Patrulha Vermelha escrita por Artemys Jenkins


Capítulo 2
2. Epistemologia do "não"


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo, queria agradecer o André pelo review dele ;^; É, tipo isso.
AH, SIM! Passem o mouse sobre as palavras com asteriscos, tem uma explicação do termo lá! Hehe.



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2.1 Não vou te dar


Não.

Por que “não?

Ora essa... Que tipo de proposta é essa que você está me fazendo? Sabe que não é assim que as coisas funcionam. Mesmo que eu autorizasse, você teria de entrar com um recurso na Secretaria, e as coisas com certeza demorariam. Ademais, não vejo motivo para atender o seu pedido. Desculpe-me.

Eu vejo um bem importante, sabe? Manter essa garota viva.

Já disse que, mesmo não entendendo muito de robótica (mentira. ele entendia até mais do que o homem a sua frente, talvez), considero-me mais adequado e preparado para auxiliá-la no levantamento de informações pertinentes à sua pesquisa e guiá-la no seu processo de descoberta. Ademaisdisse em tom irônico, propositalmente copiando o termo usado pelo outro homem —, você me deve vários favores. Estou apenas cobrando um deles.

O outro homem suspirou. Detestava aquele indivíduo. Sempre com aquele sorriso, o tom condescendente, a genialidade intrínseca. Ousava ostentar o título de pós-doutor aos míseros 38 anos — o que para ele era um absurdo — e ser inteligente o suficiente para merecê-lo. Era poliglota. Tinha amigos influentes. Tinha parentes influentes, até demais. E o pior de tudo: tinha uma humildade e senso de responsabilidade irritantemente incorruptíveis. Sempre disposto a ajudar e com a porcaria de um sorriso no rosto. Irritante. Extremamente bem-conceituado.

Ele realmente odiava Son Gohan.

Não sabia como, nem por que viera parar naquele departamento. Era um matemático. Não tinha nada a ver com Robótica. Mas estava lá a ensinar cálculo. Suspirou internamente. Aquele rapaz era uma pedra no seu sapato.

Não finja inocência, Sr. Son. Sei que você quer minha orientanda para conseguir ainda mais prestígio. Só que conheço tipos como você. Não a passarei para você. Se quiser, pegue quaisquer outros projetos semelhantes e faça sua pesquisa. Passar bem.

E sinalizou para que ele saísse da sala.

Gohan tirou os óculos, esfregou os cantos dos olhos e, ainda segurando o rosto, olhou para o homem a sua frente. Levantou-se, suspirando, e soltando um fraco “você vai só causar problemas” ao sair da sala. O outro doutor, por ventura, ouviu, bronqueando-se. Perguntou:

O que disse, Sr. Son?

Que você só vai nos trazer problemas.

Com isso, Gohan saíra da sala, fechando a porta após sair.

*~*~*~*


2.2 Não vou acatar


Andava pelas ruas da Universidade, cabisbaixo. Desesperado. Com raiva. Meses de trabalho jogados fora. Do que adiantaria o texto sem a parte principal do trabalho, o objeto de análise, a experiência? Idiotas. IDIOTAS!! Como ousavam destruir à arte? Entrou no Instituto de Engenharia, deprimido. Apenas uma pessoa poderia consolá-lo naquele exato momento.

Uma lágrima escorreu por seu rosto. Aquela pedra-sabão custara uma fortuna.

A alguns metros, no mesmo corredor, um homem muito parecido a ele andava, com um humor tão ruim quanto ao que ele estava. Suspirou, um suspiro mais somado aos infinitos que havia dado naquele dia. Pelo olhar que carregava no rosto, sentia que seria ele a consolar o outro, e não o contrário.

Ah! Os dramas de seu irmão. Tão parecido com a mãe...

Goten? O que faz aqui?

A polícia acabou de destruir metade da minha dissertação — disse, com um sorriso triste.

