Nascidas para Matar ou Morrer escrita por Bárbara Martin


Capítulo 10
Agora lutem!


Notas iniciais do capítulo

Aeho. Décimo cap. o/
Já digo que esse cap. é um dos que eu mais gosto por mais que ainda não tenha ficado exatamente como eu queria.

Desculpa pela demora de postagens, é que tenho que estudar para vestibular, fazer TCC e fica meio difícil. To tentando postar um capítulo a cada semana, mas como estou escrevendo outra fic, posto uma semana aquela, e uma essa.

Coloquei uma música mais para o fim do capítulo, o que geralmente não faço ou vou fazer nessa história. Ela não tem nada a ver com a letra ou com o tempo que a fic se passa, mas é porque ficou bom hahaha
Enfim, boa leitura.



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Todos olharam confusos um para o outro assim que Kanzkar terminou de passa-los as instruções. Sarah, incomodada com a lentidão de todos, bufou e foi até os pesos e barras. Isso vai ser ridículo de tão fácil.

Os outros sete, vendo-a tomar partido, começaram a se mexer também, indo cada um para um lado aleatoriamente. No fim haviam dois em cada seção.

Evie ficou nas cordas com o garoto estranho de óculos, Donna ficou na esgrima com o moreno, o homem sarcástico acompanhou Sarah nos pesos e a ruiva e o loiro ficaram no xadrez.

–Como a senhorita gostaria de ser derrotada? –Perguntou o moreno para Donna, já empunhando um florete.

–Escute, meu caro, só aceito que sejam melhores que eu na cama. –Ela respondeu no mesmo tom debochado, chegando perto dele e pegando um florete para si. Ela precisava ganhar.

Um senhor de jaleco chegou perto dos dois com uma prancheta na mão. Ele tinha alguns fios brancos no cabelo, era uma mão mais alto que Evie e usava óculos de grau redondos.

–Muito bem, os senhores sabem as regras da esgrima? -O moço disse com a voz rouca.

–Não. –Respondeu Donna no mesmo instante que o moreno disse “sim”. Ele ergueu as sobrancelhas para ela e riu.

–Mas assim fica muito fácil. –Ele disse. –Não é nem justo colocar mulheres a lutar com nós homens.

–Isso não está aberto para discussões, parasita número 8. –O senhor olhou para ele e um frio correu pela espinha da loira. Ela não se surpreenderia se ele o arrastasse pelos cabelos e o jogasse dentro de uma fogueira.

–Meu nome é Henry. –O moreno se atreveu em dizer.

–Seu nome não importa aqui. Nada de sua vida antiga é relevante para nós. –O moço o respondia com o olhar preso na prancheta que segurava, anotando alguma coisa. –Então tanto eu, quanto todas as pessoas daqui vão chama-lo pelo o que você é para nós: Parasita, cobaia, indivíduo. Tanto faz. –Ele completou olhando nos olhos de Henry desta vez, e depois passou a olhar para Donna.

–As regras são simples. Você deve acertar o torço do seu oponente e nada mais. Apenas encostar o florete já é válido. Obviamente, você não deve deixar que seu oponente o consiga e a luta deverá ser realizada com a mão livre atrás das costas. Vocês não podem sair desta pista. –Ele aponta para o chão e então suspira. –Deem quatro passos para trás e comecem.

–-

Sarah estava erguendo seu peso em uma das barras quando o outro homem sussurrou para ela:

–Foi só eu que escutei o que acabou de acontecer?

–O que aconteceu ou acontece não é de meu interesse. -Claro que era. Mas com tantos guardas e agentes ao redor deles, o melhor era se manter discreta.

–E eu achando que a senhorita não era como as demais. Mas me parece que é só mais uma fútil garotinha criada por pais ricos. -Aquilo entrou nos ouvidos de Sarah corroendo todo controle que ela estava tentando manter até então. Ela se soltou da barra e caiu com um baque no chão. Trancou a mandíbula e parou do lado do homem.

–Como é seu nome, rapaz?

–James. -Ele respondeu franzindo o cenho.

