Feeling Alive escrita por TrustNoBitch


Capítulo 6
The Break Up - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mas aqui está! Espero que gostem, fiz com muito carinho (:



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                “O que você pensa que estava fazendo, Rachel Barbra Berry?” Ouvi papai gritando logo após termos entrado em casa em silêncio. Fechei meus olhos e suspirei.

                Depois de ter nos visto no carro, Hiram me obrigou a entrar sem ao menos me despedir. Quinn não conseguia falar nada, estava tão pasma quanto eu. Ou não. Mas que seja, agora eu teria que resolver essa bagunça de vez.

                Leroy ouviu os gritos de Hiram e correu para ver o que estava acontecendo. Parecia até o juízo final.

                “Papai, eu... Eu não estava pensando em nada.” Soltei um risinho lembrando de alguns momentos com Quinn. Já estava ficando comum esse hábito.

                “Do que vocês estão falando?” Leroy tentou se manter informado.

                “Nossa filhinha, Leroy! Ela está traindo Finn!” Hiram voltou a gritar. Revirei os olhos.

                Por que tanto escândalo, meu Deus! Eu não tinha matado ninguém, nem feito nada que eu não queria.

                “Como é?” Leroy arregalou os olhos, tentando processar o que estava realmente acontecendo. “Com quem?”

                “Quinn Gostosa Fabray.” As palavras escaparam de minha boca sem ao menos eu perceber. Senti minhas bochechas queimarem.

                Meus pais ficaram me encarando, como se eu tivesse falado a pior coisa do mundo. Dei de ombros e fui em direção a sala. Previ que eles me seguiriam e foi o feito.

                Me joguei no sofá e agarrei o controle da televisão, mudando de canal até achar alguma coisa interessante na TV. Os dois ainda me encaravam.

                “Rach, você sabe que precisamos ter uma conversa séria. Não é?” Hiram começou. Ele se sentou ao meu lado. Suspirei fundo, tentando conter algumas lágrimas. “Ei, ei. Não chora.”

                “O que está acontecendo? Pode falar. Você sempre confiou na gente...” Leroy disse e Hiram assentiu.

                Cocei a nuca e olhei nos olhos de Hiram, achando aquele conforto paterno que eu sempre encontrava em momentos como este. Ele pegou minha mão, enquanto Leroy me observava do alto com atenção.

                “Eu estou gostando de verdade de Quinn...” Abaixei meu olhar por um instante.

                Franzi o cenho pensando em como eu nunca havia falado isso em voz alta. Como eu tentava me enganar, com medo desse sentimento diferente que estava crescendo cada vez mais dentro de mim. Quinn me tratava melhor do que ninguém, me cuidava. Mas não sabia se era a coisa certa.

                “Desde quando?” Hiram perguntou, depois de um longo suspiro.

                “Desde sempre, eu acho.”

                “E ela sabe disso?” Era a voz de Leroy dessa vez.

                “Não.” Respondi, me odiando por nunca ter falado. Por ter percebido que eu gosto de Quinn há mais tempo do que eu imaginava. Que aquela sensação engraçada de quando a via sorrindo pra mim, não era apenas uma sensação engraçada.

                “Você não acha que está na hora de falar? Conversar?” Hiram começou a acariciar meus cabelos, me deixando mais confortável. Mas eu não conseguia abrir a boca dessa vez. Eu não conseguia achar uma resposta. “Ou você quer continuar com Finn?”

                “Eu não quero, papai.” Olhei em seus olhos novamente, me sentindo uma criança.

                “Então resolva isso, Rach. Termine com Finn e diga tudo a Quinn.” Leroy disse, me dando apoio. Olhei para cima e vi um sorriso em seu rosto.

                Percebi que era exatamente isso o que eu estava precisando. Apoio. Eu não sabia que eu tinha medo de que meus pais não gostassem de me ver com Quinn. Mas eles me apóiam, sempre me apoiaram em tudo. Agora só vinha a parte difícil.

                Abracei Hiram e logo levantei para abraçar Leroy. Fui correndo para meu quarto e tranquei a porta. Peguei meu celular em minha bolsa e na tela mostrava que Quinn havia me mandado três mensagens:

                “Wow, fomos pegas. Você está bem?”

