O Chapeleiro tenta tirar a roupa de Alice, mas ela consegue pegar sua faca e consegue colocá-la no meio da cara dele.
– Louco! Eu fiz meu trabalho, você não me disse o que vamos fazer com o trem e ainda quer transar comigo! – O Chapeleiro goza da cara de Alice soltando uma alta risada.
– O que foi já está melhor?
– Não seja violenta menina. – Ele novamente pula em cima de Alice e tenta tirar suas roupas.
– Socorro, o Chapeleiro ficou completamente louco – O gato aparece para fazer algo de bom, ele faz com que o Chapeleiro fique sóbrio novamente, fazendo que ele não tentasse tirar as roupas de Alice.
– Obrigada gato, nunca pensei que iria dizer isto, mas muito obrigada. – Ele sem falar nada some. - Chapeleiro agora que você já está bem me diga o que vamos fazer com este trem!
– Prometo não beber mais...
Enquanto levantavam o país dos horrores começou a tremer sem parar, fazendo que eles caíssem no chão e não pudessem levantar.
– O que é isso? – Alice disse com desespero.
– Siga-me irei lhe mostrar – Ele segurou em sua mão e começou a puxá-la, andaram até chegar com um trilho de trem vermelho, parecia até o inferno de tão quente e escuro com várias luzes vermelhas. Eles perceberam que o trem estava passando e pularam para fora dos trilhos.
– Já sabemos de onde vem este tremor, mas e agora faremos? – Alice perguntou ao chapeleiro.
– Vão embora, já estamos bem adiantados, vocês nunca irão nos parar
Chapeleiro fica com muita raiva e acaba gritando com muita raiva – Arrogância, poluição e destruição são coisas horríveis para se colocar no país das maravilhas, seus corruptos insanos!
Alice o interrompe – Encantador... Será que este trem pode destruir o país das maravilhas?
– E por que isto lhe importa? Eles merecem morrer!
Um gancho sai do teto e puxa o chapeleiro para cima - Me solte agora mesmo! Eu devia...
Mesmo a Tartaruga estando dentro do trem, é possível escutar sua voz - Chega de papo. É hora de lutar.
O gancho que estava preso ao Chapeleiro o puxa até uma plataforma e logo após Alice corre atrás.
O Rato que tinha roubado os braços do chapeleiro aparece novamente, porém Alice tinha o destruído, ele estava normal e a lebre aparece logo em seguida, a qual estava com novas pernas. Eles ajudam a Tartaruga, fazendo com que um monstro de metal saísse da lava que havia no local e ficasse de frente a ela, fazendo com que ela o enfrentasse.
O rato solta uma alta gargalhada sarcástica - Esqueça o passado, pois agora você que irá morrer!
E a lebre complementa - E o seu amigo Chapeleiro só será solto caso consiga derrotar-nos ou seja nunca.
Assim que o monstro corre para cima de Alice ele simplesmente fica em vários pedaços
O rato indignado grita – Não, sua puta!
A Lebre sem ter o que falar também grita - Não!
A Lebre e o rato caem em frente a Alice. E o chapeleiro é libertado. Não se sabe o porque,mas o Chapeleiro estava triste pela morte do Rato e da Lebre, pois eles eram velhos amigos, mas estavam sendo dominados pela Tartaruga.
O Chapeleiro se lamenta - Não! Meus convidados, eu só queria uma boa e velha tarde de chá, comidas e cachaça!
– Chapeleiro, irei me vingar! E você prometeu, me diga agora para onde o trem vai.
– Isso não direi, fale disso com a Tartaruga sua puta! Só digo-te para ir a Linha do espelho.
O Chapeleiro fica cada vez mais nervoso e pega algumas garrafas de bebida alcoólica que estavam em seus bolsos e começa a beber.
E tudo volta ao silencio até que o chapeleiro resolve se pronunciar - Qual é a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?
O Chapeleiro novamente ficou bêbado e pula em cima de Alice e tenta tirar suas roupas na esperança de transar com ela.
– Saia! - Ela não ficou tentando tirá-lo, simplesmente correu em direção à floresta escura até que bateu em uma mulher que tinha um coração na boca e usava um vestido de cartas vermelho.
– D-d-descu-ulpe senhorita, mas estou com pressa.