–Olha só, James. -Então Sarah chegou bem perto dele, tentando se posicionar de forma que ficasse entre ele e os guardas e pôs uma mão na boca dele e com a outra, apertou seu pênis com toda sua força.

O homem deu um grito abafado e a empurrou com força. Por sorte, nenhum dos guardas pareceu se importar.

–Você está louca? -Ele disse chegando perto dela.

–Como dizia: olha só, James. Você não sabe nada sobre mim, então não ouse dizer qualquer coisa sobre meu respeito. -Ela disse com o tom baixo, pausadamente. -Eu escutei sim o que aquele senhor disse ao rapaz idiota, sei que tudo aqui nessa merda está muito errado e que eles fingem ser bonzinhos muito mal. Mas chamar atenção para si não é bom nem lá fora, nem aqui dentro. Então pode ficar quieto e guardar o que pensa para si? -Ela completou sussurrando.

O homem sorriu e assentiu com a cabeça. -Gostei de você.

–--

Todos os oito passaram por todas as seções, trocando de duplas e testando suas habilidades. Sarah não teve nenhuma dificuldade com as barras, as cordas e a esgrima. O xadrez fê-la se irritar; Donna foi muito bem na esgrima, -por mais que tenha perdido as primeiras lutas com o Henry- nas cordas, e no xadrez; Evie se destacou no xadrez, foi bem na esgrima, e não tão bem nas cordas e pesos.

Sarah depois de um tempo, conseguiu aguentar James. Evie descobriu -por pena- que o nome da menina ruiva era Elizabeth. E Donna deu em cima dos homens que faziam dupla com ela.

–--

–Muito bem, se reúnam aqui no meio, por gentileza. -Kanzkar interrompe os treinamentos com um gesto de mãos e com o tom de voz alto. Ele fica parado no centro da sala com os braços cruzados, esperando que todos cheguem até ali. A maioria está suada e arfando.- Vocês já foram avaliados por mim e pelos meus agentes e já temos certeza de que áreas vocês pertencem. Amanhã cada um será dirigido para uma sala diferente, de acordo com seu respectivo resultado. -ele sorri e junta as mãos- Agora vamos a minha parte favorita. O jogo.

"Ele consiste nas seguintes regras: Vocês serão divididos entre homens e mulheres -os homens sorriram e abafaram suas risadas. Kanzkar, notando a mudança de humor deles, ergueu uma sobrancelha e deu o mais leve dos sorrisos- Se acham que podem ganhar tão facilmente delas, estão extremamente enganados. Vocês foram afetados da mesma forma."

A expressão dos homens a sua frente se fechou e foi a vez das mulheres sorrirem- Agora se me permitem continuar, -seu tom era carregado de repreendimento- cada um de vocês receberá um florete e serão amarrados pedaços de pano em suas cinturas -ele fez um gesto para o lado, levando a atenção dos indivíduos para o agente do lado dele segurando uma caixa cheia de lenços bordô."

"Seu objetivo é pegar cada pedaço de pano do time adversário. -Evie revirou os olhos ao perceber o olhar faminto dos homens sobre si e sobre as outras meninas. Só porque esses energúmenos não estão acostumados a ver mulheres sem vestidos enormes e tecidos cobrindo tudo– Se seu pano for pego, está fora. Ganha o grupo que pegar maior quantidade de tecido do outro time e fazer algo que eu quero, mas não vou falar o que é. -Todos se olharam e sussurram perguntas entre si. "

–Ta, como assim o senhor nos manda fazer uma coisa e não diz o quê. Agora nós temos que deduzir o que você quer? -o loiro pergunta, indignado.

–Sim, Parasita número 6, exatamente isso. -Kanzkar respondeu tranquilamente- Vocês são capazes de pensar e descobrir o que faria vocês ganharem. É só um jogo, afinal. -Seu sorriso malicioso volta a aparecer rapidamente.

–Eu me recuso a fazer isso! -O garoto volta a falar, um pouco alto demais.

