Ulquihime - Ulquiorra No Ai escrita por Kimi


Capítulo 17
Capítulo (17) - Sintomas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, só lembrando minha fic está acabando tá, mas estou pensando em fazer outra com Universo alternativo.



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Passaram-se quatro semanas, cerca de um mês desde que eu fui procurar emprego, e ainda não havia achado, talvez essa não seja a hora certa para mim, mesmo assim eu continuo tentando, mas uma coisa vem me preocupando, faz exatamente sete dias que não vem *vocês sabe o que*, estou ansiosa não sei por que, ando sentindo náuseas com frequência, e meus seios estão doendo, sinto dores no corpo também, resumindo não estou me sentindo bem, mas acho que deram para notar, queria que Ulquiorra estivesse em casa, ele está no trabalhando agora e estou morrendo de fome.

Levantei-me e fui preparar algo para comer, fiz três sanduiches uma porção grande de batata frita uma garrafa de coca- cola de 1L e de sobremesa um pote de sorvete, comi todos.

–Acho que nunca comi tanto assim em toda a minha vida... Mas eu quero mais... Não, não vou comer se não quando chegar a janta não conseguirei comer nada, se bem que acho isso impossível, mas só um pouquinho não mata né.

Fui novamente à cozinha e preparei pipoca com suco e comecei a ver um filme, era para eu sair para ver se acho um emprego, mas não estou com disposição, minhas costas doem e estou com...

Paro de comer quando sinto algo subindo de meu estomago e passando pela garganta, coloco a mão na boca e corro para o banheiro, nem pensei duas vezes me agachei no vaso e vomitei? Vomitei tudo que tinha comido essa não, mas por que estou passando mal assim? Já faz um tempo que estou a ter náuseas e dores no corpo, me levantei e fui tomar banho.

–Será que devo ligar para Ulquiorra e falar para ele que estou mal, assim ele ficará preocupado, acho melhor não.*Pensou alto*... Talvez eu deva ir ao medico? Sim mas estou com dor irei amanha.

Depois de sair do banho Orihime comeu mais um pouco e deitando no sofá adormeceu. Três horas depois Ulquiorra chegou ao apartamento, eram cerca de 16:45, Ao entrar ele vê Orihime cheia de salgados em volta dela e duas garrafas de refrigerante, o ambiente estava um lixo, cheio de comida. Ulquiorra caminhou até Orihime estava dormindo.

–Onna, acorde ainda é muito cedo.

–Ummm, me deixe dormir Ulquiorra-kun, estou muito cansada.

–*Suspiro pesado*... Está imundo aqui, o que houve, fez alguma festa?

–Não... *Disse sonolenta*... Apenas acordei com uma baita fome e dor.

–Dor?

–Sim senti muita fome hoje, e também náuseas dor nos seios e nas costas.

–Como está agora?

–Bem melhor, passou tudo, acho que era falta de você, bem quando você chegou melhorei*Sorri meigo*.

Ulquiorra passa a mão na cabeça de Orihime e desce até suas bochechas rosadas e beija-lhe a boca, depois vai tomar banho e jantar.

–O... Onna*Surpreso*

–Umm... *Engole*... Nani?

–Por que está tão faminta?

–Não sei, simplesmente acordei assim hoje.

Orihime já comia muito, mas agora está comendo absurdamente demais, parecia que o mundo iria acabar e aquele seria o ultimo prato que talvez comeria. Depois de comerem ela lavou os pratos e deitou no futton junto de Ulquiorra.

–Como está se sentindo?

–Estou bem não se preocupe.

–Se você se sentir mal me ligue, não faça igual hoje.

–É que eu não queria te preocupar*Disse abraçando o amado*

–É, mas da próxima me ligue.

–Entendido mestre.

–Mestre?

–Eu gosto de te chamar assim é divertido, mestre.

Disse subindo em cima de Ulquiorra e o beijando, ficaram trocando beijos e amasso, até cansarem*Se é que isso é possível* e dormiram. Ulquiorra acorda de manha as 8:00 outra vez e vai trabalhar as 9:00, mas antes ele dá um beijo na bochecha de Orihime que mexe um pouco no futton, e sai para trabalhar. Duas horas depois Orihime se levanta e vai correndo para o banheiro e vomita.

–De novo? Acho melhor ligar para o Ulquiorra.

Pego o celular e disco para ele, fica chamando e chamando, mas nada de ele atender.

–Deve estar ocupado, talvez não seja melhor eu atrapalhar.

Orihime levanta correndo mais uma vez para o banheiro e vomita.

–Vou ligar para a Tatsuki-chan, talvez ela me ajude.

–Moshi Moshi Orihime.

