O Feiticeiro Parte I - O Livro de Magia escrita por André Tornado


Capítulo 60
X.5 Reunião.




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Bulma largou a cortina. As luzes dos faróis apagaram-se, eles saíram do automóvel. Estava uma noite calma e fria. Tinha chovido e os passeios molhados refletiam a iluminação noturna dos candeeiros. Baixou os olhos e reparou desconsolada na sua mão, um apêndice estranho que não lhe parecia nada a sua mão. Pensou naquele corpo em que estava metida e teve vontade de gritar para ver se aliviava aquela aflição de se sentir pesada e presa.

Kuririn, número 18 e Maron entraram. Sentaram-se onde arranjaram lugar, no mesmo silêncio utilizado pelos demais. Bulma voltou-se e observou-os a todos. Achava que não faltava mais ninguém e que poderiam começar a reunião.

O seu olhar fixou-se em Goku, depois em Vegeta. Os dois apresentavam um aspeto lastimoso. O primeiro tinha a roupa rasgada, o corpo cheio de arranhões e nódoas negras, um olho amassado, a boca com sangue seco nos cantos. O segundo tinha um enorme rasgão na testa, a cara inchada, suja de lama e sangue, o torso coberto de equimoses, as mãos esfoladas, as calças rotas nos joelhos.

De seguida, espreitou Piccolo. Tinha a roupa suja, exibia o mesmo ar abatido de Goku e de Vegeta. Até Gohan tinha o aspeto de quem tinha andado a lutar, vestia o seu dogi, não estava com os óculos. Suspirou, lembrando-se de Trunks. Ela tentara socorrer o filho, inanimado nos braços do pai, mas Vegeta afastara-a com um par de palavras secas e pedira-lhe que chamasse os outros, pois era importante contar-lhes o que tinha acontecido. Concordara, contrariada. E depois perguntara por Son Goten e Goku tinha empalidecido.

A sala daquela espécie de casa, que emulava uma Capsule Corporation em miniatura e convertida num espaço anguloso e acanhado, que combinava estranhamento com as suas mãos diferentes, era o sítio onde se reuniam todos os amigos convocados para aquela situação de emergência, esperando, tal como ela, pelas novidades. Estava ali quem tinha conseguido contactar no imediato – Videl ao lado de Gohan. Pan e Bra davam as mãos, num canto. Yamucha e Puar, junto à escadaria que levava ao segundo piso da casa. Chi-Chi e Gyumao colavam-se a Goku. Kuririn e a família tinham escolhido o sofá, junto a Videl. Até Ten Shin Han tinha vindo, refugiava-se num canto pouco iluminado.

Chi-Chi puxou por um farrapo das calças do marido.

- Goku-sa, onde está Son Goten?

Goku apertou a boca, a tentar conter as palavras que lhe queimavam a língua. Disse:

- Tínhamos combinado que teríamos essa conversa no fim da reunião.

- O que foi que aconteceu ao meu filho, Goku-sa?

- Chi-Chi…

- Goku-sa! – Gritou e pôs-se de pé.

- Trunks também não está aqui connosco – atirou Goku, abrindo os braços, encurralado na mentira.

- Trunks-kun está lá em cima, no quarto, a dormir. Goten-kun não está lá em cima!

Gyumao pediu, no seu vozeirão:

- Acalma-te, querida. Tens toda a gente a olhar para ti…

- Quero lá saber!

- Não será melhor começarmos a história desde o início? – Pediu Bulma.

Chi-Chi olhou para Bulma. Tinha os olhos vermelhos, rangia os dentes, os punhos apertados. Gyumao puxou-lhe pela saia e ela sentou-se como se, sendo uma marioneta, lhe tivessem cortado o fio que a sustinha na posição ereta. Amuou, colando o queixo ao peito, cruzando os braços.

Bulma exigiu com um olhar penetrante:

- Goku, começa já a desembuchar a história toda, se não me queres ver zangada a sério! Que raio de sítio é este onde estamos e que raio de aspeto é este que temos agora?