Por um momento, Evie percebe que a postura de Kanzkar fica mais rígida e seu maxilar ficar retesado. Seu semblante muda totalmente com essas pequenas alterações. Agora ele parece um sargento em plena guerra que não ficaria muito feliz com pessoas desobedecendo suas ordens.

Um frio corre por todo corpo da garota, como se uma corrente de ar tivesse pairado por cima dela e de repente algo a fizesse cair de uma vez, acertando seu corpo como uma bigorna.

–Creio o grupo dos garotos terá menos um integrante, portanto. -A voz seca de Kanzkar ecooa pela sala e Evie vê com o canto dos olhos Elizabeth se encolher ao seu lado.

Sarah estava com James, mais distante do resto, observando a explicação quando viu um dos agentes atrás de Kanzkar fazer menção de pegar sua arma da cintura. Com um breve e muito discreto balançar de dedos do doutor, o agente soltou a arma delicadamente e voltou a sua posição normal, como se nada tivesse acontecido.

–Viu o que acabou de acontecer? -James sussurrou sem se mexer, do lado dela. Sarah odiava o jeito do homem, mas admitia que ele era quase tão esperto quanto ela. Pelo o que ele tagarelara durante o treinamento deles, ele também era um assassino e partilhava dos mesmos pensamentos que aquilo tudo era ridículo demais.

–Pensei que só eu havia visto. O schwein quase levou um tiro agora. -A morena respondeu sussurrando também.

–Estou a repetir: Essa situação, esse homem, esse lugar inteiro. Está tudo muito errado e eles não são quem dizem ser. Espera, schwein é o nome do homem?

Sarah olha para James e dá um sorriso com o canto da boca. -Na minha linguagem alemã é.

O moreno franze a testa para ela, mas a garota já estava prestando atenção na explicação e não iria responder ele corretamente. Ele gostara dela, não era idiota com as outras moças.

–Muito bem. Podem pegar seus respectivos panos e lhes darei algum tempo para se organizarem. Daqui a dez minutos o jogo começa.

O agente que segurava a caixa da alguns passos para frente e os indivíduos começaram a pegar seus pedaços de tecido, enquanto Kanzkar vai até P6 e sussurra alguma coisa em seu ouvido. O garoto endireita a coluna e engole seco. Ele passa os olhos pela sala, mas ninguém parece notar.

Em seguida, um dos guardas mais próximos se aproxima dos dois e escuta algo que Kanzkar diz. O soldado apoia a mão nas costas do loiro e o conduz -ou o empurra- para fora do salão.

Antes da porta se fechar atrás deles, Evie percebe o movimento e olha em sua direção. Isso não é bom. Ela estica o pescoço tentando enxerga-los por cima das pessoas a sua frente, mas o som da porta se fechando lhe diz que é tarde demais. Levaram o garoto.

Sr. Kanzkar! -Ela falou em um tom alto. Todos pararam o que estavam fazendo e se viraram para a voz. Evie percebeu que a maioria ainda não havia escutado sua voz. Ela geralmente preferia guardar seus pensamentos para si.

O doutor virou-se para ela.

–Sim, Parasita 2?! -Ainda tenho que descobrir porque nos chamam assim.

Para onde levaram o... Parasita 6? -Evie percebeu as pessoas olhando ao seu redor e finalmente notando a falta do homem.

–Ah, ele não quis participar do nosso jogo, e como essa é a última atividade, o dispensamos mais cedo. -Evie notou que ele não respondeu a pergunta. Sarah e James notaram que ele não respondeu a pergunta. Donna notou que ele não respondeu a pergunta. Todos se olharam.

–Todos prontos? -Ele bateu as mãos, voltando a atenção de todos para ele novamente- Esqueci-me de avisa-los que o grupo que ganhar, terá de presente uma expedição por todo local guiada por um de meus melhores agente, P21.

Um homem de cabelos claros, alto, com o maxilar bem definido e olhos castanhos deu um passo à frente. Ele estava fardado com um uniforme preto, calçando coturnos.

