Sweetie Guardian escrita por lols


Capítulo 20
Twenty


Notas iniciais do capítulo

Tava pensando em uma brincadeira.
o que acham de vocês me dizerem que autor ou atriz imaginam para cada personagem da historia? kkk
é só para saber um pouco mais sobre vocês, meus anjinhos
até os comentarios



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P.O.V Alison.

– NÃO SENHOR, POR FAVOR, NÃO! - grito desesperada enquanto os enfermeiros e os médicos entram desesperados para dentro da sala.

– Senhorita, acho melhor você sair daqui. - aconselha um moço, me pegando nos braços e me guiando para fora do quarto e fechando a porta, me deixando ajoelhada no chão branco.

Estou sem entender qualquer coisa que acontece a minha volta, a unica coisa que posso fazer é chorar e chorar. Me sinto tão imensamente inutil que me pergunto se Ele também está pensando nisso.

Escondo meu rosto em minhas mãos e choro mais do que chorei na noite em que Harry me beijou. Escuto pessoas entrando e saindo das salas mas não me importo. Nada mais importa.

Sinto uma mão em meus ombros e levanto o olhar. Encontro olhos que conheço desde que nasci.

– Jenny? - pergunto para ela, ainda não acreditando no que meus olhos vêem.

– Allie, meu bem! - diz ela, me abraçando com força e quase me esmagando nos seus cabelos louros-arruivados. Também a abraço com força, tamanha era minha dor e minha saudade pela garota-anjo que é como uma irmã para mim.

– O que faz aqui, Jennifer? - pergunto a ela.

– Me deixaram vir te ver, na verdade... Esse é agora um dos meus lares na Terra.

Ergo uma sobrancelha e a olho mais de perto. Só agora percebo que ela está diferente. Suas roupas não são claras, como a maioria dos Anjos devem usar aqui. Elas são alguns tons mais claros do que os Demonios usam. Seus cabelos estão mais escuros, também, caindo em uma cascata perfeita, deixando-a com uma aurea meio sombria. Seus olhos estão cheios de um rimel meio cinza.

– Jenny, o que aconteceu com você? - pergunto, assustada.

Jennifer dá um suspiro e se senta ao meu lado. Sinto ainda mais de perto sua aurea. Ela é sombria e potente.

– Ele resolveu me dar uma chance para viver com os humanos. - respondeu.

– E...?

Ela mordeu os lábios e olhou para o outro lado do corredor, onde pode-se ouvir gritos desesperados vinda porta.

– E me deu a escolha de ser uma Guardadora das Igrejas ou... - ela começou, mas a interrompi, já sabendo o que era.

– Ou um Anjo da Morte. - completei, olhando para o outro lado do corredor.

Ela assente com a cabeça e depois dá de ombros.

– Eu aceitei ser um Ange de la mort.

Ficamos em silencio enquanto escutamos os gritos de dor de algum paciente.

É estranho isso. Um Anjo da Guarda e um Anjo da Morte, dificilmente acontece coisas essas na historia. As vezes, a morte e a guarda pegam ódio uma da outra. Os Guardiões, pela Morte as vezes ter que levar o protegido do anjo.

Suspiro, tentando ouvir os movimentos da sala atrás de mim, onde Ettie está. Jennifer percebe minha preocupação.

– Ele deu opções. - diz Jennifer.

Fico surpresa com isso. Ele quase nunca dá opções. Geralmente, a pessoa acaba morrendo mesmo e depois é mandada para o julgamento, onde medem o que a pessoa fez em vida e veem a quem ela pertence: O Paraíso - onde está todos os bons anjos e alguns humanos que foram realmente bons quando vivos - , A Égal - onde está aqueles que cometeram pecados mas logo conseguiram se redimir - e , como nós anjos chamamos, O Porão - onde estão as almas mais impuras que já pisaram na face da terra, onde agora estão sendo torturadas pelas piores maneiras que o outro achou melhor.

– Que opções Ele deu a ela? - pergunto.

– Não posso falar. Você vai descubrir mais cedo ou mais tarde. - respondeu ela.

Meu coração começou a bater forte. Eu tinha uma esperança dentro de meu coração, mas sei que Harriet é inteligente e assim ela aceitaria ficar junto com os outros Anjos, porque é verdadeiramente seu lugar. Ela merece mais lá do que qualquer outra pessoa. Apesar de seu Câncer, apesar de sabermos que as vezes, as pessoas que tem câncer antes de começar a vida, numa passada fez algo de relativa maldade.

Eu estou pensando nisso quando Jennifer se levanta, olhando para o outro lado do corredor.

– Onde vai? - pergunto para ela.

Jenny dá um sorriso sem emoção.

– Buscar alguém. - responde.

Ela pega um colar que não que está usando, as extremidades do colar são pontiagudas e letais. Ela sacode o colar e este se transforma em uma corrente maior até do que Jennifer. A mesma coloca a corrente em volta de si e começa a brilhar. Quando o brilho se apaga, ela está toda vestida de negro, com um sobretudo preto cheio de purpurina. Não sei porque, mas isso me faz rir.

– Não ria de mim. Só estou tentando ser uma Morte estilosa. - diz ela, fazendo uma careta.

– Só espero que seu Alguém não seja o Justin Bieber. - digo.

– E por que, criatura de Deus?

– Se ele te ver, vai gritar: ' SWAGGIE!'

Aquilo a fez rir também, mas depois paramos de rir. Não tem graça alguma alguém morrer, mas eu estou cansada demais para raciocinar bem.

– Adeus, Jenny. - digo a ela.

– Adeus, Allie. - responde e depois entra pela porta do quarto.

Fico sentada ali, observando quando um médico saí de dentro da sala, cheio de sangue e os olhos tristes. Logo depois, saí Jennifer com um garoto bonito nos braços. Ele parece sombrio e assustado. Seus cabelos vermelhos me fascinam por alguns instantes e ele percebe que estou prestando atenção nele.

– Por que você brilha tanto? - pergunta ele para mim, com uma voz meio rouca. Dou um pequeno sorriso para ele.

– Por que sou feita de Luz. - responde. O garoto fica confuso com a minha resposta.

Jennifer segura seus braços e o faz olhar para ela.

– Vamos, Fred. Seus pais esperam por você. - ela diz. O ruivo assente com a cabeça.

– Boa Sorte, Fred. - digo a ele.

Observo os dois entrando em uma nova porta, na qual os humanos não podem ver. Eles são engolidos pela claridade da porta e depois essa se fecha sozinha.

Deito minha cabeça em meus joelhos e fecho os olhos, pensando em tudo o que eu presenciei até agora. Lutar contra meu irmão gêmio, a irmã do meu protegido descubrindo sobre mim, meu protegido me dando um beijo nos lábios, Harriet entre vida e morte e minha melhor amiga se tornando um Anjo da Morte.

Abro os olhos ao ver uma movimentação perto de mim. Ergo a cabeça e vejo a mãe de Harriet e Harry na porta, junto com um médico.

– O que foi? - pergunto a ela.

– É Harriet. - responde.

– O que houve?

– Ela está...

– Allie! - diz uma voz animada de criança atrás da porta. Meus olhos estão arregalados para a cena que vejo



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