We Found Love escrita por Jessie Austen


Capítulo 33
O Rei




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Laufey tentou sorrir, mas seus olhos enfurecidos encaravam Loki agora.

– Eu acho que não entendi o que quis dizer...

– É exatamente o que ouviu, eu ficarei ao lado de Thor. Ao lado de Asgard! – o moreno esbravejou fazendo até as pedras mais altas estremecerem.

O rei de Jotunheim em um simples movimento lançou uma pedra gigantesca na direção deles que foi quebrada com uma rápida martelada de Thor, partindo-a ao meio, pouquíssimo antes de atingi-los.

– É só isso que pode fazer? Venha lutar aqui! – Loki gritou tomando a frente.

– Loki, cuidado...o bebê. – o loiro disse.

– Me deixe, Thor! Isso é assunto meu...- Loki correu a frente e se aproximando bem de Laufey, lançou um feitiço que fez a pedra onde ele estava derreter e este desabar no chão.

– Oh, vejo que anda praticando! – foi o que Laufey respondeu levantando se rapidamente e partindo para cima de seu filho com tudo.

– LOKI! Fuja! – o deus do trovão gritou enquanto o gigante corria em direção do moreno que apenas o encarava.

Laufey se jogou com tudo em cima dele que a esta altura já havia desaparecido em uma nuvem dourada, aparecendo novamente perto de Thor, dizendo com um meio sorriso:

– Oh, você não faz ideia!

– Eu vou matar você! Eu vou matar essa criança! - o rei respondeu partindo para cima dos dois furiosamente.

– Deixe comigo agora...- Thor pediu, enquanto cravava o seu martelo com muita força no chão que se partiu, fazendo Laufey pular entre as pedras do solo que caiam no abismo abaixo deles.

Os três estavam agora um de frente do outro e Laufey após encará-los, disse:

– Bom, são dois contra um. Isso não é justo! Chamarei alguns companheiros para que isso finalmente acabe logo...e eu possa acabar com a vida de um asgardiano e de um jotun traidor e sua cria! Esse foi o plano sempre, não foi, Loki? Não sei se esse detalhe, essa parte da história o meu filho lhe contou?!

Assim que terminou de dizer essas palavras um raio laranja cortou o céu quase cegando-os. Thor e Loki se abraçaram enquanto o gigante se protegeu da luz.

– Laufey, como representante do reino de Vanaheim e de todos os outros reinos que são neutros à guerra milenar entre Jotun e Asgard, declaro que fui testemunha da sua declaração que afirma a traição, quebrando assim o pacto estabelecido entre você e Odin. Portanto, ficarei do lado prejudicado. – Frey declarou, sua voz ecoando entre as montanhas.

Thor e Loki olharam para frente e avistaram o rei e Gerda além de Odin e Frigga.

– O que vocês fazem no meu reino?! – Laufey enlouqueceu, partindo para cima deles, sendo paralisado por um feitiço da rainha de Vanaheim que o deixou paralisado, completamente imóvel.

– Cale-se, Laufey. Jotunheim não é mais seu reino, não o merece. Você trairia o acordo, o pacto feito...acabou de declarar isso! Acha que iria mesmo continuar no poder derrubando mais sangue? – o pai de todos disse se aproximando.

– E como foi que este verme entrou aqui?! Como foi que vocês conseguiram? Jotunheim é protegido contra invasores! – Laufey respondeu encarando Odin.

– Eu não menti quando disse que havia escolhido o lado de Asgard, pai. O lado em que Thor está. – Loki se aproximou, lágrimas escorriam por seus olhos verdes e mais asgardianos do que nunca.

– Você. Eu sabia que você iria me trair! Seu fraco, sentimental...desprezível! – Laufey encarou seu primogênito com ódio.

– Loki fez o que foi certo. Como sempre ele faz. Eu o amo por ser quem ele é...por ter crescido em um lugar com seres como você e ainda assim ter seguido o seu coração quando foi preciso. O que você chama de fraqueza, Laufey...o que você sempre negou a ele, foi o que te derrotou...o amor. – Thor respondeu ficando ao lado de seu amado que chorava silenciosamente.

– Loki não fez nada de errado. Você sabia que ele esta esperando o bebê e por isso o chamou, não foi? Para ameaça-lo? Covarde é você, Laufey...matar seu próprio neto. Usar seu próprio filho. – Frey completou tomando a frente dos dois.

– Oh, o maravilhoso e benevolente Frey. O que você sabe sobre covardia? Você usa o tempo para seu bel prazer...- Laufey ia respondendo mas foi interrompido por Gerda.

– Você está cego. E isso é triste. Mas existem coisas que jamais compreenderá...e por isso eu sinto muito. Seu filho acreditou que não aconteceria nada se ele ao voltasse o lugar onde ele chamou de casa, mas foi Thor que o protegeu...você sabe o que o pacto diz? Que se uma das partes envolvidas provar que a outra tem planos para a traição, tais ações para comprovar isso não são consideradas. Portanto, não houve invasão. E nós ouvimos tudo que precisávamos ouvir de Asgard, Loki destruiu todas as proteções de Jotunheim. Seu reino está tomado por nós.

Laufey e Loki se olharam e essa cena fez Thor se emocionar. Como? Como seu amado jotun poderia ser filho daquele ser? Como Loki poderia chorar por aquele que o venderia em um tratado, o faria como escravo mesmo ele estando esperando um filho e o mataria se este estivesse tentando salvar quem ama?

– Eu acho que não resta mais nada para mim então, não é seu gigante patético? – o rei de Jotunheim perguntou para Gerda que olhou para Loki de volta.