Evie o reconheceu. Era o homem do trem. Daniel. Foi como se tirassem um peso de suas costas. Ela não soube achar uma explicação decente, mas só por finalmente ver um rosto conhecido -por mais que de uma situação estranha- ela achou que poderia achar algumas respontas com ele. Confiar nele. Ainda que tivesse de ser cautelosa no início, pois o homem trabalhava para Kanzkar, afinal.

O olhar do agente cruzou com o da garota e ela pôde ver seu maxilar retesando. Logo em seguida ele desviou o olhar dele e voltou a sua posição anterior. Lembrara dela.

–Quero que cada grupo vá para um lado da arena, por gentileza. -A voz de Kanzkar fez Evie voltar a realidade.

Os homens, agora com três indivíduos, foram para esquerda, e as mulheres, para direita. Sarah, novamente foi a primeira a se direcionar para parede, com uma expressão entediada. Elizabeth foi a passos rápidos para um canto e se encolheu, fazendo Donna, que estava chegando, revirar os olhos. Evie foi a última a chegar, sentindo o olhar de águia de Sarah sobre si.

–Escutem, sejam úteis e peguem esses pedaços de pano dos homens antes que peguem os seus. Só isso que precisam fazer. -Diz Sarah olhando para as outras garotas.

–Tudo bem, mas e a outra parte que o doutor pediu? -Donna interviu.

E a outra parte? E a outra parte? E a outra parte? E a outra parte? Evie ficou andando de um lado para outro. Algo que não tenha sido dito.

–Ele deve ter blefado. Não temos que fazer mais nada. É só um jogo estúpido, afinal. -Sarah respondeu. -Ei, garota. -Ela chamou a atenção de Evie. -Para de viajar que já temos uma maluca. -Ela apontou para Elizabeth, espremida em um canto.

(https://www.youtube.com/watch?v=tyJN7I8f1b8?t=6s)

Ao dirigir o olhar para morena, Evie viu o botão vermelho em cima do ombro dela. É isso! Ele nem falou do botão.

Agora lutem! -Kanzkar gritou, um pouco mais distante deles. E no mesmo momento, o barulho das espadas e floretes sendo empunhados invadiu o salão.

As garotas olharam uma para as outras com olhares ferozes e ansiosos e pernas flexionadas, prontas para correr. Então foi como se soltassem uma bomba e a guerra começou.

Sarah abriu o maior dos sorrisos, sacou uma espada com mão esquerda e começou a correr em direção aos homens com a mão direita já esticada para arrancar o maldito pano de suas cinturas. Aquela estava sendo a melhor hora até então.

Evie começou a correr para esquerda, e se desviar dos bonecos de palha espalhados no meio do campo, atenta para qualquer coisa que saísse de traz deles. Não seria tão fácil.

–O que você tá fazendo, garota?! O outro grupo não é por aí! -A voz de Donna soou atrás dela. Burra. Vai chamar atenção. Os passos de Donna foram se afastando, então. Isso. Vai catar pano e não atrapalha.

Enquanto isso James fora diretamente para Sarah e Donna fora voando para Henry. Todos sedentos por vitória.

Donna já conhecia o jeito bruto que Henry lutava. Sabia que ele sempre dava um passo para frente antes de atacar e isso facilitou muito ao desviar de seus golpes. Ele desferia o florete com força em sua direção, mas esse mesmo modo de agir o tornava lento demais para garota.

–É só isso que você tem, garanhão? -Donna caminha ao seu redor.

O homem vai para cima dela subitamente, a desequilibrando por um momento. Momento suficiente para atacá-la com um soco no rosto e derrubá-la no chão. Ele sobe em cima dela, pressionando um de seus joelhos ossudos em sua coxa, a prensando contra o chão com a ponta do florete em sua garganta.

–É só isso que você tem, meretriz? -Henry urra para garota.

–Exatamente. -A loira ri em escárnio e cospe sangue para o lado. -Olhe para minha mão, querido.

O homem franze o cerro e olha para mão da garota. Ela está agarrada a um pedaço de pano bordô tão firmemente que os nós dos dedos estão brancos. Ele volta a olhar para garota com indignação corroendo-lhe a face. Tudo que Donna faz, então, é rir ainda mais com os dentes vermelhos.