–Tatsuke-chan yoo.

–O que houve com sua voz está bem?

–Acabei de vomitar.

–O que você comeu?

–Nada ainda, mas estou vomitando desde ontem.

–Se... Serio? E o Ulquiorra?

–Está trabalhando.

–Bem, de qualquer forma estou indo até ai.

–Certo arigato.

Depois de desligarem Orihime fica esperando Tatsuki que chega com 30 minutos.

–Desculpe a demora Orihime.

–Iie tudo bem.

–Vim o mais rápido possível.

–Arigato por vir.

–Bem o que você sente então?

–Enjoos, dores nas costas, nos seios e aqui no útero.

–Certo bem você disse enjoo e dores? ”Se... Será que...”.

–Hai*Diz com voz chorosa*

–Vamos ao hospital

–É só me dar uns remédios e...

–Sem essa Orihime, venha vamos.*Puxando*

As duas se levantam e contra vontade de Orihime elas vão ao hospital mais próximo. Depois de pegarem a senha e esperarem finalmente é a vez de Orihime.

–Inoue Orihime.*Diz o medico*.

–Ha... Hai*Preocupada*

–Venha a minha sala, você pode ficar esperando ela aqui.

–Claro*Respondeu Tatsuki*

No consultório

Sentei-me na cadeira de frente para o medico, e ficando cada vez mais apreensiva, não sabia o que tinha e nem fazia ideia, poderia ser uma doença que me mataria, mas não podemos criar pânico.

–Então, senhorita Inoue Orihime, vamos ver.

–Depois de termos tirando seu sangue e feito alguns exames, descobrimos que você... *Suspense*... Não tem nenhum tipo de problema como estava preocupada em estar.

–Ahhaa que alivio doutor.

–Mas...

–Mas?

–Tem algo em você.

–Co... Como assim... É um verme doutor?*Diz desesperada*

–Não, não, como havia dito você não tem nada de mal.

–Exceto por uma criaturinha bem aqui*Diz apontando para o colo de Inoue*.

–Essa, não doutor, não pode ser, têm marcianos dentro de mim?*Chocada*

–*Risadas* Não Inoue Orihime-san, o que está dentro de você é um fruto.

–Na... Nani?

–Sim... Você está gravida de quatro semanas.

–...*Chorando*

–Meus parabéns, e agora vai contar para o marido?

–Sim farei uma grande surpresa quando ele chegar ao apartamento... Eu gravida, não posso nem acreditar, estou tão feliz que...*Chorando*.

–Eu sei como se sente, quando minha esposa ganhou nosso primeiro filho ela ficou do mesmo jeito.

–Arigatou Gozaimasu Doutor.

–Douitashimashite e cuide bem desse novo bebezinho que está por vir.

–Hai.

Saindo da sala e se encontrando com Tatsuki na sala de espera.

–Então o que era?

–Estou gravida.

–Honto ni?*Alegre*

–Sim *Diz abraçando Tatsuki enquanto chorava de alegria*

Depois da alegria elas vão a alguma lanchonete.

–Por isso estava comendo bastante, até o Ulquiorra-kun ficou surpreso.

–Quem diria você vai ser mamãe Orihime, parecia ontem que a gente se conheceu e que eu te protegi daquelas meninas e que *Chorando*...

–Ahh Tatsuki-chan assim eu também vou chorar*Lacrimejando*

–Bem... De qualquer forma você está feliz.

–Sim meu maior sonho, eu me sinto a mulher mais feliz do mundo.

–Você sempre foi.

Depois de comerem Tatsuki acompanha Orihime até seu apartamento e depois vai embora e Orihime fica a refletir em como dar a noticia para Ulquiorra, ela pensou em ligar para seu trabalho, mas apenas pegou o celular e enviou uma mensagem dizendo:

Passei mal, mas fui ao medico desculpa por não te ligar, mas eu tentei, Tatsuki-chan me acompanhou e já voltei do medico, sei o que está acontecendo comigo, estou ansiosa para te contar e que quando chegar terá uma surpresa.

Beijos AISHITERU, Orihime

Ulquiorra ficou a pensar no que ela quis dizer com surpresa, por que geralmente as surpresas vindas de Orihime o assustam igual certa vez...

