Meu Pesadelo Ruivo. escrita por taysheeran


Capítulo 2
Rachel e eu fugimos das líderes de torcida. Part.2




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–E o que fazemos agora? - disse, olhando em seus olhos.

–Não sei. - e, de repente, ela ergueu a coluna, como se tivesse tido uma ideia. - Venha.

Ela se levantou e começou a andar, indo em direção a saída. Não sabia qual era o seu plano, mas, no total, ela havia me salvado duas vezes. Teria de confiar nela agora também.

Andamos em um corredor com vários armários pretos, piso de mármore e janelas fechadas. A sala do diretor - que aparentemente não havia ninguém - estava com a porta aberta e a direita, havia uma porta de saída de emergência.

–Então, vamos embora?

–O mais longe possível. Onde fica a sua casa?

–No Upper East Side.

–Hum, não.

Eu olhei para a rua. Carros passavam, pessoas passavam e monstros também. Qualquer um poderia ser.

–Então, vamos para onde?

–Tenho uma ideia! siga-me.

Entramos na direita e seguimos em frente. Depois de uma meia hora chegamos em um prédio alto; ou melhor, um edifício. Deveria ser um teatro, ou um local especialmente destinado para shows. Não sabia o que se passava na cabeça da Rachel, mas, sair de um local público e ir para outro não é uma boa ideia.

–O que estamos fazendo aqui? - perguntei.

–Toda semana há uma peça aqui. Hoje, é sobre o criador do primeiro avião, qual é mesmo o nome dele? hum... - ela parecia quebrar a cabeça para pensar.

-Bem, vamos entrar então.

Era um lugar grande, com muitas pessoas; mas era confortável o suficiente. Algumas pessoas - em grupos - conversavam, outras se arrumavam em seus acentos e outros viam a programação em um folheto cinza. Não muito longe de nós, reconheço alguém; não tinha certeza, mas estava feliz em vê-la. Ela olha para trás e me vê. Vem em minha direção e exclama:

–O que você está fazendo aqui?

–Bom te ver também, Annabeth. Ela sorriu e me abraçou, mas, de repente, me soltou. Olhou para trás do meu ombro e disse, em um sussuro:

–Quem é ela?

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, o Sr. Chase vem em nossa direção. Estentando a mão e sorrindo, ele diz:

–É muito bom vê-lo de novo, Percy.

–É bom vê-lo também, Sr. Chase. Mas o que estão fazendo aqui?

–Bem, eu recebi 3 convites para essa peça, de um colega de trabalho. Ele disse que não poderia ir, pois sua esposa não estava muito bem, e seria um desperdicio se alguém não aproveitasse esses ingressos - ele sorriu. - Bem, está começando. Vou sentar em meu lugar. Você vem, Annie?

–Sim, papai. Já vou.

Quando ele começou a se afastar, ela disse:

–Meu pai está tentando se reaproximar e tentar fazer uma relação de amizade entre mim e minha madrasta. O problema é que ele força demais a barra. - Ela fez uma pausa, e então, se lembrou da pergunta anterior: - quem é ela?

–Rachel.

–A mortal que você quase matou? está louco?

–Ah, Annabeth, é uma longa história...

"Sentem-se. A peça vai começar em 2 minutos."

–É melhor eu ir.

–Me mande uma mensagem de íris quando voltar para São franscisco - mas ela não me ouviu, simplesmente virou as costas e seguiu a diante. - certo, foi muito bom revê-la.

Annabeth estava passando uns dias com o seu pai. Por uma ligação, ela me dissera que as coisas não estavam muito bem: ela voltara, em 20 dias, duas vezes para o acampamento, por causa de monstros. Não estava fácil para ela.

Rachel olhava para o lugar com um certo grau de admiração e curiosidade. Então, ela olhou para mim e sorriu.

–Venha, sente-se. A peça já vai começar.


Nunca vira uma narração mais tediosa em minha vida toda.

Não sabia se era por causa da minha hiperatividade, mas eu não consegui entender nada do que ele dizia. Prestava mais atenção nos chicletes grudados nas cadeiras, no cabelo de Annabeth - que estava 4 fileiras a minha frente, do lado de seu pai e sua madrasta - ou no teto. Finalmente havia começado a insenação. Um homem, uma mulher e uma senhora - na verdade, uma jovem que se fantasiara de velha - estavam em um diálogo. De repente, a senhora-jovem começou a dizer coisas em grego e a falar um uma foz malígna. Mas ninguém parecia notar, a não ser Annabeth e Rachel, que me olharam. Annabeth sussurou algo com seu pai - que parecera extremamente desapontado - e veio em minha direção. Fez um sinal com a cabeça e peguei na mão de Rachel, puxando-a. Fomos para a saída e Annabeth começou:

–O que foi aquilo?

–Precisamos ir embora. Agora.

–E logo - disse Rachel. - Sinto que ela não vai poupá-los. A lider de torcida.

–Como ela sabia onde estávamos indo?

–Ela é um monstro. Ela sabe.

–Do que vocês estão falando? - disse Annabeth, um pouco irritada.

De repente, a porta se abrira bruscamente. A vampira-lider-de-torcida-velha vinha em nossa direção. A poucos métros de nós, ela parou e abriu um largo sorriso.

–Filho de Poseidon - ela disse - deixe-me lhe dar um beijo.

–Você não faz o meu tipo - e dei um passo para trás.

–Que pena - e ela começou a avançar.

Rachel, em uma fração de segundo, pegou uma tampa de lixo de ferro e jogou na cabeça da Vampira. Então, como se tivessimos combinado, Annabeth e eu sacamos nossas espadas e a acertamo-a. Ela deu uma risada agoniada e então ficou em chamas, desaparecendo em questão de segundos.

–Ela não morreu.

–Eu sei.


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