Hopeless II escrita por Letícia M


Capítulo 22
Chapter 22 - Bu!


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem, e desculpa a demora, again



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/282367/chapter/22

Guilherme POV

~2 semana depois

Eram dez horas da manhã quando meu despertador tocou, me fazendo acordar. Pulei da cama e fiz minha higiene matinal, e fui tomar café.

Abri a porta do quarto e olhei para o corredor, e ninguém tinha acordado ainda. Uma lâmpada se acendeu na ponta da minha cabeça, me trazendo uma ideia muito foda. Desci as escadas e fui até a cozinha, pegando uma panela e colheres de pau. Subi as escadas e fui para o quarto do Mateus, acordar ele.

Abri a porta do quarto com todo o cuidado e olhei para dentro, para garantir que ele estava dormindo. Ele estava dormindo tanto que estava até babando. Andei nas pontas dos pés até chegar em sua cama, me deitei com todo o cuidado ao seu lado e respirei fundo.

– Um... - peguei a colher de pau - dois... - peguei a panela - três! ACORDA PRA CUSPIR SEU ARROMBADO! - gritei e bati as colheres na panela, fazendo com que Mateus pulasse da cama gritando.

– Ahhh! Não mãe, não foi eu! Eu juro, não mãe! AAAAAAAAAAAAH! - ele gritava e corria para o banheiro, quase chorando. Larguei as panelas no chão e comecei a rir, eu chorava de rir. Cai no chão, subi para a cama, rolei na cama, cai no chão de novo e o Mateus ainda estava no banheiro chorando de susto. Ai caralho, eu sou muito foda!

– Ah, mamãe! - falei gargalhando alto e imitando ele.

Finalmente ele saiu do banheiro com os olhos todos vermelhos e a mão no peito, me fuzilando com os olhos. O que me fez rir mais ainda.

– Ta louco Guilherme? - ele fala baixo e calmo, mas eu sabia que daqui alguns segundos ele viria me bater.

– Deixa de ser boiola, teu viado. Quem ta afim de ir acordar as meninas? - falei pegando as colheres e panelas entregando para ele. Ele apenas assentiu e fomos acordar a Pamela.

Entramos no quarto da Pamela e ela estava toda torta na cama, quase caindo. Estava com a boca aberta e com uma mão no chão.

– Como vamos acordar ela? - o Mateus sussurrou.

– Fácil - coloquei as panelas no chão e me aproximei da cama, segurando sua mão que estava no chão. - No três, você começa a gritar e bater nas panelas, eu vou puxar ela para fora da cama. - ele assentiu e eu comecei a contar - Um... Dois, e... Três! - puxei a mão da Pamela que caiu direto no chão, me dando um soco na barriga, enquanto o Mateus batia forte nas panelas, gargalhando alto.

– AI, SUA VADIA! MINHA BARRIGA! - berrei, enquanto o Mateus ria.

– FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO, CAFAGESTE, CANALHA! AHHHHHH! EU VOU TE MATAR GUILHERME! CARALHO, QUE SUSTO! - me deitei no chão e comecei a rir da cara dela, enquanto o Mateus tentava não chorar de rir também.

– Para de reclamar e vamos acordar a Jessica, vai.

Saimos do quarto e entramos no quarto da Jessica, que estava dormindo feito um anjo, abraçada na Sarah. Ah, droga. A Sarah. Eu não podia acordar ela, não sou tão sem coração assim.

– Pamela, pega a Sarah e leva para o teu quarto.

– Se você acordar ela antes que eu chegue, você ta fodido. - ela fala pegando a Sarah no colo e levando para seu quarto.

Parei e fiquei pensando por quanto tempo a Jessica ficaria com raiva de mim pelo o que eu ia fazer daqui alguns segundos. Vi a Pamela entrar no quarto e sentar do lado da Jessica, olhando para ela.

– O que nós vamos fazer? - ela sussurrou.

– É.... Não faço a menor ideia. Que tal se a gente.. - o Mateus me corta.

– Eu tenho uma coisa que vai assustar ela, já volto.

Ele sai do quarto, deixando eu e a Pamela sozinhos. Acho que essa era a primeiro vez que ficavámos sozinhos desde que terminamos. O silêncio tortuoso tomou conta do quarto, e a única coisa que se ouvia era a Jessica roncando baixinho.

– Você já tinha percebido que a Jessica ronca? - a Pamela ri.

