Two Days escrita por SuAmortentia


Capítulo 7
Confusão para Esfriar




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AVISO! ESSE CAPITULO CONTEM AS CENAS MAIS QUENTES DA FIC (ou as consumadas, hfusahdush), CONSIDEREM-SE AVISADOS!

P.O.V. Hori

Não demorei muito para me arrumar e logo Julieta estava saindo do quarto (vi que ela estava com a chave em mãos, preferi nem perguntar como eles a entregaram á ela) , arrastando-me junto e andamos pelo corredor até o elevador, que por sorte estava vazio. Estávamos no 10° andar e enquanto descíamos para o térreo (onde ela queria ficar um pouco na área da piscina, já que ainda era cedo e de acordo com ela era um bom horário para ficar lendo) houve apenas uma parada, sendo que duas garotas entraram e pareciam estar vestidas para a piscina também.

Analisei-as por algum tempo. A que falava mais animadamente era bonita, com feições delicadas e um corpo que chegava á parecer o de uma boneca. A outra tinha um aspecto normal, mas algo nela seria definitivamente atraente para a maioria dos homens. Elas continuaram a conversa, olhando ás vezes para Julieta que apenas sorria em retorno.

Quando finalmente chegamos ao destino (realmente fora interessante ouvir aquelas garotas conversando, me deu uma sensação de alivio de ter saído daquele quarto), Julieta novamente me arrastou e finalmente vi a área em que ela estava tão obstinada para chegar. Observei o lugar, enquanto ela me guiava até o bar que tinha ali. Estava com bastantes pessoas, muitas mulheres desfilando com seus biquínis e homens admirando a vista (n/a: cafajeste é assim mesmo).

–Eu vou ir dar uma volta, Hori, se precisar de mim para qualquer coisa, só deixar um recado, farei o mesmo com você – ela levantou um pouco e me deu um beijo na bochecha, com um sorriso rápido e saiu andando para onde tinham algumas espreguiçadeiras.

Sentei-me em uma banqueta que tinha ali e fiquei observando os arredores, mas estava realmente ficando cansado só de observar (apesar de que, aqui entre nós, haviam muitas belas vistas) tirei minha blusa e levantando-me, coloquei-a onde estava sentado e fui até a piscina, pulando na mesma.

Era uma sensação agradável, ficar nadando ali. Depois daquele dia apenas no quarto, senti falta de me exercitar um pouco e nadar serviria para ajudar um pouco nisso. Se bem que eu sei muito bem quais outros exercícios você gostaria de praticar, uma voz sussurrou no fundo da minha mente e parei de nadar, olhando ao redor, procurando-a. Mas por sorte, ou não, ela não estava em nenhum lugar que eu pudesse ver.

Sentindo um pouco de sede (já que tive que escolher entre tomar café da manhã ou tomar banho para vir para cá) sai da piscina e fui até o bar, mas antes que eu pudesse pedir alguma coisa, o homem que estava atendendo me estendeu um papel dobrado.

–Foi uma moça com um vestido verde que me pediu para te entregar – pensei automaticamente em Julieta e depois de agradecer, desdobrei-a e comecei a ler.

Eu vi você nadando. Nunca vi nada mais excitante na minha vida. Se você quiser me mostrar algo melhor, me encontre no quarto á esquerda da saída da área da piscina. Não ligue as luzes. Não acho que vai ser necessária alguma visão para o que vamos fazer.

Beijos,

J.

Olhei, surpreso, para o papel em minha mão. Ela estava realmente me chamando para o que eu pensava que ela estava chamando? Isso não significava algum tipo de desistência? Minha mente piscou, com a ideia já formada. Não seria um jogo, se estávamos fora do quarto. Isso era ainda melhor do que eu poderia esperar.

Antes que eu pudesse perceber, eu já estava seguindo na direção que ela havia dado. Vagas lembranças do sonho passavam por minha mente, a simples ideia daquilo se tornar real, fazendo com que eu sentisse a antecipação daquilo chegar.

Era estranho aquilo, afinal, mesmo Julieta sendo extremamente atraente e tendo um jeito cativante, eu não acharia que ela pudesse causar tanto desejo em mim. Talvez eu pudesse culpar o confinamento, mas não era nada que eu precisasse realmente dar uma desculpa. Ela é uma mulher, eu um homem, nós sentimos uma atração mutua, então, é isso que nós fazemos, pensei, com um sorriso malicioso, e desde que ela veio me procurar, não creio que tenha algum problema nisso.