– Eu, como sucessor do trono decido o que deverá acontecer com você. – o moreno respondeu entre lágrimas, enquanto Thor segurava forte sua mão.

– Oh! Ótimo. Morte então. Seja breve e preciso...ou pode demorar e me ver morrer lentamente. É o que eu faria com você e esse ser que cresce na sua barriga se eu pudesse. – Laufey respondeu entredentes.

– Acontece que você não é, certo? Aliás, sou bem diferente...percebi isso quando conheci Thor! Eu quero que você viva. Viva muito, por muito tempo...milhares de anos. Seu destino...Laufey...está decidido. Você irá para Vanaheim. Para a prisão de lá. Passará o resto dos seus dias medíocres em uma cela, rodeado por pessoas boas. Seu maior pesadelo. – Loki declarou de maneira decidida enquanto enxugava suas lágrimas rapidamente.

Neste momento então, guardas de Asgard e Vanaheim surgiram em um clarão no céu, transportando Laufey com eles, enquanto os seis apenas assistiam.

– Você é o rei de Jotunheim agora, Loki. E foi sábio como Laufey jamais poderia ter sido. – Gerda disse abraçando-o carinhosamente.

– Parabéns. Hoje, surge uma nova era para Jotunheim. Uma nova era entre todos os reinos. – Frey declarou cumprimentando o moreno.

Odin e Frigga se aproximaram. E após trocarem um olhar, Frigga sorriu e Odin declarou:

– Nós o julgamos, Loki. E nos envergonhamos por isso. Jotunheim sempre mereceu ter um rei como você. E nosso filho é o que é hoje, por sua causa. Por favor, aceite nossas sinceras desculpas e nosso juramento de que a paz entre Asgard e seu povo permanecerá. Não se trata mais de um juramento, uma obrigação...e sim uma vontade, uma decisão.

O pai de todos então, assim como a rainha se ajoelharam na frente do moreno que ficou muito supreso.

– Você está esperando o nosso primeiro neto. Estamos orgulhosos e emotivos...acho que parte disso é culpa de Frey e sua terra cheia de paz. – a rainha disse emocionada.

– Não, eu nunca poderia gerar um sentimento tão lindo se ele já não existisse dentro de vocês...- Frey repetiu, fazendo Thor sorrir.

– Obrigado. A todos vocês. Muito obrigado. – Loki sorriu, olhando por fim Thor que o encarava de maneira apaixonada.







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Thor assistia Loki se despindo lentamente no quarto deles, depois daquele dia agitado. A luz fraca da vela iluminava seu corpo, fazendo uma sombra bela na parede por causa da barriga que agora começava a crescer.





Não importava quantas vezes ele teria o moreno. Noites, dias, olhares, beijos, anos...jamais seriam o suficiente para expressar o que Loki causava nele.

– Você me enlouquece, sabia? Não pode deixar que eu tire o resto? – sorriu fazendo Loki olhá-lo e rir.

– Oh, você quer? – Loki provocou enquanto se aproximava, se ajoelhando e beijando-o.

– Sim...meu rei. – o loiro respondeu enquanto desabotoava a manta, Loki acariciando seus cabelos.

– Eu fiquei tão orgulhoso por você hoje. - Thor sussurrou enquanto o moreno o deitava, descendo e beijando todo o seu corpo.

– Não teria feito nada se não estivesse lá comigo. – Loki respondeu sentando-se e Thor pode enxergar aqueles velhos sentimentos de confusão e tristeza surgirem em seu semblante – Sabe, asgardiano...eu tinha esperanças sobre o meu pai. Eu...eu não sei como, mas ouvir o que eu ouvi dele hoje...ele disse que me mataria, que mataria nosso filho. Meu próprio pai. Eu nunca vou, eu jamais poderei perdoá-lo.

– Shhh. Meu amor, não pense nisso. Loki, olhe para mim...isso é passado. Ouviu? Eu estou aqui com você. Agora e para sempre. – Thor o acalmou, abraçando-o.

– Eu te amo, meu príncipe. – o moreno declarou.

– Nosso filho te ama. – o loiro sussurrou em seu ouvido enquanto suas mãos envolviam a barriga de Loki – Eu te amo...sou perdidamente apaixonado por você...eu deixei o homem que te mataria, viver...só porque essa foi a sua vontade.

Os dois se olharam e Thor acariciou o rosto de Loki, beijando-o lentamente.

– Thor, você sentiu? O nosso filho...ele chutou! – o moreno sorriu segurando as mãos de Thor com força em sua barriga – Viu? Ele te ama muito. É a primeira vez que chuta...- Loki disse completamente encantado com aquela situação.

O loiro deitando-se, o puxou contra seu corpo enquanto começava a beijar seu pescoço, cravando suas unhas nas coxas do moreno que agora descia mãos entre suas pernas.

– Ou talvez ele já saiba o quanto eu me perco, o quanto eu me entrego...a cada vez que ouço sua voz ou sinto um simples toque seu...- Loki respondeu sorrindo enquanto Thor gemia baixinho agora.





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Notas finais do capítulo

YAY!:D
Espero que tenham gostado! Mas ainda não acabou não! *_*

Queria pedir desculpas, mas às vezes quando posto os textos ficam completamente desajustados. São coisas do Nyah, enfim...
Mas é super chato, e cansativo também...odiaria ler algo assim.
Aconteceu no capitulo passado e eu já tentei editar uma cem vezes e nada! ¬¬

Um beijinho e boa semana!
Até o próximo!



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