Rockers - Associação De Caçadores escrita por Diva


Capítulo 7
Capítulo 7




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Não demorou muito, e os Deeva's chegaram em Barkersfield, uma cidade do interior da califórnia, por sorte, a maioria dos casos aconteciam em cidades pequenas, mas mesmo assim, seja lá quem estava fazendo aquilo já estava chamando muita atenção, todos os dias saía nos jornais sobre o mistério dos corpos que estavam sendo profanados, a polícia suspeitava de um grupo de vândalos que estavam afim de curtir com a cara da cidade, já os jornais locais davam outros palpites, suspeitavam de algum doente mental, de alguém que estava querendo chamar atenção com uma brincadeira de mal gosto, chegaram até a suspeitar de góticos.

Mas a bola da vez era Sara Cooper, essa senhora de quarenta e um anos afirmava com toda a sua convicção que tinha visto seu filho de dezenove anos, Alan Cooper, {que morreu semana passada em um acidente de carro} numa viela, ela disse que gritou pelo nome dele, mas ele não deu atenção, e virou uma esquina, ela não o viu mais desde então.

Desde esse dia, Sara é assistida por um psicólogo, e o próprio afirma "Nós só fizemos três seções, mas eu afirmo, que está senhora está em pleno gozo de suas faculdades mentais."

Dominick, estava lendo essas notícias no jornal local, junto de Aaron e Liam, eles tinham parado em um posto de gasolina pra abastecer o carro, eles estavam recostados na porta traseira, Dominick no meio de Aaron e Liam, com o jornal nas mãos, e depois de ver aquelas notícias, eles só tinham uma afirmação a pronunciar.

–Ghoul. - Dominick disse calma, soltando um longo suspiro.

–Vai ser difícil de achar esse cara, principalmente se ele assome a forma da última vítima que devora. - Liam falou serio.

–É... - Aaron concordou, chatiado, pondo uma de suas mãos na nuca.

Dominick observou Samuel de longe, pelas portas de vidro da loja conveniências do posto.

–Pelo o amor de Deus, alguém avisa pra ele que não dá pra colocar a loja toda no carro!. - Ela debochou.

Aaron riu, e Liam começou a andar.

–Hei! Onde cê vai?. - Dominick berrou chamando a atenção de Liam.

Liam se virou, fez uma cara meio boba de desentendido.

–Chamar o Samuel?. - Liam perguntou retoricamente.

Depois disso Liam se virou, e tornou a andar até a loja de conveniências.

Depois que Liam se foi, ficaram só Aaron e Dominick, e uma dúvida na cabeça de Aaron, e aquele era o que ele julgava ser o momento perfeito pra esclarecer.

–Dominick?... - Ele a chamou meio sem jeito.

Ela se virou pra ele, e arqueou o cenho.

–Hn?. - Ela resmungou descontraída.

–Eu queria te fazer uma pergunta. - Ele falou calmo, suspirando.

–Fala.

–É sobre hoje mais cedo... Porque você apontou uma arma pra cabeça do Liam?. - Ele perguntou serio enquanto encarava ela.

Dominick soltou um suspiro pesado.

–É complicado...

–Eu gosto de coisas complicadas. - Ele brincou.

Dominick deu um leve sorriso.

–Eu não sei se você já ouviu falar, mas eu tinha uma irmã... Ela tinha dezesseis anos... - Ela falava, seu olhar melancolico encarava o nada, e sua voz estava seca.

–O que aconteceu com ela?.

–Morreu!. - Dominick falou fria, saindo de perto de Aaron, e entrando no carro.

Falar sobre Edelin mechia bastante com Dominick, como ela tinha morrido era um fato pior ainda, e Dominick nunca deixaria de se sentir culpada por isso, porque na cabeça dela, Edelin ter morrido, foi culpa dela...

Aaron ficou mais uma vez perturbado com seus pensamentos, então ela tinha ficado daquele jeito por causa da irmã que morreu? Complexo demais! Um ente querido morre, e é compreensivel que as pessoas não lidem muito bem com isso, mas apontar uma arma pra cabeça de alguém?.

