Let It Rock! escrita por Moon


Capítulo 15
Capítulo 14 - Holy shit!! (PDF parte 7)


Notas iniciais do capítulo

Acho que o PDF já tá bem grandinho, né? ^~^''
E vai ficar maior ainda, porque ainda tem coisas a acontecer UuU
Aa... Estava pensando em fazer um complemento de Let It Rock, não-obrigatório e humorístico. Com histórias curtas sobre os personagens e talz... O que acham?
Bem, me falem a opinião de vocês nos comentários, 'kay?
(pensem bastante, pois sou péssima com humor, como foi visto no extra XD)
Enfim, já falei merda demais, então, Enjoy ne~~
P.S.: Ah, o POV do começo é do Len. Não quero ter que ficar escrevendo isso no corpo da história, sabe '3'



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Corro em direção à sala 7.1. Abro a porta, porém, me assusto ao não encontrar nada lá dentro.

- Neru... Neru! - penso alto e corro para os laboratórios, do outro lado do pátio. - NERU!

Continuo gritando o nome dela, enquanto me certifico de que ela não está em nenhum dos laboratórios por ali. Até que, na última porta que chequei, do pátio, percebo que ela estava trancada, depois de forçar a maçaneta.

- NERU! - berro e jogo a lateral de meu corpo contra a porta, tentando arrombá-la, sem sucesso por três vezes. Depois de mais algum tempo tentando, consigo derrubar a porta. - Neru! - grito novamente, mas, ao adentrar na sala, percebo que a pessoa deitada na maca, não é ela. Sendo assim, corro para a próxima ala. Desesperado.

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Corro pela ala norte e olho em todos os laboratórios. Nada. Ala leste. Nada. Me desespero, ainda gritando o nome de Neru. Onde estão todos? Os únicos funcionários que achei estavam em um dos laboratórios da ala oeste. Onde? ONDE? Neru! O que estão fazendo com ela? Neru! Neru!! NERU!! Continuo correndo até chegar na ala sul, que é a única que sobrou para eu checar. Abro a primeira porta. Nada. E assim se segue com as próximas. Ao abrir a última e contestar o mesmo que as últimas, caio de joelhos.

- Neru. - meus olhos se enchem de água e eu me curvo ao chão. - NERU!!

Ouço um chiado.

- Len. - a voz de Miku ecoa pelo fone de ouvido.

- Mi... Ku...? - digo, sem forças.

- Len. Chegou aos meus amigos?

- ...N... Não.

- Checou todos os laboratórios?

- ...Sim. Mas... Eles não estariam em alguma prisão? Não as chequei ainda.

- Não, Len. Todos os Vocaloids foram retirados de suas jaulas.

Levanto-me do chão e me encosto na parede. Isso, com certeza, havia despertado minha atenção.

- Como assim? - digo, firmemente

- Bom, - ela suspira - Não sei para onde foram levados. Mas, quando estava sendo levada para a sala do chefe, os Vocaloids série três estavam sendo arrastados para algum lugar...

- Sim, eu sei disso. - corto-a rapidamente - Mas como sabe que os outros foram levados também?

- B... Bem... - ela gagueja - Quando estava na sala do chefe... Eu... Eu consegui arrancar algumas informações. Mas você e a Luka chegaram bem na hora em que eu ia perguntar sobre a localização deles...

- Entendo. Não precisa falar mais nada. Sei que esse assunto deve te incomodar.

- Sim... - ela suspira e sua voz treme - Incomoda muito.

Fico calado. O que está acontecendo comigo? Tenho certeza do que sinto, mas estou extremamente desesperado com Neru. Por que? Não seria possível eu gostar da Neru. Afinal, foi por isso que encerrei o que tínhamos. Foi por causa da Miku. Por mais que eu ainda não sentisse isso por ela... Argh! Isso não é hora de pensar nisso!

- Len. - Ouço a voz de Luka tomar conta do fone, desta vez.

- Luka?

- Sim. Eu... Também tive meus modos de descobrir certas coisas... - ela diz, pausadamente - Parece que há uma sala secreta.

- Luka - eu a interrompo. - Todos vocês estão juntos?

- Sim - todos respondem em uníssono.

- Ótimo. Quero que todos vocês corram para a delegacia mais próxima - suspiro - E deem tudo de si, para provar que essa empresa existe. Será o fim desse inferno.

Dito isso, não ouço a resposta de todos, pois algo rapidamente corta o cabo do fone de ouvido e me causa um pequeno corte no pescoço. Coloco a mão sobre o corte, que sangra e me viro. Lá, está meu maior pesadelo. Yon.

