Os Novos Jogos escrita por Diana


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

É, eu sei que esse ficou bem pequeno, então o próximo sai provavelmente ainda hoje.
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Espero que gostem!



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Jade's POV



Estávamos correndo ao que davam a impressão de serem horas. Do ataque à Cornucópia, somente 5 de nós escapamos, dos 12 que éramos. E não recuperamos armas, só um inútil canivete que eu peguei jogado no chão. Estava escuro e, quando finalmente paramos, nos vimos cheios de arranhões das árvores com as quais trombamos.

Comecei a tremer de frio, meus dentes bateram um no outro. Nenhum de nós parecia em condições de falar ou expor uma ideia. Inaptos a fazer qualquer outra coisa, deitamos e dormimos encostados às árvores.


***


No dia seguinte, acordei com o corpo dolorido. Esperei até que todos acordassem para decidirmos o que fazer em seguida. Mas o que tive em resposta não foi o que esperava.

Acho melhor nos separarmos – Nick, do 11, disse. - Não tem sentido sermos aliados com tão pouca gente.

Uma hora vamos ter que nos matar – completou David, do mesmo distrito. - E é melhor se não estivermos juntos.

Certo – eu concordei. - Então, vamos ir embora agora e nenhum vai atacar o outro pelas costas?

Não – confirmou Ruby, do 10. - Vai ser nosso último acordo.

Eu assenti, olhando para o chão.

Tudo bem, então. Talvez a gente se veja de novo – disse Peter. - Jade, você vem comigo ou vai continuar sozinha?

Essa pergunta me pegou de surpresa. Não imaginava que ele ainda quisesse ser meu aliado depois disso, mas eu realmente precisava de uma ajuda. Pelo menos enquanto houvesse tanta gente ainda no jogo.

Vou com você – respondi. - Até mais – me despedi dos outros e acompanhei Peter pela mata densa, até darmos de cara com uma parede.




Daniel's POV



Eu só estava com uma faca em mãos e algo me perseguia. Sem pensar, entrei num dos buracos da parede de pedra marrom e continuei correndo. O lado de dentro era formado por corredores que iam até o teto baixo, e as várias curvas sem saída me deixaram confuso, até entender que se tratava de um labirinto.

Uma voz rouca e sussurrante falou algo em meu ouvido e quase saltei para fora da pele. No entanto, ao me virar para trás, não havia nada, só escuridão. Nada de olhos brilhantes ou figuras assustadoras. Aquilo só podia ser criado por algum Idealizador.

Andei mais um pouco tentando controlar os nervos e vi uma brecha de luz num ponto mais a frente. Caminhei até lá esticando as mãos e bati em terra dura, como barro. Um buraco mostrava o outro lado, um céu azul limpo e o mar. Empurrei e abri espaço até que a terra se desmanchou, dando espaço para passar.

Mas esse outro lado da ilha não era nada do que eu esperava. E o que esperava não era bom, embora aquilo fosse dez vezes melhor. Pena que só perceberia isso muito tarde para voltar.



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Notas finais do capítulo

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