Cheguei lá e fui procurar minha irmã. Ela chorava no pavilhão. Bom, lá não chovia, o que facilitava as coisas. Sentei-me para conversar com ela quando ela levantou a cabeça e ela começou a falar.

                -Você é uma monstra! Matou nossa mãe! Hermes jamais irá lhe perdoar pelo o que fez!

                -Esse é apenas o começo. Ou eu descubro quem realmente é meu pai ou você sofrerá para todo o sempre, e após terá uma morte lenta e dolorosa.

                -O que nós te fizemos?

                -Sabem de uma coisa que não sei. E se vocês não me contam eu mesma descubro matando um por um.

                -Cruel, sem coração, desfrute sua morte em paz no Tártaro!

                Saí de lá correndo e no meio do caminho esbarrei em um armário. Quando eu falo armário é um cara fortão, de jaqueta de couro, óculos escuros e uns 2 metros. Ele começou a falar algo de “Eu sou seu pai” “Eu sou Ares, seu pai” “Pare de matar sua família” e coisas do tipo.  Conclusões? Meu pai é Ares, eu não posso matar minha irmã e ele quer me mandar para o Olimpo amanhã.

                -Vai fazer suas maças que não partiremos amanhã e sim agora. –falou o deus

                -Ã? Que? Você vai me mandar para um lugar que eu odeio? Affe, não mecho um músculo- falei e ele me levantou pela camiseta.

                -Olha só menina ingrata. Ou você vai e para de matar, assaltar, pichar, se drogar e ficar provocando vômito ou eu te mato agora.

                -S-S-Sim pai!

                Isso soou como a coisa mais estupida do mundo, depois fui para o chalé 3 fazer minhas malas para ir para o Olimpo.

                Saí e fui me despedir dos Stolls, de Clarisse e da Megan. Segui o deus fielmente até um carro amarelo ofuscante. Lá dentro estava o homem mais lindo do mundo. Só deveria ser o deus Apolo. Há, que homem quente.

                Entrei ao lado de Apolo e meu pai foi atrás com Afrodite. A mão de Apolo deslizou até minha coxa e ouvi meu pai gritar “TIRA A MÃO APOLO, OU VOCÊ MORRE!”. Foi uma longa viajem, ouvi a deusa me xingar de todos os nomes possíveis e Apolo queria tirar uma casquinha de mim.