Vigaristas escrita por Juh, Amanda, Taís


Capítulo 24
Velhote


Notas iniciais do capítulo

Mais um! Dedicamos este capítulo à Lady_animedark e Jebs(finalmente conseguimos dedicá-lo a ti!) pelas recomendações maravilhosas que recebemos! Nos amamos *----* O capítulo saiu mais rápido por conta disto!

Obrigada pelos comentários no anterior, esperamos que vocês gostem!

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/288960/chapter/24

Truque 91 da mamãe: essa boca diz não querendo dizer sim!

 Mas ele é um ótimo ator, porque realmente parecia que era um "não". Enfim...

 Olha a minha cara de quem desistiu? Not!

Quem disse que eu estava caindo de amores por ele? Se ele pensou isso, ele pensou errado! Nem acredito nessas coisas...

 A questão é, eu nunca levei um fora. Não posso concordar com isso assim. Se ao menos eu fosse fedida e baranga, tudo bem, eu me recolheria, mas nãaaaaaao! Eu sou linda, gostosa e maravilhosa!

 Poxa, eu só estava querendo me divertir, afinal, estou casada com esse gato e não tirar uma casquinha? Fora que ele está em débito comigo, me esmagou naquela caminha dele, era minha vez de tirar algum proveito do Uchiha, não acham?

— Claro que é recíproco... Eu também te odeio! — retruquei sorrindo.

— Costuma beijar quem odeia? — perguntou presunçoso.

— Levando em consideração de que eu não amo ninguém, em hipótese nenhuma, sim. Nunca ouviu dizer: se não pode com o seu inimigo, beije ele?!

— ALIE-SE a ele! — Sasuke disse.

— Quem disse que eu quero me aliar a você, bobinho?

— Eu te corrigi, idiota.

— Tá mudando de assunto, né?

— Você é louca!

— Você é que é piradinho por mim... — provoquei.

Ele revirou os olhos saindo da sala, subindo as escadas e eu fui atrás, lógico.

— Então é isso! Você está apaixonado por mim? Como pode se envolver assim?

— Não é o contrário, idiota? — perguntou querendo me matar.

— Não fuja do que está sentindo, Uchiha.

— Não vou fugir. Vou voar no teu pescoço e te matar. Eu odeio você!

— Se me odeia então me beija, porque senão eu vou entender o contrário.

— Não vou cair na sua baboseira... Esqueça! — disse despreocupado deitando-se na cama.

Eu não pretendia chegar a este ponto, mas não podia sair por baixo. Então subi na cama e comecei a pular no colchão feito louca.

— ENTÃO ME AMA. ME AMA, ME AMA, ME AMA, ME AMA, ME AMA, ME AMA, ME AMA... — cantarolei, e Sasuke perdeu a paciência bem como eu queria, puxando meus pés, fazendo-me cair na cama.

 Subiu sobre mim e me beijou ferozmente, com toda aquela raiva dele e eu só correspondi de leve... É.

 Enlacei as pernas em volta de sua cintura, e quando meu oponente estava distraído suficiente com o meu corpinho atraente e cheiroso, virei o jogo!

Subi sobre o Uchiha e fiz um mega esforço, usando todas as minhas forças para parar. Consegui desgrudar daquele beijo infernal que parecia um imã, e comecei a rir e gargalhar da cara dele. Hehe.

— HAHAHAHAHAHAHAHA... — ria enquanto ele me encarava sério.

— Saiu por cima? Então acabou né... — Sasuke disse empurrando-me para o lado. Oi?

— Assim não vale! Queria ganhar por meus méritos! — reclamei ao perceber que ele tinha feito tudo só para calar minha boca.

— Foda-se! — eu pretendia responder a esta mal criação, mas ambos escutamos a campainha lá embaixo tocando.

 Endireitei-me e desci escada abaixo, correndo para alcançar Sasuke que já havia atendido a porta, pela qual a cambada de meninos entrou, sem nenhum pedido de licença.

— É eu virar as costas e vocês dopam o garoto? — Naruto perguntou olhando Konohamaru apagado no sofá.

— Acho que você deveria ter cuidado dele, né Naruto? — rebati irônica.

— Não tenho culpa se teu marido apareceu lá sem aviso prévio. Eu tentei te avisar, mas ele desligou antes que eu dissesse qualquer coisa sobre... — Naruto explicou.

— Não teria necessidade de eu trazer o garoto para cá, se você não tivesse que ir trabalhar e deixado o nosso único médico chapado! — Sasuke falou lançando um olhar raivoso para Naruto.

— Se as tuas amigas doidas não tivessem colocado aquelas drogas na bebida dele! — Naruto se defendeu me acusando. No mesmo instante Lee fez uma cara de espanto, aproximou-se de Gaara e cochichou.

— Lee mandou perguntar: Que droga vocês colocaram na minha bebida? — Gaara pronunciou.

— Para quê perder tanto tempo com por menores querido?! O que importa é que conseguiu medicar o garoto e estamos todos felizes, certo? É. — prontifiquei-me em responder, pacificando o ambiente que estava pesado, e ignorando totalmente os olhares furiosos de Sasuke em mim. — Mas me diga, o que é mesmo que essa cambada veio fazer aqui na mansão Uchiha, em bem? — perguntei irritando Sasuke.

— Não está sabendo reunião rosada? — Sai perguntou.

— Ótimo, que merda é essa agora? — perguntei desorientada, fitando aqueles rostinhos de olhos brilhantes, entre eles inclusive, Kiba.

— Vamos descer — Sasuke disse apenas, já adentrando na bat caverna, sendo seguido pela fila indiana. Somente Naruto me esperou, colocando-se à minha frente.

— Não vai me agradecer por ter cuidado do garoto? — perguntou tocando minha face. Eu apenas revirei os olhos, sem resposta. — Não vai nem me contar como é que foi a viagem? — riu.

— Aposto que já está sabendo da fofoca! Quebrei a cara para variar. Se ao menos Lee tivesse me contado sobre a morte da mãe do Sasuke...

— E a Karin, te encheu muito? — Naruto perguntou unindo as sobrancelhas.

— Bem como você queria, eu estraguei toda e qualquer possibilidade dos dois ficarem juntos. — disse sacando tudo.

Não se pode confiar em nada do que os homens dizem, afinal, não foi ele quem disse "Eu não sou apaixonado por ela" em Caps Lock?

— Eeei... Não fiz aquilo para estragar nada entre eles. Fiz para te ajudar. Fiz por você! — Naruto defendeu-se indignado.

— Sakura, preciso de você aqui embaixo, pode descer? — Kiba apareceu chamando-me, olhei para o Naruto que me seguiu até lá.

Estavam todos em volta da mesa do general Sasuke, que estava em pé, encostado com os braços cruzados e uma sobrancelha erguida em minha direção e de Naruto, que chegamos atrasados.

 Dei a volta na mesa e me sentei numa cadeira, ficando ao lado de Sasuke.

— Certo. Já concluímos mais da metade das missões... — Gaara começou, mas tive que interrompê-lo.

— Pera aí, que parte das missões eu perdi?

— Antes de você chegar, nós já aplicávamos os golpes. E depois que você chegou não mudou quase nada. Enquanto você fazia compras, o restante da equipe trabalhava — Sasuke respondeu rabugento.

— Não adiantaria nada se tivéssemos concluído todas as missões, se a Sakura não estivesse aqui para assinar os papéis — Naruto defendeu-me. Oh, ponto para ele, hehe.

— Exato. E por falar nisso... — Kiba disse entregando-me vários papéis para assinar.

 Olhei para Sasuke que confirmou com um rápido aceno, e olhei para o loiro que era só sorrisos. Comecei a folhear aqueles papéis que nunca acabavam. Kiba me avisou que teria de assinar em todas as folhas. Só me lasco, hein!

— Como vai a Shizune, Kiba? — perguntei leviana.

— Assine, Sakura. — Sasuke disse irritando-se com a minha demora.

— Ela está bem... — Kiba me respondeu.

— Pronto. Agora assine de uma vez, Sakura!

— Se eu ficar com danos por exercícios repetitivos, vocês terão que me indenizar! — ralhei.

— Apenas assine. E não esqueça que você é uma Haruno. — Sasuke disse. Então tá, então...

Fui ressuscitar meu antigo sobrenome assinando-o em todas aquelas folhas infinitas.

Estava enferrujada, as vezes que eu assinava algum papel era somente a notinha fiscal da compra no cartão de crédito. E voltando ao passado, da última vez que escrevi tanto em minha vida foi no colegial!