Goku tomou uma grande porção de ar nos pulmões. Apoiou os punhos na cintura, olhou todos os amigos nos olhos, um por um, e contou:

- Estamos na Dimensão Real, num lugar que se chama Portugal e fomos enviados para cá por causa de um feitiço.

Completou, percebendo o espanto a passar pelos rostos que se fixavam nele, ávidos de respostas:

- Todos aqueles que fazem ou fizeram parte da minha vida, todos aqueles que eu conheci e que me conheceram, foram transportados para a Dimensão Real.

Houve uma pequena pausa.

- Porquê? – Perguntou Bulma exaltada. – O que fizemos nós para termos feito essa viagem? E por que estúpida razão tens agora um inimigo que é capaz de fazer uma coisa destas, Son-kun?

Goku contou a seguir sobre Zephir e sobre o Templo da Lua, sobre os planos ambiciosos do feiticeiro, sobre a magia do Makai, sobre os guerreiros enfeitiçados de Zephir, sobre os combates que tinham ocorrido, os inimigos que enfrentaram. Só não revelou o que tinha acontecido entre Son Goten e Trunks, mas Chi-Chi, aparentemente, não estava a escutar nada daquilo. A ela só lhe interessava o que se passava com o filho e só voltaria a sua atenção para a reunião quando, finalmente, se mencionasse o paradeiro de Son Goten.

A pausa seguinte foi mais longa e pesada que a primeira. A verdade era uma coisa dura e gelada que se alojou no estômago de cada um.

Engolindo em seco, recusando desistir, Bulma perguntou:

- Pelo que contas, Zephir preparou-vos uma armadilha. Conseguiu atrair-vos até esse Templo da Lua para ter a oportunidade de se livrar dos guerreiros que protegem a Terra e o Universo, enviando-nos, juntamente com vocês, para este lugar que se chama Dimensão Real.

- Hum-hum – concordou Goku, acenando com a cabeça.

- Isto é para sempre?

- Não! A guerra ainda não terminou. Podemos ter perdido a primeira batalha, mas a vitória final será nossa.

Kuririn disse:

- Estamos noutra dimensão, longe de Zephir. Será um pouco difícil vencê-lo à distância.

- Mas nós vamos regressar à nossa dimensão e recuperar o nosso aspeto verdadeiro.

- Temos de regressar – irritou-se Vegeta. – Se ficarmos aqui demasiado tempo, perderemos todos os nossos poderes e a oportunidade de regressarmos à nossa dimensão também se perde. Essa é uma hipótese que nunca consideraremos!

- Explica lá isso melhor – pediu Kuririn.

- Só podemos ficar aqui durante doze meses, um ano – disse Goku. – No fim desse tempo, o feiticeiro disse que a porta entre as dimensões fecha-se para sempre e já não poderemos regressar à Dimensão Z.

- O que é isso? – Perguntou Bulma. – É assim que se chama a nossa dimensão?

- Pelo menos, foi assim que Zephir a chamou.

- E os nossos poderes? – Insistiu Kuririn.

Goku abriu os braços, exibindo o seu novo aspeto, estranho e pesado.

- Como vamos viver dentro deste corpo durante um ano, que não parece adaptado ao que nós somos, que não parece ter a mesma resistência e flexibilidade, aos poucos vamos deixando o outro corpo para trás. Acho eu…

- E se continuarmos a treinar?

- Não sei se será suficiente, Kuririn.

- Um ano? – Admirou-se Bulma. – Um ano é tanto tempo…

- Mas na Dimensão Z, vão passar apenas doze dias.

- Vamos todos envelhecer um ano em doze dias! – Exclamou. – Uma tragédia!

Yamucha escondeu um sorriso, por verificar que as preocupações de Bulma continuavam semelhantes àquelas que tinha quando era uma indómita adolescente, em busca das bolas de dragão.

A porta da rua abriu-se repentinamente e por esta passou Mr. Satan esbaforido, com o anafado Mr. Bu logo atrás, trazendo o cão Beh ao colo.