Gohan fixou os olhos em seu irmão. A polícia fizera o que a quem?

— “
Cê” sabe, mano. Minha escultura de pedra-sabão.

Ah”, Gohan disse, lembrando-se que na área de seu irmão era muito comum.

Goten, depois de muito choro de sua mãe e incompreensão de seu irmão, resolvera entrar em um curso de Artes Plásticas. Era bom em fazer desenhos. E gostava de criar coisas*. Acabou, assim como seu irmão, enredando-se na vida acadêmica. Estava fazendo mestrado... E os policiais tinham acabado de destruir uma parte importante — a mais importante, aliás — de seu trabalho, que demorara cerca de três meses para ficar pronta.

E... como foi? — Gohan ainda não havia se acostumado com os trabalhos que as pessoas na Faculdade de Artes e Comunicações apresentavam. Projetos de bibliotecas, jornais comunitários, filmes, propagandas, esculturas, instalações, peças de teatro... Claro, haviam textos também, e muitos deles, mas toda vez que via alguma dessas coisas serem entregues como TCCs ou trabalhos de titulação, Gohan se assustava um pouco.

Ah, eles estavam brigando com um pessoal que estava protestando. O de sempre, sabe? — Gohan não sabia. Não era muito comum os alunos do Instituto de Engenharia fazerem protestos no meio da faculdade... — A polícia jogando bomba daqui, os manifestantes dando grito de ordem de lá... Essas coisas. Eu estava lá. Na verdade, estava lá porque vi que a confusão estava perto do meu trabalho...

Respirou fundo e continuou.

Até o momento em que um dos tiras resolveu que ia destruir todas as coisas que estavam ali, afinal de contas, eram parte do protesto e configuravam “desacato a autoridade” (o que eu realmente não entendi a conexão, mas tudo bem)... E, então... Ele foi em direção ao meu trabalho. Tentei impedi-lo, dizer que era minha parte da minha dissertação, que era um trabalho, que não tinha a ver com o protesto... Mas ele simplesmente me mandou calar a boca e destruiu tudo.

Goten baixou a cabeça, deprimido, enquanto pensava no que poderia fazer.

E você? Porque tá com essa cara de depressão profunda?

Longa história, Goten. Explico durante o jantar. Ah, verdade. Tenho uma coisa para você. Veio parar no meu escaninho não sei como, mas como não é para mim...

Gohan deu meia-volta e foi em direção a sua sala; Goten seguindo-o a sua cola. Destrancou a porta, abriu-a e foi até a mesa, meticulosamente organizada, onde, dentro de um organizador de papeis, jazia um envelope colorido.

No destinatário, lia-se “Tenshi”. Atrás, um endereço na própria Cidade do Oeste com o nome de “Dinner” em cima.

Talvez tenham dito a essa pessoa que eu te conhecia.

Goten sorriu. Adorava cartas dos fãs. Sentou-se na confortável cadeira de escritório de Gohan e pôs-se a abrir a carta. Olhou o conteúdo, um deles sendo um desenho do personagem principal de seus quadrinhos, o Grande Saiyaman. Começou a ler a carta. Parecia que a garota realmente gostava do seu trabalho...

Hey, Gohan, vamos para casa! — exclamou, do nada, Goten. Às vezes ele tinha esses pequenos ataques de sugestões fora de contexto.

Eu... tenho trabalho a fazer.

Ai, mano, “cê” tá aí, com essa cara de cachorro sem osso, irradiando derrota, e ainda ousa dizer que tem trabalho a fazer. Você está indo para casa.

Estranho perceber como a gentil criança que Goten fora tornara-se alguém tão... autoritário. Claro que continuava gentil, e quase sempre dava ordens para que as pessoas não se estressassem tanto, mas ainda assim, era estranho ouvir seu irmão sendo tão.. impositivo. Talvez os genes de Chi-Chi, somados a anos sendo “pau-mandado” de Trunks resultaram em uma pessoa extremamente insubordinada.

