Let It Rock! escrita por Moon


Capítulo 5
Capítulo 5 - Len salva a pátria novamente!


Notas iniciais do capítulo

Yoo~~ ^-^
Nem demorei tanto, Ne?
Pq eu to de ferias o/ huahuahua
Agora terei mais tempo e vontade de escrever o/
Enfim, espero que gostem



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Olá, Mii-chan. - ela cantarola.
Mikuo... - respondo, nervosa - O que... Faz aqui?
Oras, estava de passagem, sabe? Terminei a faculdade e quis dar uma passadinha aqui.
É só uma visita... Certo?
Na verdade, eu não tenho lugar para ficar... Será que...
Não! - eu o interrompo rapidamente. Já sei o que ele irá pedir.
Mas, Mii-chan... Eu..
Já disse que não! - estou pronta para fechar a porta na cara dele, mas ele a segura.
Ora, vamos! Sei que vive solitária aqui. Não quer companhia?
Não a sua.
... Por que tem raiva de mim? - ele diz, chegando perto de mim e me envolvendo em seus braços, porém, por mais gentil que isso possa parecer, só engana, pois ele está me imobilizando. - Você não me quer ao seu lado? Duvido...
Tento me soltar, mas não consigo. E, enquanto me imobiliza, ele beija meu pescoço. Por mais que isso me cause um certo prazer, eu não quero que Mikuo faça esse tipo de coisa comigo.
Tento, ao máximo, me soltar. Até grito por socorro, mas ele apenas ri e continua a beijar meu pescoço, até que vai descendo, até a gola de meu uniforme. "Pronto," penso "agora ele vai ter que me soltar para tirar minha blusa".
Ele o faz, e quando isso acontece, pego meu celular, que sempre trago comigo, e disco o número de Len, o mais rápido que consigo.
Len! - grito quando ele atende - Socorro! Venha aqui em casa, agora!
Ei, ei! - Mikuo levanta o tom de voz e arranca o celular da minha mão, enquanto Len berra do outro lado. Ele desliga e olha para mim, com raiva.
Você até pode dormir aqui... - o rosto dele se ilumina, mas eu o interrompo, antes que diga algo - MAS, sob algumas condições!
Quais são elas?
Primeiro: um amigo vai dormir aqui, hoje, também.
Que feio, Mii-chan... Agarrando garotos que não sejam eu...
Cale a boca, idiota!
Tudo bem, tudo bem... Continue.
Segundo: não me chame de Mii-chan. Eu não te dei esse direito.
Mas somos parentes!
Não importa! - digo, rugindo - Terceiro: é só essa noite, tá legal!?
Nhah... - parece que isso é de família - Por que, Mii-ch... Quer dizer, Miku??
Porque eu quero. - digo e arranco meu próprio celular das mãos dele.
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Depois de alguns minutos de negociações com meu primo, Len chega, e sinto um alívio imenso tomar conta de mim. Eu e Len vamos para o meu quarto, enquanto Mikuo vai para o quarto de hóspedes, emburrado como uma criança.
No meu quarto, explico o que aconteceu para o loiro, que fica horrorizado com a história.
Ele fez MESMO isso com você?
Sim... Estou com medo... - minha voz treme.
Miro o chão, até que Len chega perto de mim e me envolve em um abraço caloroso.
Eu não vou deixar ele fazer nada com você, tá bom?
Obrigada, Len. - retribuo o abraço.
Quer que eu durma aqui hoje?
Sim.
Então, eu precisava pegar roupas em casa...
Mas você não pode sair daqui. Senão ele vai me agarrar!
Se ele fizer isso, você me liga, OK?
... Tá bom.
Eu vou rápido. Minha casa é, um pouco, perto daqui.
Tá...
Nós nos soltamos e ele sai do meu quarto, me deixando sozinha.
-------------------------------------------------POV: Len------------------------------
Desço as escadas e acabo encontrando o primo da Miku. Antes de ir para minha casa, pegar minhas coisas, vou até o cretino, que está bisbilhotando a geladeira, e o viro para mim. Agarro-o pela gola da camisa e o levanto um pouco.
Olha aqui, - eu o ameaço - Se você fizer algo para ela enquanto eu estiver fora, ou em qualquer momento, eu juro que te mato. E não hesitarei em fazê-lo!
