Em Busca Da Rosa Sombria -Fic Interativa escrita por Guilherme Fraga


Capítulo 6
Capítulo VI - A donzela do templo da floresta


Notas iniciais do capítulo

Oi, peolple let's the cap ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/288682/chapter/6

-Mas e se não voltarmos? – Indagou Katrina meio negativa.

-Sei que voltarão. – Exclamou o velho com um belo sorriso no rosto.

Eu suspirava agoniado.

-Onde encontramos essa tal de Aswang? – Perguntei enquanto passava mão no meu cabelo sexy, então notei que o corte em minha cabeça não estava mais ela, efeito do chá?

-No bosque das sombras, ora. – Falou Katrina de forma estranha e rude.

-Mas como saberemos a diferença desse mato todo e do bosque das sombras?  - Melhorei minha pergunta, enfatizando a última parte.

-Tomem isso. – Murmurou Saba, pela primeira vez, sério, mas logo voltou a sorrir. Aff...  – Isto é um poema, que eu mesmo escrevi, e ajudara vocês a chegarem aonde vocês tem que chegar.

Era um pergaminho lindo. Bom, era velho, no entanto era magnífico. Feito de diversos itens to meio biológico de onde estamos. Ele dizia:

Em mRomentosO de deDvaneiEos sombrios
TenhAo naveDgado peOlo Dmar da incoEmpreAensão
Na vRã tentVativa daO fuga dRe meSus apelos pEor ti
BailSando coTm a morteA a caOda Tato dos nosEsos deMsencontrosP.

Lo porO opçãDo, Amas pFeloL fardOo,
Da absuRrda artEe do sSuplício.
É incrível TqueA,
LMesmAo cVom Ivocê VofEuscAanDdoO aNs ZestrEelaLs coAm seDu briOlhoS
EuA ainLda coAntinOue nas treBvasE doL seEu desZcasAo.

QCUomoE Rem teEmposS idIosD, EexiNste Oa cThanEceM
DPe nOaveNgarmAOos poDr ágUuas RtranAqüIilasM
SMob Ua luIz dTeO uma lDuaE emV feOstRaA
NE dDe Oestrelas MtrocOandRo dTe OcorSes, pelEa feClicidadRe tIuaA.

BasNta vÇocê seAgurarS minha mão
E confiCar nessOes mNeus seSntimentoEs


GQue insUisteEm Vem lIheV protEReger dSe falOsas proCmessOasM.
ES sorrinUdo, venha Ame alimentDar de vidaO coRm seuEs beijos.

MeTus camRinhos reISencontrados Tna luz doE teu brilho
Minha vZida deAvolvidaD no calorE do teuS corpoC
SúpElicaPs Ede LqueAro NmaisO vocêI...TTe aEmo.

Saímos de lá praticamente chutados pelo sorriso do gnomo. Caminhávamos em meio aquele emaranhado de vegetação, outra coisa que estava a enjoar minha vista.

-Hey! – Chamou Katrina. – Afinal, para onde esse “poema” nos direciona? – Vish, terei que responder algo que não sei. Resíra fundo Logan, respira fundo.

-Não sei. – Todos param bruscamente e me olharam. Cada um com um olhar mais duro e rígido que o outro.

-Não consegue interpretar um mero poema? – Murmurou Cys não acreditando em minha capacitação para falta de competência em literatura mística. É eu sei inacreditável, mas é a vida.

-Se acha que conseguem. – Atirei o pergaminho em meio ao chão arenoso, e Dean juntou.

-Melhor parar, todos vocês, com essa palhaçada.  – Disse e entregou o pergaminho a Cys, que o compartilhava com Katrina.

Sentamos-nos na quieta sombra da clareia em que nos encontrávamos. Que poema estranho era esse. Eu mal entendia o que estava ali, mas como alguém tem que decifrar para chegarmos lá, alguém iria conseguir.

-Isso! – Gritou Katrina, todos olhamos para ela.

-Consegui decifrar? – perguntou Luke que havia escalado uma árvore.

-Não. – O que?! O que essa marrentinha está tramando? – É impossível. – Depois dessa me calei de vez. – Essas palavras não fazem sentido algum.

-Espera. – A jogadora de pôquer a interrompeu. – E se as palavras não tiverem que fazer sentido?

-Como assim. – Perguntou Brooks verificando quantas balas ainda tinha, somente três.

-Você diz que elas podem estar de trás para frente? – Indagou Luke. Nossa isso é muito complexo para minha mente de lindo.

-Não somente assim. As letras podem estar embaralhadas em um anagrama. – Que ana? Eu me perguntava. -Ana grama é quando trocamos seja qual for a ordem das letras para formar outra ou outras palavras, mesmo que elas fiquem sem nexo algum.

-Mas se isso for mesmo um anagrama tem milhões de combinações possíveis, olha só o tamanho. – Gritou Cys verificando a hora em seu celular que não tinha sinal, como qualquer outro aparelho eletrônico.

-É... Mas e se isso for um criptograma. – Sugeriu Luke.

-É. Mas o problema é descobrir a chave secreta. – Katrina e Cys disseram em uníssono, fazendo-as estranharem.

