Blue Rose escrita por Yasuko


Capítulo 3
A rosa azul. Noiva infeliz.


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas finalmente terminei! Precisei ficar alguns dias só ouvindo a música tema do Garry para me inspirar a escrever esse capítulo. xD
Não ficou grande coisa mas espero que gostem.



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Me aproximei dele. Em suas mãos havia uma chave a peguei e depois tentei acordá-lo, mas ele só respondia com um gemido. Desisti e fui tentar achar a porta daquela chave.

Depois de andar muito encontrei uma porta preta, era a mesma cor da chave. Entrei. No chão haviam várias pétalas de rosa azul, nunca tinha visto uma rosa azul. Fui pegando as pétalas uma por uma até chegar em outra porta que estava aberta, entrei e lá me deparei com aquela “mulher” só que agora seu vestido era azul. Quando ela notou minha presença saiu correndo atrás de mim, rapidamente sai da sala e a fechei lá dentro, só que de nada adiantou pois tinha uma janela que ela pulou a fazendo quebrar em pedaços. Entrei na sala, ela ficou para fora, estava suando frio, até que encontrei uma rosa azul quase sem pétalas, a peguei.

Fiquei de frente para a porta com a rosa e o que tinha sobrado dela em mãos. Tomei coragem e abri a porta. Sai correndo trancando a “mulher” lá.

Achei um vaso com água e lá coloquei a rosa, de repente ela ficou cheia de pétalas  novamente, era a primeira vez que vira uma rosa tão diferente e tão bonita.

A tirei do vaso e nisso escutei um barulho vindo da sala onde o homem estava desmaiado, corri até lá. Entrei e me aproximei dele, ele estava acordando aos poucos.

 — Você está bem? – perguntei tímida.

Ele abriu seus olhos e quando me viu deu um pulo para trás.

— D-Desculpe por te assustar... – falei com mais vergonha ainda.

— V-Você não é da galeria? – ele disse assustado.

— Sim.

— Ótimo, é bom saber que tem alguém aqui além de mim. – sorriu e se levantou. — Você não sabe como chegou aqui?

— Não...

— Entendo... estamos em uma situação parecida. – seus olhos se encheram de lágrimas e o sorriso em seu rosto desapareceu.

Entreguei a rosa para ele.

— Oh! – ele pegou a rosa. — Quando as pétalas se perdem cicatrizes aparecem... eu achei que iria morrer, obrigado. – sorriu novamente. — Agora vamos tentar achar um meio de sair daqui.

— Certo.

— Não perguntei seu nome, o meu é Garry, e o seu?

— Ib.

— Então vamos, Ib!

Ele andou até um quadro que cuspiu no chão, fazendo ele cair assustado. Não consegui conter minha risada, ele olhou para mim envergonhado.

Passamos por uma passagem estreita e fomos parar em uma sala onde havia uma porta, mas uma das obras de Guertena - a que mais dava medo - bloqueava a passagem.

— Ib, dê um passo para trás por favor. - Fiz o que ele disse.

Ele empurrou a estátua com facilidade.

— Ta-dah! Agora podemos prosseguir.

Passamos pela porta. Nos deparamos com dois quadros, um de uma noiva e outro de um noivo, os dois estavam infelizes, e além do quadro haviam mãos na frente dele, provavelmente era a mão dos noivos, isso fez com que eu ficasse arrepiada.

Andamos em um corredor largo e no final haviam vários olhos no chão.

— O que é isso? – Garry olhou horrorizado.

— Olha aquele lá! – apontei para um olho que parecia estar com conjuntivite.

— Que estranho.

Passamos em meio dos olhos e chegamos em uma sala com a porta aberta, entramos, haviam várias cadeiras com desenhos de colírios, talvez.

— Olhe lá Ib, tem um ali! – apontou Garry para  uma cadeira que não tinha um desenho e sim um colírio de verdade. Empurramos as cadeiras até chegar lá.

— Peguei. Temos que dar para aquele olho? – perguntei.

— Provavelmente.

Voltamos para os olhos, eu agachei e coloquei uma gota do colírio, o olho parecia novinho em folha, ele se arrastou até um lugar onde não tinha nada e ficou olhando para um quadro de uma cobra, eu e Garry fomos até lá. Quando nos aproximamos o olho desapareceu e em seu lugar tinha uma passagem, entramos, no chão achamos uma bolinha vermelha.

— Pra que vamos usar isso? – perguntou Garry, ele parecia cansado de resolver esses “enigmas”.

— Aquele olho estava olhando fixamente para aquele quadro, e a cobra estava sem olho. Coincidência?  

— Não! Ib, você é muito inteligente! Vamos! – ele sorriu e pegou em minha mão, naquele momento senti uma coisa estranha, que nunca havia sentido antes, meu corpo estava quente e meu coração parecia pular. — Ib? – falou Garry.

— S-Sim?

— Você está quente... Está tudo bem? – perguntou preocupado.

— Hã? Sim... – corei.

— Bom. – sorriu.

Nos aproximamos da obra, Garry colocou a bolinha no olho da cobra, em seguida um quadro que estava em seu lado caiu, Garry deu um pulo para trás, soltei sua mão e fui até o quadro.

— Parece que está escrito alguma coisa... não consigo ler... – disse forçando os olhos.

— Espera. – Garry se aproximou e pegou o quadro em suas mãos. — Está difícil de ler isso... Alguma coisa com “atrás da árvore”. Vamos andar mais um pouco para tentar descobrir.

— Ok.

Entramos em uma sala de porta marrom, acho que foi uma má ideia.

— V-Vamos... voltar... – soluçou Garry.

Era uma das obras que mais tinha medo, aquelas mulheres sem cabeça. Fui andando com um pouco de medo, elas cercavam a sala inteira.

— I-Ib! Não vai! – disse Garry ainda soluçando e pegou em minha mão, ele estava suando e estava frio.

— Mas, talvez tenha alguma coisa aqui.

— É perigoso!

— Eu sei... Garry! Cuidado!

Ele olhou para trás “uma” estava atrás dele. Ele rapidamente deu um chute nela fazendo ela cair do outro lado. Eu segurei sua mão mais forte e fomos atravessando em meio as “mulheres”. Encostamos em um canto, estávamos cercados por elas, até que abriu um buraco na parede fazendo agente cair lá dentro e se fechando.

— Ufa! Ib, você esta bem? – perguntou Garry aliviado.

— Sim. E você?

— Também, graças a você. – sorriu. — Obrigado por ter me salvado. – Corei.

A sala estava cheia de obras, cada uma mais sinistra que a outra. Fomos andando até chegar na ultima que havia ali.

— Parece uma árvore. – falei.

— Sim... Ah! A árvore! Será isso? – ele foi atrás dela e foi remexendo-a toda. — Achei!

— O que é isso?

— Um anel. – ele me mostrou.

— Que lindo!

— O que faremos com ele?

— Aquela noiva e aquele noivo, eles estavam sem anel.

— É verdade! Vamos lá.

Chegamos até os noivos.

— Para quem daremos o anel? – perguntou Garry olhando para as duas mãos.

— Para a noiva. – peguei o anel da mão de Garry e coloquei o anel no dedo anelar da noiva infeliz, um sorriso em seu rosto brotou e em seu noivo também, ela jogou o buque e os dois ficaram felizes. Peguei o buque.

— O que vamos fazer com um buque?

— Não sei...

Andamos até uma obra também sinistra, parecia com aquela que cuspia mas era azul e estava pedindo flores. Joguei o buque em sua boca e ele abriu uma passagem deixando agente passar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
A Mary vai aparecer no próximo capítulo, aguardem. o/



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