O Diário Perdido De Bella escrita por Miss Stilinski


Capítulo 13
12.


Notas iniciais do capítulo

30 comentários *------------*
Obrigada, gente!



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Quanto mais Ane lia, mas encantada ela ficava. Era um mundo extraordinário, incrível. Embora Ane nunca tenha participado desse mundo. Ainda.

Para ela, aquilo tudo era fascinante. Aquele mundo, no qual ela vivia, era sem graça e parado, e saber que existia outro era... Exitante.

Já Will, era mais sensato. Embora ele gostasse muito de saber o conteúdo do diário, Will sabia que ler aquilo não era certo. Eles não... pertenciam àquele mundo. E ele sabia que uma hora, aquilo não daria mais certo. Alguém descobriria.

Ane, porém, não estava se importando muito com o que poderia acontecer se alguém descobrisse. Ela estava vivendo o momento. E, enquanto ninguém descobria, ela continuaria a ler.

Ane estava em seu quarto, lendo, quando escuta uma batida na porta.

- Entra - disse a garota.

Sua mãe abriu a porta e entrou.

- Oi, filha - falou Susana.

- Oi, mãe. O que foi?

- Você vai ficar aí o tempo todo? - perguntou sua mãe.

- Como assim? - perguntou Ane sem entender.

- Você não vai mais sair de casa? Não tem amigos? Você vive dentro de casa.

- Claro que saio, mãe. E eu tenho amigos e tenho o Will.

- Eu sei. Mas, mesmo quando ele vem para cá, vocês ficam aí... trancados...

Ane percebeu a mudança na voz de Susana e compreendeu aonde ela queria chegar.

- Não, mãe! Não é isso que você está pensando. Claro que não.

- Mas vocês estão sempre dentro do quarto...

- Não mãe. Não acontece nada quando ele está aqui dentro. Nada. E se eu estivesse fazendo alguma coisa, por assim dizer... Errada, eu 
contaria a você.

- Mas fazer sexo não é errado - respondeu Susana. Ane corou.

- Mãe!

- Mas é verdade... Mas você me contaria tudo, não é?

- Claro, mãe - respondeu Ane ainda corada. - Mas não se preocupe. E, enquanto a sair de casa, vou chamar Mary para ir ao shopping 
comigo. Está bem?

- Está bem. - Disse Susana. - Agora desça, o jantar está pronto.

- Ok - respondeu a menina, colocando o diário em cima de sua mesa-de-cabiceira e descendo atrás de sua mãe.

(...)



"Querido diário,
Cansei de colocar a data. O importante é escrever o que eu sinto.
Bem, Edward é incrível. Mesmo sendo um vampiro, ele consegue me deixar mais fascinada e mais apaixonada.
Hoje ele me levou para conhecer a família dele. Todos são encantadores: Esme, com sua capacidade de gostar de qualquer um. Carlisle, um médico simpático e sábio. Alice, doidinha, mas é amiga. Jasper, ele é um pouco estranho, tenho que admitir. Emmett, ele é todo fortão, mas é tão bom quanto Esme. E Rosalie... Bom, ela parece não gostar de mim. Não sei porque. Edward diz que ele tem ciúmes porque eu sou humana.
Hoje nós vamos jogar baisebol. Quero dizer, eles vão jogar, eu não. Até porque eles são vampiros e mesmo que não fossem, todos correriam perigo de levar uma bolada no rosto.
Bem, tenho que ir. Edward daqui a pouco estará aqui. Ele vai falar com o meu pai. Até mais, Di."



Ane gostava de Bella. O mundo dela parecia ser mais legal do que a dos humanos. Contudo, as palavras de Will ecoavam em sua cabeça. O mundo de Bella parecia ser legal. Mas... e se não fosse? E se Will estivesse certo? E se Bella já correu perigo? Estaria do diári, não estaria?

Ela não queria sair daquela pequena bolha que criara entre ela e o diário. Entre ela e o mundo pelo qual não pertencia. Ane queria, de certa forma, participar.

Ane virou a página. Essa estava amassada, a letra de Bella estava meia borrada, como se estivesse com pressa.

"Querido diário,
Eu... Eu... não sei. Depois que fomos até aquele campo de baisebol... três vampiros nos encontraram lá e agora eu estou marcada para morrer.
James, é um vampiro rastreador. Ele está vindo atrás de mim. Edward disse que é o jago favorito dele. E que esse jogo está sendo mais emocionante por causa dele. E eu... estou com medo.
Para... proteger meu pai desse vampiro sádico, tive que dizer coisas que com certeza o deixou magoado. Isso dói...Muito.
Agora estamos indo... indo para Pheonix. Eu estou com Alice no carro. Edward teve de ficar, pois ele saberia que eu estaria com ele. Também me doí saber que ele está longe e correndo perigo.
Bem, até mais Di. Se eu sobreviver..."