Temos que encontrar uma chave secreta para descobrir onde tem tal de Aswang para matar e ganhar outra chave, para achar mais chaves. Nossa já vejo temos uma história longa pela frente.

-E se nós simplesmente juntarmos as letras que não fazem sentido e ver o que forma? – Sugeriu Luke, descendo árvore com um pulo.

-Bom, vamos lá.

E começaram a decifração, nem sei se essa palavra existe. Passavam-se horas, e aquele montinho continuava a analisar um mero papel escrito por um anão, que eu ainda duvido que exista. Eu recostado sobre o tronco de alguma árvore, vi a chegada do sono, que me levou a imensidão do ser chamado eu.

Em meu sonho, estava em uma espécie de igreja com um enorme vitral com o desenho de um sol. Do meio do salão surgia uma jovem vestida como uma princesa ou sei lá. Ela aproximava-se de mim e as portas do palácio abriam com os tumultuosos ventos, me virava e via sete sacerdotes adentrando o palácio. A moça era contra a investida dos homens. A loira vira-se e me beija. Acordo.

A lua planava bela no céu e em minha frente via o montanhês cozinhando, quando Luke, Katrina e Cys avançaram na nossa direção.

-Conseguimos. Deciframos o enigma. –Dizia empolgada Katrina com um sorriso sincero e pela primeira vez em horas um sorriso que me agradou e contagiou.

-Querem ouvir? – Murmurou Luke.

-Claro. – Falou Dean, enquanto mexia com um graveto uma panela improvisada.

Cys começou a ler:

-Rodeado de arvores está o templo da floresta. Lá vive a donzela do salão. Beleza que reside no tempo não dura muito. Devorando mortos, crianças, consegue viver só com sua dor e tristeza. Desce pela noite.

-O que isso significa? –Perguntei.

-Que temos que encontrar o templo da floresta. – Falou Katrina revirando os olhos, a preferia com aquele sorriso lindo. Opa, o que estou pensando.

-Tudo bem, mas onde vamos encontrar o templo? Nós simplesmente trocamos seis por meia dúzia.

-Não. – Disse Cys apontando para o alto. E naquele refratário das estrelas chamado céu via-se a extremidade do templo da floresta.

-Nossa. Não é que vocês tão certo. – Dean puxou-nos para um forte abraço coletivo. Acho que foi estranho, é foi sim.

Comemos e voltamos a caminhar, agora com o caminho escuro, mas com a mente mais clareada. Passávamos por vinhas, plantas espinhentas e arbustos floridos. O caminho e fechando-se até estarmos ao pé do tempo da floresta.

Era enorme e lembrava um templo maia, não que eu já tenha visto um pessoalmente. Recoberto de musgo e com a entrada... Bloqueada!

Ouvi-se um choro. Viro-me, lá encostada a uma pedra, está despida uma moça a chorar. As costas dela roçavam na pedra e revelam marcas de hematomas avermelhados.

-Moça. – Aproximamos-nos dela, e a chamei. E ela virou-se, a boca suja de sangue e os olhos marcados pela insônia.

-O que fazem aqui? – Perguntou aflita.

-Procuramos um tal de Aswang, para eliminá-lo e purificar o lugar novamente. – Murmurou Luke receoso abraçoando  a si mesmo.

-Aswang? – Seus olhos saltaram, mas logo ela sorriu. – Venham, entrem, ela cambaleou até o templo que abriu quando ela chegou perto da porta.

Ela seguia cambaleando

O templo era estranho por dentro, coberto por musgos e iluminado por tochas que seguiam em linha reta, mas as chamas estavam turvas.

-Poderiam me dar licença? – Murmurou a mulher. – Por um momento. – Completou e saiu.

As paredes eram grossas e era possível ver rachaduras e algumas pequenas (quase minúsculas) marcas de infiltração. Ver isso me fez e esboçar o maravilhoso sorriso que tenho. Ah, por que sou tão lindo?

Ela regressa. Agora usando um vestido negro com uma flor arroxeada no cabelo.

-Mostrarei seus quartos. – Falou ela, digamos no “automático”.

-Não vamos passar a noite aqui. Queremos terminar isso de uma vez, Ren pode estar precisando de mim. – Falou Luke bufando.

-Tudo bem. – Ela disse esboçando um sorriso, que era encoberto por sua longa franja. Com um passo para trás que deu, sinto o chão sumindo. Estamos caindo em um buraco!

Quando dou por mim, já estamos em uma espécie de cova, cheia de ossos e um cheiro de carniça horrível.

-O que está acontecendo? – Gritou Katrina.

A mulher apareceu na beirada. E com um contorcer de ossos e músculos seu corpo transformava-se em uma espécie de aranha, ou sei lá. Daqui não dava para ver direito.

-Vamos começar pelo sangue do menino. – Disse ela meio que sibilando e tirou Luke do buraco usando sua língua. – Não se preocupem. Logo eu volto para comer mais.

Ela saiu e deixou-nos lá, presos como ratos em uma ratoeira.

-O que vamos fazer? – Dean levantou a questão escorando-se a parede.