Era trinta de novembro quando o atentado de Inoue Orihime começou, exatamente 23:45 do ano de 2012 eu Ulquiorra Schiffer estava me preparando para dormir quando ela chega e me surpreende com um abraço e um sorriso maligno dizendo, amanha será um dia especial Ulquiorra-kun, durmo tranquilo a noite mas fui acordado por barulhos por todo lado*PAPAPA(É para ser tiro)*, e quando abro o olho, algo sedoso e vermelho cai em minha face, me sentando na cama veja sua face com um sorriso nos lábios e me entrega um caixa embrulhada quando abro ela explode revelando um monte de confetes coloridos, foi um barulho realmente alto... Otanjoubi Omedeto (Feliz Aniversário) Ulquiorra-kun disse me entregando outra caixa que não quis abrir pode ter outra bomba dentro, mas não faria desfeito pelo fato de ser dela então abri revelando um estranho par de mãos peludas.

–O que é isso onna?

–São luvas, como está em frio eu as comprei para você

Foi algo que nunca esqueci, mas hoje sei que aquilo eram luvas feitas de lã bem felpuda, não mãos peludas, mas se fosse para descrever o que senti no momento foi... Assustado.*Suspiro pesado*.

Ulquiorra guarda o celular e volta a trabalhar, enquanto isso com Orihime. Ela estava na cozinha preparando a janta, estava feliz depois de deixar o arroz sendo feito ela vai ao telefone e liga para Urahara.

–Yoo, Urahara-san

–Ohh Inoue-san como vai?

–Bem, muito bem, extremamente bem, perfeitamente bem…

–Por que toda essa alegria?

–Estou gravida

–Se... Serio?

–Sim estou gravida de quatro semanas, não é demais.*Entusiasmada*.

–É incrível, isso é bom saber por que agora sabemos que é possível uma humana engravidar de um arrankar.

–Sim, sim, estou tão feliz para começar a comprar os enxovais.*Diz com os olhinhos brilhando*.

–Que bom Inoue-san nós estamos todos felizes por você, mas o Ulquiorra-kun já sabe?

–Não está trabalhando chega daqui uma hora, ele fica até tarde hoje porque terá uma reunião.

–Certo quando ele chegar poderia, por favor, os dois virem aqui em minha loja, preciso falar algo com os dois.

–O que houve?

–Apenas venha, saberão quando chegar.

–Certo jya.

–Jya.

Depois desliga o telefone e vai terminar a janta, uma hora depois Ulquiorra chega recebendo um grande e caloroso abraço de Orihime.

–Tadaima, Ulquiorra-kun*Enorme sorriso*.

–Okaeri

–A janta está pronta vamos comer?

–Hai.

Os dois sentam-se à mesa e começam a comer, Orihime aproveita para dar a notica.

–Ulquiorra-kun você leu minha mensagem?

–Sim.

–Que bom*Sorrindo*

–Por que está tão animada hoje?

–Bem é sobre isso mesmo que eu quero falar.

–Diga

–Estou gravida

–...

–Não é incrível?

–Gra... Gravida?

–Sim, vamos ser pais.

–Eu... Pai?

–Sim*Risos*

–Nunca pensei que isso aconteceria.*Surpreso*

–Bem falando nisso o Urahara-san que falar conosco.

–Certo

–Iremos depois de jantar ok?

–Hai

Depois de comerem tranquilos, Orihime ainda feliz da vida e Ulquiorra atônito, eles vão para o Urahara shop.

–Ahh minna, por que estão aqui?

–Recebemos a noticia do Urahara.*Diz Ishida*

–Ce... Certo.

–Sentem.

–Bem que bom que deu para todos virem, como sabem Orihime está gravida, e como toda gravida elas precisam de total atenção, devido ao corpo delas ficarem mais fracos e talz, mas enfim o fato muda quando uma humana engravida de um arrankar.

–O que quer dizer Urahara, não era impossível?

–Eu nunca disse que era impossível, só disse que não tinha certeza se era possível, mas quando eu realizava uma análise de células em amostras de sangue e pele de Ulquiorra... Eu encontrei vários marcadores genéticos em comum com o DNA humano. Ele explicou para os que estavam presentes. "Geneticamente falando, os Arrancars são" compatíveis "com os seres humanos.".

_Como assim?

–Simples Kurosaki-kun, como o bebé que está por vir é meio arrankar e meio humano ele sugará a Reiatsu de Inoue para se alimentar.

–Achei que bebés se alimentava pelo cordão umbilical com alimentos e tudo que a mãe consome.

–Sim, bebés normais fazem isso, mas bebés meio arrankar e meio humanos, não, claro que eles consomem alimentos também... Na verdade o bebezinho que está por vir será o primeiro bebé arrankar/humano a nascer.

–Da mesma forma que eu e a Onna, fomos os primeiros Arrankar e Humanos a se casarem.

–Está certo Ulquiorra-kun, de qualquer forma precisamos dar o dobro de atenção a Inoue-san por que o bebé irá sugar a sua Reatsu para criar a sua própria e sim aumentá-la conforme ele for crecsendo, mas quando ele tiver sugado tudo e não tiver nada ele começara a sugar a vida de Inoue-san, para se alimentar.

