Blue Rose escrita por Yasuko


Capítulo 2
O quarto dos mentirosos. A mulher de vermelho.


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu de novo. Sim, estou super animada com essa fic e espero que vocês também estejam. ^^
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/285806/chapter/2

Passei pela estreita passagem que o “gatinho” me dera. O medo continuava me atormentando, o que teria depois da passagem?

— Mais corredor... – falei um pouco desanimada, talvez no fundo eu queria um pouco mais de animação.

Fui andando pelo meio dos corredores só por precaução até achar uma porta, do lado havia uma frase escrito alguma coisa sobre mentirosos. Entrei sem pensar duas vezes, o medo parecia ter passado... até eu ver os quadros que naquela sala havia.

Cada quadro falava uma coisa, não sabia em quem acreditar. Parecia que os quadros me olhavam feio, talvez era só minha imaginação, mas não deixava de dar medo.

Entrei em uma sala que tinha entre os quadros e lá havia uma estátua e no chão vários quadradinhos.

— Será que é sobre isso que as obras estão falando? Mas, se for, em quem irei acreditar? – disse me encolhendo no chão. Queria a mamãe e papai, aquilo estava me deixando desesperada! O que será que aconteceu com eles? Precisava descansar, e assim acabei caindo no sono.

Depois de descansar um pouco me levantei confiante. Voltei para o “quarto dos mentirosos” e tentei o primeiro quadro. Fiz o que ele disse, acabei perdendo uma pétala da rosa. Decidi ser um pouco mais esperta, li todos quadros, as palavras não eram tão difíceis, o difícil era acreditar em alguém. Optei pelo segundo quadro, talvez não fizesse diferença se mais uma pétala caísse... Mas por que estava tão preocupada? afinal é apenas uma rosa.

Fiz o que a obra ordenou, leste 4 passos e norte 2 passos, nisso ouvi um barulho de uma porta sendo aberta e junto pude ouvir uns ruídos assustadores.

Voltei para o “quarto dos mentirosos” e as pinturas estavam cheias de sangue sendo que a segunda, a única que falava a verdade estava “morta”. Sai correndo dali até achar outra porta, ela estava aberta. Dentro havia algumas árvores que pareciam artificiais e uma maçã, a peguei e continuei andando pelos corredores.

Ouvi um barulho parecido com o que a minha barriga fazia quando estava com fome. Fui em direção ao barulho até achar uma boca vermelha. Me aproximei dela.

Fome... Me dê comida... – murmurou a boca.

— V-Você quer? – peguei a maçã que estava em meu bolso.

Sim...

Dei a maçã para ela, que agora parecia feliz.

Eu deixarei você passar agora. – ela se abriu. Dei um passo para trás com medo mas mesmo assim tomei coragem e entrei.

Lá havia mais um corredor e nas paredes uns quadros de algumas guilhotinas, eram muito sinistras e pareciam que iam cortar a minha cabeça em qualquer momento. Sai correndo morrendo de medo de que isso fosse acontecer mesmo e escorreguei em um escada. Me levantei um pouco dolorida e fui descendo até chegar em um lugar onde as paredes, o chão e teto eram todos vermelhos.

Passando em mais um corredor eu pude ver uma sombra de alguma uma coisa que parecia ser magra e não dava para identificá-la muito bem.

Fui andando mais um pouco até achar mais uma porta. Quando entrei havia algumas das obras que eu tinha visto mais cedo. Me aproximei da que mais achei bonita, uma mulher de vermelho.

Quando me virei para trás e dei um passo a mulher saiu da parede se arrastando com o quadro. Sai correndo desesperada procurando algum lugar para fugir quando vi que ela havia deixado uma chave vermelha cair. Avistei uma porta, fui correndo até ela mas ela não abrira, o jeito seria pegar a chave, mas como faria isso sem aquela mulher me pegar?

Corri até ela e ela foi me seguindo, consegui chegar perto da chave mas não consegui a pegar. O desespero não deixava eu pensar!

Depois de muitas tentativas que não deram certo e de muitas corridas loucas consegui fazer a mulher se cansar, e eu também. Ela parou em frente a uma escultura azul e eu consegui pegar chave indo direto na porta.

Consegui a abrir e lá parecia ser um tipo de biblioteca, tentei ler alguma coisa para ver se dava alguma informação de como sair daquele lugar, mas de nada adiantou. A porta estava aberta para minha alegria. Entrei. Comecei a ouvir barulhos de alguém, ou melhor de alguma coisa bater na porta trancada tentando arrombá-la. Estava com medo, porque se passasse daquela porta trancada eu não teria mais para onde fugir.

Tinha uma passagem do lado direito daquela sala, fui lá com uma esperança de encontrar algo para bater naquela tal “mulher”, mas quando entrei apenas vi um homem no chão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O próximo capítulo será um pouco mais comprido e por isso irei demorar mais para escrevê-lo. Mas enfim, espero que tenham gostado. ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Blue Rose" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.