Ane olhou assustada ao ver aquele última frase. "Se eu sobreviver...", será que ela morrera? O que estava acontecendo? Meu Deus.

Will tinha razão. Uma hora alguma coisa iria acontecer. Ane então, viu que precisava saber o que iria acontecer.
Virou a página.


"Querido diário,- a letra dela estava mais cuidadosamente caprichada agora.

Talvez essa seja a última vez que eu esteja escrevendo aqui.
Tenho que admitir, mesmo estando morta, sentirei falta de escrever aqui. Sim, eu vou morrer.
Não posso simplesmente deixar que aquele louco mate a razão da minha vida. Por isso, eu vou até aquele monstro e encarar o que tiver de ser.
Até mais, Di. Sentirei saudades."

Não, não pode ser, pensou Ane. Não pode ter acabado assim.

Então, virou a página.


"Querido diário,
Eu nem acredito que sobrevivi. Foi tudo tão... doloroso.
Pois é. Depois de ter ido ao encontro com James, ele me jogou contra um imenso espelho lá no estúdio onde eu fazia balé quando era criança. Bati com a cabeça, e ter quase perdido todo o sangue que havia dentro de mim, eu fui mordida também. Sim, eu quase fui uma vampira.
Edward me salvou desse terrível destino, sendo que eu queria ser uma deles. Eu iria passar o resto da minha vida, ou melhor: a minha eternidade com ele.
Porém Edward é tão... altruíta, que preferiu me ver humana.
E depois de ter ficado vário dias internada naquele hospital, como castigo, Edward me resolve me castigar ainda mais. Ele me levou para o baile. E eu acgando que era uma coisa mais importante, que eu não vou falar aqui.
Tudo bem, foi bastante legal. Fora o suborno do pai de Jacob, querendo eu eu ficasse longe dos Cullens, e a aquela bota que me deixava incapacitada de andar. Foi tudo bem... especial.
Eu amava Edward e eu estava com ele. E isso bastava.
Até mais, Di."


Ane ficou olhando para o diário. Bella quase fora uma vampira. Mas Edward a salvara. E ela não queria?

Porém, depois de pensar bastante, Ane viu que se Will fosse um deles, ela também escolheria uma vida com sede de sangue só para ficar com ele. E faria isso de bom grado.

(...)

- Oi, Will - disse Ane, quando chegaram na escola.

- Oi, meu amor - disse ele sorrindo e a beijando.

- Como foi seu fim de semana? - perguntou Ane.

- Chato. Eu não estava com você - respondeu ele. Ane sorriu e deu um selinho nele.

- Que fofo - sorriu a menina.

Will riu e passou a mão pela cintura da garota, levando-a para dentro da escola.

- E o seu? - perguntou ele.

- Bem... Você sabe, o de sempre - respondeu a garota corando. Will passou as costas da mão em sua bochecha.

- Lendo aquele diário, não é?

- Sim - respondeu Ane. - Mas eu precisava saber! Minha mãe até reclamou comigo, sabia?

- Reclamou? - perguntou Will, inclinando a cabeça, sem entender.

- É... Eu não tenho saído, entende? E depois ela veio com papo de sexo...

- Não estou entendendo nada, Ane. Mas tudo bem. E sua mãe meio que tem razão: bem que gostaria de sair mais vezes com você.

- Ah! - disse a garota, abraçando-o ainda mais. - Desculpe. Nós vamos sair. Preciso de equilíbrio - riu-se Ane.

- Bem - disse Will -, é aqui que eu tenho que te deixar. Segunda-feira, espanhol... Te vjo aqui quando o sinal tocar. - Ane ficou na ponta dos pés para beijá-lo. Will riu e se abaixou da para dar-lhe o beijo.

Depois que Will se afastou, Ane suspirou e entrou na sala. Era quase estranho voltar para escola. Parecia que o final de semana fora longo. 
Como se ela estivesse de férias.

Ane se sentou e estranhou a ausência de Mary. Elas sempre sentavam-se juntas.

Então, para passar o tempo, Ane pegou uma pedaço de papel e começoua desenhar.

Ela não sabia o que estava desenhando de início, mas quando ela terminou, percebou quem era.

Uma mulher de cabelos longos, de calça e uma blusa, tênis, um rosto oval pequeno, olhos calmos - ela imaginava ser castanhos. Era Bella Swan. Aquela cujo ela estivera imaginando esse tempo todo. Ane a imaginava desse jeito.

Ane balançou a cabeça e virou-se para o barulho de conevrsa que até então, quase não tinha.

Uma garota de cabelos cor de bronze em cachos perfeitos até a cintura, olhos castanhos cor de chocolate, calça jeans e uma blusa rosa 
clara, simples e de uma beleza que chegava a ser irreal.

- Pessoal - disse o prefessor. - Essa é Renesmee Masen.




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Notas finais do capítulo

Ouou, surpresas nesse capítulo! Quero saber se gostaram!
Comentem!