I Surrender escrita por QueenD, Summer


Capítulo 31
Capítulo 31 - Procriação do demônio


Notas iniciais do capítulo

Finalmente terminamos! Desculpa pela demora.
Como fui eu (Summer) quem postou o capítulo provavelmente vai ter alguma coisa errada com o alinhamento dos parágrafos. Sinceramente, mesmo depois de 31 capítulos eu ainda não consigo arrumar isso.
Eae suas gostosas, sim, aqui estou eu de novo divulgando a minha nova fic com a Mary (amiga minha e da Summer) e sim, vou divulgar até o último capítulo hehe, então porfavorporfavorporfavor dêem uma passada nela: http://fanfiction.com.br/historia/483066/Call_Me_With_The_Past/



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Capítulo 31 - Procriação do demônio

Peguei com esforço a caixa cheia de bolinhas para enfeitar a árvore de Natal.

A ideia tinha surgido dois dias atrás e - por incrível que pareça - Ashley quem tinha proposto. Acho que ela tinha entendido que as coisas entre mim e David tinham sido mais ou menos resolvidas (bem mais ou menos) e estava bolando um novo plano de fazer com que brigássemos outra vez.

O fato dela não ter dito nada sobre mim e Blake para ele me fazia ficar mais desconfiada ainda de que algo grande e muito ruim para mim estava por vir.

Então num almoço ela sentou-se toda animada e foi só meu pai abrir a boca para perguntar o que tinha acontecido que ela não parou de falar. No fim eu só entendi que ela queria decorar a casa para o Natal em família.

Não sei se você sabe o que Natal significa para empresários, mas na verdade essa é apenas mais uma data para dar uma grande festa com todos executivos da empresa e coisas do tipo.

Por fim cheguei a conclusão de que ela queria economizar dinheiro com o pessoal que arrumava a decoração. Então sobrara para mim, Blake e seus amigos. David logo pulou fora dizendo que tinha coisas importantes para fazer e Ashley disse que tinha que estar impecável para "O melhor Natal da sua vida".

A ideia dela de decorar a casa em família tinha sido um total fracasso, como era de se esperar.

Para ser sincera eu tinha ficado aliviada que eu estaria em presenças mais agradáveis que Ashley Vagabunda.

Quase desequilibrei quando alguém que eu não conseguia ver o rosto pegou a caixa das minhas mãos como se fosse super leve.

– Huuuuuum - Nate disse ao passar na direção contrária. Parou para falar baixinho no meu ouvido. - Por que será que ele só ajuda você?

Cruzei os braços e rolei os olhos em sua direção.

Ruby também passou por nós e me empurrou com o ombro. Deus, essa garota não crescia nunca.

Blake continuou seu caminho com a caixa que tinha pegado das minhas mãos.

Ethan estava calado como sempre, sentado no chão colocando os enfeites cuidadosamente na parte inferior da árvore. Era uma cena um tanto cômica.

Jason era outro que não fazia nada. O cara era tão folgado que tinha levado uma garota e os dois se agarravam sem um pingo de vergonha ou pudor no sofá menor. Ele beijou o pescoço dela com ela no seu colo. Imediatamente lembrei da festa de Halloween quando eu e Blake tínhamos nos beijado de forma parecida na cozinha.

Meu rosto corou e apesar de saber que não tinha ninguém olhando para mim abaixei o rosto e dei meia volta para pegar mais caixas.

– Cuidado seu idiota! Você vai quebrar as luzes desse jeito.
Depois que colocamos todas as bolas, anjinhos, pinhas e mais diversos enfeites que Ashley tinha inventado para decorar o pinheiro, Nate começou a brincar com o pisca-pisca e quando acidentalmente quebrou uma das luzes, Blake irritado tomou o objeto das mãos de Nate e tentou colocar na árvore, o que obviamente não funcionou.

– Me dá isso antes que você destrua tudo. - Ethan disse pela primeira vez na tarde pegando o pisca-pisca e o envolvendo por toda a árvore como um verdadeiro decorador.

Quando finalmente terminei de colocar a última guirlanda na parede sentei no sofá ao lado de Nate com um suspiro.

A casa estava toda enfeitada: em todas as portas havia um "Merry Christmas" pendurado, no jardim havia um trenó com renas, o boneco de um Papai Noel gigante estava parado ao lado da porta, um festão vermelho e dourado envolvia todo o corrimão da escada e tudo brilhava.

A casa também estava uma bagunça, claro. Caixas espalhadas por toda a sala além de algumas bolas quebradas e pedaços de festão.

Jason e a garota tinham saído alguns minutos atrás. Não porque tivessem desconfiado, mas porque ele ficou tão empolgado que saiu a puxando para seu carro.

Ruby estava em uma escada colocando uma estrela na ponta da imensa árvore de natal. Sério, aquela era a maior árvore que papai tinha comprado em todos os nossos natais, ainda por cima era branca.
*

Era véspera de Natal.

Todos nós estávamos na sala recebendo os convidados para a ceia. Ashley sorria abertamente, o que me lembrava um pouco O Coringa. Seu vestido verde a fazia parecer bastante com uma árvore de Natal também, mas era melhor não mencionar esse fato porque ela estava se achando maravilhosa naquela roupa.

Blake e David estavam educadamente ao seu lado vestindo elegantes ternos. Era engraçado ver Blake usando roupas sociais, ele nem ao menos sabia dar um nó na gravata. Suponho que a mãe fazia isso para ele e como ele ainda estava com raiva dela, sobrou para eu arrumar a tal gravata. Apesar de tudo, ele estava até apresentável.

Já estava a tanto tempo em pé que meus pés doíam devido aos saltos. Olhei ao redor e vi a árvore repleta de presentes igual àqueles filmes americanos. Vários empresários passeavam pelo local bebericando algo que parecia vinho, suas mulheres reuniam-se em grupinhos exibindo suas joias e provavelmente comentando sobre a vida alheia.

Voltei meu olhar para a porta e vi uma garota entrar com um vestido rosa, acompanha de um homem que parecia ser seu pai e outro um pouco mais novo.

Quando a garota se aproximou eu não acreditei.

Ruby, a garota gótica punk revoltada estava usando um vestido cor-de-rosa. Com babados ainda por cima!

Ela tentou passar direto por mim mas recebeu um olhar duro do pai, o que a fez estender a mão para me cumprimentar. Olhei para Blake chocada e ele parecia estar tendo uma convulsão na tentativa falha de controlar o riso.

Depois do que pareceu uma eternidade, Ashley finalmente nos libertou daquela tortura, mas não antes de lançar um olhar mortal em nossa direção falando para não nos atrasamos para a ceia. Eu tinha certeza que ela estava tramando alguma coisa, por fim decidi deixar de lado, afinal, Ashley sempre estava tramando alguma coisa.

Blake e eu nos dirigimos para o sofá onde a maioria dos adolescentes assistiam entediados à algum programa natalino. Quando digo a maioria descarto aqueles que estavam se pegando no jardim.

Inclinei minhas costas no sofá mirando meu olhar em uma meia vermelha pendurada na lareira, pensando em como aquele Natal era no mínimo o mais esquisito que eu já tinha passado. Claro as coisas tinham começado a melhorar: depois daquela conversa com meu pai nossa relação tinha melhorado muito, mas eu ainda tinha que aguentar a convivência com minha madrasta. Quanto ao Blake, ele continuava com aquela bipolaridade dele que eu já tinha desistido de entender.

Meus pensamentos foram interrompidos quando senti alguém apoiar a mão sobre meu ombro. Olhei pro lado e me deparei com os seus olhos azuis.

– Olha Sophie, sobre aquele dia - Começou nervoso como se estivesse lendo meus pensamentos - Eu... Eu não quis realmente, sabe, dizer aquilo.

Isso era inédito. Eu não me lembrava de já ter visto Blake assim tão nervoso. Era perceptível seu esforço em dizer tais palavras.

– Eu... - Ele tentou continuar mas foi interrompido por David que anunciava o ínicio da ceia. Blake soltou o ar dos pulmões parecendo extremamente aliviado com a interrupção.

Fomos em direção à mesa onde uma uma ceia extremamente farta estava disposta, com talheres de prata, taças de cristais, vários tipos de carnes e acompanhamentos. Rolei os olhos. Bem o estilo de Ashley. Cada família ocupava uma mesa diferente, estando a nossa no centro.

Ela, que se sentava ao lado direito de meu pai, que estava na cabeceira da mesa, quando avistou Blake indicou a cadeira ao seu lado. Não pude evitar meu sorriso vitorioso quando ele a ignorou e decidiu se sentar ao meu lado à esquerda de David.

Quando todos já estavam acomodados, Ashley se levantou e bateu seu garfo na taça num claro pedido de silêncio anunciando que tinha um comunicado a fazer. Nesse momento reparei em como seus brincos vermelhos faziam uma combinação perfeita com seu vestido "árvore de Natal", só faltava a estrela na cabeça. Mas acho que ela não precisava disso para chamar atenção.

– Gostaria de dizer que este, sem dúvida, é o Natal mais memorável para todos desta família. É o primeiro ano que celebramos uma data tão especial juntos. Mal posso encontrar palavras para descrever minha alegria neste momento ao lado do meu querido, - Virou a cabeça com os olhos brilhando para meu pai que lhe deu um imenso sorriso - meu amado filho e minha doce enteada.

Ofereci-lhe meu sorriso mais cínico enquanto ouvi Blake bufar ao meu lado e me deu um olhar do tipo "Quero até ver o que essa palhaçada vai dar".