Um guarda interfere os dois antes que Henry degole Donna, pondo suas mãos enormes nos ombros do rapaz. -Você está fora do jogo.

Donna se levanta sorrindo, vendo o homem ser carregado para fora da arena. Põe o tecido no bolso do macacão e volta o olhar para o meio do jogo novamente. Ela vê Sarah e James já sem armas. Suas espadas estão no chão, um pouco mais longe. Se desarmaram, creio eu.

A luta deles é esplêndida de se ver. Ambos têm passos controlados, socos precisos e se esquivam cuidadosamente. Donna vê que a expressão deles é feroz, mas também tem traços de divertimento. Não precisam de ajuda. Se deixarem, lutarão até o fim dos dias.

Seus olhos percorrem o resto da arena e encontram Elizabeth ainda espremida em um canto. Não sei se tenho pena dessa garota ou ódio. E mais a frente, misturada aos bonecos de palha, está Evie lutando com um agente se saindo não tão bem quanto devia e garoto de óculos está correndo, alguns metros à esquerda dela, indo em direção ao botão. O BOTÃO!

Quando Donna vê ela está voando em direção ao rapaz, chegando perto dele em um piscar de olhos. Ela estica suas mãos a centímetros dele e puxa o tecido preso em sua cintura rapidamente quando se choca em suas costas. Os dois formam um bolo no chão e a garota escuta dois "Está fora!" ditos no mesmo instante. Ela vira a cabeça instantaneamente, procurando os agentes. Um se dirige a eles e outro se dirige a Sarah, que está com o rosto vermelho de raiva e um provável roxo na bochecha. James está mordendo o lábio, olhando-a maliciosamente, com sangue quase seco embaixo do nariz.

No momento que Donna se levanta e o agente leva o garoto de óculos emburrado, James olha diretamente para Donna e então olha para o botão vermelho pulsando a alguns metros dela. No momento que Donna gira o corpo para correr para botão, já escutando os passos largos e rápidos de James atrás de si, Evie dá um pequeno grito e ergue as mãos sobre a cabeça, fazendo o florete do agente que estava lutando com ela parar a centímetros de seu rosto. Parecia que o agente havia parado porque quis, mas sua expressão confusa deixou claro que fora Evie que parou a lâmina. Era como se ela tivesse congelado seus movimentos. A garota arregala os olhos e olha para Donna, assustada à sua direita.

Tudo que a italiana conseguiu fazer foi olhar sinalizando para o botão a menos de um metro de Evie antes de sentir o impacto de um brutamontes em suas costas. A inglesa olha para as mãos, mantem uma delas apontada para o agente com o objetivo desesperado de mantê-lo parado de algum jeito e, com a outra ela aperta o botão depois de dar alguns passos apressados para esquerda.

Um alarme ecoa pela sala inteira, fazendo Donna e James pararem de se socar e todos os agentes e doutores olharem para Evie.

Kanzkar entra caminhando lentamente na arena, contornando os bonecos batendo palmas.

–Meus parabéns, senhorita DeMooney. -Ele diz sorrindo para Evie. Ele me chamou pelo nome. Será que viu a bizarrice que acabei de fazer? O que tudo isso significa? A inglesa respirava pesadamente. -Você irá ser recompensada pelo ótimo trabalho aqui feito. -Ela olhava para o chão, não sabendo que reação deveria ter. Quando levantou o olhar para agradecer a Kanzkar viu Daniel saindo da sala com os punhos cerrados. Por que...?

–Seu grupo irá conhecer nossos aposentos durante a manhã de amanhã. -A voz do doutor lhe chamou a atenção novamente. Conhecer rotas para saída. Ótimo.

–Ah, sim. Muito obrigada, senhor Kanzkar. -Ela dá um pequeno sorriso para o homem e escuta Donna rir atrás dele. James já está andando a passos pesados para fora da arena.


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Notas finais do capítulo

O que achou? Obrigada por vir até aqui.
COMENTE.
Beijos



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