- Mas o que é que se passa aqui? O que foi que nos aconteceu? – Lamentou-se, a esbracejar desesperado. – Que desgraça! Mas que grande desgraça!

Videl levantou-se.

- Papa!

O campeão abraçou a filha, esmagando-a entre os braços, protegendo-a do que quer que estivesse a acontecer.

- Videl! O que foi que nos aconteceu? Olha para mim! Pareço… Eu nem sei o que pareço! Que corpo é este?

Bulma tentou não se enervar demasiado com aquela interrupção espalhafatosa.

- Não era necessário telefonar para esse idiota – segredou-lhe Vegeta.

- Ele tinha o direito de saber, tal como os outros.

- Pfff… A filha acabaria por lhe contar. E ele vai ajudar-nos em quê?

- Nunca se sabe… Foi ele quem te ajudou e a Son-kun contra Majin Bu, não foi?

Vegeta voltou-lhe a cara.

- Humpf!

Bulma disse:

- Mr. Satan, não te queres sentar? Son Goku estava precisamente a contar-nos o que está a acontecer.

Soltou a filha, olhou aparvalhado para Bulma, descobriu que estavam todos naquela sala. Procurou um lugar, Videl indicou-lhe o sofá, sentou-se.

- Sim… É melhor ouvir isto sentado.

Goku mostrou três dedos e avisou:

- Nesta dimensão, temos de ter cuidado com três coisas. Primeiro: como já tinha dito, se ficarmos mais do que doze meses na Dimensão Real perderemos os nossos poderes e ficaremos aqui para sempre. Segundo: nós existimos nesta dimensão, mas não podemos nunca ver em que forma existimos. Terceiro: não podemos interagir com ninguém da Dimensão Real.

- Interagir? – Admirou-se Kuririn. – O que é isso?

- Não sei. Zephir não nos disse.

- Bem, ter cuidado com uma coisa que não sabemos o que é… Vai ser interessante.

- Existe alguma maneira de regressarmos à Dimensão Z? – Perguntou Videl.

- Sim, existe – respondeu Goku. – Se um de nós interagir com alguém da Dimensão Real, a porta dos mundos abre-se e regressaremos.

Uma exclamação de surpresa perpassou por toda a sala. Foi Bulma que verbalizou a dúvida que se formulou na cabeça de todos, dizendo:

- Acho que não entendi muito bem. Disseste-nos que não podemos interagir com ninguém da Dimensão Real, mas depois dizes que a única maneira de voltarmos à Dimensão Z é interagir com alguém da Dimensão Real. Então, qual é o problema?

- Se interagirmos com alguém da Dimensão Real, Zephir transforma-se num deus – alertou Piccolo.

Bulma olhou para o namekusei-jin. Conhecia-o havia muitos anos, mas a sua altura impressionava-a sempre. Mediu-o, reparou como ficava deslocado naquela sala.

- Nós não queremos que Zephir se transforme num deus – explicou Goku.

Nova pausa, lânguida e densa, necessária para que tudo o que acabavam de escutar fosse absorvido. O perigo era evidente, o mundo que conheciam e no qual se moviam livremente encontrava-se nos bastidores daquele lugar para onde tinham sido atirados, atrás do cenário e inacessível, e que, apesar de parecer o contrário, não passava de uma enorme prisão, onde acabariam por cumprir uma dolorosa pena perpétua se não arranjassem uma solução. Lutavam contra um feiticeiro, mas eles não sabiam das coisas da magia para poderem contra-atacar com as mesmas armas. Sabiam lutar com os punhos, com energia, com um coração valente. Sabiam lutar com o intelecto e com a perseverança, com esperança.

Yamucha segredou a Puar:

- Sabes uma coisa? Acho que não vamos sair nunca mais desta dimensão. É aqui que vamos acabar os nossos dias.

- Yamucha! Não digas uma coisa dessas. Se ficarmos aqui, Zephir torna-se no senhor do Universo e isso seria muito mau.

