The Torment Of A Sacrifice escrita por Emo de Nome Estranho


Capítulo 31
Aprenda a ser das Trevas com Cristal de La Luna


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Como vai a vida?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/285277/chapter/31

P.O.V: CRIS

–A velha em baixo da cama, a velha criava um cachorro, porque eu crio uma gata e eu não sou velha, mas voltando pra música, quando a noite...-eu cantava( e falava) no ritmo da música, encostada na parede e olhando as minhas unhas enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro.

–NÃO ESTRAGA A MINHA ENTRADA TRINFAL, CRIATURA! -O "porteiro" gritou- Humpf, só porque é filha da Fýsi Mávro acha que tem o direito de estragar os esquema dos outro -falava mexendo a cabeça de um lado para o outro, com o indicador erguido, olhando para ninguém em especial.

Fast agarrou meu braço:

–E agora? O que a gente faz? Os Elfos vão nos alcançar. Temos que sair daqui. Vamos morrer. Principio, me salva! Poseidon, livra a tua filha e me leva de arrego! Ai, meus elfos onde eu fui me meter ficando amigo dessa louc...

–Cala a boca, Fast.- dei um tapa na orelha dele, voltando-me para o porteiro elfíco, indo até ele e passando um braço em torno do seu pescoço enquanto dizia: -E aí, gente fina? Como é que vai? Muitos paranauês de porteiro acontecendo nas paradas?

–Oh, sim, claro! -ele sorriu para mim -Amiga, você nem imagina o que me aconteceu. Um dia desses veio aqui uma mulher toda fresca. Ela se apoiou no meu balcão e começou a me contar que a amiga dela disse para ela que uma amiga tinha dito que ela tinha dito que...EI!SAI PRA LÁ URUCA! VOCÊ É MINHA INIMIGA!

Rolei os olhos.

–Agora que a história estava ficando interessante...-ironizei

–Já chega! Eu vou contar tudo para a sua mãe e...Ah, é! Você não deve ligar para isso e...Fast, cara! Como é que você vai?

Fast olhou de mim para o porteiro, avançando alguns passos:

–Lorem ipsum, amigo, com essa daqui? Cara, é cada confusão que se você soubesse...

–Seu nome é "Migração"? -perguntei ao elfo -Caras, me lembrem de nunca deixar um elfo colocar um nome nos meus filhos se eu tiver algum e...PAROU TUDO! SE A MINHA MÃE É UMA ELFA, ISSO QUER DIZER QUE O MEU NOME DE VERDADE É ELFICO NÃO É? Ou ela nem se preocupou em me dar um nome? Por que bora combinar: Qualquer merda é melhor que "Cristal de La Luna".

Os dois elfos se entreolharam:

–Na verdade, -o Fast começou com cuidado -Quando você nasceu e a sua mãe jogou você em uma árvore porque você não queria chorar e você tinha que chorar porque todos nós temos ao nascer...

–Fast, -interrompi -direto ao ponto, ok e...Cara, né que desde pequena eu era foda? Fui atirada em uma árvore assim que nasci e aqui estou eu para contar a história.

–Você é uma Elfa -Fast cortou meu barato -Mas ok...Loreley disse que tendo envolvido tantas criaturas poderosas na criação de espécies, agora que Poseidon estava envolvido, tínhamos tudo o que precisávamos porque...Bem, você sabe que a Loreley vive na água, então foi como... Voltar ao princípio, a água, só que com mais poder. Mas enfim...Tínhamos o que precisávamos para realizar o que ela chamava de "Ritual da Lua", que nos daria poder sobre o mundo, por isso, ela mesma chamou você de Crystal Luna. Mas aí Poseidon apareceu do nada, submergindo da água como A Pequena Sereia e...

(N.Poseidon: É o que, homi? Quero dizer... Elfo?)

(N.Cris: Ta fazendo o que aqui, criatura marinha?Xô, passa, evapora e...Ei! Espera! Leva o elfo porteiro de nome doido com você e...Deixa pra lá...Ele já foi...Valeu pela ajuda, papai...)

Eu estava incrédula com a minha falta de sorte. Como o meu nome podia ser "Cristal da Lua" de todo jeito? Mas quando o Fast falou da maneira como Poseidon apareceu, eu tive que rir.

–EITA GOTA! -Fast gritou -EU FIZ UMA PIADA ENGRAÇADA?SÉRIO? CONSEGUI, SERES DESSA ERA! EU SOU O MELHOR!

–Te dou pontos por essa,aprendiz -falei ao Fast -Mas... Porque exatamente vocês acreditam nesse ritual da Loreley?

O elfo porteiro me encarou, erguendo os braços:

–Está no livro!

–Que livro? -perguntei

–Como assim que livro? -Fast me encarou como se eu fosse burra

–Pera lá aprendiz. -chamei -Você não sabe de merda nenhuma, mas só porque eu não sei que Hades é esse livro você me olha com essa cara?

Fast se encolheu, me olhando com cara de cachorro:

–Diculpa -falou. Ta aí um problema "diculpa" no lugar de "desculpa" sempre funcionava comigo(N.Thiago: Sério? Ah, se eu soubesse disso antes...)(N.Cris: Desempaca do meu P.O.V, jegue de carga!) -Tira meus pontos não...

–Dessa vez passa -eu o disse -Agora, que livro é esse?

–Com o passar do tempo, Elfos e outras criaturas envolvidas na criação de novas espécies foram escrevendo certos...Feitiços -Fast contou agitando as mãos, ainda frenético, apesar da importância do que dizia -Quando o livro chegou nas mãos de Loreley, ela acabou descobrindo que cada Feitiço tinha um ponto em comum: Cristais e a Lua.

–Oh, deuses -choraminguei -Meu nome saiu de um livro de macumba!

–Cala a boca -o elfo poreteiro me disse, sentado no chão e comendo pipoca, com os olhos fixos em Fast -Deixe ele contar a história!

–Ei!Eu quero pipoca!

Ele fez um gesto com a mão em minha direção e eu sentei ao lado dele. Nos dois fixamos olhos em Fast enquanto comíamos a pipoca.

–Ahn...Certo... -Fast franziu a testa -Como eu ia dizendo antes de ser bruscamente interrompido por um comentário estranho de uma menina estranha...

–Ei!

–CALA A BOCA! -os elfos gritaram para mim

Agarrei o saco de pipoca e fechei a cara, não deixando o elfo porteiro pegar nenhuma e encarando o Fast como quem diz "você via ver". Ele engoliu em seco e continuou enquanto o outro elfo choramingava por pipoca:

–A Lua cheia sempre representou o momento de auge do poder, e, lendo o livro, Loreley percebeu que unindo os quatro elementos e somando-o a Luz e Trevas, teríamos o que os filósofos pré-socráticos chamam de arché: Um princípio que deveria estar presente na existência de todas as coisas. Sendo assim, tendo a...união de tudo isso, no auge do poder, nada poderia nos deter.

–E sou eu. -suspirei -Porque, uma vez na vida, os problemas não podem ser da Laura? Na boa, véi! Eu vou montar um negócio! Uma barraquinha de pitibeira de estrada com um placa de madeira na frente onde se vai ler: Vendo problemas! Se não quiser comprar se foda! P.S: Vendo também o axé dos pré-socráticos.

–Os pré-socráticos dançavam axé? -o porteiro perguntou a Fast

–Quem sabe? Essa menina é doida!–a compreensão passou por seus olhos -Ah! Você quer dizer arché! -Fast começou a rir -Que piada! Por que você venderia o seu sangue?

Eu, que me levantara atrás de mais pipoca me virei para olhar o Fast, meus cabelos dando um efeito que com toda a certeza era digno de Zeus:

–Meu o que, cara pálida?

–Seu sangue, ué. Ou você acha que só tem quem piscar esses olhos verdes pras pessoas e pedir o mundo que eles dão? Não é assim não, minha filha. Tem que lutar pra conseguir as coisas.

–Fast, amiguinho querido -passei um braço em torno do seu pescoço, o encarando de um jeito não muito amistoso -O que acha de me contar essa parada direitinho?

–O-o que interessa é o sangue, não é? -ele gaguejou -Quero dizer...Onde mais estaria a herança de todos os seres que se misturaram até chegar na sua espécie?

–Deu a micafonte! -falei aquilo da mesma maneira que Dean Winchester diria "son of a bitch!"

–O-o que é uma micafonte?-Fast perguntou

–Nada não, Fast. Dizer bodega tava ficando chato. Só saiu.-passei a mão pelo rosto, tentando não matar ninguém -Como exatamente Loreley quer conseguir o meu sangue?

Fast se recompôs naquele segundo:

–Olha só, filhinha, bora brincar de ser inteligente, né? Que você é tapada eu sei, mas essa pergunta é meia óbvia, né? Você, Cristal da Lua, Lua Cheia, seu sangue. O que é que você acha?

Soltei um suspiro longo, para a minha surpresa, quase trêmulo:

–Ela quer me matar.

–Exatamente. Tava na hora, eim? Cérebro, continue assim! -Fast disse. Tentei considerar como um elogio, mas a hora daquele elfo tava pra chegar... -Olha só, tudo o que a Loreley precisava era da Lua no ponto máximo de poder, você e, só pre fechar com o "Luz e Trevas", que você já carrega no DNA, ela quis acrescentar amor. Por isso foram atrás de você na sua casa na sua casa. A morte da sua mãe estava nos planos de Loreley.

–Mas...o amor é só bom, certo? -perguntei, sabendo que a resposta era negativa

–Ele vira ódio as vezes, não é? -Fast respondeu -Mas, nesse caso, o amor agiu na Luz, sim.

Esfreguei meu rosto com força, usando as duas mãos:

–Fast, o que a Loreley vai usar para agir nas Trevas?

Eu já sabia a resposta, mas ouvir aquilo dele serviria para oficializar.Ele não respondeu, então eu insisti:

–Fast?

Ele demorou, mas respondeu com a voz pesada, calma pela primeira vez na vida:

–Ela não precisa conseguir nada, Cris...- eu podia sentir o olhar dele sobre mim -Tem sentimentos ruins o suficiente dentro de você.

Balancei a cabeça. Os elfos estavam vindo atrás de mim e consequentemente do Fast. Eu não tinha tempo para pensar naquilo, nem em nada além de abrir a merda da porta.

Virei para os Elfos e coloquei um sorriso forçado no rosto, o que, é claro, como a boa atriz que eu era, pareceu super natural.

–Então tá. Agora...Como é seu nome mesmo ser? - apontei para o porteiro elfo –Lorem ipsum, certo?Eu vou te chamar de Lorum. Continua ridículo mas é mais fácil. Enfim... Eu e o Fast temos que ir porque tem um bando de Elfos com fogo nas venta e sangue nos zóio atrás de nóis doidos pra me matar então, sabe como é né? Seria legal se você abrisse a port...

–Vocês não podem ir! -ele levantou em um pulo, apontando para mim -O Fast te contou demais!

–Você não me impediu! -Fast reclamou

–Por isso mesmo vocês não podem ir! Se Loreley e a Fýsi Mávro descobrirem que eu não te impedi, Fast, elas vão ficar danadas comigo e colocar aquela gata do demônio para me torturar e... -os olhos dele caíram na Srta. Troll, passeando entre as minhas pernas.

–Gata do demônio, certo? -lancei a ele um sorriso, com a cabeça meia baixa, e imaginei o quanto aquilo parecia...perverso, principalmente depois, quando parei para pensar na maneira como usara o "gata do demônio", lembrando que a Srta.Troll era minha. O Fast estava certo. Tinham muitos sentimentos ruins em mim, e agora, era tarde demais para sair por aí fazendo coisas boas, e mesmo que não fosse, eu duvidava que aquilo pudesse mudar quem eu era: Cristal de La Luna, o ingrediente mais importante para o ritual de Loreley, a parte das Trevas, além de tudo o mais, que ela precisava para dominar o mundo. Dei de ombros para os meus pensamentos. Eu não dava a mínima. Sorri ainda mais com aquilo. Lorum se encolheu, arregalando os olhos quando gritei: -Srta. Troll...ATACAR!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Torment Of A Sacrifice" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.