– E agradeço também a todos os meus amigos que vieram se reunir junto à nós nesta noite de grande festa. É com grande felicidade que tenho o prazer de compartilhar essa notícia.

Estreitei os olhos. Sabia que ela estava planejando algo.

– Hoje tenho a alegria de dizer que nossa família contará com um novo membro. David meu querido, - disse pegando a mão de meu pai. - eu estou grávida.

O cômodo lotado explodiu em comemorações e felicitações enquanto David alargava ainda mais seu sorriso e eu me perguntava como isso era possível.

Olhei para Blake sem saber como reagir, e me espantei ao não encontrar nenhum indício de surpresa em seu rosto.

– Você sabia? - perguntei chocada.

Ele negou com a cabeça enquanto respondia.

– Ela estava muito quieta, já suspeitava que alguma coisa estava acontecendo. E para falar a verdade, é melhor assim. Quem sabe com um bebê ela não larga um pouco do nosso pé.

Observei Ashley e David sorrindo como dois adolescentes apaixonados e um nó subiu pela minha garganta. Eu não lembrava-me dele olhar daquele jeito para a minha mãe.

Talvez Blake estivesse certo, talvez esse bebê tirasse a atenção de Ashley de nós dois e levasse a atenção de David também. Meu Deus! E se fosse uma garota? Ela iria tomar meu lugar de filha única.

– Eu não quero ver isso - murmurei apesar de não tirar os olhos da cena. Estava pronta para me levantar e ir me trancar no meu quarto. A felicidade deles era tão genuína que doía em mim. Doía saber que David ia ter um bebê com a mulher que ele amava de verdade.

– Fique aqui - Blake alcançou minha mão que em cima da minha perna por baixo da mesa entrelaçou seus dedos nos meus.

O encarei por alguns segundos antes de baixar o olhar para nossas mãos debaixo da mesa, onde ninguém além de nós conseguia enxergar. Sem dizer nada com a mão livre peguei o copo de água no meu lado e bebi, sorrindo para Blake em seguida.

Ashley e David sentaram-se depois de anunciar o jantar e os garçons passarem com bandejas servindo os pratos tradicionais do Natal e outros não tão típicos assim, mas que eu amava como patê de peixe brasino e pra sobremesa Frozen Haute.

– Então, o que vocês acham da novidade? - Ashley perguntou colocando a mão sobre o ventre que ainda não estava protuberante.
Apertei a mão de Blake e mastiguei o mais lento possível para evitar responder.

– Acho ótimo. Agora vocês tem um legítimo herdeiro das empresas de vocês - Blake sorriu sarcasticamente e eu abaixei a cabeça para não verem o sorriso que tinha escapado.

– Blake! - Ashley falou em tom ríspido, porém baixo para que as pessoas ao redor não notassem que nós não éramos uma família tão perfeita assim.

– Talvez agora você também largue do meu pé. Ah, pra falar a verdade vou ter pena dessa criança sendo manipulada por você, quem sabe quando ela ficar mais velha eu não conte todas as merdas que você já fez.

Ashley olhou para Blake com os lábios apertados, ao ponto de chorar.

– Por que você faz essas coisas comigo?

– Não se preocupe, essa vontade de chorar é só a gravidez te deixando mais sensível.

– Blake... - Comecei quando vi que ele não ia parar de falar.

– Já chega - David disse com uma expressão severa - Eu gosto de você, Blake. É um bom garoto, mas não vou permitir que fale com a sua mãe desse jeito. Peça desculpas.

– As pessoas estão olhando - falei ao perceber que as famílias mais próximas às vezes olhavam em nossa direção e cochichavam alguma coisa - Acho melhor a discussão ficar para mais tarde.

– Sophie está certa - Ashley falou também notando que começávamos a chamar atenção. Certamente ela não iria querer que sua festa preparada tão cuidadosamente se tornasse um fiasco - Depois conversamos.

Blake bufou, porém voltou a comer.

Passou-se mais meia hora de silêncio na nossa mesa até que finalmente alguns adultos e adolescentes começassem a sair de suas mesas e Blake me puxasse pelo braço para o lado de fora da casa.

Faltavam exatamente vinte minutos para dar meia-noite e ser oficialmente Natal.

– Não sabia que Ruby era rica - falei quando o silêncio durou tempo demais.

– Pois é, o pai dela tem uma rua inteira das lojas deles só aqui em Londres.

Vendo dois casais em pontos mais afastados se agarrando me lembrei que todo casal de adolescente que tinha ido para o jardim essa noite tinha sido para dar uns amassos, e ali estava Blake e eu.

– O que você queria falar comigo mais cedo?

– Eu acho que agora que Ashley está grávida isso vai ficar ainda mais fácil - disse meio que para si mesmo.

– Isso o quê?

