Estranho, Inevitável. escrita por Lu Medeiros


Capítulo 22
Capítulo 22 - Insatisfeita.


Notas iniciais do capítulo

Heeey, não demorei tanto, viu?
Mereço até comentários dos fantasminhas. ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/291042/chapter/22

O ver encostado lá me fez lembrar de quando eu saí do hospital da última vez. Me fez lembrar do sorriso de Jacob ao me ver. Isso me partiu o coração, principalmente por me lembrar que eu não teria mais aquele sorriso.

–Oi, Bella! - disse ele.

–Oi.. - eu respondi com voz embargada.

–Caso você não se lembre de mim, eu sou o Benjamin. - disse ele me estendendo a mão.

–Eu me lembro de você.

– Realmente eu não mudei tanto...

Sim, ele não mudou muito, ainda mais por sua marca registrada: os olhos verdes na pele morena. Ele estava mais alto e seu corpo muito mais definido, mas o rosto mantinha a mesma sutileza e a mesma beleza de sempre.

–Não muito.. - eu disse apertando os braços em torno de mim mesma coo que para conter a agonia pela lembrança de Jacob.

Quando entramos no carro minha mãe batia, impaciente, os dedos na direção. Me sentei no bando do carona, cumprimentando-a e coloquei o sinto. Voltando pra cara senti toda a alegria de quando acordei se esvair. Quanto mais perto de casa eu chegava mais eu me lembrava dos Cullen e de Jacob, e muitas perguntas começaram a surgir na minha cabeça.

Porque Jacob não me contou nada?

Será que ele não confiava em mim?

Se ele tivesse me contado as coisas talvez não pudessem ser menos piores?

E como os Cullen, sendo vampiros, conseguiam se controlar numa escola cheia de sangue humano?

Como eu continuo viva depois de dividir o quarto com Rosalie e Alice?– Pensar nisso me fez sentir um arrepio na espinha.

Qual o problema real entre os Cullen e Jacob?

Eu não conseguia achar uma resposta que fosse ao menos plausível pra essas perguntas.

No meio desses pensamentos eu tive um flash de memória.

"ASSASSINO! - eu gritava para Carlisle enquanto me debatia contra ele com toda minha força e voracidade."

Deve ter sido por esse surto que eu fui mandada para outro hospital de Seattle.

Eu preciso o mais rápido possível conversar com Renesmee, mas não seria uma tarefa fácil me desvencilhar da minha mãe.

–Que cara é essa, minha filha? - perguntou minha mãe.

–Nada, mãe.

–Eu te conheço, Bella. Alguma coisa séria está se passando nessa sua cabecinha. - ela insistiu nisso e eu percebi que essa seria minha chance de tentar me livrar dela.

–Eu só estou com vontade de caminhar um pouco.

–Caminhar? Você tem é que descansar! Deixe a atividade para outro dia.

–Mas mãe, eu quero agora. E não estou cansada. Eu dormi bem essa noite.

–Isabella!

–Mãe! Eu não estou doente.

–E eu posso ir com ela, tia Renée. - disse Nessie tomando meu partido.

–Bella, passe a tarde em casa comigo. - pediu minha mãe ignorando o anúncio de Nessie.

–Tá bom. - eu concordei por fim, fechando a cara.

Ouvi uma risadinha baixa vinda do banco de trás, me virei evi que era Benjamin. Não contente com isso, o encarei séria até que ele tirou o sorrisinho do rosto e olhou para a estrada.

Liguei o rádio e procurei algo do meu agrado, até que em uma rádio estava tocando Conspiracy, do meu amado Paramore.

Eu me divirto com a forma como a Hayley sempre aparece em boas horas.

[...]

Quando finalmente chegamos em casa Nessie e Benjamin se despediram e foram pra casa deles, enquanto eu tive que ir, descontente e insatisfeita, pra minha.

Meu pai já tinha chegado em casa e me recebeu com um abraço.

–Que bom ter você de volta.

–Como se eu tivesse mudado de país. - eu disse mal-humorada subindo pro meu quarto.

–O que você passou não te dá o direito de me tratar assim.

–E também não me obriga a ter que ficar em casa se eu estou me sentindo bem. - eu disse lançando um olhar pra minha mãe.

Me fechei no banheiro e entrei debaixo do chuveiro deixando a água quente cair no meu corpo. Quando terminei me enrolei no roupão que estava endurado na porta e fui pro meu quarto ignorando a conversa que meus pais estavam tendo na sala. Sentada em minha cama fiquei lendo meu livro.

[...]

–Filha, trouxe sopa pra você jantar. - disse meu pai depois de algumas horas batendo de leve em minha porta.

–Obrigada, pode entrar. - ele entrou e se sentou na cama.

–Olha, eu entendo que você se sinta presa pro ter ficado todos esses dias no hospital e que agora queira respirar ares mais livres, mas sua mãe só está preocupada. Você sabe como ela é. Conhece ela tão bem quanto eu, e sabe que isso não tem jeito. Tente ser um pouco mais compreensiva com ela esse fim de semana. Ela te ama e está com saudades. Fora que depois, se você fica com essa postura diante dela depois vai se contorcer de saudades dela.

–Acabou? - eu perguntei em tom ameno.

–Sim. Pense nisso e melhora essa cara. - ele saiu e me deixou lá sozinha de novo. Eu pensei em descer e comer com eles, mas não fiquei mesmo a fim de fazer isso. Amanhã eu poderia ser mais legal com eles. Hoje não.

Comi. Li mais, quase cheguei ao final do livro, mas o cansaço me venceu primeiro e eu dormi com o livro aberto nas mãos mesmo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, pessoal, o que acharam? Espero que tenham gostado!
Passem lá nos reviews e venham falar comigo.. :D
E passem na minha fanfic original que já esta finalizada: http://fanfiction.com.br/historia/326044/Her_World_Goes_On
Sério, eu me gabo dessa história. Muito linda e vocês não vão se arrepender!
Beijinhos e até o próximo capítulo. Mentira, até os reviews!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Estranho, Inevitável." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.