Somente Por Amor escrita por Nathalia S


Capítulo 16
XVI- Oficializando


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, ai está o novo capitulo. Vou demorar um pouco a postar o próximo, acho que só quarta ou quinta que vou postar pq tenho que atualizar minhas outras histórias...se vocês quiserem acompanhar elas também ficarei mais que feliz. Kkkkk. Boa leitura. *-*



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Terça-feira, quinze de novembro, feriado de proclamação da república, a cidade estava um calmaria só, as poucas pessoas que não haviam ido viajar estavam calmas...enfim, ''calma'' parecia ser a palavra do dia. Menos para mim, é claro. Felipe havia me pedido em namoro formalmente no domingo a tarde, o pai dele estava se recuperando e em breve poderia voltar para casa. Estávamos mais próximos e felizes do que nunca...e para tornar isso ainda melhor ele me pediu em namoro. Foi perfeito. Saímos para almoçar e na volta fomos para a casa dele olhar um filme...então ele pediu e eu aceitei. Mas ele decidiu que isso não bastava e falou que hoje a noite viria na minha casa para falar com meus pais, falei para ele que não era necessário tudo isso, mas ele insistiu e, sinceramente, eu gostei.

Sem saber o que falar para meus pais eu disse apenas que Felipe viria conversar com eles a noite, não precisei dizer mais nada, eles pareciam ter entendido o recado. Mas, voltando ao ponto principal, eu estou nervosa...não, nervosa não, ansiosa. Nunca passei por essa situação antes e não tenho a mínima ideia do que devo fazer e como devo agir.

Acordei cedo para um dia de feriado, por volta das 8h, e não consegui comer nada, as borboletas voando pelo meu estômago não permitiram que eu comesse nada. Passei a manhã toda limpando e organizando meu quarto, pareceu-me ser a única coisa que conseguiu me distrair. Então chegou o horário do almoço e como é feriado (algo que já deixei bem claro), meus pais estão de folga o dia inteiro e perceberam minha total falta de apetite ao meio dia. Para não preocupá-los me esforcei para comer um pedaço de carne de churrasco e uma fatia de pão, por algum motivo minha mãe não parou de sorrir durante toda refeição. Durante a tarde mamãe me pediu para ajudá-la a limpar a casa, não era para ser uma faxina dessas que a gente levanta tudo e tals...mas acabou sendo. Terminamos de limpar tudo já eram 06h04min e eu fui correndo tomar um banho, meu pai já havia tomado banho e estava sentado na sala tomando um chimarrão. Depois de ter tomado banho e lavado meus cabelo me peguei com aquela dúvida horrível: o que vestir?! Não podia ser nada de grandioso visto que eu ficaria em casa, mas não queria nada tão simples também...Depois de ficar mais de 15 minutos olhando para meu guarda roupa que estava com as portas abertas, peguei um vestido azul claro com flores pequenas azul escuro, ele ficava um palmo acima do joelho e tinha uma manga pequena. Coloquei uma rasteirinha preta e um relógio preto. Deixei meus cabelos soltos, colocando apenas uma presilha de flor azul. Olhei as horas...já eram 07h.

Quando cheguei na sala, Elle e meu pai estavam sentados juntos conversando, ouvi barulhos vindos da cozinha e fui até lá. Minha mãe estava cozinhando.

- Será que esse garoto, Felipe, gosta de lasanha de panquecas? - Perguntou-me ela sorrindo.

- Tenho certeza que ele gosta sim mãe, impossível não gostar da sua comida. - Respondi e ouvi uma batida na porta. - Acho que é ele, vou atender. 

- Vai lá querida. - Quando passei pela sala, Elle tinha saído, ouvi a porta do quarto de fechando, provavelmente meu pai havia pedido por privacidade. Sorri para meu pai que me respondeu com um pequeno sorriso e fui abrir a porta. Lá estava ele, Felipe, o meu Felipe, lindo como sempre. Ele estava vestindo uma calça jeans escura e uma camisa azul clara com pequenas listras escuras, nos pés o tradicional all star preto. - Oi. - Falei, sorrindo ainda mais.

- Olá namorada. - Respondeu ele baixo, sorrindo e me puxando para perto de si, depositou um leve beijo na minha bochecha. - Está mais linda que o normal hoje. - Falou ele se afastando e observando-me.

