Creepypasta - Fic Interativa escrita por Hawke, Tales Historier


Capítulo 8
Lost Silver!


Notas iniciais do capítulo

HEY! Eu não sei como o Slendy fala! Eu sei que ele fala!

E ele tem boca ;-; Ninguém acredita em mim, puff!
Mas enfim... Eu sei de duas versões sobre como ele pode falar.
A primeira tem relação ao Masky. O Masky faz tudo e meio que "ele fala e interpreta tudo que o Slendy falaria se ele tivesse boca".
Ok, eu piorei a situação, e isso é muito confuso, mas é isso! Se alguém tiver dA tem uma comic lá que explica isso! Chama The Seer.

E a segunda é que... ele simplesmente fala! Quer dizer, ele também não tem olhos e enxergar!

Dudes, creepypastas NÃO fazem sentido.

E desculpa a demora...

Boa leitura :3



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Beatriz e Elise esperavam pacientemente Theo acabar de traduzir aquelas inscrições estranhas.

– Você é lerdo assim por natureza?! - Implicou Bia, e Theo a mandou ir se... ér... ok, vamos continuar. - Vai você!

– Pare de berrar! - Theo estava de mal-humor, ele não era muito amigável quando estava assim, e as duas sabia daquilo. - A tradução é demorada porque esta em uma língua que nem eu conheço! Eu só consigo ler: Não faça barulho, não perturbe e não entre! E tem um desenho estranho!

– Já esta ótimo pra mim, vamos voltar e falar para Slenderman que a busca foi uma perca de tempo e que aquilo não esta aqui em baixo. - Elise sugeriu, ela estava com saudades de um bom banho quente. Theo olhou para as duas, ele tinha mesmo que vir com elas?! - Você não ta pensando em entrar ai não, né?! As instruções são claras. Não perturbe, não abra.

– Eu não sigo regras. - Theo disse, orgulhoso demais para adimitir que estava com medo. - Agente vai entrar ai dentro! Qual é! Agente esta em em um mundo paralelo! Não vamos morrer e...

Um enorme barulho calou Theo, que se encolheu um pouco. Ele olhou de fininho para trás, Lis e Bia deram alguns passos para trás.

– Você sabem o que quer dizer, não faça barulho?! - Uma voz ecoou, sombria, fria, cruel. Parecia tudo de ruim que existe junto, sem nenhuma coisa boa. Theo engoliu seco. A figura atrás dele era gigante. Possuía um par de chifre e algumas bocas em seu abdômen. E uma com um sorrio maligno no rosto. Ele era completamente negro, assustador e... Theo apostava que podia fazer Slenderman correr.

– L-Lord Zalgo! - Theo disse baixinho, as duas meninas se afastaram mais, estavam com medo. Theo também, mas algo não deixava ele se mexer. A figura alta suspirou, esfregando as têmporas com suas garras.

– O que diabos vocês querem aqui? - Ele perguntou. E Theo abriu a boca algumas vezes mas o medo não lhe deixava responder. - Fale garoto!

– Slenderman nós mandou aqui chegar uma coisa, Lord Zalgo. - Ele disse rapidamente. Zalgo fez uma expressão pensativa.

– Slenderman? Hum... Acho que sei o que ele procura. Voltem, diga a ele que não esta aqui. E que não mande mais ninguém para essa área. - Zalgo disse se curvou em direção aos três. - Estão esperando o que? Sumam!

Não precisou falar novamente, os três se colocaram a andar, praticamente correr, Zalgo deu risada, era divertido assustar gente como eles. Ele olhou para a porta. Ali dentro estava algo que não devia sair. Ele encostou suas garras na pedra, uma sensação ruim percorreu seu corpo e ele sumiu entre as sombras.


Cart passou pelo jardim um pouco desconfiado, ele não estava confiando em nada nos últimos dias. E sentia algo se remexer dentro dele, urg! Ouviu um som de respiração e se virou, ainda era meio do dia, mas ninguém estava no lado de fora da casa. Apenas aquele menino. Cart forçou sua vista. Seus cabelos eram pretos - tão pretos que pareciam azuis - ele era alto, mas Cart só conseguia ver isso de onde estava. Ele tinha um livro em mãos e rabiscava algo, estava embaixo de uma arvore e não parecia ligar para a presença de Cart.

Aiko percebeu que estava sendo observado, mas preferiu ignorar completamente. Seu desenho estava realmente ficando bom. Era o rosto de sua mãe, e ele queria fazer tudo direito! Sentia saudades mas pouco lhe afetava. Um raio de sol tocou seu rosto, o deixando irritado. Ele odiava sol. Coisa mais chata que Sol não existia! Ele deixou o caderno de lado, olhando pra dentro da floresta. Ele nunca entrou lá, mas alguns falavam que dava no mundo humano. Ele gostaria de ter uma missão no mundo humano. Gostaria mesmo!





Zain estava acabando de organizar e limpar as prateleiras do pequeno bar quando ouviu alguém chegar, ela olhou de leve, reconhecendo os dois, ela jogou o pano de qualquer jeito no balcão e sorriu, ao perceber que Marie já estava em cima do balcão pulando em seu pescoço.