Depois que terminei aquela tortura, já não sentia mais meus dedinhos, e ainda tinha aquela aliança que só piorava a situação.

— Shikamaru... — Sasuke o chamou.

 O nerd deu um passo à frente com seu laptop, ligando-o e colocando sobre a mesa.

— Então... Este que vocês vêm aqui é a nossa próxima vítima. Seu nome é Shino Aburame, 27 anos, casado há cinco anos e tem dois filhos. — Shikamaru nos informou, mostrando a foto do cara no laptop.

— Neji e Sai, vocês são os encarregados de segui-lo. Quero descobrir todos os locais e horários onde ele tem passado e frequentado. Quero algo sobre a família também. Encontrem alguma falha, ele tem que ter algum podre! — Sasuke exigiu. — Gaara e Kiba, o investiguem judicialmente! Por agora é só, o restante ficará à espreita para entrar em ação, caso necessário. — finalizou, e fez sinal para Shikamaru continuar.

— Jiraya e Tsunade, são casados há 10 anos, sem herdeiros, empresários coligados.

— Já averiguei este caso. Eles possuem um contrato matrimonial. Ao que parece, o cara era um mulherengo bêbado antes do casamento. Sabendo disso, a esposa fez uma cláusula na qual ele se compromete se manter em fidelidade, caso contrário, a quebra do contrato será resultada numa milionária multa contratual — Naruto nos contou.

Olhei para Sasuke com um sorrisinho divertido.

— Deveríamos ter feito a mesma coisa em Vegas, não é meu bem? — disse provocando-o.

— Contente-se com a metade — ele apenas disse.

— Aham! — pigarreou Shikamaru. — Voltando ao assunto. Temos aqui a última vítima: Tenten...

— Essa cuido eu. — Sasuke o interrompeu.

Eu arqueei uma sobrancelha em sua direção, mas ele pareceu não se importar.

Levantei dando um soco na mesa, e em seguida recolhi a mão porque doeu pra dedéu.

— Eu cuido de Shino e Jiraya! — anunciei me impondo.

— Quem manda aqui sou eu... — Sasuke se impôs.

— Deixa a garota, Sasuke, que eu cuido dela... — Naruto disse ficando do meu lado. Dei uma piscadinha para ele.

— Ok, já combinamos todo o trabalho escravo, mas... O que o Lee vai fazer? Ficar de boa contando a grana enquanto nos lascamos? — perguntei ao líder Sasuke, já que ele não sabe distribuir direito as tarefas.

— O Lee trabalha comigo, não é da sua conta! — Sasuke respondeu malcriado.

— E você, faz o quê? — questionei, encarando-o. — Só sabe mandar e mandar?

— Já estou farto da sua voz. Está terminada a reunião. — decretou e todos subimos para a sala novamente.

Konohamaru já estava bem desperto assistindo TV comportado, parecendo um hominho.

 Todos se despediram de mim dando o fora, somente Naruto ficou para levar o garoto que estava ansioso para ir embora também. Eu até o entendo, ninguém merece a decoração dessa casa, é de espantar qualquer um.

— Vamos, garoto... — Naruto chamou e ele deu um pulo do sofá e caminhou em sua direção.

— Ei, Konohamaru... Não vai se despedir de mim e do tio Sasuke? — disse e escutei um rosnado atrás de mim.

 O garoto veio correndo beijar meu rosto apressadamente e tocou a mão de Sasuke já correndo em direção a porta.

— Volte aqui, garoto — Sasuke chamou duramente e eu dei um leve tapa em seu braço.

— Olhe os modos, querido. Não fale assim com a visita! — repreendi.

Mas Sasuke foi até Konohamaru, pegando em seus pés e virando-o de ponta cabeça. Fui atrás para tentar defender o garoto, mas daí minha casa começou a cair dos bolsos dele.

— Agora está explicado por que estava ansioso para dar o fora. Fez o rapa em minha casa! — observou Sasuke largando-o, e Naruto caiu na gargalhada.

 O garoto se atirou no chão começando a tremer dos pés à cabeça e a se debater.

 Eu nem me movi, uma vez que já o tinha visto dar golpes fingindo que passava mal, muito menos eles se deixaram enganar por aquela ceninha de Konohamaru.

 Na ausência de manifestações solidárias, Konohamaru abriu o olho esquerdo para espiar, e por fim desistiu do drama, levantando-se.

— Não foi nada não, gente... Já estou bem. É. — o garoto disse sorrindo amarelo, e Naruto o levou de uma vez.

— É um mini projeto teu! — Sasuke comentou, fechando a porta.

E assim começaram os jogos mortais.

 Os meninos investigaram a fio a vida das vítimas dos golpes, seguindo-os dia e noite, marcando os horários de chegadas e saídas e lugares frequentados. Trabalharam arduamente, enquanto eu fazia compras com os meus quarenta e cinco mil que descolei das apostas com Sasuke e Naruto.

Sim, eles finalmente me pagaram.

Spa, compras, reformas...

 Sim, pintei a parede da sala de rosa.

 E sim, Sasuke quase me estrangulou.

 Mas a vida boa acabou, quando chegou minha vez de participar, correção: de me ferrar!

Jiraya seria a primeira vítima, pois imprevistos sugiram para o bem da equipe e meu mal. O velho havia viajado a trabalho para nossa cidade, resultando assim que sua missão seria a prioridade no momento.

 E com isso, cá estou eu, num hotel luxuoso, sentada no bar com Naruto se fingindo de bêbado ao meu lado.

 Tinha um ponto no meu ouvido, permitindo-me escutar Sasuke, que só sabia me repreender dentro do carro estacionado próximo ao hotel, e uma microcâmera em meu decote que Shikamaru havia preparado.

 Para minha maior decepção e para as enormes gargalhadas de Sasuke, Jiraya era um velho nenhum pouco sedutor como o James Bond. Constatei isto com uma tristeza no coração quando ele se sentou a poucos metros de nós no bar.

Bebi um gole da bebida de Naruto, e disfarcei mexendo entre os cabelos falsos da peruca escura que eu usava para o disfarce, para falar com Sasuke. Argh.

— Será que dá para repetir o que eu terei de fazer? — pedi ao Sasuke na inútil tentativa de me livrar desse velho que já babava por mim do outro lado. Ainda por cima é tarado!

— Tem amnésia? Você terá que seduzi-lo. Fazer com que ele a leve a sua suíte, e por fim, registrar com a câmera imagens comprometedoras o suficiente para que depois consigamos suborná-lo em troca das imagens. Sai a ajudará. Simples! — Sasuke explicou-me pela milésima vez. Droga.

Naruto lançou-me um olhar azulado, sorrindo faceiro. Levantou-se dando a volta e erguendo uma mão para mim, eu a peguei e deixei que o loiro me guiasse gentilmente até a pista de dança.

Ele vestia uma camisa azul da mesma cor de seus olhos, com os primeiros botões abertos, o que deixara generosamente seu peitoral forte marcado. Naruto apertou-me contra seu corpo, descendo suas mãos até minha cintura, dançando sensualmente.

Com seu rosto a milímetros do meu, pude sentir seu hálito quente de bebida. Ele parecia se divertir com tudo aquilo, e estava amando me ver corada diante de seus olhos fixos nos meus.

— Aquele velhote não tira os olhos de você! — sussurrou em meu ouvido, fazendo-me arrepiar. — E eu o entendo, está linda!

— Vamos parar de baboseira? Aproxime-se logo do cara, Sakura... — Sasuke repreendeu-me na escuta.

— Desculpe, Naruto. — disse lhe empurrado. Ele sorriu entendendo fazer parte do plano. Tentou me segurar uma última vez, cheirando meu pescoço enquanto eu tentava me desvencilhar dele teatralmente.

— Lembre-se que ainda vai ter que dançar para mim — o loiro sussurrou em meu ouvido. — Já, já eu te salvo do velhote! — avisou por fim, e eu o empurrei de modo que ele saísse de vista esbarrando nas pessoas e coisas que encontrava no caminho.

Fiz cara de decepção e fui me sentar no bar, um pouco mais próxima de Jiraya que agora me olhava como uma presa fácil.

 Enquanto eu continuava a fazer minha cena de frustração, um garçom se aproximou de mim, entregando-me uma bebida acompanhada de um bilhete.

— Obrigada — agradeci segurando o drink e o bilhete.

Estava pensando em beber sensualmente como mamãe me ensinou, mas logo a voz negra da minha consciência se manifestou.

— Não beba, idiota! — Sasuke rosnou. Argh. Já estava cheia dele em meus pensamentos.

Então abri o bilhete, que veio junto da bebida.

" Panela velha é que faz comida boa!"

Segurei-me para não vomitar com aquele ditado errôneo, mas me esforcei em olhar na direção do velhote que no mesmo instante piscou para mim.

 Vá até ele... — Sasuke disse.

— Não dá. Ele é muito velho, feio e tarado! — disse virando o rosto para disfarçar enquanto falava indignada.

— Concentre-se na missão. — ordenou.

 Respirei fundo indo até o velho que agora sorria com um dente de ouro para mim.

Eu queria dar meia volta e fugir, sair correndo atrás daquele loiro bonito que estava dançando comigo. Droga!

Continuei antes que minhas pernas falhassem.

 Fui até Jiraya, que afastou uma cadeira ao seu lado para que eu me sentasse. Disse uma coisa ou outra para me consolar, afinal, ele tinha mesmo caído em meu teatro com o Naruto, e por vezes jogava algumas cantadas. Eu apenas sorria, enquanto Sasuke rosnava e o chamava de velho babaca.

Não demorou muito para que o velhote fizesse o convite até sua suíte. Eu sussurrei um "Help", mas Sasuke não falou nada. Estava lascada!

Segurei o velhote dentro do elevador, que voou para cima de mim assim que a porta se fechou. Consegui enrolá-lo até chegarmos a seu quarto. Mas assim que adentramos, o velho danou a tirar a roupa e nunca vi tanta pelanca junta na minha vida, quase vomitei novamente.

Em pensar que já havia cogitado a dar o golpe do baú em algum velho milionário. Eca.

— Não é tão difícil, é só fingir que sou eu — Sasuke disse sarcástico.

— Vai se lascar! — gritei empurrando o velho para cima da cama. Ele olhou assustado com o xingo que mandei para o Sasuke, mas logo suavizou a expressão.

— Então você é selvagem! — o velhote disse sorrindo com aquele dente de ouro que teimava em me cegar.

— Hmm... Está com aquela tua lingerie de oncinha hoje, Sakura? Que tal dançar para ele, hein? — Sasuke provocou.

— Oncinha é? Vou acabar com a tua raça quando chegarmos em casa — respondi, furiosa.

— Quer fingir que está em casa, oncinha? Nós fingimos sem problemas, serei um leão então... Warrrl — o velhote disse rugindo para mim, incorporando o animal, enquanto Sasuke gargalhava em minha mente.

— Fica quietinho aí, leãozinho... Tente não morrer, ou ter algum ataque cardíaco, certo? Vou tirar a roupa... — avisou e o velho ficou doido, só esperando um strip tease.

Desfiz do vestido sem nenhuma sensualidade. Usava uma lingerie preta bem provocativa.

Ajustei a câmera em meu sutiã e subi em cima do velho. Oh droga! É agora.

— Ação! — disse para o Sasuke, mas o velhote pensou que eu estava falando com ele.

— Oh minha oncinha, não vai ter muita ação porque me esqueci de trazer meu azulzinho, mas podemos conversar um pouco enquanto peço por telefone... — o velho brocha disse e Sasuke entre gargalhadas me confortou.

— Sai está na janela mirando para vocês. — foi ele dizer isso e eu comecei a fazer poses, enquanto o velhote ficava com aquela cara de tarado pra mim. Eca! — Pronto. Vista-se. Já temos provas suficientes, Naruto está bem aí... — Sasuke avisou e eu levantei de cima do velho pegando meu vestido e colocando-o, enquanto o velhote perguntava o porquê de estar saindo.

Apenas me virei para encará-lo.

— O ditado correto é: "Panela nova não se deita com coroa", velhote! — disse antes de bater à porta.

 Fui pelo corredor junto com Naruto que já me esperava.

Segurei sua mão e saímos correndo.

Missão cumprida!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?? Comentem! Recomendem!

E bom, agora é a parte que me dói o coração... Pessoal, estamos na reta final de Vigaristas, e estamos prevendo a fic até o capítulo 30 ou talvez mais alguns. Temos tudinho combinado já faz um tempão, e vemos que já estamos mega próximas do grande final. Antes disso colocaremos todos os pingos nos "i's", revelando todos os mistérios até então. E posso revelar que vocês se surpreenderão com o resultado! *--*

É isso... Beijos, até o próximo!!