- Eu ia dizer o mesmo de você sabia? - Falei sorrindo. - Mas acho bom pararmos com essa cerimônia e você ir logo falar com meu pai, ele pode ficar impaciente e dai não será fácil. - Falei, fazendo uma falsa expressão de tristeza. Ele riu.

- Eu com certeza não iria gostar disso. - Apenas sorri e entrei, dando um lado para ele passar. Assim que ele passou fechei a porta e o guiei para sala. Meus pais estavam sentados lado a lado no sofá.

- Pai, mãe...esse aqui é o Felipe. - Falei, gesticulando de um para o outro. - Felipe, essa é minha mãe Clara e meu pai Everton.

- É um prazer conhece-los senhor e senhora Nascimento. - Falou Felipe, educado.

- O prazer é todo nosso Felipe. - Respondeu minha mãe. - Se me der licença, tenho de ir na cozinha terminar uns detalhes para a janta.

- Tudo bem, senhora. - Minha mãe sorriu e foi para a cozinha. Peguei a mão de Felipe e o acompanhei até o sofá de frente para meu pai e nós nos sentamos ali.

- Imagino que queira me falar alguma coisa rapaz. - Disse meu pai, era a primeira vez que ele falava alguma coisa na presença de Felipe.

- Na verdade eu quero sim, senhor.

- Pois então...pode falar. - Disse meu pai, tomando um pouco de chimarrão. Apertei a mão de Felipe com um pouco mais de força.

- Conheci sua filha há algum tempo, pouco tempo, reconheço, mas me apaixonei por ela. - Era incrível a calma com que Felipe pronunciava cada palavra. - Gostaria senhor, que o senhor permitisse...que eu namore sua filha. - Tenho de admitir que tranquei a respiração por alguns segundos. Meu pai não falou nada, apenas fitou Felipe como se o medisse, sua expressão era indecifrável.

- Parece muito decidido rapaz. - Falou meu pai, o que só aumentou meus nervos. Por que ele não podia dar logo a resposta?!

- Sou sim, senhor. Ainda mais se tratando dos meus sentimentos. - Meu pai continuou a fitá-lo por mais alguns segundos, a cada vez mais sério e eu estava a cada vez mais próxima de ter uma AVC...até que a expressão dele suavizou-se e ele sorriu.

- Sabe, poderia atormentá-lo fazendo as mil perguntas idiotas e caretas que os pais sempre fazem, mas já estive no seu lugar e sei como isso é difícil, então vou lhe dar só um aviso: Se machucar a Sophia de qualquer forma...você ta ferrado. Mas se se comportar...bem...é...vocês tem a minha permissão. -Acho que nunca havia passado por tanta pressão antes. Suspirei e sorri. Olhei para Felipe e ele também estava sorrindo.

- Não irá se decepcionar senhor.

- Assim espero.

                                                   ----------------xx----------------

Depois de ter passado o ''momento tenso'' na sala de estar com meu pai e Felipe meu agora oficial namorado, fomos jantar. Elle ficou radiante por ver Felipe (como sempre, aliás), e não parou de repetir: Eu disse que ele era seu namorado. É, acho que as crianças são videntes. Felipe elogiou a janta inúmeras vezes o que fez com que minha mãe sorrisse muito e obrigasse ele a parar de chamá-la de senhora, só Clara estava bom. Meu pai e Felipe se deram super bem e conversam sobre diversos assuntos...desde economia até política. Cerca de 30 minutos após comer o delicioso pudim que mamãe fizera de sobremesa, Felipe se despediu dos meus pais e disse que estava na hora de ir embora, o acompanhei até o portão.

- Seus pais são incríveis. - Falou ele.

- Amo eles. - respondi.

- Assim que meu pai sair do hospital quero que vá lá em casa conhece-los. Você vai? - Perguntou ele, beijando minha bochecha.

- Lógico que vou. - Respondi, ficando na ponta dos pés e beijando os lábios dele.

- Tenho de ir. - Falou ele, quando nos separamos. 

- Eu sei. - Respondi e lhe dei mais um beijo. - Boa noite.

- Te amo.

- Te amo também. - Ele sorriu, me deu um beijo na testa e foi embora. Quando voltei para dentro de casa percebi que estava me sentindo leve...mais leve do que nunca. O que o amor não faz com uma pessoa, não é verdade?!


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Notas finais do capítulo

Bom domingo amores. Comentem ein. =D Beijos. *--*



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