Hopeless II escrita por Letícia M


Capítulo 28
Chapter 28 - Excuse me, I'll fuck him


Notas iniciais do capítulo

Olhem o nome do capítulo e tirem suas próprias conclusões.
Boa leitura! :)



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Pamela POV

–Gui? - o chamei, entrando em seu quarto. Me deparei com ele deitado, cobrido até o pescoço e com a cara toda amassada, o que me fez rir.

–Aconteceu alguma coisa para você me acordar 7:30 da manhã?

–Pesadelo. - falei me deitando em seu peito, e o mesmo passou um braço por cima de mim, me prendendo mais a ele.

–Eu to aqui. - beijou o topo de minha cabeça e voltou a dormir.

Me aconcheguei mais em seu peito, e dormi rápido, abraçada a ele.

[...]

Tia Pam! - ouvi a Sarah gritar, meio longe.

Cocei os olhos e me desprendi dos braços do Guilherme. Olhei para a porta e vi a Sarah entrar correndo, me abraçando. Olhei para o relógio em cima do criado mudo, e marcavam 12:42. Dormi demais, caralho.

Me levantei e tirei a Sarah do quarto do Guilherme, deixando-o sozinho. Sarah correu para os braços de Jessica, que mandou um beijo para mim de longe, entrando em seu quarto logo em seguida.

Entrei no meu quarto, relembrando do pesadelo.

–Eu nunca vou te perdoar, Jessica.

–Eu não preciso do teu perdão. Eu só preciso do Guilherme comigo, eu to apaixonada por ele, Pamela. E eu vou passar por cima até de você, se precisar. Eu vou ficar com ele, e não to nem aí. - ela falava como uma doente possesíva. Vaca.

–Vai se foder, Jessica.

Balancei minha cabeça, tentando me livrar desses pesadelos idiotas. A Jessica amava o Mateus. Nunca faria isso comigo, de novo.

***

–Pamela?

–Oi.

Ela se deitou na cama, apoiando a cabeça em minha perna. Peguei uma mecha de seus cabelos loiros e longos, e acariciei ele, como fazíamos quando erámos crianças.

–Eu dormi no Lucas hoje.

–Eu percebi, você saiu correndo daqui quando viu sua mãe sentada no sofá.

–É, desculpa por aquilo.

–Tudo bem.

–Voltando ao assunto... Ele me beijou. - ela solta uma risada baixa e abafada.

–De novo?! - dou um tapa leve em sua cabeça.

–Pam...

–Vocês finalmente transaram?! AI MEU DEUS!

–Não. Graças ao brigadeiro que eu estava fazendo, e que começou a fumaçar tudo e ativou o aparelho de incêndio, nós não transamos.

–Que droga. Ele beija bem?

–Pamela!

–O quê?! Eu quero saber, ué.

–Beija. Muito bem. Ele beija parecido com o Mateus - ela ri - suave e ao mesmo tempo como se estivéssemos brigando pelo espaço dentro de nossas bocas.

–Gosto de beijos assim. Eles me excitam.

–Tô com medo. Digo, quando eu beijo o Lucas eu acho que o que eu sinto por ele é mais que apenas... amor de amigo.

–Esquecendo o Mateus, finalmente?

–Não - ela ri baixo - o Mateus é meu primeiro amor, e o amor da minha vida. Esse amor nunca vai acabar. Ele pode se esconder bem no fundo de mim, e eu vou até pensar que não amo mais ele. Pura ilusão. Eu nunca vou deixar de amar aquele vagabundo.

–É o mesmo com ele. Acredite, o Mateus te ama mais que qualquer coisa. Eu vejo isso nos olhos dele, quando ele olha para você.

–As vezes eu não quero acreditar nisso.

Meus pesadelos voltaram a minha cabeça, fazendo eu me destrair totalmente do assunto. Senti uma pontada em minha cabeça, fazendo com que eu soltasse um gemido de dor.

–Jessica. Preciso te contar uma coisa.

Ela se senta a minha frente, deixando a vista seus olhos meio marejados e a boca carnuda. Ela estava linda. Aliás, a Jessica é linda. O ponto forte de seu rosto era seus lábios, principalmente quando ela estava com batons vermelhos.

–Tá tudo bem? - ela mostra preocupação em sua voz.

–Eu... To tendo uns sonhos estranhos ultimamente. Com você. E em todos eles, você diz que tá meio que... obcecada pelo Guilherme. Que ele vai ser seu, e que você vai passar por cima de quem for, para que isso aconteça.