– Não foi nada linda ,mas pode me contar o que aconteceu?
– Quero fugir do Chapeleiro!
– O que ele te fez?
– Ele tentou-me... É... Você sabe o que quero dizer?
– Nossa! Se eu pudesse cortaria a cabeça dele, mas qual é seu nome?
– Eu me chamo Alice! E eu acho que conheço você, é a rainha de copas não?
– Alice sua burra! Você roubou meu cargo, mas porque está aqui? Veio me devolver? Eu agora me chamo a Senhora das Copas.
– Não sei, penso seriamente, já que tenho medo de você cortar minha cabeça.
– Alice, você precisa salvar o país dos horrores já.
– Eu nunca seria capaz de matar ninguém muito menos a Tartaruga.
– Mate-o! Eu ordeno! – Diz a senhora brava
– Não grite comigo! Eu não irei matar.
– Eu sabia que não iria matar sua medrosa. Você é uma Puta mesmo.
– Cale-se sua velha coroca! – Alice fala como se fosse uma criança.
– Seja delicada menina!
– Foda-se a delicadeza
Alice sai batendo os pés, deixando a Senhora de Copas para trás, pois estava muito.
Ela cancã e se senta, por fim acaba dormindo no país sombrio... Ao acordar estava em novamente em casa, tinha saído do país das maravilhas. Na verdade não era bem em casa, mas sim em um barco perto de sua antiga casa, ela tinha caído do barco e estava na beira da praia desmaiada, já era de noite e os bailes estavam tocando musicas altas. Até que 2 homens acordam Alice, um se chama José e outro Pedro.
– Pesquei uma bela ninfeta no rio. – José disse acariciando Alice.
– Ela atua de forma misteriosa. Têm planos para ela? – Diz Pedro pensando em levá-la para a cama.
Alice acorda e vê que não estava com o vestido que usava no País das Maravilhas, na verdade estava com a roupa normal, a que utiliza no orfanato.
– Vamos leva-la e alugar um quarto para ela. – José disse com más intenções.
– O que estou fazendo aqui ? – Alice grita.
– É natural para você ficar meio confusa depois de noites vadiando por ai. – José disse ironicamente.
– Não é natural! Saiam de perto de mim.
Alice corre para longe da praia e percebe que estava no estaleiro da cidade. E logo do lado viu o bordel de sua antiga tutora, ela era empregada dos pais de Alice antes de parar em uma casa de prostituição.
Alice fica com vergonha de entrar pela frente, então da a volta pelo bordel e entra por trás. Ela vê sua antiga tutora na janela, chamada Nani, conversando com um homem alto e moreno.
– Onde está meu dinheiro Jorge seu idiota! – Nani disse empurrando o homem.
– Tire essa sua bunda gorda daqui ou eu mesmo me retirarei. – O homem disse segurando com força seu braço direito;
Alice espiava a conversa e percebeu que ele fez sexo com Nani prometendo dinheiro e não a pagou.
Nani olhou para a janela e viu Alice, no mesmo momento manda o homem embora.
– Alice Liddel! Venha aqui em cima quero falar com você. – Nani disse acenando para ela.
Alice entra pela porta dos fundos e vai até o quarto de Nani, aonde vê um homem batendo nela e gritando - Me deu seu cu agora ou irei por fogo nesta casa toda!
– Vá embora! Ela não fez nada. – Alice grita ao ver a cena, mas sua reação foi muito tola, pois o homem se aproxima dela e dá-lhe um tapa fazendo que ela caísse no chão.
– Ai! Se eu trouxesse o país das maravilhas para aqui você estaria ferrado, pois lá sou muito mais forte!
Ele acha que Alice é louca e dá um chute em sua cara, fazendo-a desmaiar e logo após coloca fogo no local.
Ao acordar Alice está de volta ao País dos Horrores, porém em um local diferente, tão frio que era capaz de congelá-la se estivesse no mundo normal. Ela estava com seu lindo vestido azul com um avental amarrado em sua cintura, meias listradas e sapatos brancos.
Sem perceber, alguns monstros feitos de gelo aparecem e Alice tem de lutar mais uma vez, fazendo que os monstros virassem flocos de gelo no chão, assim que termina de derrotar os monstros ela senta-se para descansar.