- Pois seria. Mas nada se pode fazer para impedir isso. – E abanou a cabeça, conformado com aquela sorte.

Entretanto, Bulma enterrara-se nos seus pensamentos, socorrera-se do seu raciocínio frio e científico. Surgira-lhe de repente, uma ideia disparatada. E murmurou:

- Não sei se vai resultar, mas…

Vegeta ouviu-a.

- O quê, Bulma?

Os olhos vagos focaram-se nele. A ideia ficou melhor definida na sua mente, ao ponto de já não parecer tão disparatada. Acreditou nesta e devia fazê-los acreditar também. Exigia-se que fosse convincente. Endureceu o rosto e disse:

- Estamos numa dimensão diferente da nossa. Precisamos de viajar de uma dimensão para outra dimensão, não é assim? Então, vamos construir um meio de transporte que nos permita viajar entre dimensões.

Kuririn exclamou:

- Nani?!

- É possível! Se tivermos uma máquina que nos leve de volta para a Dimensão Z, já não precisamos de interagir com ninguém da Dimensão Real e transformar esse Zephir num deus.

- Uma máquina? – Perguntou Vegeta.

- Hai, uma máquina!

- E serás tu quem vai construir essa máquina. Certo, Bulma? – Interveio Goku com os olhos brilhantes.

- Precisamente. Se construir uma máquina para atravessar as dimensões, poderemos voltar todos para a Dimensão Z e sem qualquer tipo de desvantagem ou cuidado. Será uma viagem, como outra qualquer. E destruiremos esse Zephir para sempre. O feiticeiro nem saberá o que o atingiu.

- E tu és capaz de construir uma máquina dessas? – Perguntou Kuririn cético.

- Claro que sou! – Respondeu com presunção. – Duvidas do meu génio? Não te esqueças que já construí uma máquina do tempo. E o que é uma máquina do tempo senão uma máquina que atravessa dimensões? São dimensões diferentes, é certo, mas o conceito é o mesmo. Enquanto uma máquina do tempo atravessa dimensões temporais, esta máquina terá de atravessar dimensões espaciais.

- Não foste tu quem construiu a máquina do tempo. Foi outra Bulma – alegou Kuririn semicerrando as pálpebras.

- Pode ter sido outra Bulma, mas o génio é o mesmo.

- Terás de construir a máquina antes dos doze meses, Bulma – disse Goku entusiasmado. – Achas que consegues?

- Claro! Doze meses será tempo suficiente. Vou começar já amanhã.

- Ótimo!

Goku riu-se, subitamente aliviado.

Chi-Chi levantou-se e a alegria momentânea esfriou. A sala calou-se, sustendo a respiração. A mulher mantinha a cabeça baixa, os braços ao longo do corpo terminavam em dois punhos tão crispados que os nós dos dedos estavam brancos. Disse num tom cavo:

- Isso da máquina para viajar entre dimensões e do feiticeiro mais os seus guerreiros comandados pela magia é um assunto muito interessante, o futuro do Universo em perigo e a mesma história de sempre, tudo muito interessante. Mas pouco me importa essa treta toda, porque ainda não me disseste… – E cravou o olhar no marido, que recuou um passo, assustado com a raiva daqueles olhos que vomitavam fogo. – Ainda não me disseste, Goku-sa, o que raios se passou com Son Goten e por que razão não está o meu filho aqui, nesta sala, contigo?!!

Goku tentou engolir, mas tinha a garganta enrolada num nó.

- Chi-Chi…

- Não me venhas com essa de “Chi-Chi”! – E exigiu num berro: – Responde-me!!

O ambiente soturno da sala foi cortado por um grito abafado e cheio de sofrimento vindo do piso de cima.

- Goten-kun!!!

Bulma estremeceu, reconhecendo o grito.

- Trunks…

Correu pelas escadas acima, para assistir o filho que acabava de despertar. Bra quis seguir a mãe, mas Pan puxou-a pela mão e segredou-lhe:

- Não, Bra-chan. Fica aqui comigo.