Ah, que medo! - ele me lança um olhar de deboche - Será que seria capaz de fazer isso, Shota-kun?
Fico furioso, porém, apenas o largo e sigo meu caminho. Enquanto ele gargalha atrás de mim.
---------------------------------------------------POV: Miku----------------------------
Eu estava no meu quarto, sentada na cama, esperando o Len, quando meu primo entra pela porta. Fico gélida. "O que ele quer, agora?".
Ele vem chegando perto de mim, até se aproximar tanto, que eu me esquivo e acabo escorregando com o braço, caindo deitada na cama. " Ah não... Não... Não!" penso desesperada.
Mikuo sorri, malicioso.
Vamos terminar o que começamos, certo?
Não respondo, apenas fecho a cara. "O celular está na minha mão, não posso perder tempo!" penso e ergo o celular para discar o número de Len, mas Mikuo bate em minhas mãos e me faz derrubar o aparelho. Com o impacto, o celular vai parar no chão do quarto. " E agora?"
Fico dura como uma estátua. Agora sim, vou ser estuprada.
Mikuo tira minha gravata, depois tira minha camisa e, por mais que eu lute, ele continua. Então, segura minhas mãos, para que não me mova, e beija o espaço entre meus seios, que ainda estão escondidos por meu sutiã. Ele continua, depois, passa a língua por baixo do meu sutiã, me levando à loucura e ao desespero.
E, quando ele se prepara para arrancar aquela peça de roupa com os dentes, a porta se abre e revela um Len com uma expressão de puro ódio.
Socorro, Len! - grito, com lágrimas nos olhos.
Eu lhe disse... Que iria te matar, seu desgraçado. - ele grunhe, contido, com os punhos serrados.
E então? O que está esperando, Shota-kun? - meu primo ri, ainda me segurando.
Len larga a mala que trazia, deixando-a cair no chão e espalhar todas as coisas que haviam dentro dela. Corre para mim e Mikuo, empurra o pervertido que me segurava e lhe dá um soco, bem acima da bochecha.
Meu primo fica furioso e tenta dar um golpe no mais novo, errando por pouco, pois Len se esquiva. O loiro continua a socar Mikuo, que não consegue revidar tanto assim, mas acerta alguns golpes no rosto do outro.
Eu gostaria de dar aqueles socos no meu primo, eu mesma. Mas, depois de um tempo, não consigo mais ficar assistindo àquela luta, onde Len já parecia estar ofegante.
Parem! - berro, conseguindo fazê-los parar de verdade. - Venha cá, Len. Vamos fazer alguns curativos em você.
Eu pego uma das mãos do loiro e o levo lá para baixo, onde está meu kit de primeiros socorros, deixando Mikuo sozinho.
Desço as escadas de mãos dadas com Len, deixo-o sentar no sofá da sala e corro para pegar os curativos que deixo em um armário, ali perto.
Me ajoelho em frente ao loiro e coloco os materiais necessários perto de mim. Dou uma boa olhada em seu rosto, segurando-o com as mãos. Acima da bochecha esquerda, há um hematoma, assim como há acima de seu olho direito. Então, percebo um corte na lateral da sua boca e no alto de sua testa, os dois sangram.
Nossa... Você se machucou bastante, hein?
É... - seu rosto não contém expressão.
Pego alguns sprays analgésicos e os borrifo nos hematomas. Isso o faz gemer, mas eu ignoro. Depois, pego algumas bolas de algodão e as umidesço, para limpar os cortes. E, por último, coloco pequenos pedaços de esparadrapos sobre os cortes. Ao final, Len sorri para mim. Uma felicidade tranqüilizadora me invade.
Obrigado. - ele diz, acariciando meu cabelo.
Obrigada à você. Se não tivesse chegado naquela hora, eu teria perdido a virgindade.
É... - ele continua sorrindo suavemente.
Só então, Mikuo desce as escadas, vai até a pia da cozinha e lava o rosto. Eu e Len o ignoramos, continuamos nos olhando, cada um agradecido demais com o outro.
Bem, - ele diz, se levantando e me fazendo levantar, também. - que tal compormos músicas, ou... Sei lá. Você tem um violão, certo?
Sim! - digo animada, e nós dois subimos as escadas para ir ao meu quarto, de novo.