Espera. Insubordinação vinha de seu pai. Ou era de ambos os lados? Gohan ficou confuso...

Mamãe disse que vai fazer sukiyaki* de dinossauro...

É. Fora convencido.

*~*~*~*


2.3 Não vou desistir

Nunca imaginei que o professor de cálculo conhecia o Tenshi. Espero que tenham entregado minha carta pra ele. — disse, sorrindo, enquanto revirava sua pasta de referências. Sentada numa das mesas da extensa biblioteca universitária, ponderava, enquanto cantarolava uma canção que parecia irritar o bibliotecário no balcão. Ela não ligava, obviamente. Havia descoberto coisas muito interessantes, como o fato de seu pacato professor de cálculo conhecer Tenshi, seu mangaka favorito, criador da versão em HQ da história do Grande Saiyaman.

Desnecessário dizer que seu professor de cálculo conhecia Tenshi pelo simples fato de ser deu irmão. Sim, Tenshi era, na verdade, Son Goten, que fora revelado pela professora de matemática após passar todo o período de uma aula importante produzindo uma tirinha do herói de Satan City, famoso em todo o mundo: o Grande Saiyaman. Ela chamara sua atenção e pedira o desenho. Olhou. E o encaminhou para um editor. Goten tinha quinze anos. Desde então, ganhava a vida desenhando histórias sobre o antigo alter-ego que seu irmão assumira quando adolescente. Para não expor sua família e a si mesmo, Goten assumira o pseudônimo de "Tenshi", anjo. Nada muito diferente do seu nome original*, algo que o reconfortava.

Dinner também descobrira outras coisas interessantes. Descobrira que há muito tempo mesmo, quando o mundo ainda era dividido em cerca de duzentos países, houvera uma empresa tão grande quanto a Corporação Cápsula chamada U.S. Robots & Mechanical Man Inc., que, depois de alguns problemas com um supercomputador que passou a controlar a tudo e a todos — robôs e humanos —, desapareceu misteriosamente do mapa, deixando milhões em ações e patentes para trás.

Ah, mas isso não era o mais interessante. Descobrira que, desde aquela época as tão ditas, repetidas e recitadas a exaustão Três Leis da Robótica já existiam e que, mesmo com as ditas regras criadas e programadas em seus robôs — ela se recusava a chamarem-nos “produtos” — não impediu que algumas “peças” começassem a ter... Ideias próprias. E foi isso que os levou a construirem os supercomputadores.

Mas isso não era tudo.

A coisa mais interessante que descobrira fora que, depois que o supercomputador — MMM seu nome — fora destruído, a U.S. Robots & Mechanical Men Inc. se reconstruiu e tornou-se a Global Robots e Cyber Parts* e que voltara a construir robôs minimamente inteligentes para exercer certas funções.

Mas isso não era tudo, não senhor! Havia algo mais interessante ainda. Sabe a Patrulha Vermelha? Então, toda sua equipe científica era dissidente da Global Robots e Cyber Parts, a parte que desejava que os tempos antigos voltassem, os tempos dos robôs inteligentes como humanos. Naquela época, a Corporação Cápsula era apenas um laboratório de fundo de quintal no subúrbio da Cidade do Oeste.

Estava muito animada com as suas descobertas! Não porque elas eram úteis para sua pesquisa, mas porque era curiosa. Os dados que levantara, por mais interessantes que fossem, ajudavam muito pouco em seu levantamento bibliográfico. E daí que houvera uma Global Robots e Cyber Parts? O que isso explicava sobre o fim da empresa chamada de Patrulha Vermelha? Ignorar as Três Leis, como fizeram os cientistas da Patrulha, teria sido a causa do encerramento de suas atividades?...

Perguntas sem respostas.

Suspirou. Por um momento, pensou em desistir da pesquisa na qual se enfiara. Sorriu. Não faria isso. Afinal, estava começando a ficar interessante.