As mãos de Goku assentaram nos ombros pequenos de Chi-Chi. Sentiu-os tremer debaixo do seu toque, comoveu-se. Reuniu toda a sua coragem, inspirou profundamente e começou, quando via, pelo canto do olho, Gohan baixar a cabeça e reprimir as lágrimas:

- Chi-Chi, Goten não está na Dimensão Real…

***

Bulma entrou no quarto de rompante. Ainda ouviu o guincho aflito de Chi-Chi antes de colapsar, uma árvore muda a cair na floresta silenciosa, quando soube da notícia. Trunks estava sentado na cama, a respirar com dificuldade, afogado pelo peso daquele corpo estranho, que se cobria de ferimentos e de sangue seco. Ele também tinha combatido no Templo da Lua.

Trunks chamou:

- Goten…

Viu a mãe, assustou-se.

- Okaasan?

Estendeu um braço, num gesto desajeitado para a mandar embora. Voltou a cara, não queria olhar para ela, não queria olhar para ninguém.

- Sentes-te melhor? Estás ferido… Foi o teu pai que te trouxe.

- Que lugar é este?

- É a nossa casa.

- Nani?… Não… não pode ser.

Olhou para as mãos, para os braços, para as pernas. Apalpou o corpo. Bulma percebeu a sua confusão, já tinha passado por ela, continuava a experimentá-la e explicou:

- Estamos noutra dimensão. Chama-se Dimensão Real.

O filho olhou-a incrédulo.

- Foi Zephir que nos enviou para esta dimensão.

- Zephir!

Uma náusea assaltou-o, apoiou as mãos na cama para não se deixar levar e desmaiar. Bulma dobrou-se sobre o filho que se esquivou da proximidade dela.

- Trunks, tu não estás bem.

- Vai-te embora.

- Precisas de um feijão senzu.

- Não.

- Goku está lá em baixo. Eu falo com ele e ele vai buscar um feijão senzu. Com a Shunkan Idou encontra a torre do mestre Karin num instante, onde quer que isso seja neste lugar.

- Não quero! Quero ficar sozinho – berrou.

Bulma insistiu:

- Tu não podes ficar sozinho, nesse estado.

- Vai-te embora!

A raiva daquele pedido assustou-a. Bulma deu um passo atrás. Acontecera alguma coisa de muito grave. Lembrou-se da ausência de Goten e tremeu. Trunks deitou-se, voltou a cara para a parede para afastá-la com o seu desprezo. Magoada, Bulma entendeu. Deu meia volta e saiu do quarto, fechando a porta com cuidado para não fazer barulho. Regressaria mais tarde, se não chegasse a ser tarde demais.

***

O corpo ensanguentado de Son Goten encheu-lhe o pensamento, uma cena vívida e colorida, os detalhes ampliados. Trunks gemeu, empurrando a almofada de encontro aos olhos para apagar a imagem macabra, esfregar a noção do que fizera, até borrar e torcer o seu significado mesquinho.

Mas a verdade era apenas uma e irrefutável: Goten morrera por sua culpa. Matara o seu melhor amigo.

Atormentado com a repetição daquilo que queria esquecer, o corpo ensanguentado de Son Goten caindo nas margens do lago, soltou um prolongado gemido.

Ele matara o seu melhor amigo.

O ato era imperdoável. E agora? Como voltaria a encarar Goku-san, Gohan-san, Chi-Chi-san? Todos deviam odiá-lo. E ele odiava-se a si mesmo por ter feito uma coisa tão horrível. Trunks enterrou a cara na almofada e chorou amargamente.

***

Passaram-se seis meses.


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Notas finais do capítulo

E assim se conclui a primeira parte desta fic.
Espero que tenham gostado.
Obrigado por todos os comentários e um muito obrigado a todos aqueles que tiveram a paciência para chegar até ao fim. Espero que continuem a seguir esta aventura, agora na segunda parte que terá como título "A Dimensão Z" e que será publicada brevemente.
Até ao meu regresso!



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