–O quê?! Pam - ela pega em minha mão - você sabe, que isso não é verdade, não sabe?!

–Je... Aconteceu alguma coisa entre vocês, depois de tudo aquilo? Nem que seja só um beijo, um selinho... Qualquer coisa. Aconteceu?

Sua feição mudou. Em vez de preocupada, agora ela estava com um olhar arrependido. Um olhar triste.

–Jessica?! - minha voz saiu embolada, e senti o choro vindo. Um nó se formou em minha garganta e uma lágrima caiu sobre meu rosto - Você não fez isso!

–Foi só um beijo, Pam! Quando eu descobri que meu pai estava... Morto, eu sumi, lembra? Quem me achou foi o Guilherme. Eu estava dentro do guarda-roupa, e ele entrou comigo. Eu comecei a chorar e abracei ele, então quando me dei conta a gente tinha se beijado. Eu falei que tinha sido um erro, e nunca mais poderia acontecer, então sai do guarda-roupa e desci. Foi só isso.

–Só isso?! Só? Sério, Jessica? Sai do meu quarto, agora!

–Pamela, para com isso! Você também beijou o Mateus, lembra?!

–Sim, eu lembro! Só que a diferença, é que eu não tenho uma história com ele, e foi só um beijo/acidente. Agora, sai do meu quarto vadia.

–Va... O QUÊ?

–Vadia. Quer que eu repita? Vadia. V-a-d-i-a.

–Parabéns, Pamela. - ela se levanta e sai do meu quarto, batendo a porta.

Escondo meu rosto em minhas mãos, e as lágrimas chegam como uma cachoeira. Uma enorme vontade de sair daquele quarto, daquela casa, daquela cidade, de sumir do mapa tomou conta de mim.

Soltei um grito alto e fino, que poderia deixar qualquer um surdo. Olhei para o lado, procurando algo que eu pudesse descontar minha raiva. Peguei o abajur e o arremesei contra a porta, gritando novamente.

–VADIA! CRETINO! VOCÊS SE MERECEM! VOCÊS SÃO NOJENTOS! - gritei, jogando um travesseiro na porta, ainda tentando tirar a raiva de mim, e não tendo sucesso.

Como eles fizeram isso comigo, de novo? E quanto ao Mateus? Como eles puderam? Eu nunca vou perdoar eles, nunca. Eu já fui otária o bastante para perdoar daquela vez, não seria otária o suficiente para perdoar de novo. Só de pensar no rosto dos dois, me dava vontade de vomitar. Eu não estava triste. Eu estava com raiva, com ódio. Poderia muito bem sair daquele quarto e arrancar o amiguinho do Guilherme com meus dentes, e não me importaria, a raiva estaria maior do que qualquer sentimento. Eles não podiam.

Jessica POV

Vadia. Ela tinha me chamado de vadia. Como ela pode? Tá, eu sei, eu errei, mas me chamar de vadia já é demais.

Sai do quarto da Pamela e bati a porta atrás de mim. Me direcionei para o meu quarto, que ficava no fim do corredor. Passei em frente ao quarto do Guilherme, que estava fechada. Ouvi ele bocejar lá dentro, provavelmente estaria acordando.

Entrei em seu quarto e me encostei atrás da porta, observando ele sentado na cama, coçando os olhos. Ele se vira para levantar e me vê parada atrás da porta.

–Je? - ele fala, forçando a visão para ver aonde eu estava.

–Oi.

–O quê foi?

–Isso.

Ando em sua direção, quase correndo. Ele olha para mim com curiosidade, e então eu colo nossos lábios. Coloco minhas mãos em sua nuca, puxando-o mais para mim. Ele segura os ossos de minha cintura, apertando-a.

Dou um passo para trás, me virando de costas para a cama. Agarro a gola da camisa do Guilherme, e me deito em sua cama, fazendo com que ele deite em cima de mim.

Não sabia o que eu estava fazendo ou porque eu estava fazendo aquilo. Sei que quando isso acabasse eu iria perder a Pamela para sempre.

Partimos o beijo para tomar folêgo. Ele me encara confuso e eu solto um breve sorriso, tentando passar confiança.

–Por favor, Gui. - minha voz sai como um sussurro, e aquela vontade de chorar vem.

Ele deposita um selinho em meus lábios e eu o puxo para um abraço. Uma lágrima cai e eu limpo rápido, antes que o Guilherme visse.