                “Seus pais não fizeram nada com você não, né?”

                “Quer que eu vá aí? Você está bem?”

                E essa preocupação me fez sorrir. Eu precisava contar tudo a ela... O mais rápido possível. Mas antes eu teria que falar com Finn.

                Procurei seu nome na agenda de contatos do meu celular e coloquei para chamar no viva voz. Quatro toques e então Finn atendeu.

                “Ei, Rach.”

                “Oi, Finn. Tudo bem?”

                “Sim... O que você quer?” Nossa, quanta educação. Revirei os olhos e me sentei em minha cama.

                “Conversar. Que horas você está disponível?”

                “Agora. Quer que eu passe na sua casa?”

                “Seria ótimo. Até.”

                A chamada foi encerrada e logo corri para o banho. No chuveiro fui me lembrar de que eu havia esquecido de avisar a Quinn que estava tudo bem. Pela preocupação que ela demonstrava nas mensagens, ela devia estar quase chamando a polícia já que eu não a respondi.

                Dez minutos se passaram e eu ouvi uma voz familiar vindo de bem perto:

                “Rach?” Demorei um pouco mas reconheci. Era Quinn.

                E então ela apareceu na porta aberta do banheiro. Esqueci por instante que a porta de meu quarto estava trancada, mas quando me lembrei, meu coração deu um salto.

                “Como você entrou aqui?” Ela se aproximava mais ainda do Box, que graças a Deus tinha o vidro meio embaçado.

                “Janela, baby.” Eu sabia que ela observava minha silhueta e o pudor começou tomar conta de mim.

                “Quinn, não sei se percebeu mas eu... estou tomando banho!” Quinn soltou uma risada. Nós nunca tivemos tanta intimidade, eu estava muito envergonhada.

                “Eu percebi sim. E queria muito me juntar a você aí dentro.” Senti minhas bochechas corarem e uma excitação imensa em meu centro. “Não vai me convidar?”

                “Quinn!”

                “Deixa, vai... Prometo cuidar bem de você.” Suspirei. Hesitei. E vi Quinn tirando suas roupas.

                “Entra.” Eu disse, enfim.

                Quinn abriu a porta do Box e isso fez meu coração acelerar. Fiquei de costas para ela por um tempo enquanto sentia seus olhos queimando sobre mim. Sorri antes de sentir sua mão deslizando sobre meu abdômen, seus seios contra minhas costas e sua boca se arrastando por meu pescoço e ombro.

                Suas mãos pousaram em minha cintura, e então ela me forçou a virar. Olhei seu rosto, enquanto ela me observava de cima a baixo. Ela deu um sorriso malicioso e mordeu o lábio. Seus olhos se prenderam nos meus. Estremeci, sentindo suas mãos fazendo um caminho até a minha bunda. Logo apertando o local, me fazendo soltar um gemido baixo.

                Coloquei meus braços em volta de seu pescoço, a puxando para mais perto. A beijei como eu nunca havia feito antes. Desejando-a na mesma intensidade que ela demonstrava me desejar.

                Sua boca voltou a dar atenção ao meu pescoço. Chupando, mordendo. Uma de minhas mãos deslizou até seu seio e o acariciou. Senti Quinn sorrir sobre minha pele.

                Ela voltou a beijar meus lábios. Puxou meus cabelos e colou nossos corpos o máximo que ela podia. E enfim senti sua perna pressionando meu centro.

                “Quinn...” A chamei entre beijos, mas não fui atendida. “Quinn.”

“Amm?” Ela perguntou e logo voltou a me beijar.

“Acho melhor a gente parar...” Sua perna pressionou ainda mais meu centro, roçando dessa vez. “Quinn!” Gritei, tentando não gemer. Mas ela ainda não se rendeu. “Finn está vindo para conversar comigo.” Quinn parou todos os movimentos que estava fazendo e começou a me encarar.

“Conversar o quê?” Ela estava séria, isso me assustava.

“Eu vou fazer o que você sempre quis. Terminar com ele.” E então ela abriu um sorriso e beijou minha testa.

“Então vamos deixar essa brincadeirinha pra outra hora...” 


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Notas finais do capítulo

Prometo que o próximo vai sair mais rápido (é sério dessa vez, hein). Reviews?