Havia finalmente chegado e abri a porta, vendo que estava realmente escuro e aquela situação tinha um toque de perigo que era irresistível, por isso, adentrei ao quarto e fechei a porta atrás de mim. Assim que fiz isso, delicadas mãos puxaram meu corpo e nos vi caindo deitados (eu por cima, já que a mão mágica estava apenas me puxando) em uma cama.

Essas mesmas mãos subiram até meus cabelos e pude ouvir a respiração dela, quando puxou meu rosto de encontrou ao seu, para um beijo. Senti algo diferente naquele beijo. Julieta não costumava parecer tão necessitada, mesmo nos meus sonhos, mas era assim que ela estava me beijando agora, fazendo com que uma barreira que eu havia criado inconscientemente caísse. Se ela necessita de mim, melhor não deixá-la esperando, certo?

Com isso, comecei uma exploração com minhas mãos. O tecido do vestido era leve e parecia ainda melhor em contato com a pele dela, e assim comecei descendo por seus ombros, passando por seus seios (n/a: pelo amor, começo a rir agora), passando pela cintura e a ouvi soltar um leve gemido com esse trajeto que fiz. Delicadamente, puxei o vestido para cima, aproveitando para passar alguns leves carinhos que faziam com se arrepiasse.

Quando ela estava apenas com suas peças intimas, dei-lhe um rápido beijo nos lábios e comecei a repetir o trajeto, mas dessa vez, trocando minhas mãos pelos lábios. Desci os lábios pelo seu pescoço, distribuindo algumas mordidas até seu colo (n/a: dessa vez vocês sabem o que é), onde parei por um segundo, lembrando do sonho, mas diferente do mesmo, ela não me impediu. Seu olhar, que eu podia sentir, mesmo daquele jeito, queimava em mim, como se mal pudesse aguentar.

Então, desfiz o fecho da peça, para que pudesse fazer o que ela parecia pedir. E assim, não demorando para atender seu pedido silencioso, dividi minha atenção entre os seios dela, um atendendo com meus lábios e ao outro com minha mão. A garota parecia não conseguir se controlar, pois começou a gemer e se contorcer.

– Por favor... – ouvi sua voz, entre gemidos – Agora.

– Era só pedir – murmurei e voltei para seus lábios, que me receberam extremamente bem. Desci minha mão e com ajuda dela (que, afinal, parecia mais ansiosa que eu para retirá-la) tirei a sua ultima peça. Senti suas mãos indo para o short que eu havia usado para nadar e tirou-o rapidamente, junto com o que eu usava por baixo, e assim, senti suas mãos passarem ligeiramente na minha ereção (n/a: seria indevido falar que estou rindo mais?).

–Agora, Hori – murmurou mais uma vez, quase baixo o suficiente para que eu não ouvisse e beijando-a, penetrei-a lentamente, esperando-a se acostumar com o tamanho (n/a: informados, cof cof). Logo, então, comecei a repetir o movimento em um ritmo crescente, aumentando a velocidade, assim como as ondas de prazer  que trespassavam pelo meu corpo ficavam ainda maiores.

Continuamos com isso (n/a: no feelings) até eu senti-la chegar ao seu ápice, fazendo com que logo em seguida eu também o alcançasse. Fiquei alguns segundos respirando, ainda nela e quando me deitei, olhei para a escuridão, suspirando. Eu estava me sentindo melhor, de alguma forma, mas não satisfeito. Como se algo estivesse faltando. Nem ao menos fora tão bom quanto eu pensara que seria.

–Uou – ouvi-a murmurar do meu lado – Julieta é realmente sortuda por você estar trancado com ela naquele quarto. Pena que ela é teimosa demais pra ceder...

Demorei um pouco para entender aquilo que estava ouvindo. Ela havia deitado no meu peito e inconscientemente eu estava passando as mãos nos seus cabelos, enquanto pensava, mas a surpresa me fizera parar e ela deve ter percebido.

–O que você quer dizer com isso? - levantei-me da cama e tateando, peguei minhas peças, vestindo-as rapidamente. Comecei a tatear no escuro, á procura de um interruptor, até finalmente achá-lo e quando liguei, a imagem que eu encontrara fora um pouco estranha.

Havia sim, o vestido verde e todas as peças íntimas jogadas no chão, mas a peça mais importante daquele quebra-cabeça não estava ali. Não era Julieta na cama. Uma garota igualmente bonita e até parecida com ela, mas não ela.

–Me desculpa, eu só... Queria ver como você era - ela murmurou, abaixando a cabeça e se cobrindo com uma coberta que eu nem havia notado estar ali. Olhei para ela, a confusão passando aos poucos – você pode brigar comigo, se quiser. Eu fui uma idiota.

– Eu não vou fazer nada – troquei qualquer outro tipo de emoção que estivesse visível, pela minha mascara fria que usava em outras situações e que era muito mais útil que alguma explosão – você me ajudou a relaxar e isso é bom. Só não entendo porque precisou fingir ser a Julieta para conseguir isso...

–Na verdade... – ela não teve tempo de terminar o que ia falar, pois a porta foi aberta repentinamente e uma morena preocupada passava por ela.

–Hori, eu estava te procurando e me falaram que eu ia te encontrar aqui, eu ia te deixar morrer de fome, mas – ela parou de falar e surpresa, olhou de mim para a garota na cama e reconhecimento passou por seu rosto, tão rápido como veio uma surpreendente expressão curiosa – Julia? O que está fazendo aqui? Suponho que quis provar o Hori antes que eu o fizesse, certo?

– July, não foi isso, eu apenas...

– Julia, Julia – suspirou e balançou a cabeça – você não tem jeito. Mas recomendo que você me devolva o meu vestido e arrume alguma coisa melhor para vestir. Porque não é legal ter que sair de biquíni procurando o companheiro de quarto.

Quando ela falara que estava de biquíni, eu já estava reparando naquilo. Pude ver que o sonho não fora exagerado em suas proporções. Perto demais da realidade até... Pelo menos foi o que eu pensava até ser enganado por essa garota.

– Você está ótima desse jeito – murmurei, olhando enquanto Julia jogava o vestido para a outra que depois de passá-lo com a mão e tirar algumas sujeiras por estar no chão e depois o vestiu.

– Você vem comigo, até mais Julia – ela pegou minha mão e assim como fizera para me levar até a área da piscina. Observando-a me carregar, foi que eu percebi como tinha sido estúpido em não perceber que Julieta nunca agiria daquele jeito completamente passivo. Nem mesmo em seus sonhos ela o fora. Antes que pudesse falar qualquer coisa, percebeu que eles estavam se dirigindo para o bar que ele havia deixado suas coisas, que permaneciam intactas ali – você, coloque sua blusa, vamos almoçar.

– Você vai querer falar sobre o que aconteceu ali?

– Eu definitivamente não quero saber de você fazendo aquilo com Julia achando que supostamente era uma mulher com mais atitude. E não é do meu interesse também. Só preciso falar uma coisa com você, mas antes, preciso saber se você não vai tentar comer a primeira que aparecer por ai.

– Consigo fazer isso – dei de ombros e dessa vez, ela não me puxou, apenas andou na frente, mas eu pude vê-la dar um olhar curioso sobre mim. Eu sabia o que ela estava fazendo. Ela estava tendo a atitude de qualquer mulher normal, mas escondendo aquilo atrás de uma mascara de indiferença. E não precisei nem lembrar como eu adorava ver aquele tipo de mascara desaparecer do modo mais prazeroso.

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Nota da Autora:

Amigos lindos, preciso falar o tanto que ri escrevendo esse capitulo? Eu não evitei as notas também, mas podem simplesmente ignorá-las. Eu poderia descrever melhor certas cenas, mas pelo fato das risadas, foi complicado, pois palavras como "estocada" e assim, me davam enormes crises de riso.

Então, para compensar o comentário que me seduziu completamente do muso da fic esse capitulo ficou enorme. E pra compensar a tortura que me fizeram passar. Senhor amado. UFHDSUFHDSUFHDSUFDSH. Porém, já tenho ideia do próximo capitulo e não demoro a postar (ansiosa para acabar, triste por acabar, maaaaaas, kkkkkkkk)

Espero que tenham gostado!


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