Blake escorou na parede atrás de si e eu continuei de frente para ele, de costas para a rua com quase nenhum movimento.

– Tenho um presente para você.

– Pra mim? - Franzi a testa - Eu não comprei nada para você e ainda não entendi como Ashley estar grávida vai tornar as coisas mais fáceis. Provavelmente ela vai ficar mais irritante ainda e a desculpa para tudo vai ser "eu estou grávida" - Fiz careta.

Ele somente deu um sorriso de lado e olhou para o céu sem nenhuma estrela visível por conta da poluição.

– Vem mais para cá - Ele fez um sinal com a mão falando para eu me aproximar.

Cruzei os braços e dei dois passos em sua direção.

– Você ainda não me explicou.

– Mais perto - disse me ignorando.

– Não, obrigada. Já estamos perto um do outro o suficiente e você está mudando de assunto. É melhor você dizer logo ou eu vou voltar lá para dentro. Esse frio vai acabar com o meu cabelo.

Em questão de segundos, Blake estava tão perto que eu olhei para os lados certificando-me que ninguém estava vendo aquela cena. Não seria nada bom se alguém fofocasse para nossos pais que estávamos nos agarrando (Porque era o que parecia para quem via de fora).

Tocou a ponta da minha trança cauda de peixe e foi subindo passando os dedos por cada grampo de strass que enfeitava toda a extensão da trança até parar no ponto onde ficava a minha nuca, com o cabelo por cima. Ofeguei baixo quando tocou diretamente a minha pele e puxou delicadamente os fios de cabelo da minha nuca.

Sem que eu me desse conta, meus braços já estavam ao redor do seu pescoço e sua boca deslizava de encontro a minha. Blake deu poucos passos, me levando consigo, até estar encostado na parede novamente. Naquela hora o pensamento de alguém estar vendo nós dois era algo muito, muito distante.

Sua mão direita ainda estava na minha nuca enquanto seu braço esquerdo deslizava ao redor da minha cintura me puxando.

– O presente - Blake disse quando o beijo terminou, mas ainda continuamos na mesma posição. Ele pegou um envelope de um bolso escondido dentro do casaco e entregou para mim.

Franzi a testa com mil possibilidades passando pela minha cabeça. Geralmente só se recebe envelopes em datas comemorativas de avós com uma quantia de dinheiro dentro. Blake não era meu avô e sabia que dinheiro era uma das últimas coisas que eu precisava.

– O que é isso? - O olhei desconfiada.

– Só abre.

Abrir o envelope e revelar seu conteúdo só me deixou mais confusa. Segurei as duas passagens tão falsas quanto as blusas Hollister das garotas do colégio.

– Passagens falsas? - Ergui as sobrancelhas o encarando sem entender.

– Quando eu disse que as coisas ficariam mais fáceis com o bebê está esperando, quis dizer que vai ser mais fácil para nós conseguirmos nos mandar daqui. Você já me disse uma vez que queria estudar em Harvard, então as passagens são para Boston. - Fez uma pausa para respirar - Óbvio que não posso comprar as de verdade agora, falta mais de um ano para a gente se formar, mas assim que isso acontecer nós iremos para lá.

Era tanto "nós" em sua fala que eu fiquei desnorteada.

– Você... Você quer dizer que nós dois vamos juntos para Boston?

Isso queria dizer que os dois teríamos um futuro juntos, e Blake parecia sério quanto à isso.

Blake revirou os olhos como sempre fazia quando eu dizia algo óbvio ou infantil.

– Isso mesmo.

– Ah meu Deus - O encarei incrédula, ainda tomando conhecimento das proporções daquele presente - Obrigada, Blake!

O abracei, enterrando meu rosto em sua camisa social. Eu ia mesmo sair de Londres e me livrar de toda a confusão que era a minha família, embora a melhor parte dessa confusão fosse ir embora comigo.

Do lado de dentro da casa as pessoas comemoravam e felicitavam umas as outras por ser oficialmente natal. Meia noite em ponto.

Um carro passou em alta velocidade na rua, adolescentes gritavam e riam dentro do carro.

– Feliz natal, Sophie - sussurrou Blake me olhando diretamente nos olhos.

– Feliz natal, Blake.

Todos pareciam ser felizes com a chegada do natal, mas eu estava feliz por um motivo muito melhor. Mesmo com a notícia de Ashley, a ceia tensa, uma festa que na verdade não se tratava de nada mais do que sócios se relacionando em um ambiente diferente do trabalho e estar comemorando longe dos meus amigos, aquele era o melhor natal da minha vida.


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Notas finais do capítulo

[Summer] Genteeee esse é o último capítulo!!! Ainda tem o epílogo. E mês que faz dois anos que nós começamos I Surrender. Isso nos lembra o tanto que somos enroladas pra postar hehe.
[QueenD] Eu tinha digitado umas coisas super