Estranho, Inevitável. escrita por Lu Medeiros
Notas iniciais do capítulo
Heeey, não demorei tanto, viu?
Mereço até comentários dos fantasminhas. ;D
O ver encostado lá me fez lembrar de quando eu saí do hospital da última vez. Me fez lembrar do sorriso de Jacob ao me ver. Isso me partiu o coração, principalmente por me lembrar que eu não teria mais aquele sorriso.
–Oi, Bella! - disse ele.
–Oi.. - eu respondi com voz embargada.
–Caso você não se lembre de mim, eu sou o Benjamin. - disse ele me estendendo a mão.
–Eu me lembro de você.
– Realmente eu não mudei tanto...
Sim, ele não mudou muito, ainda mais por sua marca registrada: os olhos verdes na pele morena. Ele estava mais alto e seu corpo muito mais definido, mas o rosto mantinha a mesma sutileza e a mesma beleza de sempre.
–Não muito.. - eu disse apertando os braços em torno de mim mesma coo que para conter a agonia pela lembrança de Jacob.
Quando entramos no carro minha mãe batia, impaciente, os dedos na direção. Me sentei no bando do carona, cumprimentando-a e coloquei o sinto. Voltando pra cara senti toda a alegria de quando acordei se esvair. Quanto mais perto de casa eu chegava mais eu me lembrava dos Cullen e de Jacob, e muitas perguntas começaram a surgir na minha cabeça.
Porque Jacob não me contou nada?
Será que ele não confiava em mim?
Se ele tivesse me contado as coisas talvez não pudessem ser menos piores?
E como os Cullen, sendo vampiros, conseguiam se controlar numa escola cheia de sangue humano?
Como eu continuo viva depois de dividir o quarto com Rosalie e Alice?– Pensar nisso me fez sentir um arrepio na espinha.
Qual o problema real entre os Cullen e Jacob?
Eu não conseguia achar uma resposta que fosse ao menos plausível pra essas perguntas.
No meio desses pensamentos eu tive um flash de memória.
"ASSASSINO! - eu gritava para Carlisle enquanto me debatia contra ele com toda minha força e voracidade."
Deve ter sido por esse surto que eu fui mandada para outro hospital de Seattle.
Eu preciso o mais rápido possível conversar com Renesmee, mas não seria uma tarefa fácil me desvencilhar da minha mãe.
–Que cara é essa, minha filha? - perguntou minha mãe.
–Nada, mãe.
–Eu te conheço, Bella. Alguma coisa séria está se passando nessa sua cabecinha. - ela insistiu nisso e eu percebi que essa seria minha chance de tentar me livrar dela.
–Eu só estou com vontade de caminhar um pouco.
–Caminhar? Você tem é que descansar! Deixe a atividade para outro dia.
–Mas mãe, eu quero agora. E não estou cansada. Eu dormi bem essa noite.
–Isabella!
–Mãe! Eu não estou doente.
–E eu posso ir com ela, tia Renée. - disse Nessie tomando meu partido.
–Bella, passe a tarde em casa comigo. - pediu minha mãe ignorando o anúncio de Nessie.
–Tá bom. - eu concordei por fim, fechando a cara.
Ouvi uma risadinha baixa vinda do banco de trás, me virei evi que era Benjamin. Não contente com isso, o encarei séria até que ele tirou o sorrisinho do rosto e olhou para a estrada.
Liguei o rádio e procurei algo do meu agrado, até que em uma rádio estava tocando Conspiracy, do meu amado Paramore.
Eu me divirto com a forma como a Hayley sempre aparece em boas horas.
[...]
Quando finalmente chegamos em casa Nessie e Benjamin se despediram e foram pra casa deles, enquanto eu tive que ir, descontente e insatisfeita, pra minha.
Meu pai já tinha chegado em casa e me recebeu com um abraço.
–Que bom ter você de volta.
–Como se eu tivesse mudado de país. - eu disse mal-humorada subindo pro meu quarto.
–O que você passou não te dá o direito de me tratar assim.
–E também não me obriga a ter que ficar em casa se eu estou me sentindo bem. - eu disse lançando um olhar pra minha mãe.
Me fechei no banheiro e entrei debaixo do chuveiro deixando a água quente cair no meu corpo. Quando terminei me enrolei no roupão que estava endurado na porta e fui pro meu quarto ignorando a conversa que meus pais estavam tendo na sala. Sentada em minha cama fiquei lendo meu livro.
[...]
–Filha, trouxe sopa pra você jantar. - disse meu pai depois de algumas horas batendo de leve em minha porta.
–Obrigada, pode entrar. - ele entrou e se sentou na cama.
–Olha, eu entendo que você se sinta presa pro ter ficado todos esses dias no hospital e que agora queira respirar ares mais livres, mas sua mãe só está preocupada. Você sabe como ela é. Conhece ela tão bem quanto eu, e sabe que isso não tem jeito. Tente ser um pouco mais compreensiva com ela esse fim de semana. Ela te ama e está com saudades. Fora que depois, se você fica com essa postura diante dela depois vai se contorcer de saudades dela.
–Acabou? - eu perguntei em tom ameno.
–Sim. Pense nisso e melhora essa cara. - ele saiu e me deixou lá sozinha de novo. Eu pensei em descer e comer com eles, mas não fiquei mesmo a fim de fazer isso. Amanhã eu poderia ser mais legal com eles. Hoje não.
Comi. Li mais, quase cheguei ao final do livro, mas o cansaço me venceu primeiro e eu dormi com o livro aberto nas mãos mesmo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, pessoal, o que acharam? Espero que tenham gostado!
Passem lá nos reviews e venham falar comigo.. :D
E passem na minha fanfic original que já esta finalizada: http://fanfiction.com.br/historia/326044/Her_World_Goes_On
Sério, eu me gabo dessa história. Muito linda e vocês não vão se arrepender!
Beijinhos e até o próximo capítulo. Mentira, até os reviews!