Alice No País Dos Horrores escrita por AndréFics


Capítulo 4
Capítulo 4 - Corpos


Notas iniciais do capítulo

Alice segue em busca das partes do corpo do chapeleiro,porem é interrompida por muito monstros e também reencontra velhos amigos.



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Alice seguiu incessantemente as partes do corpo do Chapeleiro. Subiu um elevador de engrenagens e chegou a uma plataforma circular e quando menos espera um monstro de 3 metros aparece, ela precisou lutar, mas o monstro não é fácil de derrotar, ele atacava a distância lançando bolas de petróleo, ela consegue chegar até ele pulando as bolas e corta o monstro em vários pedaços, porém ela fica muito dolorida.

– Espero que esta busca não custe minha vida
Ela pula algumas plataformas para chegar a outro teleférico em forma de bule, ela entra nele e chega a um lugar que mais parecia ser um vulcão, o lugar faz parte do domínio do Chapeleiro. Alice anda durante algum tempo até que aparecem duas xícaras com olhos e algumas ruínas, ele novamente tem de derrotar os monstros e segue até chegar uma porta em que ela só passará sendo pequena.
– E agora o que faço?
Até que Alice se lembrou da garrafa que pegou na caverna.
– Ainda bem que guardei essa garrafa, acho melhor bebê-la – Disse retirando a garrafa do bolso e bebendo-a.
Já pequena ela entra e pensa como continuará estando naquele tamanho, ela se vira para a esquerda e vê uma mesa com um pedaço de bolo em cima de um pRato. Ela se aproxima da mesa e come o bolo, ela cresce sucessivamente até voltar a seu tamanho.
Ela segue um caminho por uma mata, até chegar a uma parede sem porta que tinha uma alavanca a qual abre um ponto da parede como se fosse uma porta. Ela vê a continuação do caminho e segue adiante.
– Andar, andar e andar, mas que cois chata. Queria estar com Dinah sentada em baixo de uma árvore lendo um livro, é claro que mesmo estando na Terra eu não poderia fazer isso, pois aqueles velhos chatos orfanato não permitiriam.
Alice encontra outra alavanca, mas essa estava em uma árvore, Alice curiosa a puxa a qual faz com que a lava seja esfriada, a lava do vulcão fica sólido, como se fosse uma rocha. Alice segue por cima da lava fria e chega a um túnel escuro que parece não ter fim, Alice andou por muito tempo até se caçar, ela já não queria mais procurar pelas partes do corpo do Chapeleiro.
– Acho que nunca irei encontrar.
Alice já estava entediada, quando ela vê o final do túnel, assim que sai dele chega a um lugar de céu aberto, que podia ver as estrelas, ela ficou encantada com o que viu, até se distraiu, mas continuou andando até que avistou os braços do Chapeleiro. Eles estavam em cima de uma máquina que era dominada pelo Rato. A máquina estava envolta de lava quente, haviam mais alavancas para que ela pudesse secar por completo toda lava, mas ela teria de passar por vários obstáculos.
Ela se aproximou para pegar os braços do Chapeleiro quando o Rato a viu. - Sua presença não é bem vinda sua miserável, vá embora. Algumas pessoas até gostam de calor, mas ninguém vai suportar este lugar – Após falar ele soltou uma risada.
Ela não liga para o que o Rato falou e passa por alguns obstáculos e chega a primeira alavanca e a aciona fazendo parte da lava secar.
– Pare sua puta! Pare com isso. Minha lava – O Rato grita furioso.
– Rato estúpido chegarei até você, o matarei e recuperarei os braços do Chapeleiro.
– Nunca!
Alice continua a se aproximar de outra alavanca que irá fazer a outra parte da lava secar. Alice percebe que o caminho mais fácil está tampado e que irá precisar seguir o mais difícil
– Sim, vá por aí, você nunca chegará até mim – Ele solta uma gargalhada por final.
Alice mal consegue andar pela lava, pois ela não é só uma lava seca, porém grudenta, a qual atrapalhava muito a locomoção dela. No final ela consegue chegar a outra alavanca e seca o resto da lava.
– Não! Mesmo sem obstáculos você não chegará até mim. – O Rato disse com ironia.
Alice vê um bule e pula nele, fazendo que ela chegasse à plataforma final, onde o Rato se encontra, ela o mata e joga seu corpo de cima da máquina, logo após Alice recuperar os braços, ela volta até o Chapeleiro.
– hihihi, agora tenho meus braços, mas vá embora que falta as pernas.
– Mal agradecido não sabe o que enfrentei para conseguir isso Humpf!
– Nossa mesa de doces e cachaça está pronta na floresta, traga minhas pernas para partirmos.
– Ah sério? Não acredito, logo na floresta!
– O que tem n floresta?
– É perto do castelo da rainha de copas e eu meio que não quero vê-la.
Ele solta uma alta gargalhada - Você nem irá reconhecê-la, ela mudou bastante.
– Vamos ver... Vou atrás de suas pernas.
Ela caminha até chegar a um lugar que havia alguns martelos que saiam do teto e batiam com força no chão, ela tenta passar bem rápido para que não fosse atingida e felizmente consegue, mas ela tem de continuar andando , ela chega a um pequeno buraco que nem encolhida ela conseguiria passar, ela retira um de seus olhos dentro e vê uma forte luz, fazendo que ela não veja nada.
– Puta que pariu! Quem foi o estúpido que fez essa palhaçada? – Ela disse recolocando seus olhos.
O gato aparece e solta uma alta gargalhada - Fui eu, estava achando você tão estressada e achei que iria te acalmar.
– Seu...
Alice arremessa sua faca em direção ao gato, mas ele some antes que a esta pudesse atingi-lo. Ela vai até sua faca, pega do chão e pensa como encontraria as pernas do Chapeleiro.
Alice segue por outro caminho e avista uma lebre que usava as pernas do Chapeleiro.
– Alice é você ?
– Sim lebre, mas penso que antes deste mundo ser louco, você já era louca como está agora!
A Lebre coloca sua imensa língua para fora e depois sai correndo.
– Espera! Dê-me essas pernas
– Vem pegar!
Alice corre atrás da lebre, a qual entra em um elevador, quando ele desce para que ela pudesse ira atrás dela, já era tarde demais, pois ela já estava bem longe, mas mesmo assim ela entra no elevador e para onde a lebre também parou e de longe ela a vê entrando em uma casa de metal, Alice corre até a casa e fica batendo fortemente na porta.
– Lebre! Devolve-me está merda A-G-O-R-A!
– Vem pegar, já disse.
– Vai ser por mal?
– Sim!
Alice da vários chutes na porta e tenta arrombá-la, mas como a porta é de metal ela não consegue, então Alice pensa em escalar a casa e entrar pela chaminé.
– Ah, sabia que é feio invadir casas?
– Não, mas você é feio. Devolva-me isto.
A Lebre vê que não têm alternativas e entrega as pernas a Alice e logo depois coloca suas pernas tradicionais.
– Espero que saiba que eu entreguei-as não porque tenho medo de você, sim porque eu quis
– Tá bom – Alice disse com ironia.
Ela abre a porta e volta para onde o Chapeleiro está para devolver suas pernas. Assim que chega, Alice encaixa as pernas dele.
– Obrigado!
Um buraco aparece no chão.
– Que isso?
– Entre, isto vai nos levar a nossa mesa para podermos conversar.
Alice pula dentro do buraco juntamente com o Chapeleiro e aparecem na floresta que dava medo, pois tudo estava feio e escuro.
– No nosso ultimo chá não era assim, agora tenho medo daqui.
– Sua medrosa, você não deveria ter medo já que foi sua culpa isto acontecer.
– Culpa minha caralho!
– Enfim sente-se nesta cadeira. – Ele disse puxando uma cadeira para que Alice sentasse.
O Chapeleiro se sentou de frente a ela e começou a beber sem parar.
– Calma, assim você ficará bêbado. – Alice disse pegando a garrafa de cachaça da mão do Chapeleiro.
– Oi? Oi? Oie? Vamos para baixo da mesa quero conversar algumas coisas com você
– Sai pra lá.
O Chapeleiro puxa Alice para debaixo da mesa e começa a gritar com ela.
– Me solte!
– Venha gostosa! Quero te comer.
– Está louco? Solte-me.
O Chapeleiro tenta tirar as roupas dela com muita violência....

Continua!


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Notas finais do capítulo

Eu não gostei muito deste capitulo,mas prometo no próximo trazer pessoas legais inclusive a rainha de copas.