– Tia Zay! - Ela disse, com sua voz infantil de alguém com cinco anos. De fato ela tinha cinco anos. Tinha cabelos curtos, pretos e cacheados. Sua pele era cinza e seus olhos chamavam bastante atenção, a esclera era negra e as íris douradas. Se você assiste anime, iria dizer que ela tem olhos de Hollow. Usava um típico uniforme japonês ensangüentado. O outro era um menino. De mascara azul e moletom preto. A mascara possuía apenas o furo dos olhos, e esses davam para um buraco negro, sem fim. Eyeless Jack. Jack acenou com a mão e sentou em um banquinho, Marie depois de um tempo sentou ao seu lado. - Porque você não avisou que tinha chegado? Eu não deixava o Smile comer seu presente!

Zain deu uma risada, Smile... aquele cachorro lhe dava nos nervos.

– Sem problemas. Vão querer alguma coisa? - Jack apontou para uma garafa aleatória e Zain a pegou e o serviu rapidamente. Marie ficou olhando as opçoes da prateleira abaixo.

– Eu quero Toddynho. - Ela concluiu, e Zain lhe entregou a caixinha. - Você viu o Jeff?

– Eu o vi ontem... - Zain parou para lembrar. - Vocês estavam em missão certo? Como foi?

– Divertido! - Marie disse e Jack riu. - Eu matei uma família, eles me davam nos nervos! Felizes demais, sabe tia? E o Jack se ferrou!

Ela olhou pra Jack que encolheu os ombros.

– Porque? - Ele a encarou com raiva. E Marie riu malvada. Jack parecia estar se controlando para não pular na menina.

–Um menino tirou foto dele... E ainda sobreviveu para contar a historia. O tio Slendy vai matar ele! - Marie disse, e Jack levou uma das mãos até a mascara, Marie de calou, se encolhendo um pouco. Por baixo da mascara Jack sorriu, sempre funcionava.

– Aaah... não é tão ruim. - Ela tentou consolar Jack, que se deitou a cabeça no balcão a observando. - Ele não vai te "matar" talvez você sofra bastante, mas matar é uma palavra muito forte!

– Mentira, ele vai te matar sim! - Ouve uma outra voz e os três ergueram os olhos para ver. Spectra estava ali, com uma mochila nas costas. - Oi!

– Alice! - Marie chamou sorridente, e ela acenou. Jack só voltou a olhar o nada. Ele estava com medo. Suspirou, era melhor acabar com aquilo logo. Ergueu um puxou a mascara e tomou o conteúdo do copo rapidamente. Sua pele era negra, e ele não era um humano, não... de jeito nenhum! Alguns diziam que ele era um demônio, mas nem ele sabia ao certo.

– Relaxa Jack, se quiser eu vou com você. Mas invente logo uma boa desculpa. Se você ficar calado eu lhe bato! - Zain sugeriu e Jack a encarou.

– Ta... - Sua voz ecoou. Fria e cruel, demoníaca. Ele odiava falar, achava desnecessário. Zay sorriu olhando para Spectra que acabara de se sentar.

– O que vai pedir?





Jeff andava por um corredor qualquer da casa, ele tinha um gameboy em mãos, e falava sozinho. Ou melhor, falava com Lost Silver.

– Vamos lá Silver! É só dessa vez! Quando eu te pedi qualquer coisa? - Jeff perguntou ouvindo o jogo chiar, ou bufar, ele não sabia bem.

– Você me pede pra invadir jogos a toda hora Jeff! - Ele respondeu, encarando uma placa da cidade e Jeff mexia nos controles. Fazendo Silver andar.

– É a ultima vez...

– Você disse isso na vez passada, e na outra, e na outra, e na outra... - Silver continuou repetindo. E Jeff o mandou calar a boca. - Não Jeff! Não vou invadir o jogo dela!

– Mas... Mas... Ela tem o pikachu! - ele tentou convencer Silver que rolou os olhos, mesmo que o sprite não mostrasse. - Por favor!

– Ta bom, ta bom! Só para de me encher! - Silver berrou, e Jeff sorriu. - Pare de me encarar desse jeito! Ande logo, tire o cartucho deste videogame!

Jeff o fez e o fantasma da Silver apareceu do seu lado, o olhando irritado. Jeff tentou lhe dar alguns tapinhas no ombro, antes de abrir uma das milhões de passagens secretas da casa.

– Obrigado, Silver! Agora vai logo! Eu quero ver a cara dela! - Jeff entrou na passagem e Silver ficou ali alguém tempo, até Ghost tocar em seu ombro. Ele suspirou e sumiu, afinal tinha um jogo para invadir.



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Notas finais do capítulo

Uma coisa engraçada que aconteceu: Essa é a segunda vez que tento postar, sabe porque? Fui abrir o site da Creepypasta, e cliquei em uma errada, tinha uma imagem, eu olhei pra imagem e meu computador deu tela azul '-'
Eu fiquei tipo: O.o

Quem quer saber como ficou os pares? *u* Eu falo na resposta do review kkk'