Ele se senta ao meu lado na cama, fazendo eu me sentar também. Ele dá um sorriso que me conforta e coloca uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

–Porque você está fazendo isso, Je?

–Porque eu quero. - falo como se fosse óbvio.

–Jessica.

–Eu sempre quis transar com você, cara. Agora nós estamos livres - me ajoelho na cama, chegando perto dele - sem Pamela - deposito um beijo em seu pescoço - sem Mateus - deposito outro, e ele se arrepia.

Ele me puxa para seu colo, fazendo com que eu colocasse uma perna em cada lado de seu corpo. Ele me dá um beijo calmo e suave, e eu correspondo. Não muito depois já estávamos deitados de novo.

Segurou minha cintura novamente e me puxou para cima de si. Sentei em seu colo e passei as mãos em seu perfeito abdomem, sentindo cada musculo definido que havia ali. Senti seu membro ereto em baixo de mim, o que me fez sorrir de lado.

Sua camisa já estava jogada em algum lugar do quarto. Fiz um trilha de beijos, seguindo de seu peito até a barra de sua calça moletom. Passei meus lábios por cima da calça, sentindo seu membro completamente ereto abaixo delas.

Ele me jogou na cama, ficando por cima de mim. Sem pressa ele tirou minha blusa e meu shorts, me deixando apenas de calcinha e sutiã. Ele puxou meu sutiã, tirando-o de mim.

Rápido, uma de suas mãos começou a apertar meu peito esquerdo e sua boca o direito, mordendo meus mamilos forte. Não me importei com a dor, aliás, não conseguia me importar com ela, somente pensava no prazer que aquilo me proporcionava. Joguei minha cabeça para trás, soltando um gemido alto.

–Você gosta disso, não?

Me sento na cama, e ele para o que estava fazendo e me encara. Sentei em sua frente e brinquei com sua calça. Antes que eu pudesse ver, Guilherme tirou sua calça e sua box vermelha, a jogando longe. Dou um sorriso satisfeita e me abaixo perto de seu membro.

Passo a língua em seu amiguinho, fazendo o Guilherme se arrepiar. Sem mais delongas, deslizei meus lábios em seu pênis e fiz o movimento de vai e vem. Acelerando o movimento, escutei-o soltar um gemido abafando, sinal que ele estava gostando daquilo. Comecei a chupar cada vez mais forte, colocando até onde dava em minha boca e fiquei deliciando-o durante minutos. Senti o liquido descer por minha garganta, e o ouvi soltar um gemido, com a voz rouca.

Ele se joga na cama, fechando os olhos e suspirando alto.

–Quando o Mateus disse que seu oral era a melhor coisa que ele já tinha experimentado na vida, ele não exagerou. - me senti corando com aquelas palavras, mas ao mesmo tempo me senti satisfeita.

Pus-me rápido em cima dele e encaixei seu pênis dentro de mim, sem dar a ele um momento para pensar ou até falar. Uma onda de calor correu por meu corpo, e soltei um gemido baixo, juntamente com ele.

Senti suas mãos em minha cintura, ajudando-me a fazer os movimentos. Sua cabeça estava jogada para trás e sua boca entreaberta, demonstrando prazer. Pus minhas mãos em seu tórax para me apoia e continuei o movimento.

Minutos depois, explodo e gozo, caindo por cima dele e em seguia sinto o mesmo liquido quente que a poucos minutos engoli, escorrer dentro de mim. Nossas respirações estão abafadas e descompassadas, devagar, levanto minha cintura para retirar seu membro de dentro de mim e me jogo para o lado.

Me cubro com sua coberta que ele carregava com si desde os quinze anos - sem exageiro - e me viro para o lado oposto dele. Não acredito que eu fiz isso. Me sinto suja, me sinto realmente uma vadia.

Uma lágrima cai no travesseiro do Guilherme, e não consigo mais conter. Começo a chorar silênciosamente, por minutos longos, como se eles nunca fossem acabar.

Sem querer, me permito a fungar, e o Guilherme percebe que estou chorando. Ele passa os braços por cima de minha cintura, deixando-nos de conchinha, e deposita um beijo em meus cabelos suados, me abraçando forte por trás.


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Notas finais do capítulo

Gostei desse capítulo porque eu amo/sou os dois juntos cara. *-*
Deixem reviews, recomendações, comentários no twitter (@fuckdemis) e leiam Grow Up! http://fanfiction.com.br/historia/316778/Grow_Up =) Até a próxima, galerinha.



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