- Yon. - fico gélido ao ver o machado decorado que ela carrega.

- Olá, Len-kun! - ela cantarola, com olhos arregalados e um sorriso largo, na tentativa de parecer dócil, mas os olhos a atrapalham. - Por que fugiu de mim?

Ela dá um passo à frente, me fazendo recuar, entrando no laboratório.

- Por que recua? - ela dá mais um passo e eu também. - Por que continua fugindo de  mim? Hein? Por que? Por que?

- Y.. Yon. - continuo recuando, enquanto ela continua andando.

- Por que gagueja? Por que tem medo de mim? Por que? - ela sorri, mais uma vez, tentando parecer amigável, mas isso só a faz parecer mais doentia. - Eu te amo, Len-kun. Não precisa ter medo.

Continuo recuando, mas acabo encostando minhas costas na parede do laboratório, o que me faz ficar duro como uma estátua.

- Onde está aquela garota, Len-kun? - seu rosto se contorce em uma expressão sombria e seu tom de voz fica mais intenso - Onde ela está? O que ela é para você?

- Y.. Yon.

- Pare de ficar só repetindo meu nome. - ela continua se aproximando.

- Yo... Quer dizer... Ela não é nada para mim.

- Len-kun. Eu não quero matar ninguém. - ela finalmente chega perto de mim e encosta a lâmina do machado em minha garganta - Então, não minta para mim.

- Ela era apenas minha amiga, Yon. - olho firmemente para a garota, ou pelo menos tento.

- Não está mentindo. - ela afirma. - Len-kun. Preciso de sua ajuda. - Yon abaixa o machado e, de repente, volta a ser a Yon que conheci - Minha Vocaloid foi pega!

- A... A minha também. - minto.

- Sério? Você não me falou que tinha uma Vocaloid. - ela franze a testa.

- Eu tenho. O nome dela é Neru.

- Neru.. Neru.. - procurava em sua memória - Tem certeza que ela foi feita por você?

- Sim. Tenho - minto mais ainda.

- Tudo bem - suspira - Vamos lá.

Yon agarra minha mão e me puxa, correndo, para algum lugar, mas eu puxo minha mão, fazendo-a parar.

- Para onde está me levando?

- Para as salas secretas, é claro. - lembro-me de Luka falando algo parecido, antes de ela ter cortado o cabo do fone. - É de se esperar que você não saiba delas. - dá de ombros - Apenas alguns sabiam dela, especialmente mulheres.

- Por que "especialmente mulheres"?

- Len! - ela grita - Podemos nos apressar?

- Não. - respondo, secamente - Não até você me explicar o que está acontecendo.

- Argh! - ela resmunga e esperneia, então, para e sorri maliciosamente. - Não. Não até que você me dê um beijo. - ela aponta para os lábios - Aqui.

Suspiro e coro. Chego perto da garota, segurando-a pelos ombros, e a beijo lentamente. Ao fim, seu rosto se ilumina e ela assente, confirmando o trato.

- Muito bem. - ela cantarola, sorrindo. - Vou lhe dizer o que está acontecendo.

----------------------------------------------------------MIKU POV----------------------------------------------

Naquela sala escura, pobremente iluminada, eu estava sendo abusada. Mas não ia sofrer aquilo tudo, sem saber nada, sem saber se meus amigos estariam bem.

Soltei um gemido proposital, enquanto o cretinho beijava minha barriga.

- É isso que gosto de ouvir. - ele riu.

- Senhor... - continuei gemendo propositalmente. - O que está acontecendo com os outros? Por que toda aquela bagunça?

- Nada de mais, queridinha. - ele segurou um de meus seios e começou a massageá-lo, me fazendo gemer de verdade. - Eles vão receber vozes originais, apenas isso.

- Os de série três? - ele me roubou um beijo, que fingi ter gostado.

- Não. - dito isso, o chefe começa a beijar e morder os meios seios, continuo gemendo, mas não só propositalmente. - Os de série dois serão executados agora.

Fiquei gélida. Não só pela notícia, mas por que ele estava tirando minha calcinha. Agora sim, eu deixaria de ser virgem. Mesmo assim, forçei uma expressão sensual.

- Mas onde eles estão, hein? - disse, enquanto sentia algo encostar em minhas partes baixas.

Nesse momento, a porta abrira e revelara um Len horrorizado e uma Luka gritante. Assim, meus olhos se encheram de lágrimas.