Ao chegar, pego meu violão negro e o dou para Len. Nós nos sentamos em minha cama e ele começa a tocar uma melodia que reconheceria em qualquer lugar. World Is Mine, que eu mesma compus.
Depois, Len toca Servant of Evil e canta sozinho, eu apenas faço a segunda voz. E nosso repertório continua com Black Rock Shooter, World is Mine e Magnet, até que Len diz que quer tocar uma sozinho, sem meu auxílio como segunda voz.
Então, ele começa a tocar e cantar, I Like You, I Love You, que Rin compôs.
É a segunda vez que te ouço cantando essa música. - digo, quando ele termina. - Você gosta dela, né?
É uma música agradável. - ele sorri - Mas, eu te desafio a cantar Po Pi Po!
O que?!! - rio - Não vai me forçar a cantar essa música ridícula!
Ah, mas você parece tão fofa cantando ela!
Só pareço? - inflo uma das bochechas.
Sim, só parece. Você é uma garota agressiva e manipuladora, na realidade.
Nhah, não sou, não!
É sim!
Hunf!
Enfim, cante logo!
Não!
Ah, não vai? - ele larga o violão sobre minha cama - Tem certeza?
O que vai fazer? - ele se aproxima de mim.
Mwahahahaha!! - ele gargalha maquiavelicamente, enquanto me faz cócegas nas costelas. Não consigo me esquivar muito bem, mas me contorço com a brincadeira e rio muito.
Tá bom, tá bom! - grito e ele para - eu canto.
Mwahaha!! Está vendo só? Não é só você que sabe manipular pessoas por aqui!
Mas isso foi ameaça! - rio.
É claro! O grande Len-sama sempre consegue o que quer! - ele brada e pega o violão novamente.
O loiro começa a tocar a música com dedilhados caprichados, eu entro na parte certa e continuo cantando aquela música ridícula até o final.
Não acredito que me fez cantar isso. - resmungo.
Ah, mas você fica tão fofa cantando ela - ele ri.
Resmungo mais vezes, mas ele me ignora.
Ei, que horas são? - ele para, como se tivesse se lembrado de algo.
São... - olho para o relógio do meu celular. - Uou! 23:40 horas!
Então vamos cantar só mais uma, tá?
OK. Qual?
Que tal Romeo e Cinderela?
Ah, sim!
Cantamos a música juntos, variando algumas vezes e até brincando com a letra.
Depois que terminamos a músicas, Len guarda meu violão e veste seu pijama no banheiro. Então, decido vestir o meu, também. Mas, só então, me dou conta de algo. Esse tempo inteiro, eu estava sem camisa. Apenas meu sutiã cobria meus seios.
Len! Não me olhe! - grito, quando a ficha cai
Mas você ficou esse tempo todinho assim, sem problemas!
Ah, Não importa!
Pego meu pijama e corro para o banheiro, então, me tranco lá e troco de roupa. Ao sair, miro um Len sentado na minha cama, encostado na parede e olhando pro teto, avoado.
Len? - eu o chamo.
Sim? - ele responde, mas não me olha.
No que está pensando?
Em... Coisas...
Que coisas?
Em... V... - então, ele "desperta" e me olha, corado - V... V... Vacas! Vacas coloridas e flutuantes!
Ah... - fico sem reação." Vacas? Tsc, ele realmente acha que sou tão burra assim?". Ao fim, dou de ombros e deito. Len, deita ao meu lado e me abraça. - Espera, tenho que apagar a luz.
Me levanto, apago a luz e volto para a cama, para o abraço aconchegante do loiro.
Penso no dia, em como odeio meu primo e em como adoro quando Len está comigo. Ele sempre me ajuda a solucionar meus problemas e inseguranças. E está ficando mais próximo de mim, do que Rin jamais estivera.
Penso em Kaito. Por mais que goste da pessoa que me abraça no momento, desejo que fosse ele quem o fizesse. Mas isso é impossível. Kaito nunca dormiria comigo. Eu não existo aos olhos dele.
Sinto a respiração de Len, que provavelmente adormeceu. Me concentro, então, em dormir, já que amanhã terei que ir atrás de Teto Kasane. Uma garota, na qual, nem conheço, mas que eu dependo, agora.

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Notas finais do capítulo

Hehehe e-e no q acham q o Len estava pensando?
Reviews, OK?