Somente Por Amor escrita por Nathalia S


Capítulo 21
XXI- Convite e surpresa


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo não estava no meu planejamento, mas eu o escrevi para esclarecer alguns pontos.
Minhas aulas recomeçaram ontem e, como já falei, é meu último ano do ensino médio, então estou me preparando para o vestibular por isso não postarei com tanta frequencia.
Boa leitura.



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Dia 25 de novembro...exatamente um mês faltando para o Natal e pouco mais que isso para eu prestar o vestibular. As borboletas, ou melhor, as abelhas, estão cada vez mais agitadas em meu estômago. Por mais que eu odeie admitir eu tenho medo do desconhecido. E era isso que minha vida seria dali para frente: Algo desconhecido e incerto. 

Além de tudo, Felipe me ligara ao meio dia e me pedira para ir até sua casa quando eu saísse do trabalho. Perguntei se estava tudo bem e ele garantiu que estava tudo ótimo, mas não consegui evitar ficar ansiosa, da última vez que eu fora lá o pegara com uma vadia...mas afastei esses pensamentos.

Como sempre acontece quando estamos ansiosos, as horas demoraram uma eternidade para passar nessa tarde, não aguentava mais sorrir e atender educadamente todos os clientes que chagavam, minha vontade era jogar tudo para o alto e ir logo ver o que Felipe queria comigo, mas me controlei. Pois, em primeiro lugar eu precisava daquele emprego e em segundo porquê minha sogra era minha chefe e não pegaria nada bem se eu saísse no meio do expediente e sem justificativa.

Depois de horas e mais horas trabalhando a fio...finalmente o expediente chegou ao fim. Fui a primeira a sair da loja o que fez o meu querido amigo e ficante da minha amiga falar:

- Tudo isso é pressa para encontrar o namorado?

-Realmente é. - Respondi e sorri ao ver que o ônibus já estava vindo.

Para minha grande infelicidade o ônibus estava lotado, realmente lotado, as pessoas estavam quase saindo pelas janelas e aquilo me deixou sufoca e com asco, mas tive de aguentar, prendi a respiração a maior parte do tempo e quando, finalmente, sai do ônibus agradeci e respirei fundo. 

Eu pensara em ir até minha casa tomar um banho e trocar minhas roupas, mas decidi que eu não aguentaria mais a curiosidade, precisava descobrir o que Felipe queria falar comigo, o medo de ser algo ruim me corroía a cada segundo. Caminhei o mais rápido que pude e logo eu estava sendo ''escoltada'' por um dos empregados da casa dele até o quiosque, eu poderia ir sozinha, mas o homem, já de idade, fez questão de me levar até lá então preferi não discutir. Para meu grande alívio, quando o mordomo ( ou seja lá qual for sua função) abriu a porta do quiosque para eu entrar só estava Felipe lá, sentado na cama, recostado na parede, quando me viu ele sorriu e e me chamou, ouvi a porta se fechar, sinal de que o mordomo já tinha saído e fui até ele.

- Como você está amor? - Perguntou ele, me dando um selinho.

- Curiosa. - Respondi e ele riu.

- O que eu faço com a sua curiosidade? - Perguntou ele erguendo uma sobrancelha, tentando passar-me um ar repreensivo.

- Que tal satisfazer ela? - Perguntei rindo e me sentando na cama.

- Tudo bem, farei isso só porquê sou uma pessoa extremamente bondosa.

- Tudo bem. - Respondi, dando-lhe um beijo na bochecha.

- Bem...meus pais me pediram para lhe entregar isso. - Falou ele, pegando um envelope azul marinho muito lindo de debaixo do travesseiro e me entregando.

- Hum, e o que é isso? - Perguntei, pegando o envelope e não entendendo nada.

- Abra e você verá. 

- Ok. - Falei. Quando abri o envelope tive uma surpresa... - Caramba, não sabia que eles já eram casados há tanto tempo. Pô...25 anos, que demais. - falei olhando boquiaberta para o convite.

- É demais sim...mas então, você vai? Sua família também?

- Eu vou, com toda a certeza e vou falar com meus pais, mas provavelmente eles irão também. - Respondi, jogando meus braços ao redor do pescoço dele, o abraçando e o beijando.

- Fico feliz assim. Finalmente quando o tio chato perguntar: ''E as namoradinhas?'', vou ter uma namorada linda e perfeita e a quem eu amo muito ao meu lado. 

- Que meigo que você é. - falei rindo

- Não ria de mim.

- Estou rindo no bom sentido. - Falei.

- Claro que está. - Respondeu ele, dando um beijo no meu pescoço.

-Sabe o que eu percebi? - Perguntei, ficando séria.

- O que?

- Que você me ama demais. - Falei e foi a vez dele rir.

- Amo mesmo, mas você me ama mais. - Disse ele, dando mais um beijo no meu pescoço.

- Não vamos começar essa discussão. - respondi rindo e mordendo a orelha dele. Senti ele se arrepiar.

- Não faz isso. - Falou ele, e eu ri.

- O que? - Perguntei me fazendo de sonsa e mordendo a orelha dele de novo, ele segurou meu quadril e me tirou do colo dele, me fazendo rir.

- Você entendeu o que. - Disse ele, sorrindo de lado.

- Isso é divertido.

- Estou morrendo de rir. - Disse ele, sarcástico.

- Que querido você.

- Sou sim. - Respondeu-me ele e se levantou da cama. - Tenho outra coisa para lhe falar.

- O que é?

- Parei de fumar. - Disse ele, o que me pegou de surpresa.

- Você está brincando? - Perguntei, incrédula.

- Não, nunca falei tão sério. Tinha diminuído o cigarro consideravelmente depois que te conheci, me droguei só uma vez, naquele dia que meu pai passou mal...decidi largar de vez. - Disse ele. Não conseguia acreditar, eu tinha conseguido...eu tinha salvado ele daquele mundo...não aguentei mais, me joguei nos braços dele e o beijei profundamente. As lágrimas inundaram minha face, e pela primeira vez na vida eu estava chorando de felicidade.


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Notas finais do capítulo

E ai...o que acharam? kkkk.
Desculpem o capitulo pequeno.
Beijos. *o*



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