser se você pronunciar um dos códigos.

-Tá... -Esperei o Erick ficar de costas.

------------ligação em pausa----

Entrei com cuidado, ele estava de costas para mim, esperei ele virar. Coloquei o celular em baixo do sofá para Erick não ver.

Com rapidez, fui para atrás de um armário grande que tinha perto da escada, nele havia louça e coisas para a casa.

-Lindsay... Seu marido já se foi... -Minha irmã caiu no chão e começou a chorar. -E o que eu faço com você?

-Pode fazer o que quiser. -Ela informou com a mão em sua tattoo de Ying-Yong. -Você tirou minha vida.

-Eu? -Perguntou Erick sínico. -Como?

-Sim... -Ela falou entre soluços. -Robbie era minha vida.

-SEXO!!! -Gritou Erick irritado. -Sua vida?!?! Vocês apenas transavam!

-Isso é o que todos pensam!!! -Ela chegou ao nível de voz do homem armado. -Ele é o meu marido! E sabe o qur eles fazem? Eles não abandonam a esposa num momento de necessidade.

-Que meigo. -Ele sacaneou sua filha.

-Mais do que isso. -Ela falou. -Ele me apoiou em tudo que eu faço.

-CHEGA DE LENGA LENGA!!!!! -Erick gritou irritado. -Vim me vingar e isso que vou fazer!!!!

Foi agora, em que tudo poderia estar ou não salvo... A polícia chegou, eu vi o carro deles pela janela da sala. E Erick também precebeu.

-QUEM CHAMOU A POLÍCIA????? -Ele pergutou nervoso.

-Jennifer... -Sussurrou Lind, ela sabia que tinha sido eu.

-CADE ELA?????-Erick perguntou olhando para todos os lados, mas não me achou! Ufa!

-Ela é esperta! Acha que ela vai falar: "Estou aqui, me mate!"? -Debochou Lind. -Adimita Erick, essa guerra você perdeu.

Em poucos minutos alguém batia na porta. Camilla tentava gritar, mas um pano grosso e vermelho em sua boca a impedia.

-Todo mundo calado! -Erick mandou.

-NÃO!!!! -Gritou Lindsay. -SOCORRO!!!!!

Erick pegou minha irmãs pelos cabelos, colocou seu braço em volta do seu pescoço. A pistola estava pronta para soltar bala direto em seu rosto.

-Eu mandei não gritar... -Ele sussurrou. -Agora sofra as consequências...

No rosto de minha irmã, via-se o desespero, o medo. Ela suava frio, suas mãos, procuravam ajuda. Lind não sabia se gritava, ou pedia para morrer. Essa era a hora...

-ABELHAS FAZEM MEL!!!!! -Gritei entregando meu esconderígio e avisando Goncalvez que agora seria a hora.

Na mesma hora, Erick soltou Lindsay. Corri para um abraço, ele sorriu malado olhando para mim. Fiquei com mais medo do que nunca em toda minha vida.

-Minha filha caçula... -Ele veio em direção a um abraço mas desviei. -O que é isso?

-O que você ganha abandonando minha família. -Respondi seca. -Ah, e não me chame de filha, o meu pai era também minha mãe que morreu.

-Nossa, aprendeu isso com a sua irmã? -Olhamos em volta e Lindsay havia sumido.

POV LINDSAY

Aproveitando o descuido de Erick, com muitos cuidado, subi as escadas e procurei o quarto o de estava o Robbie.

Meu marido estava no nosso quarto, com um tiro no barço direito e sangrando muito. Quando entrei no quarto ele olhou com seus olhos cheios de lágrimas de dor, me ajuelhei na sua frente e comecei a chorar.

-Rob a polícia chegou. -Informei secando as minhas lágrimas. -Isso vai acabar.

-Uma hora teria que acabar não é mesmo?! -Perguntou ele irônico. -Eu vou morrer.

-NÃO VAI! -Gritei assustada.

O abracei forte, seu sangue ficou todo em minha roupa. Eu não o soltava, dava-se para ouvir alguns gritos da sala.

Até que o telefone toca e alguém logo atende. Um silêncio ruim ficou na casa, o clima era para lá de tenso. Olhei para Rob e beijei seu lindos e macios lábios, foi um selinho longo e demorado.