--------------------------------------------------AINDA MIKU POV---------------------------------------

Luka me vestiu com seu jaleco, o que fizera eu me sentir melhor, apesar de estar seminua. A mais velha recebera algumas ordens de Len, então, corremos para fora da empresa. Ao sair, Luka me levara para um arbusto, do outro lado da rua, e fora ali, que encontramos Gumi. Ela também havia recebido ordens de Len e estava com Yuki, Teto e Kaito ali. Não conseguindo me segurar, chorei e peguei o microfone de Luka emprestado, enquanto corríamos para longe dali.

Depois de falar com Len, eu segurei na mão do meu príncipe e continuei correndo. Este, se virou apenas para sorrir para mim, depois voltou a olhar para a frente e correr. Como era bom ver aquele sorriso, de novo.

Depois de um tempo, voltamos a falar com Len, mas, ao final, parece que a linha dele foi cortada... Mesmo assim, todos nós nos dirijimos para a delegacia mais próxima, há três quarteirões dali.

Corremos até ficarmos ofegantes e finalmente chegamos à delegacia. Eu me recuso a entrar no lugar e me sento na calçada. Kaito se voluntaria para ficar comigo e todas assentem, entrando no lugar.

- Ele te machucou? - Kaito se senta ao meu lado. - Digo... - ele levanta uma sobrancelha.

- Ah... - rio, sem graça - Não.

- Você disse que conseguiu informações lá dentro. Como fez isso?

- Kaito.. Eu...

- Não fez o que penso que fez, não é?

- Kaito... - digo, quase desesperada e fazendo minha voz tremer.

- Desculpe. Estou te pressionando demais em um assunto, no qual, você não gosta de tocar.

- Sim. Obrigada por compreender. - assinto.

- Miku. - ele coloca uma das mãos em meu rosto. - Você... Pensou em mim enquanto esteve lá? - seu olhar era quase de remorso.

- Sim. - sorrio, sentindo lágrimas escorrerem - A cada segundo.

Ele sorri e me beija. Ah, aquele beijo. Aquele beijo, no qual, me fez tanta falta.. Aquele beijo... Mas.. estava faltando algo. Não era o beijo que eu lembrava. Estranho, mas dou de ombros.

- Kaito. - digo, ao final do beijo, colocando o polegar sobre os lábios do garoto. - Eu te amo.

Ele hesita, sorri e diz:

- Eu também te amo... Miku.

Nós nos abraçamos e vemos as garotas saírem da delegacia, Gumi protestando, zangada, enquanto apenas um policial a seguia.

- Vamos, Miku. Kaito. Esse policial acreditou em mim. É o único sem incompetência neste lugar!

O policial suspirou e nos guiou até um carro da polícia. Lá, nos manda entrar e o fazemos. Depois, Gumi dita o endereço até a empresa. Ao chegar, o policial assente para si mesmo e sai do carro, seguido de mim e dos outros. Gumi continua explicando tudo ao policial que apenas continua assentindo enquanto caminhamos pela ala Norte.

- Prove suas palavras. - o policial diz, secamente.

- Fácil, fácil. - Gumi abana uma das mãos. - É só checarmos alguma prisão ou algum laboratório.

Logo, me lembro de algo.

- Gumi. - eu a chamo.

- O que foi, Miku? - ela se vira para mim, com uma expressão entediada.

- Gumi, Len me disse que não havia mais ninguém nos laboratórios. E eu sei que não há ninguém nas prisões.

- Como você sabe? - ela dispara.

- Os Vocaloids foram levados para algum lugar, Gumi. Eu não sei aonde, só sei que foram arrastados para lá.

- Eu acho que sei onde eles estão. - Luka consegue os olhares de todos. - Se não há ninguém nas prisões e nem nos laboratórios, acho que sei onde estão.

- Como sabe? - Gumi volta a disparar.

- Gumi, acho melhor parar com isso. - Luka a olha com um olhar suspeito. - E eu tenho meus modos. Talvez eu os revele, depois. Mas, agora, não.

- Tudo bem. - Gumi revira os olhos e suspira.

Luka começa a nos guiar por um caminho que eu não conhecia. Até chegarmos a um conjunto de portas metálicas e grandes.


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Notas finais do capítulo

Ficou quase hentai esse capítulo, hein? '-' Digo, aquela parte da Miku e talz...
Uiuiui e-e Como será que a Luka descobriu aquelas coisas, hein? MWAHAHAH SOU SUPERMÁ!!