– Não, na verdade, ela não ronca, ela só ta fazendo esse barulho porque ela esta com o rosto enfiado no travesseiro, não ta conseguindo respirar direito.

– Ah. - ficamos quietos de novo.

– É... - eu quebro o silêncio tentando falar algo, mas a verdade é que eu não sabia o que falar - nós não terminamos o papo daquele dia, e...

– Que dia? - ela responde antes mesmo que eu terminasse a frase.

– Aquele dia que você ficou bêbada.

– Ah, aquele dia, e aquele assunto. - ela ri baixo - a verdade, é que nós já terminamos esse assunto, mas aí a sua amiguinha vadia veio e atrapalhou tudo.

– Ah, e aquilo... Eu conversei com ela, e ela disse que perdeu a celular uma semana antes das mensagens, ou seja: ela não sabe de nada.

– E você acreditou? As vezes você é mais otário que sei lá o que Guilherme, juro.

– Pam... - seguro em sua mão e a puxo para perto de mim, colando nossas testas - você sabe que a única desculpa para estarmos separados é o orgulho, não sabe? - ela não responde - vamos deixar o nosso orgulho de lado só um pouco, vai... - dou um selinho nela, e ela segura em minha nuca, e devolve o selinho.

– Eae pessoal, achei a más... - o Mateus entra no quarto da Jessica e para na porta segurando o riso, olhando para nós - Eu volto outra hora! - ele fala saindo do quarto e rindo.

– Cala a boca Mateus e volta aqui. Acorda logo ela com... - ela olha para a mão do Mateus - uma máscara de terror. Ah, claro. Você sabe que ela não tem medo, né?

– Sei, mas agora ela vai ter.

Ele se deitou do lado da Jessica, levantando a blusa dela até a metade das costas. Colocou a máscara e começou a arranhar as costas da Jessica de levinho.

– Ela adora isso na hora H. - ele sussurra e eu e a Pamela começamos a rir.

– Nos poupe dos detalhes, por favor.

– Que seja. Jessica... - ele fala com uma voz grossa, arrastando o nome dela com falhas na voz. Aos poucos vi a Jessica abrindo os olhos e se virar para cima, quando ela da de cara com o Mateus endemoniado.

– AH SOCORRO MATEUS SOCORRO MATEUS ACORDA AH! - ela sai gritando pelo quarto tentando abrir a porta, e quase chorando - MAT SOCORRO ME TIRA DAQUI MAT! - a esse ponto ela já estava chorando aos soluços, e nós não conseguimos conter os risos e caimos no chão de rir. Ela olhava apavorada para nós e chorava.

– SAI. DO. MEU. QUARTO. - ela falou pausadamente, acho que por causa do choro.

– NÃO HAHAHAHA - nós riamos cada vez mais da cara dela.

– Não? Então eu vou sair, beijos. - ela pega a chave e tranca pelo lado de fora. Aquela vadia tinha nos prendido no quarto dela.

Ficamos rindo por mais alguns minutos, até que nos tocamos que ela tinha mesmo trancado a gente dentro do quarto.

– JESSICA SUA PUTA ABRE ESSA PORTA AGORA! - a Pamela gritava e batia na porta com força.

– Não. - ela falava calmamente lá em baixo, e dava para ouvir que ela estava ouvindo música no último volume.

Ficamos deitados, um olhando para a cara do outro para esperar a Jessica ter a boa vontade de vir nos soltar.

Dormimos, acordamos, dormimos de novo e a Jessica não tinha nos soltado. Já tinha escurecido e a Jessica ainda não tinha aberto a porta. Estavamos sobrevivendo de bolachas e doces.

Estava quase caindo no sono de novo quando a Jessica abre a porta. Ficamos encarando ela e ela nos encarando, rindo da nossa cara.

– Que foi? Estão com fome? - ela gargalhava alto.

– Onde você foi sua puta? Você saiu de casa e deixou a gente preso aqui?

– Sim. Fui no Lucas, otários. - ela ria como se não ouvesse amanhã - esse foi só o troco pelo susto de hoje mais cedo amorecos da minha vida. - ela falou se jogando na cama ao nosso lado.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

capítulo sem utilidade nenhuma, mas... a criatividade n tava compensando, juro, entao foi só p nao deixar vcs na mao mesmo, enfim, beijo p vcs e até a prox!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hopeless II" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.