-Eu e você  vamos atrás do Luke. – Respondi.

-Mas como? – Ele complicou minha vida com esse detalhe.

-Você me ajudar a subir, e de lá eu puxo você. – Sugeri apreensivo e preocupado com o pirralho.

-Posso confiar em você? – Perguntava o montanhês. Aff... Como se isso fosse hora de pensar nisso.

-Não. – Sorri. – Mas vamos.

-Mas e nós. – Falou Narcysa.

-Vocês lêem o poema e descubram algo. – Assim Dean ajudou-me a subir e também o ajudei.

Corríamos desesperados pelo templo. Quando chegamos a uma sala em que a doida aproximava de Luke (amarrado) com uma faca.

-Solta ele agora. – Gritei de forma firme.

P.O.V. ... (SECRET)

Estava eu em meu palácio, em meio aquela confusão e toda a papelada. A vida não estava nada fácil desde que Aliant me convocou. Sem mais mimos, sem mais sacerdotes limpando minhas bagunças, ah sem mais dança, sem mais nada além de estudos.

Levanto-me da mesa abarrotada de livros e arrumo meu vestido amassado. Começo a limpa-lo e vou até a porta. Minha mão alva toca a maçaneta fria e a porta abre. Lá fora, um mundo inteiro atrás dessas montanhas, milhões de outras pessoas e justo eu tinha q ser escolhida?

Levo minha mão a cabeça. Melhor começar a me preparar... Sei que não desistir facilmente.

P.O.V. Logan

Quando dou por mim já estou amarrado em uma gaiola ao lado de Dean e Luke. Como ela pode ser tão rápida.

-Então vocês querem ser os primeiros? – Dizia com língua entre os dentes.

-Saia de perto deles mocréia. – Gritou Katrina com uma corda na mão e Cys a seu lado.

-O que as menininhas vão fazer para ajudá-los? – Começou a mocréia a dizer. – Distrair-me para que os seus namoradinhos se soltem e salvem o dia?- Nossa pegou pesado com essa.

-Não. – Não? O que elas vão fazer? – Vamos acabar com você.

Ela gargalhava e seu corpo começou a contorce-se novamente como em uma espécie de harpia.

Como um leve planar no ar ela avançou na direção das duas que se abaixaram. De onde eu estava não podia mais ouvir que elas diziam, escutava só grunhidos da sanguessuga.

Katrina atirou uma das pontas da corda para Narcysa, então as duas investiram contra a mulher, que por pouco não caiu, já que agora voltara a sua forma “viúva-negra”. Ela correu junto as duas e derrubando Katrina, que caiu sobre o são sujo de lodo.

Tentando fazer sei lá o que a mulher colocava sua enorme língua para fora perto do rosto da marrentinha quando Cys pisou na língua dela e esta estremeceu.

Katrina aproveitou a deixa e levantou o bicho com os pés jogando pra trás. Com isso as duas amarram a criatura que por não conseguir contorcer seus membros marrados não podia trocar de forma.

Colocando a língua para fora ela tentou atacá-las, mas Katrina cortou-a com a lasca de uma pedra e Cys agoniada, porém firme, atirou o monstro e duas das treze tochas dentre do buraco.

Elas aproximaram-se de nós bufando devido o cansaço. Como elas fizeram isso?

-E aí? – Qual era o segredo escondido no poema? – Perguntei curioso, confesso.

-E por acaso nós temos cara de quem sabe? Nem o lemos. – Falou Cys dando uma piscadela para Katrina, enquanto soltava Luke que estava descordado.

Quando saímos de lá, Dean carregava Luke desacordado e as duas heroínas cochicham e riam.

-Então se não havia segredo como a derrotaram? – Murmurei.

-É o poder feminino Logie, melhor tomar cuidado com ele. – As duas sussurraram em meu ouvido e seguiram rindo em minha frente.

Leiam as notas finais:


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aswang:
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-PT&sa=N&biw=1137&bih=725&tbm=isch&tbnid=zC8mwo33JdVDzM:&imgrefurl=http://pguims-random-thoughts.blogspot.com/2011/11/supernatural-creatures-in-philippine.html&docid=1Zw7XpjqRKQzjM&imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_76jVt7UUOFc/TLE53ayBDwI/AAAAAAAABDY/kjkuRaAOA30/s1600/Aswang_Final04.jpg&w=1600&h=964&ei=PKY8UZGAEeiX0QG3xYDQBQ&zoom=1&ved=1t:3588,r:9,s:0,i:107&iact=rc&dur=250&page=1&tbnh=173&tbnw=266&start=0&ndsp=15&tx=62&ty=41
Autor do poema: Sergio Zamproni
Oi, tenho uma coisa a dizer.
Aquele P.O.V. la no meio do cap, é na narrado por uma char minha original. E vou dar algumas dicas para que vocês descubram que pessoa "fará" a personagem.
É uma cantora americano-coreana
Já cantou em um festival um sucesso dos anos 70
Faz parte de um grupo de garotas
Tem o apelido de .... princess
Acho que etá muito fácil. Beijos. ;D