-Vou descer amor, relaxa que tudo vai ficar bem. -Falei postitivar e sai do quarto, mas o medo ainda corria em mim.

Desci as escadas e vi Erick ao telefone bem nervoso. Meu vestido lindo preto estava com marcas vermelhas de sangue.

-Quem é? -Perguntei a Jenni sobre quem estaria no telefone com o "sequestrador".

-A polícia. -Ela respondeu baixo.

-Eles pediram os refens. -Informou Erick nervoso.

-Faça isso. -Pedi.

-Calma meninas... O joga só está começando. -Ele caminhou até Camilla e Davi, os desamarrou. -Vão pela porta dos fundos.

Camilla e Davi queriam ver o Robbie, mas não conseguiram. Eles sairam pela porta dos fundos e logo encontraram a polícia.

-Muito bem meninas... -Ele falou apontando o revolver para nós. -Já provei da Lindsay, mas nuncz de você Jennifer...

-Por favor, não faça nada a ela. -Pedi assustada. Fiquei na frente da Jenni em sinal de proteção.-Se sou eu que você quer, me use. Mas não faça nada a ela.

-Que linda demonstração de amor... -Erick caminhou até a garrafa de Vodka que se encontrava pela metade cheia de líquido. Ele deu grandes e poderosos goles na bebida. -Vem Jennifer senta aqui.

A jovem caminhou até a cadeira onde Camilla foi amarrada. Ela sentou e levou o mesmo destino da minha sogra: presa e amordaçada com um pano grosso e vermelho.

-Agora filinha, vamos ver seu maridinho. -Erick pegou-me pelo cabelos e me fez subir a escada a força.

Entramos no quarto, a poça de sangue era bem maior do que antes. Em volta do braço de docinho, havia uma enorme mança vermelha.

Nossos olhos se cruzaram, comecei a chorar de novo. O que Erick iria fazer comigo? Atirar em mim e me deixar para morrer igual ao Rob? Minha vida iria acabar ali.

O armado me jogou no chão, cai em cima do sangue do Robbie, olhei para ele, docinho começou a ficar fraco.

Erick puxou em meu cabelos e fequei a joelhada. Senti o maldora dar aquela risada de vitória. A arma, ele jogou no chão, parou em frente aos olhos de Rob.

-Agora sofra as consequências... -Erick sussurrou em meu ouvido. -Fica de quatro.

-Não por favor... -Emplorei.

-Estou mandando!!! -Ele gritou dando um tapa no meu rosto.

Fiquei de quatro como ele mandou, eu já sabia o que estaria me esperando... Meus olhos foram nos de Robbie, os fechei forte esperando pelo Erick.

Ele jogou a arma na cama e começou a tirar sua roupa, ouvi o barulho dos botões. Abri meus olhos com medo e não vi o Rob mais lá no chão. Olhei em volta e ele havia sumido.

Senti as mãos frias de Erick levantando meu vestido. Ele chegou mais perto de mim, o medo dominou meu corpo. Até que Erick cai duro no chão com um tapa de sua própria arma.

Olhei para trás e vi o Robbie, muito fraco com a pistola em suas mãos ensaguentadas. Respirei fundo, estávamos salvos.

Rob caminhou até mim, se ajoelhou ao meu lado. O abracei forte, o nosso pesadelo, havia acabado. Levantamos, e docinho ainda sangrava. Corri até a porta, a abri deixando a polícia entrar.

Soltei minha irmã da cadeira, uns paramédicos vieram socorrer meu marido ferido. Jennifer agradecia muito a alguém no telefone, ajudei alguns policiais a irem no quarto prenderem Erick.

Ver meu pai algemado foi uma recompensa e uma maravilhosa sencação de conforto. Ele me olhava com despreso, como se sua vingança ainda não teria acabado... Dava muito medo.

-Tem uma surpresa para você no quarto... -Erick sussurrou para mim.

Arrepiei meu corpo por completo, do cabelo até a unha do pé. Fitei a escada com medo de subir... Como se algo ruim fosse acontecer ou já tivesse acontecido... Subi as escadas apavorada, minhas pernas tremiam de nervoso.

Entrei no meu quarto, nada mais. Sai do cômodo e fui em direção ao outro, os dos meninos. Quando abri a porta, não acreditei ao que meus olhos viam...

-Não, não, não... -Eu negava. -Não...