"Ainda tem muita coisa nessa história..." Intrigado, Aaron pensou.

Dominick estava no carro, do lado da janela, e involuntariamente ela se lembrava de um momento desagradavel de sua vida.

Em uma tarde chuvosa, no quintal de uma casa, uma garota fragil chora sobre o corpo da irmã mais velha, que estava completamente insanguentado na região abdominal, o sangue se misturava com a chuva, e as garotas ficavam encharcadas.

–Edelin! Edelin!. - A menina berrava, enquanto chorava desesperadamente. - Edelin por favor... Volta, Edelin!. - Ela continuava a berrar.

Ela chorou por incostáveis minutos sobre o corpo sem vida de sua irmã, mas depois da tristeza, veio a revolta e a raiva tomaram conta daquela criança.

Depois que suas lembraças se esvaíram, Dominick sentiu uma lágrima quente passar por seu rosto, e pular de seu queixo para sua coxa.

Depois disso, ela escutou as portas do carro se abrirem, e viu Samuel entrar pela porta do motorista, e Aaron escorregar para o lado dela, acompanhado de Liam que se sentou na outra ponta.

–Então, vamos?. - Samuel disse animado.

Depois disso, Samuel ligou o carro, e então eles foram atrás de um hotel para se hospedar, como sempre, era a primeira coisa que faziam sempre que chegavam em uma nova cidade.

Achando um hotel, eles logo deixaram suas coisas no quarto, sem mais delongas ou cerimonias saíram, e foram até o cimitério onde quatro corpos tinham sido profanados, inclusive o corpo de Alan Cooper.

Eles foram até o local do último túmulo profonado, que tinha sido o do jovem Cooper.

O túmulo já tinha sido restaurado, e eles não tinham muitas pistas pra seguir, a não ser os passos de quem tinha feito aquilo.

–Eu vi em um jornal quando estavamos passando por aqui que a polícia estava fazendo rondas pelo cimitério... Isso com certeza vai afastar o nosso Ghoul daqui. - Dominick falou seria enquanto olhava para o túmulo.

–Quantos cimitérios na cidade?. - Samuel perguntou.

–Quatro!. - Dominick respondeu de prontidão.

–Sempre fazendo o dever de casa, não é Dominick?. - Sameul brincou.

–Nós somos em quatro, poderíamos cada um passar a noite em um cimitério vigiando. - Aaron sugeriu descontraído olhando para Samuel.

–Fora de cogitação! Um Ghoul pode não ser forte, ou muito inteligente, mas enfrentar uma coisa dessas sozinho está fora de questão!. - Sameul o repreendeu.

–Mas Aaron pode estar certo Samuel. - Dominick disse olhando pra ele, o tom dela era calmo, e suave.

–Ainda é não! Eu sou o tutor de vocês, e vocês vão fazer o que eu disser! Agora vamos. - Samuel falou serio enquanto se dirigia para a saída do cimitério.

E quando ele estava saindo ele escutou dois homens que vinham na direção dele segurando flores e um crucifixo falarem.

"Você ficou sabendo que o coveiro do outro cimitério apareceu morto esta manhã?."

Aquela notícia deixou Samuel atônito, então o Ghuol já tinha começado a matar pessoas?.

Samuel ficou um bom tempo parado, com uma faceta estranha, até que Aaron chegou mais perto, e tocou o ombro dele, "acordando" Samuel de seu transe.

–Samuel, o que aconteceu?. - Aaron perguntou.

–Vocês sabiam? Um coveiro apareceu morto essa manhã em um cimitério próximo daqui. - Samuel falou enquanto se pôs a andar, ele estava visivelmente agitado.

Quando ficaram sabendo disso, o restante do time Deeva ficou atônito, e temeroso, já que se o Ghoul tinha começado a matar pessoas, era só questão de tempo para a situação ficar mais fora de controle ainda.




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Notas finais do capítulo

Continuação final no próximo capítulo ^^



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