*~*~*~*


2.4 Não vou me lembrar

Levaram três horas para chegar em casa, e a alguns quilômetros de distância já podiam sentir os cheiros da carne sendo frita, dos legumes sendo refogados, do arroz sendo cozido. Seus estômagos roncaram. Sentiram fome, muita — como sempre.

Ao longe, avistavam um corpo miúdo a treinar katas*. Os agora longos cabelos negros traçavam linhas graciosas, seguindo os movimentos. Sentiu o ki de seu pai e seu tio e olhou para cima, acenando, feliz. Sabia que aquele não era o horário de nenhum dos dois voltar — e por isso previa problemas —, mas ficava feliz de tê-los mais um pouco mesmo assim.

Gohan e Goten pousaram e viram a garota correr em sua direção. Goten apenas assisiu o salto que a menina dera para abraçar-se no pescoço de seu pai.

Oi, pai! — disse, com um sorriso. Gohan respondeu-lhe beijando os cabelos.

Hey, Panny. — disse Goten, bagunçando seus cabelos de forma bastante infantil. Isso fez com que Pan se enfurecesse.

NÃO TENHO MAIS CINCO ANOS!!

Sério? De vez em quando te acho tãããão pequeeena...

Disse e saiu correndo.

GRRRRRRRRRRRRRR — a raiva de Pan era crescente — EU TE MATO!!!

Gritou e seguiu seu tio. Ambos pararam de correr ao chegarem à cozinha. O cenário era lindo demais para que causassem algum tipo de perturbação.

O jantar está pronto, crianças — disse ChiChi, sorridente, colocando mais uma travessa sobre a mesa.

Todos sentaram-se à mesa, ansiosos por poderem comer. A culinária de Chi-Chi era realmente incomparável, e o fato de serem saiyajins fazia com que qualquer coisa porcamente cozida parecesse deliciosa, principalmente quando com fome.

Gohan fora o primeiro a sentir o ki familiar se dirigindo à Montanha Paozu. Estranhou. Estava voltando cedo demais. Sentiu abrir a porta, e a olhar a todos, sorridente.

Oi, gente! — disse a mulher de cabelos negros e olhos azuis, jogando sua bolsa em algum sofá e indo em direção ao banheiro, para lavar as mãos. De mãos lavadas, sentou-se à mesa, recebendo olhares de estranhamento. — Houve um blecaute em Satan City. Não temos como trabalhar na redação.

Videl Satan-Son (nome que ela adotara, pois seu nome oficial era somente Son) era uma respeitada jornalista de Satan City. Àquelas alturas, trabalhava num dos maiores jornais do mundo, a Folha de Satan Cityque só conseguia ser menor que o The West City Times em tiragem e número de repórteres. Goten também tinha suas tirinhas publicadas em ambos jornais — como editora responsável pelo caderno Criminal.

E vocês, o que fazem aqui? — perguntou, enchendo sua tigela de arroz.

Goten me trouxe.

Destruíram minha dissertação.

Não tive aula.

Disso todo mundo já sabia, né, Panny? — concluiu Goten. Pan o fulminou com os seus olhos negros, mas ele, por sua vez, apenas mostrou-lhe a língua, claramente zombando a sobrinha.

Moro aqui há quase quarenta anos. — Chichi acabara por entrar na brincadeira, sorrindo. Videl apenas girou os olhos, em visível reprovação.

Foi então que um pano de lucidez passou pela mente das mulheres da(s) casa(s)...

COMO ASSIM DESTRUÍRAM SUA DISSERTAÇÃO, GOTEN?! — gritaram, em uníssono, Videl e Chichi.

Ah. Uns policiais aí tentando conter um protesto... Sério, depois da janta eu explico melhor... É uma história complicada...

Viraram seus olhares para Gohan, que comia extremamente feliz seu sukiyaki, como se fosse a coisa mais preciosa na vida (pelo menos na dele era).