–Mas como fará, ela vai morrer de todo jeito?

–Fiz pesquisas e experiências e descobri que a porcentagem de reiatsu que é roubado é mínima, mas se ela fizer qualquer tipo de esforço, ele aumentará.

–Então quer dizer que...

–Inoue-san você não poderá usar o Shun Shun Rikka até o bebé nascer, e nem liberar nem um pouco de sua Reiatsu, não poderá mexê-la de jeito nenhum... Entendido?

–Ha... Hai.

–Resumindo, terá que viver como uma humana normal, como era antes de você descobrir seus poderes.

–Certo entendi.

–Eu chamei vocês aqui, por que será bom se vocês ficarem cientes do assunto, o numero de Hollows tem aumentado também, terão que destruir todos eles, para que não aproxime da casa de Inoue, como o bebé é um arrankar/humano ele irá atrair os hollow por conta da grande Reiatsu que irá liberar por ainda não saber controlar, e Ulquiorra não se preocupe com os Hollow, deixe-os por conta do Kurosaki-kun e seus amigos.

–Certo Urahara.

–Ajudaremos a ficar de olho na Inoue-san também.

–Sim, certo *Diz todos*.

–Arigatou Kurosaki-kun, Ishida-kun, minna.

–Mas não precisam se preocupar tanto por que o Ulquiorra-kun, mora com ela e são casados de qualquer forma ele estará com ela, mas quanto mais atenção melhor.*Diz Urahara se levantando*.

Depois de a reunião ter terminado, todos foram para suas respectivas casas, e Ulquiorra e Orihime ficaram andando bem devagar até Orihime ver uma loja de doces.

–Ahhaaa Ulquiorra-kun eu querooo, onegai.

–Tá.

Quando entram tem uma grande variedade de doces.

–E... Estou no paraíso*Disse Orihime com Olhinhos brilhando*

–O que quer comer Onna?

–Eu quero... Deixa-me ver...

Disse Orihime enquanto andava até o balcão de tortas.

–AHHHHHH que perfeito, eu quero essa Ulquiorra-kun.*Disse apontando para uma torta de morango*.

–Me de um pedaço dessa torta.*Disse para a balconista*.

–Um pedaço?*Disse Orihime inconformada fazendo biquinho*

–Hai.

–Pega a torta toda Ulquiorra-kun, eu quero é a torta toda.

–Ha... Hai.

–Eu quero esses chocolates também e esses cubcakes, e isso e aquilo...

–Anou... O que vão levar?*Disse a balconista com uma gota na cabeça*

–Coloque tudo que ela pedir na conta.

–Ha... Hai

Depois de pagarmos e saírmos, comecei a comer na rua mesmo, enquanto ficamos sentados.*Ainda bem que doces são absurdamente baratos*

–Ulquiorra-kun come esse.

–Não quero...

–Mas é muito bom, vamos, vamos onegai.

–*Suspira, pega um pedaço e come.*.

–Bem, terminarei de comer em casa, vamos?

–Hai

Levantamo-nos e fomos para o apartamento, chegando lá, tomei um banho e fiquei a pentear meus cabelos no espelho, depois de penteados fui à cozinha e Ulquiorra estava lendo alguma coisa no sofá, peguei meus doces e voltando ao quarto me deitei no futton comecei a comer e fiquei a olhar o teto, pensando em como será daqui pra frente, eu gravida do Ulquiorra, fiquei bastante feliz que nem dava para segurar, depois de ter comido todos os doces adormeci, nem me importei de limpar estava cansada e com dor. Meia hora depois Ulquiorra chega e me encontra dormindo, ele se aproxima e limpa o local, depois de colocar o lixo para fora ele senta ao meu lado e fica me observando a dormir.

–Gravida? Não acredito...*Estica a mão para tocar minha barriga que estava amostra*.

Mexo um pouco, o fazendo afastar a mão, mas volta a colocar a mão novamente, depositando com cuidado sobre minha barriga.

–Aqui dentro tem um filho... Meu...

Depois de colocar a mão na minha barriga ele deposita sua mão em meu rosto, que dormia como um anjo.

–Espero que isso não lhe faça mal, Onna...*Diz sussurrando*.

–Não vai fazer.*Diz meio sonolenta e sorrindo para Ulquiorra*.

–Mas Urahara disse...

–Sim, mas eu não usarei meus poderes, não se preocupe, não tem com o que se preocupar.

–...

Depois de terminar de falar Orihime adormece novamente e acorda só no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam?