Sweetie Guardian escrita por lols


Capítulo 13
Thirteen


Notas iniciais do capítulo

Acho que é o ultimo capitulo por hoje.
Ah, e digo uma coisa: irei postar agora um capitulo se ver que tem dois review's do capitulo que eu postei primeiro. Não é por, nossa quero muitos review's. É mais pelo fato de saber que tem gente lendo, entendem?
Enfim, beijinhos meus anjinhos *-*



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- Isso é injustiça. - digo para Brian.

- Foi escolha Dele. - ele diz.

- Mas Ettie é boa. Não posso mesmo cura-la?

- Creio que não posso lhe responder essa pergunta.

- Oh minha doce Harriet. - choramingo. E lá vem mais uma correnteza de lagrimas que escapam do meu controle. Sei que posso até mesmo encher baldes com as lagrimas que estão escorrendo. 

Brian se aproxima de mim e as limpa.

- Não despertice tanto suas lágrimas, doce Guardiã - ele sussurra para mim. Não consigo, não suporto.

- Elas estão escorrendo porque minha dor é tanta, mas tanta... - e volto a chorar, sem nem conseguir terminar uma frase. Choro mais vários minutos e finalmente paro, já cansadada de sentir meus pulmões serem esmagados, meus olhos serem inundados e minha garganta ser arranhada por cada grito. Mas continuo com a dor em meu peito.

- Por que ela, Brian? - pergunto a ele.

- A vida nem sempre é feita de escolhas, minha querida. - responde. Ele segura meu rosto e me olha nos olhos. - Você vai achar uma solução, lembre-se sempre das lagrimas. 

Depois disso, some e me deixa sozinha no quarto. Respiro fundo e me olho no espelho. 

Não posso deixar Harriet desse jeito, simplesmente não posso.

P.O.V Harry

Observo Alison com Harriet novamente. Hoje Allie está calada e não sorri muito. Quase sinto vontade de não ter lhe dito sobre a doença de Ettie, mas foi inevitavel. 

Suspiro e chego perto das duas. Harriet está no colo de Alison enquanto essa canta uma música que, pela primeira vez, sei qual é.

I don't mind spending everyday

Out on your corner in the pouring rain

Look for the girl with the broken smile

Ask her if she wants to stay awhile

And she will be loved

She will be loved

Ainda estou realmente encantado com sua voz. É tão... angelical.

- Maroon 5? - pergunto assim que sento ao lado dela.

Ela está tão distraida mexendo nos cabelos de Ettie que não percebe que eu estou ali.

- Oh. Sim. Samantha havia me dito uma música deles e acabou que virei uma fã. - ela responde e sorri. Mas não é o mesmo sorriso de antes. Agora que estou proximo dela, posso ver que seus olhos estão inchados, porem serenos como sempre foram.

Harriet olha para mim como se estivesse com raiva. Faz um biquinho.

- Allie, volte a cantar para mim, por favor! - ela pede e eu sei que ela está assim por eu ter atrapalhado. 

Alison ri.

Tap on my window knock on my door

I want to make you feel beautiful

Ela canta e depois para. Sei que a música não para ai, mas não digo nada e Ettie fica quieta.

Dou um enorme suspiro e tomo coragem para voltar ao assunto da festa.

- Você ainda não vai a festa? - pergunto. 

- Que festa? - pergunta Ettie, curiosa. Alison me dá um olhar de reprovação.

- É uma festa a fantasia da qual não quero ir. - diz Alison, dando um minusculo sorriso.

- Ah Allie, por favor! É a fantasia! Deixa que eu te ajudo com a sua fantasia, por favor, por favor, por favor!- Ettie implora.

Tento esconder o sorriso que se forma em meus lábios ao ver Alison suspirar.

P.O.V Allie.

Antes eu não queria ir para a festa por culpa de Will. Agora não quero mesmo ir pelo simples fato de Ettie estar morrendo, aos poucos perto de mim e nada posso fazer. Sinto-me um Anjo inutil.

Mas é golpe baixo o que Harry está fazendo. Ele sabe que não consigo dizer não para Harriet. Não um definido, é claro. 

Dou um suspiro.

- Tudo bem, eu vou para a festa. Mas já digo que não ficarei por muito tempo lá. - aviso para Ettie.

Ela sai de meu colo e começa a dar pulinhos de alegria. Eu rio. 

- Que fantasia você quer que ela use, Ettie? - pergunta Harry. 

Harriet para e finge que está pensando, depois abre aquele lindo sorriso que eu tanto amo.

- De anjo, é claro. - ela diz.

Olho para Harry e tento ver se ele desconfia da minha verdadeira identidade, mas ele continua sorrindo ao ver Harriet toda feliz.

- Certo então, irei de anjo. - digo para ela.

- Wiiiiiiiii. - e volta a dar pulinhos. Crianças sempre me encantam tanto.

- Mamãe pode te emprestar um vestido dela, o que acha? - pergunta Ettie, ainda muito animada.

- Não acho que seria uma boa ideia, Ettie. E se você fosse em casa e me ajuda-se a escolher um dos meus vestidos que eu comprei em Paris? - dou a sugestão. 

Sua boca faz um *O* ao ouvir minha proposta.

- Posso ir na sua casa? - pergunta ela.

- Claro que sim, se sua mãe deixar. - respondo.

- Mamãe, mamãe!!! - e Harriet sai correndo procurando a mãe pela casa. Ainda estou rindo quando vejo que Harry está me fitando.

- O que foi? - pergunto a ele. 

- Só estava tentando te imaginar como um anjo. - ele diz.

Reviro os olhos e os abaixo, tentando não demonstrar ou dizer que ele está me vendo e que eu sou um anjo. Depois de um momento de silencio, Harry sai e me deixa sozinha na varanda. 

Suspiro e olho para propriedade, quando minha atenção se volta para os olhos negros que estão parados no portão. Ele faz um sinal para que eu me aproxime, mas hesito. Sei que ele não pode me atacar em uma casa, ainda mais sobre proteção Dele, mas mesmo assim. Me levanto e caminho para onde ele está.

Enquanto ando, vejo que os cães o fitam com os dentes arreganhados, rosnando. Fico do lado protegido do portão e olho para ele.

- O que quer? - pergunto.

- Você não me vê a mais de 2000 anos e tudo o que diz é ' o que quer?' - ele diz, ironico.

- Na ultima vez que nos vimos, você deixou seu amigo quase me matar.

- Aquilo era problema de vocês.

- Você caiu e me deixou sozinha.

- Posso fazer minhas escolhas, Allie. E caso não se lembre, eu chamei você para cair comigo.

E é claro que eu sei que ele está dizendo a verdade e me lembro muito bem do dia. Antes dele resolver cair e ir para o outro lado, ele me convidou para ir junto. Eu não aceitei, em partes por ser medrosa e em outras por saber que era errado. Ele me xingou de covarde e disse que não existia o certo e o errado. 

Ficamos calados até que ele diz novamente.

- E novamente estamos nos lados opostos da guerra. - ironiza.

- Você quer matar meu protegido. - acuso-o.

- Ele viu o que não deveria ter visto.

- Mas isso não quer dizer que você deva mata-lo!

- Eu faço isso mesmo, Alison. Pensei que você já tivesse se acostumado com isso.

O olho com raiva e me viro.

- Sempre fomos tão diferentes não é mesmo irmã? Você o lado 'bom' e eu o lado 'ruim'. - diz ele e depois ri.

- Sim. Nem parece que somos irmãos gêmeos. - digo e depois entro na casa, sem olhar para trás.


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