Tem uma louca querendo pesquisar o fim da Patrulha Vermelha e suas influências na robótica global. — comentou, algo deprimido. Chichi sentiu um frio na espinha, e lágrimas se formaram nos olhos inconscientemente. Respirou fundo; no fim tudo havia dado certo, seu Gohan voltara vivo, descobrira que teria outro filho — que apesar das pequenas loucuras cometidas dia-a-dia era um de seus maiores orgulhos... E depois seu amado Goku voltara. Ok, havia demorado sete anos, mas voltara mesmo assim.

Oh! — exclamou, surpresa, Videl — Estamos com um furo sobre a Patrulha. Claro, precisamos de uma dupla confirmação, mas... Eles estão para lançar um smartphone. Não temos ideia do nome.

Ué, Videl-chan... Você não cuida do caderno Criminal? — perguntara Chichi com um olhar inocente. Como de repente ela estava falando da seção de tecnologia?

O responsável pelo caderno TechnoFolha quebrou o pé e estou cobrindo ele... Estranho, né? Eles saíram do setor de tecnologia há tanto tempo...

Gohan e Chichi se entreolharam. Aquilo não era bom. Não tinha como ser...

*~*~*~*


2.5 Não irei abandonar

Por favor... Faça o que eu te peço! Se eu não soubesse no que você está se metendo, eu não te pediria isso!

Como pode ter tanta certeza disso? — confrontou enquanto colocava uma mecha roxa atrás da orelha. Seus olhos, de um tom meio esverdeado, exprimiam um tanto de raiva e muita hostilidade. A voz era rude. Ela parecia estar de péssimo humor.

"Porque eles foram responsáveis pela morte de meu pai em duas linhas temporais diferentes?", pensou Gohan. Claro que não podia dizer isso para a menina a sua frente. Ela estava estranha, normalmente era tão pacífica e calma... E agora parecia estar prestes a matá-lo.

Você não me parece bem... O que houve? — perguntou Gohan, preocupado.

Rinite alérgica. Não importa. Não vou largar essa porcaria de pesquisa e pronto. É isso. Passar bem.

Dinner levantou e saiu da sala, visivelmente irritada. Gohan não entendera muito bem. E nada tirava de sua cabeça que aquela moça parecia demais com alguém que ele conhecia...

*~*~*~*


2.6 Não deixarei de agradecer

Estava estranho. Muito estranho. Aquele carro preto era... Suspeito. Suspirou. Não tinha nenhuma barra de ferro por perto e estava morrendo por um cigarro. Deixou os volumosos cabelos encaracolados e coloridos — doze cores, gostava-se de lembrar — balançarem ao vento, enquanto olhava ao redor, procurando por algo para se defender.

Foi quando alguns grãos de pólen acertaram seu nariz e ela espirrou.

Perdendo completamente a concentração no que estava fazendo, começou a sentir medo. O que estaria aquele carro fazendo atrás dela? Oh, não! Será que a senhora Briefs e seu professor de cálculo tinham razão? E tinha sido tão rude com ele... Às vezes ela simplesmente perdia o controle!...

Começou a apertar o passo, mas não foi suficiente, pois algumas pessoas vestidas de preto e com os rostos cobertos saíram do carro, a abordaram e começaram a espancá-la, aproveitando que a rua estava vazia.

Socos, chutes, pontapés e golpes com barras de ferro eram despontados na garota, que não entendia o que estava acontecendo. Quando estava prestes a desfalecer, tudo o que viu foi um dos seus agressores ser jogado para longe e um borrão em preto e roxo.

Não conseguiu ouvir o “você está bem?!” que seu salvador dissera, mas, mentalmente, agradecia imensamente a ele por ter lhe dado a chance de continuar vivendo...

*~*~*~*



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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo!
*Weasel*Kisses ;
;*



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